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Metolachlor e fomesafen aplicados com diferentes lâminas de água na cultura do feijão, em plantio direto e convencional / Metolachlor and fomesafen applied at different water depths on beans crop under conventional and no-till plantingLeite, José Aparecido de Oliveira 02 August 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001-08-02 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Com o objetivo de avaliar a eficiência da aplicação de herbicidas via água de irrigação (herbigação) na cultura de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cultivado em dois sistemas de plantio, foi conduzido um estudo (três experimentos) em Coimbra, MG, entre junho e novembro de 1999. Foram estudados os herbicidas metolachlor (pré-emergência) e fomesafen (pós-emergência), aplicados isoladamente ou em seqüência (metolachlor + fomesafen), via água de irrigação por aspersão. Esses tratamentos foram distribuídos ao acaso, com três repetições, nas seguintes lâminas de água: 3 e 5 mm, 6 e 10 mm, 9 e 15 mm. O primeiro número de cada par de lâminas correspondeu à lâmina usada para distribuição do fomesafen, e o segundo para a distribuição do metolachlor. Ademais, dentro de cada par de lâminas, foi incluída uma parcela dos seguintes tratamentos: pulverização convencional com metolachlor, pulverização convencional com fomesafen, pulverização convencional com metolachlor e fomesafen, testemunha capinada, e testemunha sem capina e sem aplicação de herbicida, totalizando 14 parcelas. Cada um dos três pares de lâminas ocupou uma cunha do pivô com um ângulo de 30 o . Em cada cunha onde os tratamentos foram aplicados, estruturas metálicas cobertas com plástico foram colocadas sobre parcelas, quando necessário, visto que todas elas estavam sujeitas a receber os dois herbicidas via água de irrigação. Esses tratamentos foram testados em plantio convencional e em plantio direto, sendo que cada um dos sistemas de preparo do solo ocupou metade do pivô. No plantio convencional, foi realizada uma aração e duas gradagens; no plantio direto sobre palhada de milho, aplicaram-se, em mistura, os herbicidas não-seletivos glifosate e 2,4-D, 15 dias antes do plantio. Foi utilizado um pivô central de baixa pressão, que ocupava área de 2,9 ha. As irrigações foram manejadas, utilizando-se o programa de computador SISDA. Para efetuar as herbigações, utilizou-se uma bomba hidráulica do tipo diafragma. Para as pulverizações convencionais, foi utilizado um pulverizador costal pressurizado a CO 2 e equipado com bicos Teejet 110.03, aplicando-se o equivalente a 200 L ha -1 de calda à pressão de 300 kPa. O metolachlor foi aplicado no dia seguinte ao plantio, e o fomesafen quando as plantas daninhas dicotiledôneas apresentavam-se com 2 a 3 pares de folhas e as gramíneas com 1 a 3 perfilhos. Durante as herbigações, foram feitas avaliações de uniformidade de aplicação de água. Após as aplicações dos herbicidas, a área só voltou a ser irrigada quatro dias depois. Os efeitos dos herbicidas foram avaliados com base na biomassa seca das plantas daninhas cortadas rente ao solo, logo após a colheita do feijão, e na produtividade da leguminosa. As plantas daninhas que ocorreram com maior freqüência na área experimental, foram a losna (Artemisia verlotorum) e o picão-preto (Bidens pilosa). Os CUCs médios ficaram entre 87,1% e 91,8%. O plantio direto, por si só, proporcionou melhor controle da losna e das monocotiledôneas, enquanto o plantio convencional proporcionou melhor controle das outras dicotiledôneas. No plantio direto, o rendimento médio do feijão foi de 2.323 kg ha -1 , sendo 25,4% superior ao alcançado no plantio convencional. A aplicação do metolachlor numa lâmina de 15 mm proporcionou melhor controle das plantas daninhas que a aplicação convencional, independentemente do sistema de plantio. No entanto, essa diferença no controle não refletiu-se no rendimento do feijão. Quanto ao fomesafen, a aplicação convencional foi ligeiramente mais eficiente que a herbigação, mas também, não teve reflexo no rendimento. A aplicação seqüencial do fomesafen ao metolachlor, via água de irrigação, foi tão eficiente quanto a aplicação com pulverizador costal, independentemente da lâmina de água e do sistema de plantio. / Aiming at evaluating the efficiency of the herbicide applications through irrigation water (herbigation) in beans crop (Phaseolus vulgaris L.) grown under two planting systems, a study consisting of three experiments was carried out from June to November 1999 in Coimbra county, MG. The herbicides metolachlor (pre- emergency) and fomesafen (post-emergency), applied separately or in sequence (metolachlor + fomesafen) together with sprinkler-irrigated water, were studied. These treatments were randomly distributed with three replicates at the following water depths: 3 and 5 mm, 6 and 10 mm, and 9 and 15 mm. The first number of each water depth pair corresponded to the water depth used to distribute the fomesafen, and the second number to the distribution of the metolachlor. Also, within each water depth pair a plot of the following treatments were included: conventional spraying with metolachlor, conventional spraying with fomesafen, conventional spraying with metolachlor and fomesafen, weeded control, and non-weeded control without herbicide application, totalizing 14 plots. Each one of the three water depth pairs occupied an area corresponding to a 30 o sector of the wet area under the pivot. In each wet area where treatments were applied, some metallic plastic-covered structures were placed above the plots when necessary, since all wet areas were subjected to receive both herbicides together with irrigation water. These treatments were tested in both conventional and no-till plantings; each one of the soil preparing systems occupied half pivot. In the conventional planting, one tillage and two harrowing were performed; in the no-till planting on cornstraw, the no-selective herbicides glyphosate and 2,4-D were mixed and applied at 15 days before planting. A central low-pressured pivot occupying an area of 2.9 ha was used. Irrigation were managed, using the computer program SISDA. To perform the herbigations, a hydraulic diaphragm-type pump was used. For the conventional sprayings, a CO 2 - pressured backpack sprayer equipped with nozzles Teejet 110.03 was used, by applying 200 L ha -1 of the herbicide solution under a pressure of 300 kPa. The metolachlor was applied to the planting on the next day, while fomesafen was applied when the dicotyledonous weeds showed 2 to 3 leaf pairs and the gramineous showed 1 to 3 tillers. During herbigations, some evaluations for uniformity of the water application were performed. After herbicide applications, the area was irrigated again at four days later. The effects of the herbicides were evaluated, based on dry biomass of the weeds cut close to the soil soon after harvesting the beans, as well as on this leguminous productivity. The weeds occurring at a higher frequency in the experimental area were the wormwood (Artemisia verlotorum) and the black beggar-ticks (Bidens pilosa). The average CUCs ranged from 87.1% to 91.8%. The proper no-till planting provided a better control of the wormwood and monocotyledonous, whereas the conventional planting provided a better control of the other dicotyledonous. In no-till planting, the average beans productivity were 2,323 kg ha -1 , which showed to be 25.4% higher than that attained in the conventional planting. The application of the metolachlor together with a 15mm- water depth provided a better control of the weeds than the conventional application, independently of the planting system. However, this difference in control did not reflected on beans productivity. In relation to fomesafen, the conventional application was lightly more efficient than herbigation, but again this had no reflection on productivity. The sequential application of fomesafen following metolachlor together with irrigation water was as efficient as the application by backpack sprayer, independently of the water depth and the planting system. / Tese importada do Alexadria
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