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Estudo bioquímico da ação da própolis frente aos microrganismos presentes na saliva de humanosSimões, Cinthia Coelho 16 May 2013 (has links)
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Dissertação_ODONTO_ Cinthia Simões.pdf: 1241495 bytes, checksum: 1581659f56b04758fe3d000f07a5420e (MD5) / Este estudo avaliou in vitro a ação de diferentes concentrações de extratos de própolis frente aos microrganismos presentes na saliva de humanos. Para a realização dos ensaios da primeira fase, adicionou-se à saliva coletada uma solução de glicose a 25%, seguindo-se a reserva de alíquotas para a preparação do grupo controle (GC1) e de sete grupos experimentais(GExp), mediante a adição do extrato de própolis I, II e III, e dos antissépticos bucais industrializados Periogard, Listerine, Malvatricin e Parodontax. Nas experimentações da segunda fase, foram coletadas amostras de saliva em jejum (GC2) e nos tempos de zero, uma, duas e três horas após o enxágüe individual de um minuto com os extratos de própolis I, II e III, a que se seguiu a adição de glicose a 25%. Nas duas fases, a partir de alíquotas das misturas, foi determinado, pelo método de glicose-oxidase, o consumo de glicose pelos microrganismos nos tempos de 0, 24 e 48 horas de incubação a 37ºC. Constataram-se diferenças estatisticamente significativas no consumo de glicose ao serem comparadas as médias dos grupos controles após 24 e 48 horas tanto na primeira quanto na segunda fase. Entre os grupos experimentais da fase 1, não foram comprovadas diferenças significativas, concluindo-se que os extratos de própolis I, II e III tiveram a mesma ação antimicrobiana, assim como revelaram efeito farmacológico similar, quando comparados aos antissépticos industrializados testados. Na fase 2, o extrato de própolis I revelou eficácia antimicrobiana mais prolongada do que a observada nos grupos em que o enxágüe foi realizado com extrato de própolis a II e III, evidenciando que a elevação da concentração provavelmente não ocasionou um aumento da potencialidade e da substantividade das soluções de própolis, tendo sido o tipo de princípio ativo antimicrobiano presente na sua composição a variável responsável pelo prolongamento desta ação terapêutica. Assim sendo, o extrato de própolis a I, em que estão presentes compostos apolares, teve uma ação antimicrobiana mais prolongada do que os extratos de própolis a II e III, que possuem em sua composição flavonóides e éster fenetílico do ácido caféico. / Salvador
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Prevalência de alterações dos níveis plasmáticos de osteocalcina em indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência íiumana Tipo ISantos Junior, Antonio Carlos Silva January 2002 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-11-26T17:48:33Z
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Previous issue date: 2002 / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Pacientes infectados pelo HIV apresentam alterações no metabolismo ósseo e mineral aparentemente relacionadas à infecção. Osteopenia tem sido associada à terapia com inibidores de protease. Porém, interação do HIV com células do esqueleto e da matriz óssea, assim como, ativação crônica de células T e produção anormal de citocínas podem afetar a função de osteoblastos e osteoclastos mesmo antes do uso de terapia. 0 objetivo deste estudo foi o de investigar a influência da infecção pelo HIV nos níveis séricos do marcador de formação óssea osteocaldna. Realizamos um estudo seccional no qual avaliamos 69 indivíduos portadores do HIV [48 homens, 21 mulheres, idade média / (sd): 33 anos ± 4] antes do uso de terapia antiretroviral. Para fins de comparação, 50 indivíduos HIV negativos foram testados como controles. Com objetivo de analisar uma possível relação entre os níveis séricos de osteocalcina e a severidade da doença o grupo HIV + foi agrupado - de acordo com seus níveis de linfócitos T CD4 - em três grupos de 23 indivíduos: Grupo 1 CD4 > que 500, Grupo 2 CD4 entre 499 e 200 e Grupo 3 CD4 < que 199. Níveis de osteocalcina foram mensurados por um ensaio imunométrico (DPC Corp., Los Angeles, CA) detectando a fração intacta da osteocalcina (1-49) com valores de referência
variando variando de 3,1 a 13,7 ng/ml. Quando comparando mais de dois grupos, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado. Quando urna diferença estatisticamente significante era encontrada o teste U, Mann-Whitney foi usado para determinar as diferenças entre cada par de grupos. Coeficientes de correlação foram calculados utilizando o teste de Spearman. Valores de P foram considerados significantes quando < 0,05. Redução de níveis séricos de osteocalcina foram encontrados em 43,5 % dos individuos HIV positivos e em 16% dos controles [P=0,00G1; odds ratio (OR) 4,04; intervalo de confiança 95% 1,68-9,69]. Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de osteocalcina, quando comparada nos grupos HIV positivos. Os níveis de osteocalcina apresentaram uma correlação positiva com a contagem de células CD4 [r=0,067 ; P=0,587] e uma correlação negativa com a carga virai [r=- 0,228; P=0,06]. Pacientes HIV positivos apresentaram acentuado decréscimo nos níveis séricos da osteocalcina. As hipóteses - de que 0 osteoblasto pode servir de reservatório para o HIV, de que a ativação sistêmica de células T aumenta a osteoclastogenese e que a osteopenia pode ser devida a toxicidade de mitocôndrias - podem explicar a interação da infecção pelo HIV e as alterações do metabolismo ósseo e mineral. Uma densidade mineral óssea reduzida já foi descrita em pacientes HIV+ e para comprovarmos que alterações nos níveis plasmáticos da osteocalcina podem levar a redução da massa óssea necessitamos de estudos prospectivos. / HIV-infected patients have been sliown to have alteration in bone mineral metabolism that appears to be related to the infection. Osteopenia has been associated with protease inhibitor (PI) therapy. However, direct interaction of HIV with cells of the bone, and bone marrow microenviroment, chronic T cell activation, and abnormal cytokine production affecting osteoblast and osteoclast function had been described in HIV-infected patients, before the use of antiretroviral therapy. The aim of this study is to investigate the influence of HIV infection on the serum osteocalcin levels. A cross-sectional study was performed on 69 HIV-infected patients [48 men, 21 women, mean age / (SD) 33 years (+-4)] pre-antiretroviral therapy. Fifty healthy seronegative adults matched by