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Estudo da influência da suplementação de vitamina E nas atividades funcionais dos neutrófilos do leite de bovinos / Study of influence vitamin E supplementation on milk neutrophil function in dairy cowsValle, Claudia Ribeiro do 23 February 2005 (has links)
No início da lactação as vacas podem apresentar várias doenças metabólicas e infecciosas, como a mastite, devido às abruptas mudanças fisiológicas, entre elas a supressão da reposta imune, concomitante com a queda da ingestão de matéria seca e da concentração sérica de vitamina E. Com o objetivo de estudar a influência da suplementação de vitamina E nas atividades funcionais dos neutrófilos do leite de bovinos, catorze novilhas da raça holandesa foram divididas aletoriamente em dois grupos, sendo um com sete animais não suplementados (controle) e outro com sete animais suplementados com 1000 UI/dia de vitamina E durante 30 dias antes do parto previsto e 10 dias após o mesmo. Na primeira semana após o parto foi colhido o leite dos quartos mamários CMT negativo, após estimulação da leucocitose com a infusão intramamária de solução de glicogênio de ostra a 0,1% e 0,5%, 36 e 12 horas respectivamente, antes da colheita do leite. As células foram isoladas, contadas e estimou-se a viabilidade das mesmas. Em seguida foram realizados os testes de fagocitose incubando-se zimosan opsonizado (2x108/ml) com neutrófilos (2x107/ml), contados no microscópio óptico. Suspensões na concentração de 2x108/ml de cepas de Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis, Escherichia coli e Prototheca zopfii procedendes de casos de mastite clínica bovina foram incubados com neutrófilos (2x107/ml). A solução foi plaqueada antes da incubação para fagocitose, após a fagocitose, após o tratamento com antibióticos e após a lise dos neutrófilos para a determinação dos patógenos destruídos. As análises estatíscas foram feitas através da ANOVA. A porcentagem de células que englobaram três ou mais partículas de zimosan opsonizado foi de 52% no grupo não suplementado e 66% no grupo suplementado (P<0,05). Não foram detectadas diferenças estatísticas para a porcentagem de fagocitose de microrganismos opsonizados, sendo 30,2% e 28,8% para o grupo controle e suplementado, respectivamente. A destruição intracelular de patógenos foi de 99%, não diferindo entre os grupos. Em seguida, determinou-se a produção de O2- e H2O2, sendo 1,6 e 3,0 nmol de O2- e 0,83 e 0,67 µM de H2O2 para o grupo controle e suplementado, respectivamente. A atividade enzimática no grupo controle e suplementado foi de 4,3 e 3,6 µmol/min/mg proteína para a catalase, 43 e 49 nmol/min/mg de proteína para a glutationa redutase, 16,2 e 30 nmol/min/mg proteína para a glutaiona peroxidase, 3,85 e 6,32 U/mg proteína para a superóxido dismutase e 0,67 e 0,29 U/mg proteína para a mieloperoxidase, sendo que não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos. A suplementação com vitamina E aumentou a habilidade fagocitária dos neutrófilos somente no ensaio com zimosan e não alterou a atividade enzimática assim como a produção de espécies reativas de oxigênio. O equilíbrio entre as espécies reativas de oxigênio, importante para a destruição intracelular de patógenos, e os antioxidantes é extremamente complexo, não sendo afetado pela suplementação de um único agente antioxidante / At the early lactation, lactating cows are more exposed to metabolic and infectious diseases as mastitis, due to the physiological modifications accomplished with diminishing of dry matter ingestion, immune response depressed and the vitamin E plasmatic concentration level reduction. Therefore, to study the influence of vitamin E supplementation on the function of milk neutrophils, fourteen primigravid holstein heifers were casually allocated in two groups: one was oral supplemented with vitamin E (1000UI/day) 30 days pre parturition and 10 days post parturition, the other group did not receive vitamin E supplementation (control group). During the first week post-parturition, milk was collected from negative CMT quarter after induction of leucocytosis with a intramammary infusion of oyster glycogen infusion (0,1% e 0,5%, 36 e 12 hours respectively). The cells were isolated from milk, counted and the viability was estimated. After these trials the assays: phagocytosis with opsonized zymosan and phagocytosis with microorganisms that cause mastitis were performed. zymosan opzonized particles (2x108/mL) were incubated with neutrophils (2x107/mL) and counted on the optic microscope. The microorganisms (2x108/mL) Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis, Escherichia coli and Prototheca zopfii were incubated with neutrophils (2.107/mL) from milk. Solution were spread plated pre phagocytosis assay, after phagocytosis, post treatment with antibiotics