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Políticas neoliberais e educação pós-moderna no ensino paulista /Carvalho, Saulo Rodrigues de. January 2010 (has links)
Orientador: Lígia Márcia Martins / Banca: José Roberto Boettger / Banca: Maria Orlanda Pinassi / Resumo: Nesta pesquisa procuramos estabelecer as relações entre a política neoliberal e as concepções pedagógicas pós-modernas presentes na proposta curricular do Governo do Estado de São Paulo. Parte-se da premissa de que as reformas neoliberais necessitam de uma base ideológica para sua efetivação. Seria, portanto, o pensamento pós-moderno o elemento que daria sustentação filosóficopedagógica, para as mudanças no mundo do trabalho e da nova organização escolar da sociedade capitalista. Com isso trazemos à tona a discussão a respeito da função social do conhecimento no capitalismo, buscando compreender as bases da sua contradição enquanto elemento fundamental para o desenvolvimento do capital, de extração da mais-valia com menos trabalho, ao mesmo tempo em que impulsiona o desenvolvimento do gênero humano. Por meio do conceito marxista de conhecimento nos tornou possível compreender a Proposta Curricular do Estado de São Paulo, como parte de um projeto maior, que tem como determinante a funcionabilidade do modelo produtivo capitalista / Abstract: This research sought to establish the relationship between neoliberal policies and pedagogical conceptions of postmodern present in the curriculum proposal from the state government of Sao Paulo. It starts with the premise that the neoliberal reforms require an ideological basis for its effectiveness. It would, therefore, postmodern thought the element that would support philosophical and pedagogical changes to the world of work and the new school organization of capitalist society. With that we bring to the fore the debate about the social role of knowledge in capitalism, seeking to understand the basis of its contradiction, as a key element for the development of the capital, for the forms of extraction of surplus value with less work at the same time that drives the development of mankind. Through the Marxist concept of knowledge has made us possible to understand the Curriculum Proposal of the State of Sao Paulo, as part of a larger project that has as determining the functionality of capitalist production model / Mestre
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A intertextualidade e a compreensão do discurso literário: Arraia de Fogo e Nove Noites / The intertextuality and the comprehension of the literary discourse: Fire Ray and Nine NightsGonçalves, Eliana de Oliveira 09 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-09 / This dissertation results from the research on the intertextuality as a dual mechanism,
which applies to construction as well as the reception of literary texts, by reason of the
discourse that it engenders in them. To reach this aim, the work sought first to understand the
term intertextuality by the historic construction of its concept in the language phenomenon
inner, under Mikhail Bakhtin perspective, and analyzed in several settings which acquired as
object of theoretical studies in the linguistic and literary fields. The second movement focused
on the aesthetic dimension of intertextuality in fictional text, as a phenomenon that has always
been present in the literature, discriminated between several ways, that reflect the continuous
resumption of what has been already said, and that has constantly a new sight in accordance
with the specifications of each system; and that assumes determinative characteristic in
contemporary art, considered postmodern. Thus, through comparative analysis of the novels
Arraia de Fogo of José Mauro de Vasconcelos and Nove Noites of Bernardo de Carvalho,
which allows putting into focus the theme of suicide, common to both of them, one can
conclude that the thematic intertextuality that is around them feeds from lots of
interdiscursive nuclei, contributing, therefore, to fill empty spaces through triggering the
repertory composed in the memory of the reader, so that he can build the literary discourse
meaning effects . / A presente dissertação resulta da pesquisa sobre a intertextualidade como um duplo
mecanismo, que se aplica à construção assim como à recepção de textos literários, em razão
do discurso que neles engendra. Para isso, o trabalho buscou primeiramente compreender o
termo intertextualidade pelo expediente da construção histórica de seu conceito no interior do
fenômeno da linguagem, sob o ponto de vista de Mikhail Bakhtin, e o analisou nas diversas
configurações que adquiriu como objeto de estudos teóricos nos campos linguístico e literário.
