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Incidentes e eventos adversos relacionados ao transporte intra-hospitalar de pacientes internados em unidade de terapia intensiva

Silva, Renata da January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduaçao em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:38:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326612.pdf: 1874831 bytes, checksum: 4b456be1bae1b3dff64c53f5c19a9a8c (MD5) Previous issue date: 2013 / O transporte intra-hospitalar é uma rotina comum nos serviços de saúde, necessária para a elucidação diagnóstica e terapêutica do paciente em atendimento, porém considerada de risco, em virtude dos incidentes e eventos adversos que podem surgir e comprometer a segurança do atendido. Em função disso, este estudo teve por objetivo analisar os incidentes e eventos adversos ocorridos durante o transporte intra-hospitalar de pacientes internados em unidade de terapia intensiva de um hospital da região do Triângulo Mineiro. Para desenvolver esta pesquisa, foi realizado um estudo descritivo, prospectivo, de abordagem quantitativa, conduzido no período de fevereiro a maio de 2013, com acompanhamento de 103 transportes intra-hospitalares. A técnica utilizada foi a da observação não participante, com base em um instrumento denominado Roteiro de Observação, composto por duas partes: a primeira se constitui dos dados de identificação do paciente e a segunda é composta pelas informações coletadas durante o preparo, deslocamento e retorno do paciente à unidade de terapia intensiva. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina, sob o registro de N0 154.992 e Certificado de Apresentação para Apreciação Ética 11026912900000121. Os dados foram analisados de maneira descritiva, inferencial e analítica e teve por base os testes de Shapiro-Wilk e de Levene, com intervalo de confiança de 95% e nível de significância de p=0,05. Os resultados evidenciaram a ocorrência de incidentes e eventos adversos em 45,7% dos casos analisados, ou seja, em 47 transportes realizados, do total de 103, sendo que oito deles (7,8%) estão relacionados aos seguintes dispositivos: cateter venoso central, sonda vesical de demora, cateter arterial invasivo, cateter venoso periférico e cateter de oxigênio. Dez deles (9,7%) estão relacionados com os seguintes equipamentos: cilindro de oxigênio, oxímetro de pulso e bomba de infusão contínua. Vinte e nove deles (28,2%) referem-se a eventos adversos que resultaram em alterações fisiológicas do paciente, tais como hipertensão arterial, hipotensão arterial, queda de saturação entre outras. Houve a participação do enfermeiro nos 103 (100%) casos de transportes intra-hospitalares analisados e em 99 (96,1%) dos 103 casos de deslocamentos os pacientes foram avaliados previamente por esse profissional. Foi encontrada diferença estatisticamente significativa para a pressão arterial sistólica [F=6,62; p<0,01] e saturação de oxigênio periférico [F=4,32; p<0,01] ao se analisar a variação dos sinais vitais do paciente em relação aos eventos adversos ocorridos. Como recomendação para reduzir os incidentes e eventos adversos durante o transporte intra-hospitalar dos pacientes, foi elaborado um checklist. O checklist é uma ferramenta de uso fácil que tem o potencial para reduzir os incidentes e eventos adversos durante esse tipo de transporte e promover a segurança do paciente, por meio de ações padronizadas, com vistas à avaliação contínua dele, durante todas as fases do transporte. Além disso, a utilização desse checklist promove a interação entre os profissionais envolvidos no transporte intra-hospitalar, possibilita planejar o deslocamento do paciente e ajuda a melhorar a qualidade da assistência prestada a ele. A falta de compreensão sobre a segurança do paciente no transporte intra-hospitalar, em relação às complicações que esse tipo de transporte pode ocasionar, direciona a equipe envolvida no transporte intra-hospitalar para a capacitação. Tal capacitação é considerada uma medida crucial para construir com os profissionais uma prática mais segura, capaz de produzir melhorias na assistência prestada e garantir a continuidade do cuidado. Os resultados mostraram que o transporte intra-hospitalar constitui uma assistência de risco, devido à ocor-ência de incidentes e eventos adversos, e compromete a segurança do paciente. A capacitação dos profissionais, o planejamento do transporte, a avaliação do paciente, a padronização de ações são procedimentos que possibilitam à equipe de saúde o reconhecimento dos riscos relacionados ao transporte intra-hospitalar e a execução de ações apropriadas, cuja tomada de decisão seja fundamentada em evidências científicas.