and after break of neutrophils. The results were analysed from the statistical ANOVA. For the phagocytosis assays, 52% of neutrophils from control group phagocyted three or more zymosan particles, and in the supplemented group, 66% of the cells (P< 0,05). For the microorganisms, did not have statistical difference and the results were 30.7% and 28.2% for the control and supplemented groups. The average of the pathogens intracellular kill was 99% in the both groups. In sequence the tests for production O2- and H2O2, enzimatic activity of catalase, superoxide dismutase, glutathione redutase, glutathione peroxidase and myeloperoxidase were made. It were no detected any statiscal differences in respect to the production of O2- and H2O2. The production of O2- was 1,6 nmol and 3,0 nmol and the H2O2 production was 0,83 µM and 0,67 µM for the groups control and supplemented. The control and supplemented group enzymatic activity results obtained were: catalase 4.3 and 3.6 µmol/min/mg protein, glutathione redutase 43 and 49 nmol/min/mg protein, glutathione peroxidase 16.2 and 30 nmol/min/mg protein, superoxide dismuthase 3.85 and 6.32 U/mg protein and myeloperoxidase 0,67 and 0,29 U/mg protein. In relation to these results it was not detected any statistical difference. Vitamin E supplementation increased zymosan phagocytosis and did not affect enzyme activities involved in the mechanisms of protection against oxigen reactive species and microorganism phagocytosis in the neutrophils. The vitamin E supplementation didn´t change the complex balance among the reactions of antioxidants and oxigen reactive species. It can be concluded that due to the complexity of the mechanisms involved the supplementation with just one isolate antioxidant did not interfered with the defence neutrophil activities
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Estudo da influência da suplementação de vitamina E nas atividades funcionais dos neutrófilos do leite de bovinos / Study of influence vitamin E supplementation on milk neutrophil function in dairy cowsClaudia Ribeiro do Valle 23 February 2005 (has links)
No início da lactação as vacas podem apresentar várias doenças metabólicas e infecciosas, como a mastite, devido às abruptas mudanças fisiológicas, entre elas a supressão da reposta imune, concomitante com a queda da ingestão de matéria seca e da concentração sérica de vitamina E. Com o objetivo de estudar a influência da suplementação de vitamina E nas atividades funcionais dos neutrófilos do leite de bovinos, catorze novilhas da raça holandesa foram divididas aletoriamente em dois grupos, sendo um com sete animais não suplementados (controle) e outro com sete animais suplementados com 1000 UI/dia de vitamina E durante 30 dias antes do parto previsto e 10 dias após o mesmo. Na primeira semana após o parto foi colhido o leite dos quartos mamários CMT negativo, após estimulação da leucocitose com a infusão intramamária de solução de glicogênio de ostra a 0,1% e 0,5%, 36 e 12 horas respectivamente, antes da colheita do leite. As células foram isoladas, contadas e estimou-se a viabilidade das mesmas. Em seguida foram realizados os testes de fagocitose incubando-se zimosan opsonizado (2x108/ml) com neutrófilos (2x107/ml), contados no microscópio óptico. Suspensões na concentração de 2x108/ml de cepas de Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis, Escherichia coli e Prototheca zopfii procedendes de casos de mastite clínica bovina foram incubados com neutrófilos (2x107/ml). A solução foi plaqueada antes da incubação para fagocitose, após a fagocitose, após o tratamento com antibióticos e após a lise dos neutrófilos para a determinação dos patógenos destruídos. As análises estatíscas foram feitas através da ANOVA. A porcentagem de células que englobaram três ou mais partículas de zimosan opsonizado foi de 52% no grupo não suplementado e 66% no grupo suplementado (P<0,05). Não foram detectadas diferenças estatísticas para a porcentagem de fagocitose de microrganismos opsonizados, sendo 30,2% e 28,8% para o grupo controle e suplementado, respectivamente. A destruição intracelular de patógenos foi de 99%, não diferindo entre os grupos. Em seguida, determinou-se a produção de O2- e H2O2, sendo 1,6 e 3,0 nmol de O2- e 0,83 e 0,67 µM de H2O2 para o grupo controle e suplementado, respectivamente. A atividade enzimática no grupo controle e suplementado foi de 4,3 e 3,6 µmol/min/mg proteína para a catalase, 43 e 49 nmol/min/mg de proteína para a glutationa redutase, 16,2 e 30 nmol/min/mg proteína para a glutaiona peroxidase, 3,85 e 6,32 U/mg proteína para a superóxido dismutase e 0,67 e 0,29 U/mg proteína para a mieloperoxidase, sendo que não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos. A suplementação com vitamina E aumentou a habilidade fagocitária dos neutrófilos somente no