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Futuros: da descoberta pela consciência à exposição midiáticaPereira Filho, Bernardo de Aguiar 15 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-15 / The present research aims at determining how images of the future were established
through means of communication and which processes were involved in building these
scenarios. Our goal is to recognize how this production may be committed to interests or ideas
of what the progress is, and if they are part of a hegemonic domination of the capitalism and
the information produced in the United States and in Europe. Based on faster and faster
technological progress and scientific advances, visionaries and specialists have tried, along
the Twentieth Century, to anticipate the form and manner in which we would live in the
future. The means of communication were responsible for catalyzing and promoting this
(essentially American) imagination to the rest of the world through newspapers and magazine
articles, science fiction literature and movies. Somehow, this repertoire has permeated our
ideas of the future and has influenced the construction of the present, making us seek for the
materialization of these predictions. We notice that mainly along the second half of the 20th
Century, images of the future start to be substituted in a faster pace due to new discoveries or
technological inventions. The question that guides us is: What are the processes involved in
building the future and how does the media dissemination influence our vision of the world?
Methodologically, as a case study we chose the episode The Body , of the 2057
documentary aired by the pay TV channel Discovery Channel (2007), by examining its
content that mixes testimonials of scientists with drama narratives and at the same time uses
science fiction movies techniques. In the documentary, the theoretical physicist Michio Kaku
tries to predict how our lives the body, the cities, the world will be in fifty years from
now, suggesting the possibility of immortality. We will map out different representations of
the future introduced by the media since last century up to the present moment based on the
studies of theorists of the area such as Thomas Lombardo, Wendell Bell, Richard Slaughter
and Lawrence Samuel. We will use the theory of signification according to the
interpretative model proposed by Jakob Uexküll and Jorge Vieira, to analyze how these
signs are perceived / A presente pesquisa pretende averiguar como as imagens de futuro foram instauradas
através dos meios de comunicação e quais os processos implicados na construção desses
cenários. Nosso objetivo é reconhecer como essa produção pode estar comprometida com
interesses ou ideias de progresso, e se fazem parte de uma dominação hegemônica do
capitalismo e da informação produzida nos Estados Unidos e na Europa. Com base no
progresso tecnológico e nos avanços científicos cada vez mais rápidos, visionários e
especialistas se empenharam, ao longo do século XX, em prever a forma e a maneira como
viveríamos no futuro. Os meios de comunicação foram responsáveis por catalisar e divulgar
esse imaginário (essencialmente estadunidense) para o resto do mundo através de matérias em
jornais e revistas, da literatura de ficção científica e do cinema. De alguma forma, esse
repertório permeou nossas ideias sobre o porvir e nos afetou na construção do presente,
fazendo-nos perseguir a materialização dessas previsões. Notamos que, sobretudo ao longo da
segunda metade do século XX, as imagens de futuro passaram a ser substituídas mais
rapidamente em função de novas descobertas ou invenções tecnológicas. A questão que nos
acompanha é: quais os processos relacionados com a construção de tendências de futuro e
como a disseminação midiática fomenta nossa visão de mundo? Metodologicamente,
tomaremos como estudo de caso o episódio O Corpo, do documentário 2057, exibido pelo
canal de TV por assinatura Discovery Channel (2007), com exame de seu conteúdo, que
associa depoimentos de cientistas a narrativas em forma de drama e, ao mesmo tempo, usa
técnicas cinematográficas dos filmes de ficção científica. Nele, o físico teórico Michio Kaku
se propõe fundamentar como será nossa vida o corpo, as cidades, o mundo daqui a 50
anos, sugerindo a possibilidade da imortalidade. Mapearemos as diversas representações de
futuro apresentadas nas mídias desde o século passado até o momento atual, a partir de
estudos feitos por teóricos da área, como Thomas Lombardo, Wendell Bell, Richard Slaughter
e Lawrence Samuel. Empregaremos a teoria da significação , a partir do modelo
interpretativo de Jakob Uexküll e Jorge Vieira, para analisar como estes signos são
percebidos
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