<br> / Abstract : Intra-hospital transport is a common routine in health services which is required for the diagnostic and therapeutic elucidation, but considered a risk for the patients as a result of incidents and adverse events that may arise affecting their safety. This is a study that aimed to analyze the incidents and adverse events occurring during intra-hospital transport of patients admitted to the intensive care unit of a hospital in the region of the Triângulo Mineiro. It was a descriptive, prospective study, which utilized a quantitative approach, conducted from February to May 2013, which monitored 103 intra-hospital transport operations, and used the non-participant observation technique through an instrument called Observation guide, composed of two parts: the first with the patient's identification data and the second with the information gathered during preparation, displacement and return of the patient. It was approved by the Committee of ethics in research with Human Beings at the Federal University of Santa Catarina with registry No. 154,992 and Certificate of Introduction to Ethics Assessment 11026912900000121. The data were analyzed in a descriptive and inferential way and for statistical analysis of categorical data the Shapiro-Wilk and Levene test were used, with a 95% confidence interval and a significance level of p = 0.05. The results showed the occurrence of incidents and adverse events in 47 (45.7%) of total transport cases carried out, being eight (7.8%) related to devices; 10 (9.7%) to equipment and 29 (28.2%) adverse events that resulted in physiological changes. There was the participation of a nurse in 103 (100%) transports and in 99 cases (96.1%), patients were evalu-ated previously by this professional. Statistically significant difference was found for the systolic blood pressure [F = 6.62; p < 0.01] and peripheral oxygen saturation [F = 4.32; p < 0.01] when analyzing the vari-ation of vital signs in relation to adverse events occurred. As a recom-mendation to reduce the incidents and adverse events a checklist was created. The checklist is an easy-to-use tool that has the potential of reducing the incidents and adverse events and promotes patient safety through standardized actions with a view to ongoing assessment of the patient during all phases of the intra-hospital transport. In addition, its use promotes interaction among professionals as well as makes it possi-ble to plan transport and helps improve the quality of care. The lack of understanding about patient safety in the intra-hospital transport in relation to the complications transport can cause points to the need of train-ing as a crucial measure to build a safer practice by the professionals. The results showed that the intra-hospital transport constitutes risk assis-tance due to the occurrence of incidents and adverse events and com-promises patient safety. The training of professionals, the planning of transportation, the patient assessment and the standardization of actions allow the team to recognize intra-hospital transport-related risks and perform appropriate actions that are grounded in scientific evidence.
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Cultura de segurança do paciente em unidades de terapia intensiva neonatal

Tomazoni, Andréia January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 323818.pdf: 1573633 bytes, checksum: 09f2642c1b349f8085b5f8043b73e834 (MD5) Previous issue date: 2013 / A cultura de segurança do paciente é discutida mundialmente sendo considerada um elemento essencial para os sistemas de saúde. Entre as estratégias para melhorar a segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, está a incorporação de uma cultura de segurança, pois nestes locais os riscos à saúde podem ser maiores em virtude das particularidades dos neonatos e de um ambiente amplamente tecnológico e intervencionista. No entanto, para propor medidas mais seguras, primeiramente, é fundamental conhecer a cultura dessas unidades e identificar os fatores que implicam ou melhoram a segurança neste contexto. Para tanto, o objetivo deste estudo foi analisar a cultura de segurança do paciente na perspectiva da equipe de Enfermagem e Médica de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal por meio do instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture. Trata-se de um estudo quantitativo, tipo survey, com amostra intencional, não probabilística, totalizando 141 sujeitos. Os dados foram coletados em quatro Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de Hospitais Públicos da região da Grande Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, entre fevereiro a abril de 2013, por meio da aplicação do instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture, sendo que este avalia 12 dimensões da cultura. A pesquisa foi encaminhada para Plataforma Brasil e aprovada pelo Comitê de Ética, sob nº CAAE: 05274612.7.0000.0121. Para análise dos dados realizou-se estatística descritiva, classificando as dimensões em áreas de força ou críticas, e ainda, estatística inferencial para testar a diferença entre a avaliação da cultura e as características profissionais dos sujeitos, utilizando os testes Kruskall-Wallis, Qui-Quadrado e Alpha de Cronbach