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A reforma psiquiátrica como empresa social: um estudo sobre a reorientação do modelo assistencial nas políticas públicas de saúde mental / The psychiatric reform as social company: a study on the reorientation of the assistencial model in the public politics of mental healthTorre, Eduardo Henrique Guimarães January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O escopo desta dissertação é a reflexão sobre o conceito de Reforma Psiquiátrica à luz do problema da reorientação do modelo assistencial nas políticas públicas de saúde mental. Fundamentando-se nas análises genealógicas sobre o poder psiquiátrico e a história da loucura, tal como concebido por Michel Foucault, busca-se contribuir com ferramentas conceituais e metodológicas no sentido de problematizar a discussão de que Reforma Psiquiátrica não é apenas uma reforma de serviços sanitários, de caráter administrativa, formal ou operacional, e também de que a loucura não pode ser tratada exclusivamente num âmbito médico, biológico e psicológico. A conclusão se sustenta na concepção de Reforma Psiquiátrica como Empresa Social, dentro da tradição basagliana, tal como desenvolvidapor Rotelli et col., que aponta para a noção de que a desinstitucionalização, como processo condutor da Reforma Psiquiátrica, só se realiza plenamente quando atinge sua dimensão mais ampla de transformação cultural, nos levando à construção de novas formas de relaçãosocial com a loucura e novas possibilidades de exercer a participação social nas instituições e na vida democrática, redimensionando os objetivos da Reforma Psiquiátrica como sendo os de invenção de saúde e produção de vida. / The mark of this dissertation is the reflection on the concept of Psychiatric Reform to the light of the problem of the reorientation of the health care model in the public politics of mental health. Being based in the genealogical analyses on the psychiatric power and the history of the madness, just as having become pregnant for Michel Foucault, it is looked for to contribute with conceptual and methodological tools in the sense of problematizing the discussion that it Reforms Psychiatric it is not just a reform of sanitary services, of administrative, formal or operational character, and also that the madness cannot be treated exclusively in an extent medical, biological and psychological. The conclusion is sustained in the conception of Psychiatric Reform as Social Company, inside of the Basaglia’s tradition, just as having developed for Rotelli et col., that it appears for the notion that the deinstitucionalization, as conductive process of the Psychiatric Reform, only takes place fully when it reaches his wider dimension of cultural transformation, taking us to the
construction in new ways of social relationship with the madness and new possibilities of exercising the social participation in the institutions and in the democratic life, remaking the objectives of the Psychiatric Reform as being the ones of 'invention of health' and life production.
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