ensaio com zimosan e não alterou a atividade enzimática assim como a produção de espécies reativas de oxigênio. O equilíbrio entre as espécies reativas de oxigênio, importante para a destruição intracelular de patógenos, e os antioxidantes é extremamente complexo, não sendo afetado pela suplementação de um único agente antioxidante / At the early lactation, lactating cows are more exposed to metabolic and infectious diseases as mastitis, due to the physiological modifications accomplished with diminishing of dry matter ingestion, immune response depressed and the vitamin E plasmatic concentration level reduction. Therefore, to study the influence of vitamin E supplementation on the function of milk neutrophils, fourteen primigravid holstein heifers were casually allocated in two groups: one was oral supplemented with vitamin E (1000UI/day) 30 days pre parturition and 10 days post parturition, the other group did not receive vitamin E supplementation (control group). During the first week post-parturition, milk was collected from negative CMT quarter after induction of leucocytosis with a intramammary infusion of oyster glycogen infusion (0,1% e 0,5%, 36 e 12 hours respectively). The cells were isolated from milk, counted and the viability was estimated. After these trials the assays: phagocytosis with opsonized zymosan and phagocytosis with microorganisms that cause mastitis were performed. zymosan opzonized particles (2x108/mL) were incubated with neutrophils (2x107/mL) and counted on the optic microscope. The microorganisms (2x108/mL) Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Corynebacterium bovis, Escherichia coli and Prototheca zopfii were incubated with neutrophils (2.107/mL) from milk. Solution were spread plated pre phagocytosis assay, after phagocytosis, post treatment with antibiotics and after break of neutrophils. The results were analysed from the statistical ANOVA. For the phagocytosis assays, 52% of neutrophils from control group phagocyted three or more zymosan particles, and in the supplemented group, 66% of the cells (P< 0,05). For the microorganisms, did not have statistical difference and the results were 30.7% and 28.2% for the control and supplemented groups. The average of the pathogens intracellular kill was 99% in the both groups. In sequence the tests for production O2- and H2O2, enzimatic activity of catalase, superoxide dismutase, glutathione redutase, glutathione peroxidase and myeloperoxidase were made. It were no detected any statiscal differences in respect to the production of O2- and H2O2. The production of O2- was 1,6 nmol and 3,0 nmol and the H2O2 production was 0,83 µM and 0,67 µM for the groups control and supplemented. The control and supplemented group enzymatic activity results obtained were: catalase 4.3 and 3.6 µmol/min/mg protein, glutathione redutase 43 and 49 nmol/min/mg protein, glutathione peroxidase 16.2 and 30 nmol/min/mg protein, superoxide dismuthase 3.85 and 6.32 U/mg protein and myeloperoxidase 0,67 and 0,29 U/mg protein. In relation to these results it was not detected any statistical difference. Vitamin E supplementation increased zymosan phagocytosis and did not affect enzyme activities involved in the mechanisms of protection against oxigen reactive species and microorganism phagocytosis in the neutrophils. The vitamin E supplementation didn´t change the complex balance among the reactions of antioxidants and oxigen reactive species. It can be concluded that due to the complexity of the mechanisms involved the supplementation with just one isolate antioxidant did not interfered with the defence neutrophil activities
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Análise in vitro da N-Acetilcisteína em fibroblastos do ligamento periodontal estimulados por LPS bacteriano / In vitro analysis of N-Acetylcysteine in periodontal ligament fibroblasts stimulated by bacterial LPSBittencourt, Tatiane Sampaio 16 February 2018 (has links)
Submitted by TATIANE SAMPAIO BITTENCOURT (dratatisampaio@gmail.com) on 2018-04-11T16:45:24Z
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Previous issue date: 2018-02-16 / O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro o comportamento biológico celular da N-Acetilcisteína (NAC), diante da estimulação ou não pelo LPS bacteriano. Foram utilizados fibroblastos do ligamento periodontal, que ficaram em contato por 48 horas com as substâncias testadas: NAC, Hidróxido de cálcio p.a. (HC), Lipopolissacarídeo de Escheria Coli (LPS), NAC + LPS e HC + LPS. Para os grupos NAC + LPS, HC + LPS e LPS, as células foram estimuladas com 2µg/mL de LPS por 24 horas, previamente aos tratamentos descritos. Foram realizados os testes biológicos de viabilidade celular (XTT), Espécies Reativas de Oxigênio (ROS), Elisa (para as citocinas IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β