para a confiabilidade do instrumento. Os resultados mostraram que não há área de força, contudo, aquelas que receberam10mais respostas positivas foram: Expectativas e ações do supervisor/chefia para promoção da segurança do paciente (61%) e Aprendizado organizacional ? melhoria contínua (59%). Como área crítica, identificamos aquelas com maior percentual de respostas negativas: Resposta não punitiva ao erro (58%) e Apoio da gestão hospitalar para a segurança do paciente (51%). Verificou-se a diferença do número total de respostas positivas obtidas no Hospital Survey on Patient Safety Culture, nota de segurança e número de eventos comunicados, conforme as características profissionais dos sujeitos, sendo que houve diferença significava do menor Tempo de trabalho no hospital e Tempo de trabalho na unidade com um maior número de respostas positivas; maior Tempo de trabalho na profissão representou melhores notas e maior número de eventos comunicados. Menor Carga horária semanal de trabalho correspondeu melhores notas e menos eventos comunicados. Médicos e Técnicos de Enfermagem avaliaram mais positivamente a cultura de segurança do paciente. Alpha de Cronbach variou de 0.43 a 0.88, demonstrando confiabilidade do instrumento. Os resultados revelam que a cultura de segurança nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal apresenta áreas potenciais para se tornarem de força, contudo, são necessárias mudanças culturais, principalmente na abordagem dos erros, considerando que persiste uma resposta punitiva. Ainda, as diferenças encontradas nos remetem a uma possível relação da avaliação da cultura de segura com as características profissionais dos sujeitos das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. <br> / Abstract : Patient safety culture is considered an essential element for the healthcare systems. Among the strategies to improve patient safety in Neonatal Intensive Care Units is the incorporation of a safety culture, as in these places the risks to health may be greater due to the particularities of the newborns and of the highly technological and interventionist environment. To propose safer measures it is essential to know the culture of these units and to identify factors that effect or improve safety in this context. The aim of this study was to analyze patient safety culture from the perspective of the nursing team and medical staff of Neonatal Intensive Care Units using the Hospital Survey on Patient Safety Culture instrument. This is a quantitative, survey type study, with an intentional, non-probabilistic sample of 141 subjects. Data were collected in four Neonatal Intensive Care Units of Public Hospitals of Greater Florianópolis, Santa Catarina, Brazil, from February to April 2013, using the Hospital Survey on Patient Safety Culture instrument, which evaluates 12 dimensions of the culture. The survey was sent to Brazil Platform and approved by the Ethics Committee, under number CAAE: 05274612.7.0000.0121. For data analysis descriptive statistics were calculated, classifying the dimensions into areas of strength or critical areas. Inferential statistics were used to test the difference between the evaluation of the culture and the professional characteristics of the subjects, using the Kruskal-Wallis test, Chi- Square and Cronbach?s Alpha tests for the reliability of the instrument. The results showed that there were no areas of strength, however, those that received more positive responses were: Expectations and actions of the supervisor/management to promote safety (61%) and Organizational learning - continuous improvement14(59%). Those areas with the highest percentage of negative responses, identified as critical were: Non-punitive response to errors (58%) and Hospital management support for safety (51%). There were differences in the number of positive answers for the Hospital Survey on Patient Safety Culture, the Patient Safety Grade, and the number of events reported, according to the professional characteristics of the subjects. There were significant differences for less Time working in the hospital and Time working in the unit with greater numbers of positive answers; more Time working in the profession represented better grades and a greater number of events reported. Fewer Hours worked per week corresponded to better grades and fewer events reported. The physicians evaluated the culture more positively. Cronbach?s alpha ranged from 0.43 to 0.88, demonstrating the reliability of the instrument. The results reveal that the safety culture in the Neonatal Intensive Care Units presents areas that can potentially become areas of strength, however, cultural changes are necessary, especially in addressing errors, considering that there is still a punitive response. Furthermore, the differences encountered indicate a possible relationship between the evaluation of the safety culture and the professional characteristics of the subjects of the Neonatal Intensive Care Units.