age, and sex served as controls.To analyze the possible relationship between the serum osteocalcin levels and disease severity the HIV-infected group, was, stratified according to CD4 cell count into three groups of 23 patients: Groupl CD4 cell count >500, Group 2 CD4 cell count in between 499-200, Group 3 CD4 cell count less than 199. Osteocalcin levels were measured by an immunometric assay (DPC Corp., Los Angeles, CA) detecting Intact osteocalcin (1-49) with a reference range of 3.1 -13.7 ng/ml. When comparing more than two groups, the Kruskal-Wallis test was used. If a significant difference was found, the Mann-Whitney U test (two tailed) was used to determine the differences between each pair of groups. Coefficients of correlation were calculated by the Spearman rank test. Data are given as medians and 25-75th percentiles if not otherwise quoted. P values are two-sided, and considered significant when <0,05. Serum osteocalcin levels reduction was present in 43,5% of HIV infected patients and in 16% of controls [P=0,0001;odds ratio (OR) 4,04; 95% Cl 1,68-9,69].No statistical significant difference on osteocalcin levels were found in HIV-Infected patients, irrespective of the CD4 cell count and viral load however serum osteocalcin concentration had a positive correlation with CD4 cell count [r=0,067 ; P=0,587], and a negative correlation with viral load [r=-0,228; P=0,06]. The HIV-infected patients showed marked decrease in serum osteocalcin concentration compared with non-HIV patients.The hypothesis that osteoblasts could act on as local HIV-1 reservoirs, the systemic activation of T cells in vivo leads an osteoprotegerin ligand- mediated increase in osteoclastogenesis and the hypothesis that osteopenia could result from mitochondrial toxicity, may explain the interaction of HIV infection, and alteration in bone mineral metabolism. Decreased bone mineral density has previously been reported in HIV-infected patients, and although the clinical consequences of our findings with disturbed osteocalcin levels remain unclear, it is conceivable that if these abnormalities persist over time, they may well lead to clinically significant bone loss.
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Identificação de produtos da fermentação por fungos (Monascus ruber e Aspergillus versicolor) e seus efeitos no metabolismo lipídico / Identification of products of the fermentation of the fungi (Monascus ruber and Aspergillus versicolor) and yours effects on lipidic metabolismCarvalho, Márcia Rodrigues 15 February 2001 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-07-25T16:20:15Z
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Previous issue date: 2001-02-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os fungos do gênero Monascus são tradicionalmente conhecidos por produzirem corantes utilizados na indústria alimentícia e pela produção da mevinolina, uma substância utilizada na redução do colesterol sérico. Esta substância possui ação competitiva com a enzima hidroximetilglutaril-Coenzima A redutase (HMG-CoA redutase), a qual regula a biossíntese do colesterol. Foram realizados testes in vivo para determinar a atividade biológica do arroz fermentado pelo Monascus ruber. Aliado a este estudo, foi testada outra cepa de fungo identificada freqüentemente como como Aspergillus versicolor, a qual se apresenta contaminante de alimentos. Nesse sentido, foram realizados dois testes biológicos para se determinar a ação hipolipidêmica destes fungos em ratos machos da raça Wistar, com hiperlipidemia induzida por Triton ou por 1% de colesterol mais 0,1% de ácido cólico. Os resultados obtidos nos ensaios biológicos demonstram que o arroz fermentado por M.ruber tende a reduzir os níveis de colesterol total nos animais testados. O estudo dos extratos de Monascus ruber Aspergillus e versicolor por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) não detectou a presença de mevinolina nestes extratos. O fracionamento do extrato de Aspergillus versicolor, em coluna de sílica-gel, permitiu o isolamento de duas novas lactonas, cujas estruturas foram estabelecidas ressonância magnética nuclear (RMN) de H e de por 13 espectroscopia de C, espectroscopia no infravermelho (IV) e espectrometria de massas (EM). Uma das lactonas apresentou potencial como inseticida, com mortalidade de 75% em relação ao controle. Ainda deste extrato foi isolado o peróxido de ergosterol, o qual foi identificado composto pelas tenha mesmas sido técnicas isolado citadas anteriormente anteriormente. em outros Embora meios, não este foi encontrado na literatura relato associado à produção de peróxido de ergosterol por cepas de Aspergillus versicolor. / The fungi from the genus Monascus are traditionally known by producing stain used in the food industry and for the one of the production of the mevinolin, one substance used in the serum cholesterol-lowering. This substance possesses competitive hydroxymethylglutaryl-Coenzyme reductase action with (HMG-CoA the reductase), enzyme which regulates biosynthesis of the cholesterol. Tests had been carried in vivo to determine the biological activity of the fermented rice for the Monascus ruber. Ally to this study, was tested another strains of fungus identified as Aspergillus versicolor, which presents frequent as contaminant of foods. In this direction two biological assays had been carried through to determine the hypolipidemic action of these fungi in male rats of the Wistar race, with induced hyperlipidemy for Triton or for 1% of cholesterol more 0.1% of cholic acid. The results obtained in the biological assays demonstrate that the fermented rice for M. ruber tends to reduce the total cholesterol levels in the tested animals. The study of extractsof Monascus ruber and Aspergillus versicolor for High Liquid Performance Chromatography (HPLC) revealed the absence of mevinolin in these extracts. The fractionation of the extract of Aspergillus versicolor in silica gel column providing the isolation of two new lactones, whose structures had been established by spectroscopy of nuclear magnetic resonance (NMR) of 13 H and C, infrared spectroscopy (IR) and the mass spectrometry (MS). One of the lactones presented potential as insecticide with 75% mortality relative to control. Still of this extract the ergosterol peroxide was isolated, which was identified by the same techniques. Although this compound has been isolated previously in other means, was not found in literature report associated to the production of ergosterol peroxide for strains of Aspergillus versicolor.