O segundo movimento focalizou a intertextualidade na dimensão estética do texto de ficção,
como um fenômeno desde sempre presente na literatura, discriminado sob várias
modalidades, as quais vêm refletir a contínua retomada do já dito, constantemente revestido
de um novo olhar, em atendimento das especificações de cada sistema; e que assume
característica determinante na arte contemporânea, considerada pós-modernista. Assim,
mediante a análise comparativa dos romances Arraia de Fogo de José Mauro de Vasconcelos
e Nove Noites de Bernardo de Carvalho, que possibilita pôr em foco o tema do suicídio,
comum a ambos, pode-se concluir que a intertextualidade temática que os circunscreve
alimenta-se de diversos núcleos interdiscursivos, contribuindo, com isso, para o
preenchimento de espaços vazios por meio do acionamento do repertório constituído na
memória do leitor, para com ele construir os efeitos de sentido do discurso literário.
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Os sete estudos para piano de Gilberto Mendes / Os sete estudos para piano de Gilberto MendesBeatriz Alessio de Aguiar 15 April 2008 (has links)
O presente trabalho aborda os 7 Estudos para piano de Gilberto Mendes, utilizando a análise voltada para questões interpretativas. Ao conjugar esse objetivo com o de registrar as técnicas composicionais utilizadas, procuramos relacioná-los com algumas obras anteriores buscando, assim, um maior entendimento da linguagem deste que é considerado um dos maiores compositores brasileiros da atualidade. Reunido esse grupo de obras, e observando-as segundo esses critérios, procuramos elaborar um trabalho que possa servir de incentivo a posteriores pesquisas sobre Mendes e o repertório brasileiro contemporâneo para piano. Acrescentamos também a este trabalho a edição digitalizada dos quatro estudos do autor que permaneciam inéditos, a fim de facilitar o acesso a essas obras ainda pouco divulgadas, bem como a transcrição de uma entrevista com o compositor acerca de seu processo criativo. Acompanha este trabalho um disco compacto contendo gravações de alguns estudos pelo pianista e professor José Eduardo Martins, além de uma conversa entre os dois músicos. / This work approaches the seven piano Études by Gilberto Mendes in an analysis focusing interpretation issues. In combining this objective to that of registering the compositional techniques applied, we tried to compare these pieces to earlier works, looking for a better understanding of the language of this composer who is considered one of the best in Brazil today. Having gathered this group of works and observed them according to these criteria, our aim was to write a study that could encourage further research on Mendes and the contemporary Brazilian piano repertoire. To facilitate access to these less publicized pieces, a digital edition of the four previously unreleased Mendes études has also been added to this work, as well as a transcript of an interview with the composer about his creative process. A compact disc featuring some of the études, interpreted by pianist and professor José Eduardo Martins and followed by a recorded conversation between the two musicians is also enclosed in this work.
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Sistema Único de Saúde: de que sistema se trata? / Unified Health System: what system is it?Márcio José Martins Alves 30 May 2006 (has links)
Constata-se que a reforma sanitária brasileira representa um avanço na direção de uma concepção avançada de sistema de saúde. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das
reformas ao nível macro induzidas a partir dos avanços na legislação, a implantação da regionalização e hierarquização da assistência, e dos instrumentos de gestão, assim como todas as grandes organizações modernas, padece de problemas de coordenação na operação de suas ações. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanças
organizacionais induzidas pela implementação do SUS na configuração dos sistemas locoregionais de saúde, à luz das experiências internacionais e das contribuições mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transição do fordismo à acumulação flexível. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuição das teorias organizacionais fordistas, pós-fordistas e pós-modernistas na especificidade do campo da saúde coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernéticos do SUS: controle, avaliação, regulação, auditoria e vigilância em saúde, no complexo contexto da configuração do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constituído a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Saúde Pública tradicional, não tem obtido êxito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histórico, que
fez coincidir o momento dos avanços na legislação, em direção à ampliação do direito à saúde, com o momento das reestruturações dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produção fordista, e com as profundas transformações demográficas, epidemiológicas e da tecnologia da assistência médica. Por outro lado, a disponibilidade de
soluções pósfordistas propicia um padrão para a conformação de novas regras e novos modos de regulação do sistema de saúde, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de serviços de saúde, considerando as metas de equidade e de melhoria da saúde da população. Conclui-se que a necessária reforma do setor saúde demanda o
fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunções político-partidárias, que possibilite a incubação uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de
governo e níveis de gestão, que incentive um trabalho em saúde competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse país. / The Brazilian Health Reform is a step ahead towards an advanced health system concept. However, despite the concrete legal progress achieved through the 1988 Constitution, expressed in reforms at the broader level, aiming to organize the assistance in a hierarchyzed services network, and the promulgation of norms for the decentralized system local management, the Brazilian Unified Health System (SUS), as other large modern organizations, experiences a lack of coordination in its operations. This work aims to discuss
the possibilities and limits of the organizational changes induced by this implementation, in the very configuration of regionalized health systems from the viewpoint of international experience with health systems reforms, taking into account the most recent contributions of the organizational theories, considering the transitional context from fordism to post-fordism.