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Avaliação de diferentes estratégias para prevenção de mucosite bucal em pacientes sob quimioterapia antineoplásica : ensaio clínico randomizado = Evaluation of different strategies for oral mucositis prevention in patients under chemotherapy : rondomised clinical trial / Rafaela Elvira Rozza ; orientador, Paulo Henrique Couto Souza

Rozza, Rafaela Elvira January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2011 / Bibliografia: f. 107-123 / A mucosite bucal é caracterizada pela inflamação da mucosa induzida pela toxicidade sistêmica ocasionada pela quimioterapia antineoplásica (QTA). O objetivo principal desta pesquisa foi avaliar a eficácia de quatro diferentes estratégias de prevenção para / Oral mucositis is characterized by mucosal inflammation induced by subsequent systemic toxicity caused by antineoplasic chemotherapy (CT). The aim of this study was to evaluate the effectiveness of different strategies for oral mucositis prevention in onc
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Hipovitaminose D e sua suplementação com colecalciferal : efeitos em marcadores de metabolismo mineral, biomarcadores inflamatórios e em variáveis ecocardiográficas de pacientes em hemodiálise / Sérgio Gardano Elias Bucharles ; orientador, Roberto Pecoitts-Filho ; co-orientador, Silvio Henrique Barberato

Bucharles, Sérgio Gardano Elias January 2010 (has links)
Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010 / Hipovitaminose D (25(OH)D) é fator de risco para doença cardiovascular (DCV) na população em hemodiálise (HD). Pelos efeitos desta vitamina na ativação de receptores sistêmicos no sistema imune e miocárdico, pacientes com hipovitaminose D apresentariam in / Background: Hypovitaminosis D (25(OH) D3 deficiency) is a cardiovascular risk factor in chronic kidney disease hemodialysis (HD) population, for its potential actions on systemic vitamin D receptors present in immune system and myocardium. We hypothesize
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Religiosidade, resiliência e depressão em pacientes internados

Mosqueiro, Bruno Paz January 2015 (has links)
Estudos nas últimas décadas relatam associações inversas entre religiosidade, depressão e suicídio e relações diretas com bem-estar e qualidade de vida. Um dos desafios em pesquisa é compreender quais os mecanismos mediadores dos efeitos da religiosidade em saúde mental. Poucos estudos, nesse sentido, avaliam as relações da religiosidade com resiliência, possível mediadora de desfechos clínicos em pacientes com depressão. Objetivos: O objetivo da atual dissertação é avaliar as relações entre religiosidade, resiliência e depressão em pacientes em internação psiquiátrica. O estudo apresentado aborda as relações entre religiosidade intrínseca, resiliência, risco de suicídio, características clínicas e qualidade de vida de pacientes com depressão internados. Métodos: A atual dissertação inicia com uma revisão da literatura sobre religiosidade, resiliência e depressão. O artigo publicado avalia uma corte de pacientes com depressão internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os participantes do estudo foram incluídos consecutivamente, com avaliações nas primeiras 72 horas da admissão e 48 horas antes da alta hospitalar. Dados sociodemográficos, clínicos, resiliência e qualidade de vida foram comparados em pacientes com religiosidade intrínseca alta (RIA) e baixa (RIB). Análise de regressão linear e o teste d de Cohen foram utilizados na avaliação da relação entre resiliência e religiosidade intrínseca. Resultados: Pacientes (n=143) com RIA e RIB não apresentaram diferenças na idade, gênero, grupo étnico, situação conjugal, nível socioeconômico e situação ocupacional. Pacientes com RIA apresentaram maior sintomatologia (HAM-D, BPRS), pior funcionalidade (GAF), maior gravidade de sintomas (CGI), menor escolaridade, maior suporte social e menos tentativas de suicídio na admissão. Na alta hospitalar pacientes com RIA relatavam maior resiliência (com grande tamanho de efeito entre os grupos) e maior qualidade de vida. Em análise de regressão, a religiosidade intrínseca foi associada a resiliência, controlando a análise para variáveis como suporte social, escolaridade, sintomas depressivos e tempo de internação. Conclusões No estudo apresentado a religiosidade intrínseca se mostrou associada a maior amplitude de melhora de sintomas depressivos, maior resiliência, menos tentativas de suicídio e maior qualidade de vida em pacientes com depressão em internação psiquiátrica. Os achados apresentados reforçam a importância do tema em pesquisa e na prática clínica em saúde mental. / Religiosity has been inversely associated to depression, suicide and directly associated to well-being and quality of life in empirical research. Nonetheless, there is no consensus in literature on the pathways that mediate the relationship of religiosity to mental health. Additionally, few studies evaluate religiosity at inpatient treatment settings. Objectives: The aim of this project is to evaluate the relationships of intrinsic