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Glicogenoses hepáticas : estudo do uso de diferentes amidos e caracterização do perfil de parâmetros do metabolismo do ferroNalin, Tatiéle January 2015 (has links)
Introdução: As Glicogenoses (GSD) hepáticas são doenças genéticas relativamente frequentes. Entre as suas manifestações clínicas, a que mais se destaca é a ocorrência de hipoglicemias de repetição. O tratamento com amido de milho cru é o mais largamente utilizado atualmente. Contudo, tem sido observado na prática clínica que os pacientes apresentam resposta metabólica diferente ao uso de diferentes amidos de milho. Além disso, complicações a longo prazo vêm sendo descritas nos pacientes com GSD hepáticas, especialmente na GSD I, considerada a mais grave, entre elas anemia ferropriva e de doença crônica. Objetivos: 1) Analisar a digestão de amidos de milho de diferentes marcas e provenientes de diferentes países, e de possíveis substitutos aos mesmos, por meio do modelo gastrointestinal, in vitro, TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1); 2) Determinar as frações de amido e a razão de amilose/amilopectina de amidos de milho de diferentes marcas e provenientes de diferentes países, e possíveis substitutos aos mesmos; 3) Caracterizar o perfil de hepcidina, de IL-6 e de outros parâmetros do metabolismo do ferro (ferritina, ferro e saturação de transferrina), em plasma de pacientes com GSD hepáticas, e avaliar a sua associação com a presença de anemia, de forma a contribuir para a melhor compreensão da fisiopatogenia dessa complicação nessas condições. Metodologia: Para as análises com amidos, foram estudados as seguintes marcas: Argo® e Great Value® provenientes dos Estados Unidos da América; Maizena Duryea® e Yoki® provenientes do Brasil; Maizena Duryea® proveniente dos Países Baixos; Glycosade®, um amido modificado; e polvilho doce, amido brasileiro extraído da mandioca. As frações de amido (amido rapidamente disponível – RAG; amido lentamente disponível – SAG; e amido resistente – RS) foram analisadas por meio do método GTI (Glycemic TNO Index). A razão de amilose/amilopectina foi determinada por meio de ensaio com kit comercial. A digestão dos amidos foi determinada por meio do sistema TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1), um modelo gastrointestinal dinâmico, controlado por computador, que simula os processos sucessivos do estômago e do intestino curto. Para estudo de hepcidina e IL-6 nos pacientes com GSD hepáticas, foi realizado um estudo transversal com amostragem por conveniência. Foram determinadas as concentrações de hepcidina e de IL-6, por meio de kits comerciais ELISA, e de parâmetros do metabolismo do ferro (Hb, ferro, ferritina, transferrina e saturação de transferrina), em 32 pacientes com GSD hepática em tratamento com amido de milho (GSD Ia= 18, GSD Ib= 7, GSD III= 3, GSD IXa= 3; GSD IXb= 1; sexo feminino= 17; mediana de idade= 9,5 anos). Dados adicionais de tratamento, clínicos e bioquímicos, foram obtidos por meio de revisão de prontuário dos pacientes. Para fins de comparação, foram determinadas concentrações de hepcidina em 20 controles, não aparentados aos pacientes (sexo feminino= 10, mediana de idade= 12 anos). Adicionalmente foram determinados níveis de hepcidina e IL-6 em 8 indivíduos heterozigotos para GSD hepáticas (mediana de idade= 33,5 anos; mães de pacientes= 6). Para análise dos dados, foram utilizados métodos não paramétricos. Resultados: Nos experimentos com os amidos, todos os amidos de milho estudados apresentaram valores semelhantes de frações de amido, o Glycosade® apresentou valor superior de RAG e inferior de RS, enquanto o polvilho doce apresentou valor inferior de RAG e superior de RS, comparado aos demais amidos. O estudo da razão de amilose/amilopectina apresentou valores semelhantes para os amidos de milho, o Glycosade® apresentou valor superior de amilopectina, conforme descrito pelo fabricante, e o polvilho apresentou valor ligeiramente superior de amilopectina, comparado aos amidos de milho, e apresentou estabilidade nos diferentes lotes estudados. No estudo de digestão, utilizando a TIM-1, a quantidade final digerida foi entre 84 e 86% para os amidos de milho e para o Glycosade®, e foi de 75,5% para o polvilho doce. Aos 180 minutos do experimento, um ponto de tempo importante para pacientes com GSD, a quantidade digerida dos amidos era correspondente a 67,9-71,5% para os amidos de milho e o Glycosade®, enquanto para o polvilho doce esse valor era de 55,5%. No experimento realizado com uma mistura de amido de milho (Maizena Duryea® brasileira) e polvilho doce, a quantidade final digerida foi de 78,4%, enquanto o valor no momento de 180 minutos foi de 61,7%. No estudo com pacientes com GSD hepática, nove pacientes (GSD Ia= 3; GSD Ib= 6) apresentavam anemia (leve= 4; moderada=5). Cinco pacientes apresentavam adenoma hepático. A hepcidina correlacionou-se positivamente com os níveis de ferritina (r = 0,375; p= 0,034). Já a IL-6 correlacionou-se com níveis de Hb (r= - 0,572; p= 0,001), ferro (r= -0,538; p= 0,001), transferrina (r = -0,550; p= 0,001) e saturação de transferrina (r= -0,425; p= 0,015). Não foi encontrada correlação entre os níveis de hepcidina e IL-6 (p= 0,057) e dessas variáveis em relação a outros parâmetros bioquímicos e nutricionais estudados. Os pacientes com GSD Ib apresentaram níveis mais elevados de IL-6. Não foi encontrada relação entre a presença de adenomas e anemia, e pacientes com doença inflamatória intestinal apresentaram valores superiores de hepcidina. Pacientes apresentaram níveis de IL-6 superiores aos indivíduos heterozigotos (p= 0,003). Além disso, os níveis de hepcidina diferiram entre os grupos estudados (p= 0,006), estando aumentados em pacientes (mediana= 58,6 ng/mL; IQR= 41,7-71,9) e em indivíduos heterozigotos (mediana= 60,7 ng/mL, IQR= 51,7-68,3) quando comparados aos controles (mediana= 42,8 ng/mL, IQR= 30,9-50,5) (p= 0,005 e 0,006, respectivamente). Conclusões: Os amidos de milho e o amido comercial estudados apresentaram pequenas diferenças na liberação de glicose nos experimentos realizados no sistema TIM-1. Esses achados sugerem que diferenças nas respostas glicêmicas em pacientes com GSD hepáticas, podem ser relacionadas à variações inter- e intraindivíduos e/ou ainda relacionadas à adesão ao tratamento. Cabe ressaltar que as pequenas diferenças encontradas na digestão in vitro podem ter o seu efeito amplificado in vivo, quando variáveis como a resposta hormonal e o fenótipo da doença estão presentes. O polvilho doce apresentou uma