e TNF-α) e Micronúcleo (MNT). Os dados foram analisados estatisticamente pela análise descritiva e pelos testes ANOVA e Kruskall Wallis, seguido do teste Dunn (p˂0.05) para os testes de XTT, ROS e MNT, e para o teste Elisa foi realizado cálculo das médias e desvio padrão. Os resultados obtidos mostraram que NAC teve um bom comportamento, frente à agressão provocada pelo LPS, quanto à produção de ROS. HC apresentou maior viabilidade celular que NAC, embora NAC não tenha apresentado citotoxicidade. Em relação à expressão das citocinas, NAC foi capaz de reduzir o potencial inflamatório do LPS quando da análise do TNF- α e IL-1β. NAC foi capaz de reduzir a genotoxicidade do LPS, como mostrado pelo teste MNT. Concluiu-se que NAC apresentou um comportamento biológico satisfatório, pela viabilidade celular dos fibroblastos, pela redução da geração de ROS e do potencial inflamatório provocado pelo LPS, e por reduzir a sua genotoxicidade. / The purpose of this study was to evaluate in vitro the action of N-Acetylcysteine (NAC) and calcium hydroxide (CH) on biological activity, either without or with LPS stimulation in periodontal ligament fibroblasts (PDLF) cells. PDLF were placed in contact with NAC, CH, NAC + LPS, LPS and CH + LPS for 48 hours. PDLF were stimulated by bacterial LPS for 24 hours in NAC + LPS, LPS and CH + LPS groups, before the substances described above are applied. The LPS and NAC effect on cell viability was measured using a XTT test. Reactive oxygen species (ROS) production was evaluated using ROS/superoxide detection kit. Inflammatory cytokines (IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β and TNF-α) were evaluated by enzyme-linked immunosorbent (ELISA) assay. Genotoxicity was measured using micronucleus test (MNT). The means and standard deviation for all tests were calculated. Data were analyzed statistically by descriptive analysis, ANOVA and Kruskall Wallis tests, followed by Dunn test (p˂.05). CH was superior to NAC on cellular viability, although NAC was not cytotoxic. The results showed that NAC was able to reduce ROS production of LPS. NAC was able to reduce the inflammatory potential of LPS by decreasing the TNF-α and IL-1β release. NAC was able to reduce the genotoxicity of LPS. It was concluded that NAC showed a satisfactory biological activity, presenting a minimal effect on cell viability of PDLF cells and reducing ROS production and inflammatory potential provoked by LPS, and to decrease its genotoxicity.
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RELAÇÃO DA SÍNDROME METABÓLICA E ESTRESSE OXIDATIVO EM MULHERES IDOSAS PARTICIPANTES DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA DA CIDADE DE SANTA MARIABolzan, Aline Gurski 19 February 2018 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-21T13:45:26Z
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Previous issue date: 2018-02-19 / Introduction: Metabolic syndrome (MS) is a risk factor for the development of several comorbidities, such as atherosclerosis, diabetes mellitus, dyslipidemia, non-alcoholic hepatic steatosis, hypertension, insulin resistance, among others. Endothelial dysfunction, insulin resistance, dyslipidemia and abdominal obesity are events that may be associated with oxidative stress. This study aims to determine the relationship of MS with oxidative stress in elderly women. Methodology: This is a cross-sectional study of 79 elderly women. Blood samples were collected for the laboratory dosages of oxidative stress markers and biochemical tests related to MS. In addition, it was performed the anthropometric evaluation (weight, height, waist circumference) of the elderly women. Two articles were carried out, one relating MS to oxidative stress and the other relating nutritional status to oxidative stress. MS was classified using the criteria proposed by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP / ATPIII) and the nutritional status of the elderly women was classified according to Lipschitz. Oxidative damage was evaluated through the analysis of malondialdehyde (MDA) and dosages of antioxidant catalase (CAT) and glutathione (GSH) activity. Descriptive data analysis was performed using absolute and relative frequency measurements, central tendency (mean) and dispersion (standard deviation). The comparison between the means of the groups with and without MS, was evaluated by independent Student's t test and the correlations between the variables and the oxidative stress were evaluated through the Pearson correlation. These analyzes were conducted in the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software for Windowns version 22. p <0.05 was considered significant. Results: The mean age of the total participants was 70.3 (dp ± 8.2) years. In article 1, in which oxidative stress was associated with MS, we found a prevalence of 45.6% (n = 36) of MS. MDA levels were significantly higher in elderly women with MS and GSH levels were positively correlated with CAT activity and negatively correlated with diastolic blood pressure (DBP) in the elderly women with MS. In the elderly without MS, GSH correlated positively with body mass index (BMI) and abdominal circumference (WC) and CAT activity was positively correlated with age. MDA levels were negatively correlated with systolic blood
