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Avaliação da atividade genotóxica e antigenotóxica do elagitanino oenoteina B isolado de Eugenia uniflora L.Silva, Cínthia Aparecida da 18 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-18 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The species Eugenia uniflora L. belongs to the Myrtaceae family and is known as “pitangueira”.
It is characterized by small fruit trees that have great therapeutic potential. The leaves of E.
uniflora are rich in hydrolyzable tannins, and the ellagitannin oenothein B has been studied for
its remarkable antitumor activity, representing a possibility for the treatment of some cancers.
However, there is a need for evaluation of possible mutagenic, genotoxic and toxic effects,
which may result in damage to the human body. Three doses of oenoteina B (25, 50 and 75
mg/kg) were used in the micronucleus test, and the same doses along with mitomycin C. Five
doses of oenoteina B were used in SOS inductest (10, 20, 50, 100 and 200 μg/plate) to evaluate
the possible genotoxic or antigenotoxic action and examining the cytotoxic or anticytotoxic
activity of this tannin. Our data showed that oenoteina B did not exhibit genotoxic effects, and
furthermore, this ellagitannin demonstrated protective action against micronucleus formation
induced by mitomycin C in mice. The possible use of oenoteina B as a chemopreventive and/or
therapeutic agent still needs further studies using different tests for genotoxicity, applied to longterm,
pre- and post-treatments, to investigate the mechanism of action of this compound. / A espécie Eugenia uniflora L. pertencente à família Myrtaceae, conhecida por pitangueira, é
caracterizada por árvores frutíferas de pequeno porte que possuem grande potencial terapêutico.
As folhas de E. uniflora são ricas em taninos hidrolisáveis, sendo que o elagitanino oenoteina B
tem sido estudado por apresentar notável atividade antitumoral, representando uma possibilidade
para o tratamento de alguns tipos de câncer. Contudo, há a necessidade de uma avaliação dos
possíveis efeitos mutagênicos, genotóxicos e tóxicos, que podem provocar no organismo
humano. Foi realizado o teste do micronúcleo, no qual foram utilizadas três doses do tanino (25,
50 e 75 mg/Kg) e as mesmas doses juntamente com mitomicina C. Também foram utilizados
diferentes doses de oenoteina B no induteste SOS (10, 20, 50, 100 e 200 μg/placa) com objetivo
de avaliar a possível ação genotóxica ou antigenotóxica e ainda analisar a atividade citotóxica ou
anticitotóxica deste tanino. Nossos dados mostraram que oenoteina B não exibe efeitos
genotóxicos e, além disso, este elagitanino demonstra ação protetora contra a formação de
micronúcleos, induzidos por mitomicina C em camundongos. O possível uso de oenoteina B
como um agente quimiopreventivo e/ou terapêutico ainda necessita de mais estudos usando
diferentes testes de genotoxicidade, aplicados em longo prazo, além de ensaios com pré e póstratamentos,
para a investigação do mecanismo de ação deste composto.
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