liberação de glicose mais lenta e parece ser um produto interessante para ser melhor estudado como alternativa de tratamento, com intuito de prolongar a normoglicemia, para pacientes com GSD hepáticas. Em relação a anemia, a mesma apresentou-se como um achado frequente nas GSD hepáticas, sendo mais frequente na GSD Ib, tipo que apresenta os níveis mais elevados de IL-6. Nossos achados sugerem que a inflamação está relacionada à ocorrência de anemia nas GSD hepáticas, principalmente na GSD Ib. / Background: The hepatic glycogen storage diseases (GSD) are relatively common genetic disorders. Among their clinical manifestations, the most remarkable is recurrent hypoglycemia. Uncooked cornstarch (UCCS) administration is the most widely used treatment today. However, it has been observed in clinical practice that patients exhibit different metabolic responses to different cornstarches. Furthermore, long-term complications – including iron deficiency anemia and the anemia of chronic disease – have been described in patients with hepatic GSD, especially those with type I, which is considered the most severe form. Objectives: 1) To analyze the digestion of different brands of cornstarch from different countries, and of possible substitutes for these substances, using the TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1); 2) To determine the starch fractions and amylose/amylopectin ratios of cornstarches from different brands and countries and of possible substitutes for these substances; 3) To characterize levels of hepcidin, IL-6, and other markers of iron metabolism (ferritin, iron, transferrin saturation) in plasma of patients with hepatic GSD and evaluate the association of these parameters with the presence of anemia, so as to contribute to a better understanding of the pathogenesis of this complication in GSD. Methodology: The following brands and types of straches were studied: Argo® and Great Value®, from the United States of America; Maizena Duryea® and Yoki®, from Brazil; Maizena Duryea®, from the Netherlands; Glycosade®, a modified starch; sweet polvilho, a cassava-derived starch, from Brazil. Starch fractions (rapidly available glucose, RAG; slowly available glucose, SAG; and resistant starch, RS) were analyzed by the glycemic TNO index (GTI) method. The amylose/amylopectin ratio was determined using a commercial kit. Starch digestion was determined in the TIM-1 system, a dynamic, computer-controlled in vitro model of the gastrointestinal tract that simulates successive digestive processes in the stomach and small intestine. To study hepcidin and IL-6 profiles in patients with hepatic GSD, a cross-sectional study with convenience sampling was conducted. Plasma hepcidin and IL-6 levels (using commercial enzyme-linked immunoassay kits) and iron metabolism parameters (hemoglobin, iron, ferritin, transferrin, and transferrin saturation) were measured in 32 patients with hepatic GSD on cornstarch treatment (GSD Ia =18; GSD Ib= 7; GSD III= 3; GSD IXa= 3; GSD IXb= 1; 17 females; median age, 9.5 years). Additional data, about treatment, clinical and biochemical variables, were obtained from patients’ medical records. For comparison purposes, hepcidin levels were quantitated in 20 unrelated healthy controls (10 females; median age= 12 years). Additionally, hepcidin and IL-6 levels were evaluated in eight subjects heterozygous for hepatic GSD (median age= 33.5 years; 6 were mothers of patients with GSD). Nonparametric methods were used for data analysis. Results: All analyzed cornstarches displayed similar values for all starch fractions. Glycosade® had higher RAG and lower RS values, while sweet polvilho had lower RAG and higher RS values, as compared with the other starches. Analysis of amylose/amylopectin ratio revealed similar values for the tested UCCS. Glycosade® had a higher amylopectin content, as described by the manufacturer, whereas sweet polvilho had a slightly higher amylopectin content as compared with cornstarches and was stable across different studied batches. In the digestion study using the TIM-1 system, the final digested amount ranged from 84–86% for the UCCS and Glycosade®, but was 75.5% for sweet polvilho. In an experiment conducted with a mixture of cornstarch (Brazilian Maizena Duryea®) and sweet polvilho, a final digested amount of 78.4% was found, while the value at 180 min was 61.7%. On analysis of GSD patients, nine (GSD Ia= 3; GSD Ib= 6) were anemic (mild= 4; moderate= 5). Five patients had hepatic adenomas. Hepcidin correlated positively with ferritin levels (r= 0.375; p= 0.034), while IL-6 correlated with hemoglobin (r= -0.572; p= 0.001), iron (r= -0.538; p= 0.001), transferrin (r= -0.550; p= 0.001), and transferrin saturation (r= -0.425; p= 0.015). There was no correlation between hepcidin and IL-6 levels (p= 0.057), or between these variables and the other biochemical and nutritional parameters of interest. Patients with GSD Ib had the highest IL-6 levels. There was no association between presence of hepatic adenoma and anemia. Patients with inflammatory bowel disease exhibited higher hepcidin levels. Patients exhibited IL- 6 levels higher than those of heterozygotes (p=0.003). Furthermore, hepcidin levels were significantly different across the tested groups (p= 0.006), being elevated in patients (median= 58.6 ng/mL, IQR 41.7–71.9) and in heterozygous individuals (median= 60.7 ng/mL, IQR 51.7–68.3) as compared with controls (median= 42.8 ng/mL, IQR 30.9–50.5) (p= 0.005 and 0.006, respectively) Conclusions: In experiments performed in the TIM-1 system, the cornstarches and commercial modified starch analyzed in this study displayed only small differences in glucose release. These findings suggest that the differences in glucose response reported in GSD patients may be related to inter- and intraindividual variations and/or to treatment compliance. It is important to take into account that the small difference in glucose release found among the starches could be clinically important in vivo when taking variables such as hormonal responses and disease phenotype into account. Sweet polvilho was associated with slower glucose release and seems to be an interesting product that warrants more in-depth study as an alternative treatment, aiming to extend normoglycemia in patients with hepatic GSD. Anemia is a common finding in hepatic GSD, and was most common in GSD Ib, the type of GSD associated with the highest IL-6 levels. These findings suggest that inflammation is associated with development of anemia in hepatic GSD, particularly in GSD Ib.
