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Utilização do alcaloide montanina extraído da Rhodophiala Bifida como nova estratégia terapêutica para artrite reumatoide

Farinon, Mirian January 2015 (has links)
Base teórica: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune sistêmica onde a inflamação crônica da sinóvia articular e a subsequente erosão óssea e da cartilagem resultam em destruição articular, dor e incapacidade funcional. Apesar dos recentes progressos no tratamento da AR, estes ainda apresentam limitações e significativos efeitos adversos, salientando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Plantas da família das Amarilidáceas apresentam em seus bulbos um conjunto de alcaloides muito característicos e exclusivos com atividades farmacológicas, tais como atividade antiviral, anti-inflamatória e atividade anticolinérgica. A montanina é um alcaloide isolado da Rhodophiala bífida, uma planta da família das amarilidáceas utilizada na medicina popular, mas nunca antes testada como terapia para doenças inflamatórias. Objetivo: Avaliar o efeito da montanina como uma terapia anti-inflamatória in vivo em dois modelos de artrite e in vitro sobre a proliferação de linfócitos e sobre a invasão de fibroblastos sinoviais (FLS). Métodos: Artrite induzida por antígeno (AIA) foi realizada em camundongos Balb/C com albumina bovina sérica metilada e a nocicepção e a migração de leucócitos para a articulação do joelho foram os parâmetros avaliados. Artrite induzida por colágeno (CIA) foi realizada em camundongos DBA/1J e o desenvolvimento e severidade da artrite foi avaliado através de escore clínico, nocicepção articular e escore histológico. Montanina foi administrada via intraperitoneal, duas vezes ao dia. A proliferação de linfócitos estimulados por concanavalina A (conA) foi realizada pelo método de MTT e invasão de FLS em 24 horas foi avaliada em um sistema de insertos de Matrigel. Resutados: A administração de montanina diminuiu a migração articular de leucócitos (p0,001) e a nocicepção (p0,01) em camundongos com AIA. Em camundongos com CIA, o tratamento com montanina reduziu a severidade da artrite e o dano articular avaliado pelos escores clínico (p0,01) e histológico (p0,05) e melhorou a nocicepção articular (p0,05), sem causar nenhum dano hepático. Além disso, montanina inibiu in vitro a proliferação de linfócitos estimulados com conA (p0,01) e diminuiu a invasão de FLS (p0,05) em 54%, com uma ação independente de citotoxicidade. Conclusão: Esses resultados indicam que a montanina pode ser explorada para se tornar um possível fármaco para o tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes, como a AR. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune and systemic disease where the chronic inflammation of articular synovia and the subsequent bone and cartilage erosion results in joint destruction, pain and functional disability. Despite recent progress in RA treatments, its still have limitations and significant side effects, emphasizing the need of new therapeutic strategies. Amaryllidaceae plants presenting at its bulbs a set of very characteristics and exclusives alkaloids with pharmacological activities such as antiviral, anti-inflammatory and anticholinergic activity. Montanine is an alkaloid isolated from the Rhodophiala bifida, an Amaryllidaceae plant used in alternative medicine but never before tested as a therapy for inflammatory diseases. Objective: To evaluate the effect of montanine as an in vivo anti-inflammatory therapy in two arthritis models and in vitro on lymphocytes proliferation and fibroblast-like synoviocytes (FLS) invasion. Methods: Antigen-induced arthritis (AIA) was performed in Balb/C mice with methylated bovine serum albumin and nociception and leukocytes migration into the knee joint were evaluated. Collagen-induced arthritis (CIA) was performed in DBA/1J mice and arthritis development and severity were assessed by clinical scoring, articular nociception and histological scoring. Montanine was administered intraperitoneally twice a day. Lymphocyte proliferation stimulated by concanavalin A in 48 hours was performed with MTT assay and FLS invasion in 24 hours was assayed in a Matrigel-coated transwell system. Results: Administration of montanine decreased leukocyte articular migration (p0.001) and nociception (p0.01) in mice with AIA. In mice with CIA, treatment with montanine reduced severity of arthritis and joint damage assessed by clinical (p0.01) and histological score (p0.05) and ameliorates articular nociception (p0.05), without causing any hepatic damage. Moreover, montanine inhibited in vitro lymphocyte proliferation stimulated with ConA (p0.01) and decreased FLS invasion by 54% (p0.05), with an action independent of cytotoxicity. Conclusion: These findings suggest that montanine can be explored to become a possible medicament to treat inflammatory and autoimmune diseases such as arthritis.