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pressure (SBP). In article 2, which correlated nutritional status to oxidative stress, 57% (n = 45) of the elderly women were overweight. We found no significant difference in oxidative stress markers between the groups under study. The Pearson correlation test revealed a positive correlation between GSH levels and CAT activity and a negative correlation between GSH levels and mean DBP values. Conclusion: Our findings suggest that MS is linked to oxidative stress, demonstrated by statistically higher levels of MDA in elderly women with MS and negative correlation between GSH activity and DBP. However, overweight was not related to oxidative stress. Previous studies with the elderly are controversial, since some studies demonstrate relationship between overweight and levels of biomarkers of lipid oxidation and others not. / Introdução: A síndrome metabólica (SM) é fator de risco para o desenvolvimento de diversas comorbidades, como aterosclerose, diabetes mellitus, dislipidemia, esteato hepatite não alcoólica, hipertensão arterial, resistência à insulina, entre outras. A disfunção endotelial, resistência insulínica, dislipidemia e obesidade abdominal são eventos que podem estar associados ao estresse oxidativo. Este estudo teve o objetivo de determinar a relação da SM com o estresse oxidativo em mulheres idosas. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, constituído por 79 mulheres idosas. Coletaram-se amostras sanguíneas para as dosagens laboratoriais dos marcadores de estresse oxidativo e exames bioquímicos relacionados à SM. Além disso, foi realizada a avaliação antropométrica (peso, altura, circunferência abdominal) das idosas. Foram realizados dois artigos, um relacionando a SM com o estresse oxidativo e outro relacionando o estado nutricional com o estresse oxidativo. A SM foi classificada usando o critério proposto pelo National Cholesterol Education Programme Adult Treatment Panel III (NCEP/ATPIII) e o estado nutricional das idosas foi classificado segundo Lipschitz. O dano oxidativo foi avaliado através da análise da malondialdeído (MDA) e dosagens da atividade da defesa antioxidante catalase (CAT) e glutationa (GSH). A análise descritiva dos dados foi realizada através de medidas de frequência absoluta e relativa, tendência central (média) e dispersão (desvio-padrão). A comparação entre as médias dos grupos com e sem SM, foram avaliadas por teste t de Student independente e as correlações entre as variáveis e o estresse oxidativo foi avaliado através da correlação de Pearson. Estas análises foram conduzidas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windowns versão 22. Considerou-se p<0,05 como significante. Resultados: A média de idade da amostra total foi de 70,3 (dp±8,2) anos. No artigo 1, no qual foi relacionado o estresse oxidativo com a SM, encontramos prevalência de 45,6% (n=36) de SM. Os níveis de MDA foram significativamente maiores nas idosas com SM e os níveis de GSH foram positivamente correlacionados com a atividade da CAT e negativamente correlacionados com a pressão arterial diastólica (PAD) nas idosas com SM. Já nas idosas sem SM, o GSH correlacionou-se positivamente com o IMC e Circunferência abdominal (CA) e a atividade da CAT correlacionou-se positivamente com a
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idade. Níveis de MDA foram negativamente correlacionados com a pressão arterial sistólica (PAS). No artigo 2, que correlacionou o estado nutricional com o estresse oxidativo, 57% (n=45) das idosas tinham sobrepeso. Não encontramos diferença significativa nos marcadores de estresse oxidativo entre os grupos em estudo. O teste de correlação de Pearson revelou uma correlação positiva entre os níveis de GSH e a atividade da CAT e um correlação negativa entre os níveis de GSH e os valores médios de PAD. Conclusão: Nossos achados sugerem que a SM está vinculada ao estresse oxidativo, demostrado pelos níveis de MDA estatisticamente mais elevados nas idosas com SM e correlação negativa entre a atividade da GSH e a PAD. Já o sobrepeso não foi relacionado com o estresse oxidativo. Estudos anteriores com idosos são controversos, visto que alguns estudos demonstram relação entre o excesso de peso e níveis de biomarcadores da oxidação de lipídios e outros não.
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