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Efeito da anoxia sobre o metabolismo de carboidratos no sistema nervoso central do caracol Megalobulimus oblongos (Gastropoda: Pulmonata)Fraga, Luciano Sturmer de January 2002 (has links)
No seu hábitat, muitos organismos, entre eles os caracóis, estão expostos a um grande número de variáveis ambientais como temperatura, umidade, fotoperiodicidade e disponibilidade de alimento. O caracol Megalobulimus oblongus é um gastrópode terrestre que, durante épocas de estiagem, costuma permanecer enterrado no solo. Com esse comportamento o animal evita a perda de água durante o período de seca, embora nessa condição (enterrado no solo) o animal tenha que enfrentar uma situação de disponibilidade de oxigênio reduzida (hipóxia). O metabolismo dos gastrópodes terrestres está baseado na utilização de carboidratos e as reservas desse polissacarídeo são depletadas durante situações de hipóxia/anoxia. Estudos sobre o metabolismo de moluscos frente a essas condições ambientais adversas, como a própria anoxia, têm sido realizados apenas em tecidos de reserva. Trabalhos relacionando o metabolismo do sistema nervoso durante essa situação são escassos. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo estudar o metabolismo de carboidratos do sistema nervoso central do caracol Megalobulimus oblongus submetido a diferentes períodos de anoxia e recuperação aeróbia pós-anoxia. Para isso, após o período experimental foram dosadas a concentração de glicogênio e a concentração de glicose livre nos gânglios do sistema nervoso central do animal, além da concentração de glicose hemolinfática. Juntamente com essa abordagem bioquímica, foi realizado um estudo histoquímico semiquantitativo com o objetivo de verificar a atividade da forma ativa da enzima glicogênio fosforilase (GFa) nos gânglios cerebrais dos caracóis submetidos aos períodos de anoxia e recuperação. Foi verificado um aumento da concentração de glicose hemolinfática após o período inicial de 1,5h de anoxia, que se manteve elevado ao longo de todo o período anóxico. A concentração de glicogênio estava significativamente reduzida às 12h de anoxia e a concentração de glicose livre permaneceu constante ao longo de todo o período anóxico, enquanto foi observada uma redução progressiva da GFa. Não foram verificadas mudanças significativas nesses metabólitos nos animais do grupo simulação (“sham”) quando comparados ao grupo controle basal. Durante o período de recuperação aeróbia após 3h de anoxia, os valores de glicose hemolinfática foram reduzidos, retornando aos valores basais após 3h de recuperação aeróbia. A atividade GFa, reduzida durante a anoxia, também retornou aos valores do grupo controle durante a fase de recuperação. A concentração de glicose livre teve uma queda significativa no tempo de 1,5h de recuperação e existiu uma tendência à redução do glicogênio do tecido nervoso às 3h de recuperação aeróbia. A enzima GFa retornou a sua atividade basal durante o período de recuperação. Os resultados sugerem que, em função da elevada concentração de glicose hemolinfática, outros tecidos possam estar fornecendo a glicose necessária para a manutenção do tecido nervoso de Megalobulimus oblongus durante a anoxia, enquanto a redução do glicogênio do tecido nervoso verificada às 12h de anoxia deva estar relacionada ao aumento de atividade do animal durante a escotofase (o grupo 12h de anoxia foi dissecado à noite) somado ao próprio efeito da anoxia. A redução da GFa ao longo do período anóxico pode indicar uma depressão metabólica no tecido nervoso. Durante o início da fase de recuperação aeróbia pós-anoxia, a queda da concentração de glicose livre e a tendência à redução na concentração de glicogênio podem estar relacionadas ao fornecimento da energia necessária para o restabelecimento dos estoques energéticos utilizados durante às 3h iniciais de anoxia, já que a glicose hemolinfática retornou à concentração basal. Como não foi verificada qualquer redução significativa durante às 3h iniciais de anoxia nas concentrações de glicose livre e de x glicogênio nos gânglios nervosos centrais de Megalobulimus oblongus, discute-se a possibilidade de que o tecido nervoso do caracol tenha utilizado reservas de fosfogênios e ATP para satisfazer suas demandas energéticas durante as 3h iniciais de ausência de oxigênio.