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Utilização do alcaloide montanina extraído da Rhodophiala Bifida como nova estratégia terapêutica para artrite reumatoide

Farinon, Mirian January 2015 (has links)
Base teórica: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune sistêmica onde a inflamação crônica da sinóvia articular e a subsequente erosão óssea e da cartilagem resultam em destruição articular, dor e incapacidade funcional. Apesar dos recentes progressos no tratamento da AR, estes ainda apresentam limitações e significativos efeitos adversos, salientando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Plantas da família das Amarilidáceas apresentam em seus bulbos um conjunto de alcaloides muito característicos e exclusivos com atividades farmacológicas, tais como atividade antiviral, anti-inflamatória e atividade anticolinérgica. A montanina é um alcaloide isolado da Rhodophiala bífida, uma planta da família das amarilidáceas utilizada na medicina popular, mas nunca antes testada como terapia para doenças inflamatórias. Objetivo: Avaliar o efeito da montanina como uma terapia anti-inflamatória in vivo em dois modelos de artrite e in vitro sobre a proliferação de linfócitos e sobre a invasão de fibroblastos sinoviais (FLS). Métodos: Artrite induzida por antígeno (AIA) foi realizada em camundongos Balb/C com albumina bovina sérica metilada e a nocicepção e a migração de leucócitos para a articulação do joelho foram os parâmetros avaliados. Artrite induzida por colágeno (CIA) foi realizada em camundongos DBA/1J e o desenvolvimento e severidade da artrite foi avaliado através de escore clínico, nocicepção articular e escore histológico. Montanina foi administrada via intraperitoneal, duas vezes ao dia. A proliferação de linfócitos estimulados por concanavalina A (conA) foi realizada pelo método de MTT e invasão de FLS em 24 horas foi avaliada em um sistema de insertos de Matrigel. Resutados: A administração de montanina diminuiu a migração articular de leucócitos (p0,001) e a nocicepção (p0,01) em camundongos com AIA. Em camundongos com CIA, o tratamento com montanina reduziu a severidade da artrite e o dano articular avaliado pelos escores clínico (p0,01) e histológico (p0,05) e melhorou a nocicepção articular (p0,05), sem causar nenhum dano hepático. Além disso, montanina inibiu in vitro a proliferação de linfócitos estimulados com conA (p0,01) e diminuiu a invasão de FLS (p0,05) em 54%, com uma ação independente de citotoxicidade. Conclusão: Esses resultados indicam que a montanina pode ser explorada para se tornar um possível fármaco para o tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes, como a AR. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune and systemic disease where the chronic inflammation of articular synovia and the subsequent bone and cartilage erosion results in joint destruction, pain and functional disability. Despite recent progress in RA treatments, its still have limitations and significant side effects, emphasizing the need of new therapeutic strategies. Amaryllidaceae plants presenting at its bulbs a set of very characteristics and exclusives alkaloids with pharmacological activities such as antiviral, anti-inflammatory and anticholinergic activity. Montanine is an alkaloid isolated from the Rhodophiala bifida, an Amaryllidaceae plant used in alternative medicine but never before tested as a therapy for inflammatory diseases. Objective: To evaluate the effect of montanine as an in vivo anti-inflammatory therapy in two arthritis models and in vitro on lymphocytes proliferation and fibroblast-like synoviocytes (FLS) invasion. Methods: Antigen-induced arthritis (AIA) was performed in Balb/C mice with methylated bovine serum albumin and nociception and leukocytes migration into the knee joint were evaluated. Collagen-induced arthritis (CIA) was performed in DBA/1J mice and arthritis development and severity were assessed by clinical scoring, articular nociception and histological scoring. Montanine was administered intraperitoneally twice a day. Lymphocyte proliferation stimulated by concanavalin A in 48 hours was performed with MTT assay and FLS invasion in 24 hours was assayed in a Matrigel-coated transwell system. Results: Administration of montanine decreased leukocyte articular migration (p0.001) and nociception (p0.01) in mice with AIA. In mice with CIA, treatment with montanine reduced severity of arthritis and joint damage assessed by clinical (p0.01) and histological score (p0.05) and ameliorates articular nociception (p0.05), without causing any hepatic damage. Moreover, montanine inhibited in vitro lymphocyte proliferation stimulated with ConA (p0.01) and decreased FLS invasion by 54% (p0.05), with an action independent of cytotoxicity. Conclusion: These findings suggest that montanine can be explored to become a possible medicament to treat inflammatory and autoimmune diseases such as arthritis.