From the theoretical perspective of systems, we consider the contribution of organization theories, regarding the specificity of the field of public health, to argue the effectiveness of its
regulation subsystems: control and evaluation, regulation, medical audit, health Information and also the surveillance and disease control systems, within the complex configuration of
political power in this sector, in Brazil. SUS, characterized by a mix of two fordist organizational patterns the National Institute of Social Security (INAMPS) and traditional
Public Health systems fails to build competent organizational structures, since it reproduces traditional models in its controlling systems. These difficulties are due in part to historical determinants, which made the legal advances towards a more comprehensive health right coincide with State reforms arisen from the crisis of fordist regulation patterns, and also with
worldwide deep societal transformations, like demographic and epidemiological transitions, and the high costs of medical technology. On the other hand, the availability of post-fordist
organizational solutions provides patterns for new rules and ways for health systems regulation, which lead to self-regulated behaviors on the part of health care providers, considering the goals of equity and improvement of populational health. The author conclude that necessary health care reform in Brazil requires the strengthening technobureaucracy protected against political-partisan injunctions, allowing the incubation of a professional organizational culture in all government and managerial levels, fostering the competent health work, committed with SUSs purposes.
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A postmodernist myth in Gilfriend in a ComaJappe, Rodrigo January 2011 (has links)
A investigação do romance Girlfriend in a Coma permitiu perceber alguns elementos centrais que estruturam a obra como mito e paródia. O mundo ficcional é caracterizado por uma sociedade à beira de um colapso devido a sua incapacidade de mudar seu comportamento e sequer consegue perceber o que está errado. Na narrativa são utilizados recursos estéticos identificados com o realismo maravilhoso, pois, juntamente com a descrição de eventos coerentes com a racionalidade humana, há eventos sobrenaturais realizados pelo divino. Nesta narrativa, a ideologia do trabalho árduo como estruturador da vida em uma sociedade democrática e capitalista é esfacelado em vista dos terríveis efeitos sentidos pelos personagens: trabalho extenuante, drogadição, anorexia e individualismo. Com o uso de teoria da narrativa e pós-modernista, argumenta-se que este romance é um ‗mito do novo mundo‘ ao fazer uso da paródia como forma de contestar meta-narrativas, e ao propor novas cosmogonias baseadas na experiência pós-colonial Canadense. / The investigation of the novel Girlfriend in a Coma revealed some central elements that structure this work as myth and parody. The fictional world is characterized by a society incapable of changing its behavior or even realizing what is wrong with it. In the narrative some aesthetic resources are used which are related to magic realism because, along with the description of events coherent with human rationality, there are supernatural events performed by the divine. In this narrative, the ideology of hard work as the main structure of life in a democratic capitalist society is unveiled, taking into account some terrible effects felt by the characters, such as: overworking, drug addiction, anorexia and individualism. With the use of narrative theory and postmodernist theory, it is argued that this novel is a ‗new world myth‘ because it makes use of parody as a way to refute masternarratives and to suggest new cosmogonies based on the Canadian post-colonial experience.
