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[en] A PHILOSOPHICAL VIEW OF MEDICAL THOUGHT: AN EVALUATION OF THE INTERACTION BETWEEN PHILOSOPHICAL AND MEDICAL KNOWLEGDE, UNDER THE EXAMINATION OF THE DEVELOPMENT OF MEDICAL ANALOGY / [pt] UM OLHAR FILOSÓFICO SOBRE O PENSAMENTO MÉDICO: UMA AVALIAÇÃO DA INTERAÇÃO ENTRE OS SABERES FILOSÓFICO E MÉDICO, SOB O ENFOQUE DO DESENVOLVIMENTO DA ANALOGIA MÉDICAJOSE NIVALDO DA FONSECA 21 July 2004 (has links)
[pt] Nesta tese, à luz do prisma filosófico, empreendemos um
olhar que abrangeu o pensamento médico filosófico desde a
Antiguidade até a Revolução Terapêutica. Nosso olhar
contemplou: na Antiguidade, uma época em que houve uma
estreita colaboração entre Filosofia e Medicina, baseada
na
pesquisa mútua dos aspectos etiológicos, quer da
enfermidade da alma, quer daquela do corpo; foi a época
do
nascimento e apogeu da Analogia Médica; na Idade Média,
identificou um estado de hibernação da Analogia Médica no
século XII, seguido de um leve despertar no século XIII,
a
volta a um estado de adormecimento e o despertar
definitivo, no século XV; na Renascença, captou a
retomada
dos textos médicos e a queda do saber galênico
tradicional;
na Modernidade, finalmente, diagnosticou o início do
distanciamento entre os saberes filosófico e médico, com
o respectivo definhamento da Analogia Médica. Desde
então,
nosso olhar aprofundou se nas idas e vindas do saber
médico filosófico, especulando as causas e consequências
desse
distanciamento, e chegou à conclusão de que o legado
deixado pelo pensamento médico moderno orientou e orienta
a
Medicina contemporânea para um sentido de desumanização
em
relação à pessoa do paciente. Por fim, depois de tanto
ver,
nossa razão assentiu para a necessidade de uma reforma na
Medicina, principalmente em sua paidéia, baseada numa
próxima colaboração com a Filosofia a fim de receber
subsídios quando à questão central de qualquer
procedimento
terapêutico: qual é o ser do ser humano? / [en] In this Thesis, using the light of the philosophical prism,
we undertake an examination embracing medical philosophical
thought beginning in antiquity, continuing up until the
Therapeutic Revolution. Our view contemplates: in
antiquity, a time during which there was a strict
collaboration between Philosophy and Medicine, based upon
mutual research of the etiological aspects of disease not
only of the soul but also of the body; it was the time of
the birth and apogee of the Medical Analogy; during the
Middle Ages it was possible to identify that the Medical
Analogy had entered a state of hibernation in the twelfth
century, followed by a slight awakening in the thirteenth
century, returning to a state of sleep, with the final
awakening occurring in the fifteenth century; during the
Renaissance it captured a return to the medical texts and
the fall of traditional Galenic knowledge; finally during
the Modern era we have diagnosed the initial phases of a
distancing between philosophical and medical knowledge,
with a respective weakening of Medical Analogy. Since the
Modern era our examination has focused upon the
vacillations of medical philosophical knowledge,
speculating upon the causes and consequences of this
distancing, and our examination found that the legacy left
by modern medical thought has oriented and continues to
orient Modern Medicine towards a dehumanization in relation
to the person of the patient. Finally, we concluded that
medical reform is needed, principally, in its Paideia,
based upon a closer collaboration with philosophy, with
the intent to provide subsidies to help answer the central
question of any therapeutic procedure, which is: what is
the nature of the being of the human being?
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