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Utilização do alcaloide montanina extraído da Rhodophiala Bifida como nova estratégia terapêutica para artrite reumatoide

Farinon, Mirian January 2015 (has links)
Base teórica: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune sistêmica onde a inflamação crônica da sinóvia articular e a subsequente erosão óssea e da cartilagem resultam em destruição articular, dor e incapacidade funcional. Apesar dos recentes progressos no tratamento da AR, estes ainda apresentam limitações e significativos efeitos adversos, salientando a necessidade de novas estratégias terapêuticas. Plantas da família das Amarilidáceas apresentam em seus bulbos um conjunto de alcaloides muito característicos e exclusivos com atividades farmacológicas, tais como atividade antiviral, anti-inflamatória e atividade anticolinérgica. A montanina é um alcaloide isolado da Rhodophiala bífida, uma planta da família das amarilidáceas utilizada na medicina popular, mas nunca antes testada como terapia para doenças inflamatórias. Objetivo: Avaliar o efeito da montanina como uma terapia anti-inflamatória in vivo em dois modelos de artrite e in vitro sobre a proliferação de linfócitos e sobre a invasão de fibroblastos sinoviais (FLS). Métodos: Artrite induzida por antígeno (AIA) foi realizada em camundongos Balb/C com albumina bovina sérica metilada e a nocicepção e a migração de leucócitos para a articulação do joelho foram os parâmetros avaliados. Artrite induzida por colágeno (CIA) foi realizada em camundongos DBA/1J e o desenvolvimento e severidade da artrite foi avaliado através de escore clínico, nocicepção articular e escore histológico. Montanina foi administrada via intraperitoneal, duas vezes ao dia. A proliferação de linfócitos estimulados por concanavalina A (conA) foi realizada pelo método de MTT e invasão de FLS em 24 horas foi avaliada em um sistema de insertos de Matrigel. Resutados: A administração de montanina diminuiu a migração articular de leucócitos (p0,001) e a nocicepção (p0,01) em camundongos com AIA. Em camundongos com CIA, o tratamento com montanina reduziu a severidade da artrite e o dano articular avaliado pelos escores clínico (p0,01) e histológico (p0,05) e melhorou a nocicepção articular (p0,05), sem causar nenhum dano hepático. Além disso, montanina inibiu in vitro a proliferação de linfócitos estimulados com conA (p0,01) e diminuiu a invasão de FLS (p0,05) em 54%, com uma ação independente de citotoxicidade. Conclusão: Esses resultados indicam que a montanina pode ser explorada para se tornar um possível fármaco para o tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes, como a AR. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune and systemic disease where the chronic inflammation of articular synovia and the subsequent bone and cartilage erosion results in joint destruction, pain and functional disability. Despite recent progress in RA treatments, its still have limitations and significant side effects, emphasizing the need of new therapeutic strategies. Amaryllidaceae plants presenting at its bulbs a set of very characteristics and exclusives alkaloids with pharmacological activities such as antiviral, anti-inflammatory and anticholinergic activity. Montanine is an alkaloid isolated from the Rhodophiala bifida, an Amaryllidaceae plant used in alternative medicine but never before tested as a therapy for inflammatory diseases. Objective: To evaluate the effect of montanine as an in vivo anti-inflammatory therapy in two arthritis models and in vitro on lymphocytes proliferation and fibroblast-like synoviocytes (FLS) invasion. Methods: Antigen-induced arthritis (AIA) was performed in Balb/C mice with methylated bovine serum albumin and nociception and leukocytes migration into the knee joint were evaluated. Collagen-induced arthritis (CIA) was performed in DBA/1J mice and arthritis development and severity were assessed by clinical scoring, articular nociception and histological scoring. Montanine was administered intraperitoneally twice a day. Lymphocyte proliferation stimulated by concanavalin A in 48 hours was performed with MTT assay and FLS invasion in 24 hours was assayed in a Matrigel-coated transwell system. Results: Administration of montanine decreased leukocyte articular migration (p0.001) and nociception (p0.01) in mice with AIA. In mice with CIA, treatment with montanine reduced severity of arthritis and joint damage assessed by clinical (p0.01) and histological score (p0.05) and ameliorates articular nociception (p0.05), without causing any hepatic damage. Moreover, montanine inhibited in vitro lymphocyte proliferation stimulated with ConA (p0.01) and decreased FLS invasion by 54% (p0.05), with an action independent of cytotoxicity. Conclusion: These findings suggest that montanine can be explored to become a possible medicament to treat inflammatory and autoimmune diseases such as arthritis.