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A postmodernist myth in Gilfriend in a ComaJappe, Rodrigo January 2011 (has links)
A investigação do romance Girlfriend in a Coma permitiu perceber alguns elementos centrais que estruturam a obra como mito e paródia. O mundo ficcional é caracterizado por uma sociedade à beira de um colapso devido a sua incapacidade de mudar seu comportamento e sequer consegue perceber o que está errado. Na narrativa são utilizados recursos estéticos identificados com o realismo maravilhoso, pois, juntamente com a descrição de eventos coerentes com a racionalidade humana, há eventos sobrenaturais realizados pelo divino. Nesta narrativa, a ideologia do trabalho árduo como estruturador da vida em uma sociedade democrática e capitalista é esfacelado em vista dos terríveis efeitos sentidos pelos personagens: trabalho extenuante, drogadição, anorexia e individualismo. Com o uso de teoria da narrativa e pós-modernista, argumenta-se que este romance é um ‗mito do novo mundo‘ ao fazer uso da paródia como forma de contestar meta-narrativas, e ao propor novas cosmogonias baseadas na experiência pós-colonial Canadense. / The investigation of the novel Girlfriend in a Coma revealed some central elements that structure this work as myth and parody. The fictional world is characterized by a society incapable of changing its behavior or even realizing what is wrong with it. In the narrative some aesthetic resources are used which are related to magic realism because, along with the description of events coherent with human rationality, there are supernatural events performed by the divine. In this narrative, the ideology of hard work as the main structure of life in a democratic capitalist society is unveiled, taking into account some terrible effects felt by the characters, such as: overworking, drug addiction, anorexia and individualism. With the use of narrative theory and postmodernist theory, it is argued that this novel is a ‗new world myth‘ because it makes use of parody as a way to refute masternarratives and to suggest new cosmogonies based on the Canadian post-colonial experience.
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A religiosidade na obra do intelectual Herbeto Sales.Góes, Andréa Beatriz Hack de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A presente dissertação tem como tema central de investigação e análise a religiosidade na literatura, o qual é desenvolvido a partir da análise dos romances O Fruto do Vosso Ventre (1976) e Os Pareceres do Tempo (1984), de Herberto Sales. Na primeira obra, localizam-se diversos elementos pertinentes à religião cristã, retirados de seu texto sagrado, a Bíblia, e inseridos no enredo ficcional. A partir dessa prática, observa-se de que maneira o autor os utiliza e relê em sua ficção, e quais as implicações desse uso em termos de significação e crítica; na segunda, analisa-se a denúncia irônica que o autor faz da atuação legitimadora da Igreja Católica Romana, durante o período da colonização do Brasil, à escravidão negra e à desapropriação territorial e cultural do indígena. A presente pesquisa foi desenvolvida sob a perspectiva da pós-modernidade, período no qual as questões relativas à fé e ao transcendente voltam a manifestar relevância, segundo atesta a própria literatura bem representada por essas duas obras de Herberto Sales. Inicialmente, objetivou-se também discutir e problematizar a função do intelectual na sociedade contemporânea, a partir da dupla atuação do escritor baiano Herberto Sales, a qual se deu tanto no âmbito da literatura, mediante a publicação de diversas obras de ficção marcadas por um caráter de denúncia e crítica social, quanto no exercício de um cargo administrativo durante a ditadura militar brasileira, período esse pautado pela repressão e violência, o que constituiu um paradoxo face ao seu papel de intelectual, por fazer recair sobre ele uma incômoda suspeita de cooptação, o que pode ter comprometido a credibilidade de seu discurso. / Salvador
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O grau zero da organização: diálogos entre Deleuze e Robert CooperCavalcanti, Maria Fernanda Rios 26 February 2012 (has links)
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O Grau Zero da Organização- Dissertação Maria Fernanda Rios Cavalcanti.pdf: 719721 bytes, checksum: decde30f15df56e6b92594c10ee99d42 (MD5)
