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Avaliação da vascularização e da angiogênese de corpos lúteos de éguas com ovulação natural e induzida por acetato de deslorelina / Evaluation of vascularization and angiogenesis of corpus luteum in mares with spontaneous ovulation and induced with deslorelin acetate

MAIA, Victor Netto 31 March 2015 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-06-14T16:02:16Z No. of bitstreams: 1 Victor Netto Maia.pdf: 954749 bytes, checksum: c7a0fb4acc16853fce85c1219537a372 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-14T16:02:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Victor Netto Maia.pdf: 954749 bytes, checksum: c7a0fb4acc16853fce85c1219537a372 (MD5) Previous issue date: 2015-03-31 / Much has been made in order to enhance the implementation and improve results of assisted reproductive biotechnologies in mares, however there are still few studies on vascularization of the corpus luteum (CL) and its relation to progesterone and angiogenic factors and their consequences when the ovulation is induced with deslorelin acetate. Mares were used in natural ovulation (GC) condition and induced (GT) with deslorelin (>35 mm follicles). In the experiment 1 ovulation and CL formation were followed by Doppler ultrasound (6.5 MHz), on days 4, 8 and 12 after ovulation (D0). Blood samples were obtained for progesterone assay by enzyme-immunoassay. The CLs were analyzed for vascularization, and images were recorded in video. Image analysis considered the percentage of luteal parenchymal area presenting color signals. The results were presented as mean ± epm. The average vascularization was in GC: 76.25 ± 8.98; 70.00 ± 8.16 and 57.50 ± 13.31 % and in GT: 85.00 ± 5.40, 90.00 ± 0.00 and 58.75 ± 9.24 % respectively for the days 4, 8 and 12 after ovulation. Progesterone concentrations were in GC: 6.21 ± 0.61; 5.82 ± 1.44 and 4.63 ± 0.79 ng/mL and GT: 6.10 ± 1.18; 4.67 ± 1.06 and 4.49 ± 1.37 ng/ml, respectively for the 4, 8 and 12 days after ovulation. The patterns of vascularization were higher in D4 and D8 compared to D12 of GT (P<0.05). However, there were no differences between groups or days in GC. The concentration of progesterone didn’t show significant differences between groups or studied days. In experiment 2, samples of CL were collected through ultrasound guided biopsy at the same time points after ovulation. The mRNA expression of VEGF, BFGF and LHR genes were analyzed by real time PCR. It was observed positive correlation between VEGF and LHR (P < 0.00001, r = 0.78), and it was possible to detect a higher LHR expression in D4 of GT than GC (p < 0.05), moreover this expression was higher in D4 and D8 than D12 of the GT group. bFGF was also expressed in luteal tissue in all days of both groups, however without statistical differences. It was concluded that deslorelin acetate was effective to induce ovulation in mares which did not alter the physiological responses of the corpus luteum in respect of the plasma progesterone concentration, however, affected luteal parenchyma vasculature. Also, LHR and VEGF expression was influenced by induced ovulation, with a lower level at D12, what must be expected in non-pregnant mares. / Muito tem sido feito no intuito de potencializar a aplicação e os resultados das biotécnicas de reprodução assistida na espécie equina, no entanto ainda são escassos os estudos sobre vascularização do corpo lúteo (CL) e sua relação com a progesterona em éguas induzidas com acetato de deslorelina; bem como, sua relação com os fatores angiogênicos e suas consequências quando a ovulação é induzida. Foram utilizadas éguas com ovulação natural (GC) e induzida (GT) com acetato de deslorelina (folículo >35mm). No primeiro experimento, os ovários foram acompanhados por ultrassonografia Doppler (6,5 MHz), nos dias 4, 8 e 12 após a ovulação (D0), quando também foram obtidas amostras de sangue para dosagem de progesterona. Os CLs foram analisados quanto a sua vascularização e as imagens gravadas em vídeo. A análise das imagens considerou o percentual de área do parênquima luteal que estava apresentando sinais coloridos. A concentração de progesterona foi analisada por enzima-imunoensaio. Os resultados foram apresentados em média ± erro padrão da média. As médias de vascularização foram no GC: 76,25 ± 8,98; 70,00 ± 8,16 e 57,50 ± 13,31% e no GT: 85,00 ± 5,40; 90,00 ± 0,00 e 58,75 ± 9,24%, respectivamente para os dias 4, 8 e 12 após a ovulação. As concentrações de progesterona foram no GC: 6,21 ± 0,61; 5,82 ± 1,44 e 4,63 ± 0,79 ng/mL e no GT: 6,10 ± 1,18; 4,67 ± 1,06 e 4,49 ± 1,37 ng/mL respectivamente para os dias 4, 8 e 12 após a ovulação. Os percentuais de vascularização apresentaram valores superiores nos dias 4 e 8 comparados ao D12 do GT (P<0,05), não havendo diferença nos dias do GC, nem entre os grupos a cada momento estudado. As concentrações de progesterona não apresentaram diferenças significativas entre grupos ou momentos estudados. No segundo experimento, foram tomadas amostras do CL através de biópsia guiada por ultrassom (5 MHz), nos mesmos períodos, e os fatores angiogênicos analisados pela expressão do mRNA dos genes VEGF, BFGF e receptor de LH (LHR) utilizando PCR em tempo real. Foi observada correlação positiva entre VEGF e LHR (P < 0,00001, r = 0,78). A expressão do LHR no D4 foi maior no GT do que no GC (p < 0,05). Também observou-se maior expressão nos D-4 e D-8 do que o D-12 do GT. A expressão do VGEF declinou no D12 comparado aos dias D4 e D8 do GT (P = 0,06). O bFGF foi expresso em todos os momentos dos dois grupos, porém sem diferença significativa. Conclui-se que o acetato de deslorelina, foi eficiente para a indução de ovulação em éguas, não alterando as respostas fisiológicas do corpo lúteo no que diz respeito a concentração plasmática de progesterona. No entanto, aumentou a responsividade do CL ao LH através de seus receptores, principalmente no quarto dia após a ovulação. Também a expressão do gene do VGEF foi influenciada pela indução da ovulação, tendo uma queda mais acentuada aos 12 dias após a ovulação, o que deve ser esperado em éguas não prenhes.

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