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Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de métodos analíticos para o extrato seco dos bulbos da espécie Rhodophiala bifida (Herb.) Traub com alto teor do alcaloide Montanina

Araújo, Mariele Brambilla de January 2017 (has links)
Os alcaloides têm apresentado diversas atividades biológicas. Entre eles, a montanina vem demonstrando um bom desempenho nesse sentido, como, atividade antioxidante, ação inibitória do crescimento de culturas bacterianas e importante atividade de inibição do crescimento de linhagens tumorais. Atualmente, não existem muitos relatos da sua caracterização ou métodos analíticos quantitativos disponíveis na literatura para atribuir seu teor. Assim, após purificação, a caracterização da montanina foi realizada por calorimetria exploratória diferencial (DSC), espectroscopia na região do ultravioleta (UV), infravermelho (IV), espectrometria de massas (CLAE-EM), ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN1H), de carbono (RMN13C) e em 2D homo e heteronucleares tais como COSY (nJH-H, escalar), NOESY (nJH-H, dipolar), HSQC (1JH-C, escalar) e HMBC (nJH-C, escalar). Na sequência, foram desenvolvidos métodos empregando a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) acoplada aos detectores ultravioleta e aerossol carregado (CLAE- UV/DAC) para a quantificação da montanina. Os mesmos foram validados, avaliando-se os parâmetros de especificidade, linearidade, intervalo, limite de detecção, limite de quantificação, precisão, exatidão e robustez. Os resultados obtidos foram avaliados por estatística descritiva e os métodos comparados pelo resultado da análise de variância (ANOVA). Desse modo, foram desenvolvidos procedimentos que podem ser aplicados para aprimorar o controle de qualidade, contribuindo para assegurar a eficácia terapêutica da montanina. / Alkaloids have several biological activities. Among them, montanine have shown antioxidant activity, inhibitory effect on bacterial growth and important activity inhibiting growth of some tumor cell lines. Currently, there are a few reports about its characterization as well as quantitative analytical methods to determine its purity. Thus, after a purification step, montanine will be characterized by its differential scanning calorimetry (DSC), ultraviolet spectroscopy (UV), infrared spectroscopy (IR), mass spectrometry (HPLC-MS), nuclear magnetic resonance of proton (NMR1H), carbon (NMR13C) and 2D homo and heteronuclear such as COSY (nJH-H, scalar), NOESY (nJH-H, dipolar), HSQC (1JH-C, scalar) and HMBC (nJH-C, scalar). Further, quantitation methods will be developed employing high-performance liquid chromatography (HPLC) coupled with ultraviolet and charged aerosol detectors (HPLC-UV/CAD). These methods will be validated regarding the parameters specificity, linearity, range, detection limit, quantitation limit, precision, accuracy and robustness. The results will then be evaluated by descriptive statistics and the developed methods will be compared using analysis of variance (ANOVA). Therefore, tests will be developed that can be used to improve quality control, helping to ensure the therapeutic efficacy of montanine.
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Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de métodos analíticos para o extrato seco dos bulbos da espécie Rhodophiala bifida (Herb.) Traub com alto teor do alcaloide Montanina

Araújo, Mariele Brambilla de January 2017 (has links)
Os alcaloides têm apresentado diversas atividades biológicas. Entre eles, a montanina vem demonstrando um bom desempenho nesse sentido, como, atividade antioxidante, ação inibitória do crescimento de culturas bacterianas e importante atividade de inibição do crescimento de linhagens tumorais. Atualmente, não existem muitos relatos da sua caracterização ou métodos analíticos quantitativos disponíveis na literatura para atribuir seu teor. Assim, após purificação, a caracterização da montanina foi realizada por calorimetria exploratória diferencial (DSC), espectroscopia na região do ultravioleta (UV), infravermelho (IV), espectrometria de massas (CLAE-EM), ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN1H), de carbono (RMN13C) e em 2D homo e heteronucleares tais como COSY (nJH-H, escalar), NOESY (nJH-H, dipolar), HSQC (1JH-C, escalar) e HMBC (nJH-C, escalar). Na sequência, foram desenvolvidos métodos empregando a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) acoplada aos detectores ultravioleta e aerossol carregado (CLAE- UV/DAC) para a quantificação da montanina. Os mesmos foram validados, avaliando-se os parâmetros de especificidade, linearidade, intervalo, limite de detecção, limite de quantificação, precisão, exatidão e robustez. Os resultados obtidos foram avaliados por estatística descritiva e os métodos