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Expressão das iodotironinas desiodases tipos I e II em diferentes tecidos de camundongos normais e com deficiência inata para a desiodase tipo IWagner, Márcia dos Santos January 2001 (has links)
Duas enzimas, as iodotironinas desiodases tipos I e II (D1 e D2), catalizam a reação de 5’ desiodação do T4 promovendo a formação do hormônio tireoidiano ativo, T3. A D1, principal fonte de T3 circulante no plasma, esta presente no fígado, rim e tireóide. Até recentemente, acreditava-se que a expressão da D2 estivesse restrita a tecidos nos quais a concentração intracelular de T3 desempenha um papel crítico como na hipófise, sistema nervoso central e tecido adiposo marrom (TAM). Estes conceitos foram estabelecidos com base em estudos de atividade enzimática em homogenados de tecidos de ratos. A recente clonagem dos cDNAs da D1 e D2, de ratos e humanos, forneceu novos meios para a avaliação da distribuição tecidual e dos mecanismos que regulam a expressão dos genes destas enzimas. Estudos anteriores demonstraram que altos níveis de mRNA da D2 são encontrados na tireóide e músculos cardíaco e esquelético em humanos, entretanto este mesmo padrão não foi observado em ratos. Os hormônios tireoidianos tem um efeito direto sobre as desiodases, regulando a ação dessas enzimas de maneira tecido-específica. Estudos prévios demonstraram que elevados níveis de T4 reduzem à metade a atividade da D2 no cérebro e hipófise dos camundongos C3H/HeJ (C3H), linhagem de camundongos que apresenta uma deficiência inata da D1 compensada com o aumento dos níveis séricos de T4 que, nestes animais, são aproximadamente o dobro daqueles observados nos camundongos normais, C57BL/6J (C57). No presente trabalho, utilizamos a técnica da PCR a partir da transcrição reversa (RT-PCR) para determinar o padrão de expressão do mRNA da D1 e D2 em diferentes tecidos de camundongos e avaliar sua regulação pelos hormônios tireoidianos. Investigamos, também, os níveis de mRNA da D2 em diferentes tecidos de camundongos normais e com deficiência inata da D1 para avaliarmos o mecanismo pelo qual o T4 regula a atividade da D2 nos animais deficientes. Nossos resultados demonstraram, como esperado, que altos níveis de mRNA da D1 estão presentes no fígado e rim e em menores quantidades no testículo e hipófise. Detectamos mRNA da D2, predominantemente, no TAM, cérebro, cerebelo, hipófise e testículo. Níveis mais baixos de expressão foram detectados, também, no coração. O tratamento com T3 reduziu, significativamente, a expressão da D2 no TAM e coração, mas não no cérebro e testículo. Por outro lado, os níveis de mRNA da D2 aumentaram, significativamente, no testículo de camundongos hipotireoideos. Transcritos da D2 foram identificados no cérebro, cerebelo, hipófise, TAM, testículo e, em menores quantidades, no coração em ambas as linhagems de camundongos, C57 e C3H. Entretanto, ao contrário da atividade, nenhuma alteração significativa nos níveis basais de expressão do mRNA da D2 foi detectada nos tecidos dos camundongos deficientes. O tratamento com T3 reduziu de forma similar, os níveis de mRNA da D2 no TAM e coração em ambos os grupos de animais. Em conclusão, nossos resultados demonstraram que o mRNA da D2 se expressa de forma ampla em diferentes tecidos de camundongos, apresentando um padrão de expressão similar ao descrito em ratos. A co-expressão da D1 e D2 no testículo sugere um papel importante dessas enzimas no controle homeostático do hormônio tireoidiano neste órgão. Demonstramos, também, que a deficiência da D1 não altera os níveis basais de expressão do mRNA da D2 nos camundongos C3H, confirmando que o T4 atua ao nível pós-transcricional na regulação da atividade da D2 nestes animais. Além disso, o T3 age de forma tecido-específica e tem efeito similar sobre a regulação pré-transcricional do gene da D2 em ambas as linhagens de camundongos.
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Efeitos da L-glutamina nas respostas metabólicas e hemodinâmicas em indivíduos sedentários submetidos ao esforço físico / Effects of L-glutamine in metabolic and hemodynamic responses in sedentary individuals submitted to physical exertionViana, Soraya Maria do Nascimento Rebouças January 2009 (has links)
VIANA, Soraya Maria do Nascimento Rebouças. Efeitos da L-glutamina nas respostas metabólicas e hemodinâmicas em indivíduos sedentários submetidos ao esforço físico. 2009. 68 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-13T14:07:03Z
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Previous issue date: 2009 / The aim of this study was to evaluate the hemodynamic and metabolic responses of L-Glutamine in sedentary subjected to physical exertion. The sample consisted of 11 sedentary volunteers (05 men and 06 women between 30 - 45 years). We conducted a clinical study, crossover, randomized, double-blind. The protocol was divided into two stages. The protocols used participant (0.5 g / kg) of L-glutamine or calcium caseinate added to a milk drink Nescau Light (200ml) for seven consecutive days, with an interval of one week of completion of a protocol and early other. The volunteers were evaluated for cardiopulmonary and metabolic response during cardiopulmonary exercise testing on a treadmill. Were determined in each individual oxygen consumption (VO2 Max), respiratory quotient (RQ), the workload performed, heart rate (HR), systolic and diastolic blood pressure (SBP / DBP) in phases: pre - effort, the anaerobic threshold, maximal effort and during the recovery effort. Were also evaluated serum concentrations of glucose and lactate in four stages: fast (at least 8 hours), immediately before the effort at the end of exercise and 30 minutes after exercise. The prior offer of L-glutamine (0.5 g / kg in sedentary individuals, orally for seven days did not cause hemodynamic changes during physical exertion. On the other hand modified the metabolic response by reducing the lactacemia before the physical activity (3, 68 ± 0.8 versus 2.2 ± 0.9, p = 0.01) in the presence of maximal (12.4 ± 5.1 versus 10.3 ± 3.2, p = 0.04), and at the end of the exercise stress test (6.9 ± 3.6 versus 5.02 ± 1.77, p = 0.01). L-glutamine in nutraceutical doses is recommended for use to practitioners of physical activity and not hemodynamic features.
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Calorimetria indireta em pacientes pediátricos em ventilação mecânicaMacedo, João Henrique Garcia Cobas January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Introdução: Os insultos inflamatórios agudos, sepse em particular, são muito
frequentes em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, estando associados a
importantes distúrbios metabólicos. Sabe-se pouco sobre os padrões
metabólicos encontrados no paciente pediátrico grave, e sobre como os
diversos graus de gravidade clínica se associam com estes padrões.
Objetivos: Avaliar o estado metabólico de pacientes pediátricos em ventilação
mecânica, através de calorimetria indireta. Verificar a adequação do aporte
calórico oferecido em relação ao gasto energético aferido.