Previous issue date: 2012-02-26 / O objetivo do presente trabalho é reconstituir o conceito de grau zero da organização formulado por Robert Cooper a partir de um diálogo entre os escritos desse autor e a filosofia de Gilles Deleuze. Para alcançar este objetivo, primeiramente explicitaremos nosso compromisso epistemológico com o pós-estruturalismo, buscando situar este fenômeno do pensamento em termos de seu posicionamento nos estudos organizacionais. Nesta seção teremos o primeiro contato com o pensamento de Deleuze e Robert Cooper e, de antemão, apresentaremos a noção de grau zero como um conceito capaz de levantar possíveis pontos de convergência/divergência presentes nos trabalhos destes autores bem como de suscitar uma problematização do conceito de organização em seu nível ontológico e a própria ruptura do pós-estruturalismo com o estruturalismo no âmbito do estudo das organizações. Na segunda parte do trabalho analisaremos os escritos de Robert Cooper buscando realizar um apanhado geral de sua obra (que tratou do tema da organização), situaremos o conceito de grau zero da organização na mesma justificando sua escolha como o ponto de partida para o diálogo que buscaremos traçar entre Cooper e Deleuze. Após isso, faremos uma leitura ampla da filosofia deleuzeana e buscaremos compreender alguns de seus elementos fundamentais para, então, aproximar o pensamento de ambos os autores e desenhar possíveis aproximações e/ou afastamento. Foi possível identificar aproximações entre os pensamentos de Deleuze e Cooper: por um lado, destacamos que a primazia do devir, a proposta de um pensamento aberto e plural, uma preocupação com a linguagem e com materialidades, bem como fortes traços de influências vindas do estruturalismo e da psicanálise são pontos de aproximação marcantes entre os pensamentos destes autores. Por outro lado, também destacamos alguns possíveis pontos de divergência: a crítica à representação enquanto instância de limitação/negação; diferentes concepções de inconsciente (o inconsciente freudiano em Cooper/forjamento de noção própria do inconsciente em Deleuze); e, finalmente, no engajamento político da visão crítica proposta por seus trabalhos. Destacamos, finalmente, que a noção de grau zero da organização de Cooper ainda é passível de questionamentos quando deparada com a crítica ao estruturalismo e à representação conforme presente na filosofia de Deleuze. Concluímos que a filosofia de Deleuze impõe a necessidade reconstituir este conceito de forma a fazer com que ele afaste-se da possibilidade de ser tomado como uma visão estruturalista (uma esfera meramente linguística) e/ou oposicional (o grau zero enquanto mera desorganização) da organização.
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Alasdair Gray's Lanark in the scottish contemporary scene : a matter of postmodern identityDomingues, Maria Izabel Velazquez January 2010 (has links)
Esta é uma leitura crítica de Lanark: a Life in Four Books do escritor escocês Alasdair Gray (1934), cujos talento e estilo se constituem exemplo da literatura contemporânea da Escócia. Esta investigação tem por objetivo determinar o papel exercido pela produção do autor nas esferas literária, cultural e sociopolítica da Escócia de hoje. Ao transitar entre ficção e meta-ficção, arte e autobiografia, Gray encara os paradoxos envolvidos ao tentar revitalizar traços da identidade nacional. O trabalho de Gray não pode ser considerado sem o reconhecimento de que a sua literatura é, simultaneamente, local e universal. Ela pertence ao cosmos escocês o qual é destacado por lutas culturais assim como é também dominante por ser escrita em Inglês e, com isso, alcançar leitores de todas as partes do mundo dentro das fronteiras transpostas pela Língua Inglesa. Essa é uma das razões pelas quais esta pesquisa busca lançar luz sobre a cena literária contemporânea escocesa, empenhando-se em preencher uma lacuna existente no currículo acadêmico brasileiro de nossos cursos de graduação e pós-graduação no que tange o tratamento e a abordagem das outras Literaturas produzidas em Língua Inglesa. Para tanto, a tese está dividida em três partes. A primeira considera a literatura escocesa em relação à formação, ratificação e reavaliação do significado de senso de identidade nacional, como observado diacronicamente através do período entre 1940 e 1970. A segunda parte focaliza os novos olhares no cenário cultural da Escócia por um grupo de escritores repleto de estilo, história e visão, os New Scottish Writers. As estratégias de Gray para lidar com ficção e biografia em Lanark assim como sua reflexão sobre a natureza do mundo são de grande importância para este trabalho. Com embasamento teórico no entendimento de Linda Hutcheon sobre meta-ficção historiográfica, intertextualidade, parodia e ironia no pós- modernismo, eu tento enquadrar, no Capitulo Três, as manobra literárias desempenhadas pelo autor ao usar tais recursos textuais no romance. Espero que o resultado desta tese de doutorado possa ser útil como reflexão sobre o presente estado de discussões sobre a literatura Escocesa pós-moderna e, ao mesmo tempo, como um meio de tornar os leitores acadêmicos brasileiros mais familiarizados com a obra de Alasdair Gray. / This is a critical reading of Lanark: a Life in Four Books, a novel by the Scottish writer Alasdair Gray (b. 1934), whose talent and style provide a fitting example of Scotland’s contemporary literature. The aim of this investigation is to determine the role played by Gray’s production in the literary, cultural and sociopolitical spheres of present-day Scottish life. In his blending of fiction and