comparados pelo resultado da análise de variância (ANOVA). Desse modo, foram desenvolvidos procedimentos que podem ser aplicados para aprimorar o controle de qualidade, contribuindo para assegurar a eficácia terapêutica da montanina. / Alkaloids have several biological activities. Among them, montanine have shown antioxidant activity, inhibitory effect on bacterial growth and important activity inhibiting growth of some tumor cell lines. Currently, there are a few reports about its characterization as well as quantitative analytical methods to determine its purity. Thus, after a purification step, montanine will be characterized by its differential scanning calorimetry (DSC), ultraviolet spectroscopy (UV), infrared spectroscopy (IR), mass spectrometry (HPLC-MS), nuclear magnetic resonance of proton (NMR1H), carbon (NMR13C) and 2D homo and heteronuclear such as COSY (nJH-H, scalar), NOESY (nJH-H, dipolar), HSQC (1JH-C, scalar) and HMBC (nJH-C, scalar). Further, quantitation methods will be developed employing high-performance liquid chromatography (HPLC) coupled with ultraviolet and charged aerosol detectors (HPLC-UV/CAD). These methods will be validated regarding the parameters specificity, linearity, range, detection limit, quantitation limit, precision, accuracy and robustness. The results will then be evaluated by descriptive statistics and the developed methods will be compared using analysis of variance (ANOVA). Therefore, tests will be developed that can be used to improve quality control, helping to ensure the therapeutic efficacy of montanine.
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Caracterização físico-química, desenvolvimento e validação de métodos analíticos para o extrato seco dos bulbos da espécie Rhodophiala bifida (Herb.) Traub com alto teor do alcaloide Montanina

Araújo, Mariele Brambilla de January 2017 (has links)
Os alcaloides têm apresentado diversas atividades biológicas. Entre eles, a montanina vem demonstrando um bom desempenho nesse sentido, como, atividade antioxidante, ação inibitória do crescimento de culturas bacterianas e importante atividade de inibição do crescimento de linhagens tumorais. Atualmente, não existem muitos relatos da sua caracterização ou métodos analíticos quantitativos disponíveis na literatura para atribuir seu teor. Assim, após purificação, a caracterização da montanina foi realizada por calorimetria exploratória diferencial (DSC), espectroscopia na região do ultravioleta (UV), infravermelho (IV), espectrometria de massas (CLAE-EM), ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN1H), de carbono (RMN13C) e em 2D homo e heteronucleares tais como COSY (nJH-H, escalar), NOESY (nJH-H, dipolar), HSQC (1JH-C, escalar) e HMBC (nJH-C, escalar). Na sequência, foram desenvolvidos métodos empregando a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) acoplada aos detectores ultravioleta e aerossol carregado (CLAE- UV/DAC) para a quantificação da montanina. Os mesmos foram validados, avaliando-se os parâmetros de especificidade, linearidade, intervalo, limite de detecção, limite de quantificação, precisão, exatidão e robustez. Os resultados obtidos foram avaliados por estatística descritiva e os métodos comparados pelo resultado da análise de variância (ANOVA). Desse modo, foram desenvolvidos procedimentos que podem ser aplicados para aprimorar o controle de qualidade, contribuindo para assegurar a eficácia terapêutica da montanina. / Alkaloids have several biological activities. Among them, montanine have shown antioxidant activity, inhibitory effect on bacterial growth and important activity inhibiting growth of some tumor cell lines. Currently, there are a few reports about its characterization as well as quantitative analytical methods to determine its purity. Thus, after a purification step, montanine will be characterized by its differential scanning calorimetry (DSC), ultraviolet spectroscopy (UV), infrared spectroscopy (IR), mass spectrometry (HPLC-MS), nuclear magnetic resonance of proton (NMR1H), carbon (NMR13C) and 2D homo and heteronuclear such as COSY (nJH-H, scalar), NOESY (nJH-H, dipolar), HSQC (1JH-C, scalar) and HMBC (nJH-C, scalar). Further, quantitation methods will be developed employing high-performance liquid chromatography (HPLC) coupled with ultraviolet and charged aerosol detectors (HPLC-UV/CAD). These methods will be validated regarding the parameters specificity, linearity, range, detection limit, quantitation limit, precision, accuracy and robustness. The results will then be evaluated by descriptive statistics and the developed methods will be compared using analysis of variance (ANOVA). Therefore, tests will be developed that can be used to improve quality control, helping to ensure the therapeutic efficacy of montanine.

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