Materiais e Métodos: Aferição do gasto energético em repouso através de
calorimetria indireta. Classificação dos pacientes com relação ao estado
metabólico e à adequação da oferta calórica nas primeiras 48 horas de
ventilação mecânica e nas últimas 24 horas antes da suspensão da ventilação.
Resultados: Foi observada uma tendência importante ao hipometabolismo,
principalmente no primeiro momento de avaliação, havendo uma distribuição
equilibrada do estado metabólico antes da suspensão da ventilação mecânica.
Não foi observada diferença significativa entre os diversos níveis de gravidade
estudados. Observou-se ainda uma tendência à superalimentação,
particularmente entre lactentes.
Conclusão: A predominância de hipometabolismo foi compatível com dados
encontrados na literatura, correlacionando-se com aspectos fisiopatológicos
específicos do paciente pediátrico grave. Este grupo de pacientes está sob
risco de superalimentação, reafirmando a importância da calorimetria indireta
como ferramenta de aferição das necessidades energéticas. / Introduction: Acute inflammatory injury, especially sepsis, is very commom in
Pediatric Intensive Care Units, and is associated with severe metabolic disturbs.
Little is known about the metabolic patterns found in critically ill children, and
about associations between those patterns and the different degrees of disease
severity.
Objectives: Assess the metabolic state found in mechanically ventilated
pediatric patients, through indirect calorimetry. Assess the adequacy of
nutritional support in face of the energy expenditure.
Materials and Methods: Energy expenditure measurement using indirect
calorimetry. Assessment of metabolic state and caloric intake adequacy in the
first 48 hours of mechanical ventilation and in the final 24 hours before
suspension of ventilation.
Results: There was an important tendency of hypometabolism, especially in the
first assessment. This finding was sustained in all of the clinical severity levels
studied. There was also a tendency of overfeeding, especially among infants.
Conclusion: The predominance of hypometabolism was consistent with
literature data. This trend correlates to specific pathophysiological aspects of
the pediatric critically ill patient. This group of patients is under risk of
overfeeding, reaffirming the role of indirect calorimetry as a tool for assessment
of energetic needs.
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Efeito do sistema de incubação sobre o desenvolvimento das vilosidades intestinais, metabolismo e desempenho de frangos de corte / Effect of incubation system on development of intestinal villi, metabolism, and performance of broiler chickensVillanueva, Araceli Pacheco January 2012 (has links)
Este experimento foi conduzido para avaliar o efeito do sistema de incubação - estágio múltiplo (EM) e estágio único (EU) - sobre as características de pintos Cobb-500, machos e fêmeas, ao nascimento, bem como a morfologia intestinal, metabolismo e desempenho no período de 1 a 40 d. Um total de 1.968 ovos férteis, foram incubados em duas incubadoras sob condições comerciais. Na avaliação dos pintos no nascimento, observou-se uma influência do sistema de incubação no comprimento do pinto, sendo que as aves nascidas em sistemas EU foram mais longas do que as nascidas em sistemas EM, assim como as fêmeas apresentaram maior peso relativo do intestino em comparação aos machos. No entanto, ao nascimento não foram observadas diferenças no peso vivo e peso corporal livre de gema devido ao sistema de incubação e devido ao sexo. No período de 1 a 40 d, aves nascidas em EU foram as mais pesadas, e tiveram maior ganho de peso, bem como melhor conversão alimentar, do que as nascidas em EM, sem diferenças para consumo de ração e conversão alimentar. Salienta-se que este resultado deve-se, sobretudo às fêmeas de EM que sempre mostraram, ainda que só numericamente em alguns períodos, piores respostas do que os outros tratamentos, colocando a média de desempenho das aves de EM num nível inferior. Observou-se que o sexo influenciou a altura dos vilos do duodeno em pintos de corte de 0 d, sendo que as fêmeas mostraram vilos maiores do que os machos. Além disso, aves nascidas em sistemas de EU tiveram criptas mais profundas do que as nascidas em EM. Já aos 7 dias de idade, devido ao fato que os machos apresentaram un consumo de alimento significativamente maior, as diferenças na altura do vilo do duodeno encontradas ao nascimento desapareceram, sendo observado só um efeito do sexo na profundidade da cripta do jejuno, onde as fêmeas exibiram criptas mais profundas do que os machos. No que diz respeito aos coeficientes de metabolizabilidade de nutrientes, dos 5 aos 7 d, fêmeas foram mais eficientes em metabolizar a energia e apresentaram maiores valores de EMAn do que machos, sem diferenças para o sistema de incubação. A diferença devida ao sexo pode ser sustentada pelo maior peso relativo do intestino e vilos duodenais mais longos que as fêmeas exibiram no nascimento. As melhores condições de incubação observadas no sistema de estágio único melhoraram o desempenho das aves (2,98%), especialmente das fêmeas (5.04%). / This experiment was conducted to evaluate the effect of incubation system – multiple-stage (MS) and single-stage (SS) – on the Cobb-500 chickens characteristics at hatch, as well as intestinal morphology, metabolism and performance in the period from 1 to 40 d of age. A total of 1,968 fertile eggs were incubated in two incubators under commercial conditions. In hatchlings evaluation, it was observed an influence of incubation system on chick length, being that the birds hatched in SS were longer than those hatched in MS, as well as the females had higher relative intestine weight compared to males. However, at hach there were no differences in BW and yolk-free body mass due to incubation system and sex. In the period from 1-40 d, the birds hatched in SS were heaviest and had higher weight gain, as well as better AFCR, compared to the ones from MS, without differences for feed intake and feed conversion ratio. This result is due mainly to MS females which always, although in some periods only numerically, worse responses than the other treatments, placing the average MS performance at a lower level. I was observed that the sex influenced the height villi of duodenum in chickens at 0 d-age, being that females showed larger villis than males. Moreover, the birds hatched in SS system had deeper crypts than those hatched in MS. Already at 7 d-age, due to fact that males had higher feed intake, the differences in villi height of duodenum found at hatch disappeared, being observed only a gender effect on the crypt depth of the jejunum, where the females showed deeper crypts than males. As regards the metabolism coefficients of nutrients, from 5 to 7 d, females were more efficient in metabolizing energy and showed higher AMEn values than males, with no differences caused by the incubation system. The difference since to sex can be sustained by greater relative intestine weight and longer duodenal villis that females exhibited at hatch. The best incubation conditions observed in the single-stage system improved broiler performance (2.98%), especially in the females (5.04%).