metafiction, of art and autobiography, the author faces the paradoxes involved in the attempt to stress the marks of a national identity. Gray’s work cannot be considered without recognizing that his literature is both local and universal. It belongs to the Scottish cosmos which is highlighted by cultural struggles as well as it is dominant, once it is carried out in English reaching readers all over the world from within the limits and format determined by the English Language. That is one of the reasons why this research aims to shed light on the current Scottish literary scene, attempting to fill an existing gap in the Brazilian academic curriculum respecting the treatment and approach of Literatures produced in English in our undergraduate and graduate courses. The dissertation is divided into three parts. The first contextualizes Gray in Scotland’s literature in its relation to the formation, ratification and revaluation of the concept of a sense of national identity as observed diachronically, throughout the period between 1940s and 1970s. The second section focuses on the new looks at Scotland’s cultural scenario by a distinguished group of writers burst with style, history and post-devolution vision, the New Scottish Writers. Gray’s strategies to deal with a fictional and biographical context in Lanark and his reflection upon world’s nature and worth are of great importance for this work. By the reading of Linda Hutcheon’s understanding on historiographic metafiction, intertextuality, parody and irony in postmodernism, I attempt to frame in Chapter Three the literary maneuvers Gray makes in using such textual resources in his novel. I hope that the result of this doctoral thesis may be useful both as a reflection upon the present state of the discussion about Scotland’s postmodern literature, and as a means of making the Brazilian academic readers more familiar with the work of Alasdair Gray.
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A escrita órfã de Luis Fernando Verissimo em Borges e os Orangotangos EternosSilva, Keyla Freires da January 2012 (has links)
SILVA, Keyla Freires da. A escrita órfã de Luis Fernando Verissimo em Borges e os Orangotangos Eternos. 2012. 109f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-05-20T11:34:33Z
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Previous issue date: 2012 / O principal objetivo de nossa pesquisa é a relação autor-escritura no romance Borges e os orangotangos eternos, de Luis Fernando Verissimo. Nessa obra, classificada como romance policial, Verissimo dá voz a um narrador, Vogelstein; transforma o escritor argentino Jorge Luis Borges em personagem e depois em autor do seu texto. É quando Vogelstein entrega sua história a Borges, para que ele a termine. Contudo, a história não se finda por completo, pois esse último capítulo, “la cola”, não chega a fazer parte da história de Vogelstein, já que nele constam apenas especulações. O desfecho de Borges continua sendo “la cola” da escrita de Vogelstein, o que poderia ser. Assim sendo, procuramos em nosso trabalho refletir sobre essas vozes enunciadoras desse romance, que denunciam uma escrita órfã, sem um pai que seja capaz de defendê-la, a própria condição da escrita literária. Também constam em nosso trabalho reflexões sobre a relação do gênero narrativa policial com concepções do pensamento pós-moderno na literatura contemporânea e o papel dos espelhos ligado à linguagem, ao mundo exterior e à narrativa. Nossas considerações têm como base as ideias, principalmente, de Maurice Blanchot, Roland Barthes, Michel Foucault, além de outros filósofos-críticos com pensamentos afins. / Le principal objectif de notre recherche est la relation auteur-écriture dans le roman Borges e os orangotangos eternos (2000),cette oeuvre, classée comme roman policier, Verissimo donne la voix à un narrateur,Vogelstein; il transforme l’écrivain argentin en personnage et, après ça, en auteur de son texte. C’est quand Vogelstein donne son histoire à Borges pour qu’il puisse l’achever. Cependant, l’histoire ne finit pas complètement, car ce dernier chapitre, «la cola », n’arrive pas à faire partie de l’histoire de Vogelstein, une fois qu’il n’y a que des spéculations. L’épilogue fait par Borges continue à être « la cola » de l’écriture de Vogelstein, ce qui pourrait être. Ansi, dans notre ouvrage on cherche à faire une réflexion sur ces voix énonciatives de ce roman qui dénoncent une criture sans un père qui soit capable de la défendre, la propre condition de l’écriture littéraire. Il y a aussi dans notre ouvrage des réflexions sur la relation du genre narrative olicier avec les conceptions de la pensée postmoderne dans la littérature contemporaine et le rôle des mirois lié au langage, au monde extérieur et à la narrative. Nos réflexions se basent sur les idées, princepalement, de Maurice Blanchot, Roland Barthes, Michel Foucault et d’autres philosophes-critiques ayant des idées pareilles.
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