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Expressao de prolactina, c-fos e tgfb no endometrio humano : influencia do ciclo menstrual e efeitos do acetato de medroxiprogesteronaReis, Fernando Marcos dos January 1998 (has links)
O mecanismo de ação dos esteróides sexuais sobre a proliferação e diferenciação do endométrio envolve a participação de fatores de crescimento e protooncogenes, cuja regulação é pouco conhecida. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência do ciclo menstrual e os efeitos do acetado de medroxiprogesterona (MP A) sobre a expressão de prolactina (PRL), do protooncogene c-los e do fator de crescimento TGF~ no endométrio humano in vivo. Quarenta e seis mulheres com ciclos regulares receberam, de forma randomizada, placebo ou MP A (10mg/ dia, 10 dias). Em seguida foram submetidas a biópsia do endométrio e as amostras foram classificadas em 3 grupos de acordo com a fase do ciclo/tratamento: Proliferativo/Placebo (grupo 1, N=ll), Secretor/Placebo (grupo 2, N=18) e Secretor/MPA (grupo 3, N=8). Parte do material foi fixada em formol e incluída em parafina, sendo posteriormente submetida a coloração por imuno-histoquímica. O restante foi congelado a -70°C para posterior análise do RNA mensageiro (mRNA) pela técnica de RT-PCR. Encontrou-se PRL imunorreativa no epitélio glandular de 9,1% das amostras do grupo 1, em 55,6% das amostras do grupo 2 e em 100% das amostras do grupo 3 (p<0,05; teste de Fisher). No estroma endometriat observou-se imunocoloração para PRL em 9)% , 66,7% e 87,5% das biópsias dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente (p<0,01). Os níveis médios de mRNA da PRL foram maiores na fase secretora (grupo 2) e significativamente maiores no grupo 3 em relação ao grupo 1 (p<0,05). Observou-se imunocoloração para c-los (predominando no núcleo das células estremais) em 54,5% das biópsias do grupo 1, em 7,1% das do grupo 2 e em nenhuma do grupo 3 (p<0,05, grupo 1 vs 2 e 3). Os níveis de mRNA do c-los foram substancialmente menores nos grupos 2 e 3 comparados ao grupo 1 (p<0,05) e apresentaram correlação direta com os níveis séricos de estradiol (r= 0,56; p<0,02). Não houve diferença entre os grupos quanto à expressão de TGF~l. Entretanto, a freqüência de amostras com imunocoloração positiva para TGFB3 e os níveis de mRNA do TGFB3 foram sucessivamente maiores nos grupos 2 e 3 em comparação com o grupo 1. Os dados demonstram aumento da expressão de PRL e TGF~3 e inibição da expressão de c-los no endométrio durante a fase secretora do ciclo menstrual, bem como no endométrio estimulado por MPA. A inibição de c-los e o aumento na expressão de TGFB3 poderiam participar do mecanismo antiproliferativo da progesterona e dos progestogênios sobre o endométrio humano in vivo. / Growth factors anci protooncogenes are involveci in the mechanism of sex steroicistirnulateci growth anci ciifferentiation of the enciometriurn, but their precise regulation remains unclear. The aim of the present stuciy was to evaluate the influence of menstrual cycle anci the effects of meciroxyprogesterone acetate (MP A) on the expression of prolactin (PRL), c-los anci transforrning growth factor beta (TGFI3) in the hurnan enciometriurn in vivo. Forty-six cycling women were ranciomizeci to receive either 10 mg MPA or placebo, once a ciay ciuring 10 ciays. Enciometrial specirnens were obtaineci about 8-12 hours following the last tablet intake anci patients were classifieci into three groups accorciing to biopsy ciating anci treatment: Proliferative/Placebo (group 1, N=ll), Secretory /Piacebo (group 2, N=18) anci Secretory /MP A (group 3, N=8). Enciometrial sampies were partially snap-frozen in liquici nitrogen anci partially fixeci in formalin, embecicieci in paraffin anci staineci by irnrnunohistochemistry. Messenger ribonucleic acici (rnRNA) leveis were assessed by reverse transcriptidase polymerase chain reaction (RT-PCR). Irnmunoreactive PRL was found in the epithelium of 9.1% of the specirnens from group 1, in 55.6% of group 2, anci in 100% of group 3 (p<0.05, Fisher's exact test). In the enciometrial stroma, immunopositive PRL was present in 9.1%, 66.7% anci 87.5% of the specirnens from groups 1, 2 anci 3, respectively (p<0.01). The average leveis of PRL mRNA were slightiy increaseci in group 2 anci markecily increaseci in group 3 compareci to group 1 (p<0.05). Irnrnunoreactive c-los was concentrateci in the nucleus of stromal cells in 54.5% of the biopsies from group 1, in 7.1% of group 2, and in 0% of group 3 (p<0.05, group 1 vs 2 and 3). The leveis of c-los mRNA were greatly reciuceci in groups 2 anci 3 compareci to group 1 (p<0.05) anci correlateci positiveiy with serum estraciiollevels (r=0.56, p<0.02). There were no ciifferences between groups conceming to the enciometrial expression of TGFI31. However, the frequency of immunopositive samples for TGFB3 anci the leveis of TGFB3 rnRNA were higher in groups 2 anci 3 compareci to group 1. 1t is conclucieci that MP A induces PRL anci TGFB3 and inhibits c-los expression in endometrial cells in vivo, resembling what occurs ciuring the secretory phase of spontaneous ovulatory cycles. The inhibition of c-los and the increase of TGFB3 expression may contribute to the antiproliferative effect of progestins on the endometriurn.
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