religiosity, resilience and depression. Our objective is to access how intrinsic religiosity is related to resilience, suicide risk, general psychopathology measures, and quality of life in a sample of depressed inpatients. Methods: The present project includes a brief literature review on religiosity, resilience and depression in psychiatry. The presented study is a prospective naturalistic cohort of depressed inpatients in Psychiatry Unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients who agreed to participate were consecutively included and accessed in the first 72 h at admission and 48 h before discharge. High (HIR) and low intrinsic religiosity (LIR) groups of depressed inpatients were evaluated across socio-demographic, clinical, resilience and quality of life measures. A linear regression model and d Cohen test were performed to evaluate the relationship of intrinsic religiosity and resilience. Results: In a sample of 143 depressed inpatients there was no statistically significant difference in age, gender, ethnicity, marital status, occupation and socio-economic level in high and low intrinsic religiosity groups. HIR patients presented higher symptomatology (HAM-D, BPRS), lower educational levels (years of study), higher social support (MOS) and fewer previous suicide attempts at admission. At discharge, analysis showed that HIR patients reported higher resilience (with a large effect size difference between groups) and higher quality of life. In a linear regression model, intrinsic religiosity was statistically associated with resilience, controlling for social support, education, depressive symptoms at discharge and days in psychiatric unit. Conclusion: In a sample of depressed inpatients intrinsic religiosity was associated with higher improvement in depressive symptomatology, higher resilience, quality of life at discharge and reported fewer previous suicide attempts. The present findings highlight the relevance of religiosity research in depression and the need to improve religious assessments in mental health.
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Prevalência e fatores de risco para síndrome metabólica e lipodistrofia em pacientes com HIV/AIDS

Alencastro, Paulo Ricardo de January 2010 (has links)
Estima-se que até dezembro de 2008, havia 33,4 milhões de pessoas infectadas pelo HIV no mundo, sendo 2,7 milhões de casos novos de infecção e 2,0 milhões o número de mortes por AIDS naquele ano. O Brasil é um dos países do mundo com maior número de casos de AIDS notificados. O inicio da terapia antirretroviral altamente potente (TARV) em pacientes infectados pelo HIV/AIDS aumentou consideravelmente a duração e a qualidade de vida, porém a redução da morbidade e mortalidade se acompanharam de aumento na prevalência de doenças crônicas. Síndrome metabólica e lipodistrofia, por exemplo, são prevalentes em pessoas infectadas pelo HIV e se acompanham de alterações metabólicas complexas e redistribuição de gordura corporal, ambas associadas com aumento de risco cardiovascular e prevalência de diabetes mellitus tipo 2. As diferenças nas taxas de prevalência da SM e no risco atribuível aos seus componentes são atribuídas às alterações nos pontos de corte dos seus componentes. Esses têm sido amplamente investigados, mas raramente na população infectada pelo HIV ou comparadas com a população geral. Além disso, alguns componentes da SM são particularmente vulneráveis aos efeitos da terapia antirretroviral altamente ativa (TARV). Da mesma forma, a prevalência de lipodistrofia varia de 2 a 84% e tal amplitude decorre de diferenças entre populações e da ausência de critérios diagnósticos padronizados. Estudo transversal foi realizado em pacientes infectados pelo HIV, de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, que buscavam confirmação diagnóstica ou tratamento no serviço de referência para HIV/AIDS, da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, no período de Junho de 2006 a Dezembro de 2008. Foram excluídos pacientes com retardo mental, em regime de restrição de liberdade e gestantes. O projeto foi aprovado pelos Comitês de Ética das instituições e todos os pacientes assinaram consentimento informado. Esta tese é apresentada no formato de quatro artigos. Nos dois primeiros, avaliamos a prevalência de síndrome metabólica, o risco atribuível a cada componente e fatores de risco para SM. No terceiro artigo, avaliaram-se critérios diagnósticos para lipodistrofia, lipohipertrofia e lipoatrofia, bem como suas prevalências, e no quarto artigo, os fatores de risco para lipodistrofia. O artigo número 1 dessa tese verificou a prevalência de síndrome metabólica de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (NCEP-ATPIII), International Diabetes Federation (IDF) e da American Heart Association/National Heart, Lung and Blood Institute (AHA/NHL) e investigou o impacto de seus componentes sobre as taxas de prevalência entre adultos infectados pelo HIV. Também foram estimadas as populações infectadas pelo HIV com síndrome metabólica de acordo com as regiões brasileiras. O critério da AHA/NHLBI representou a maior prevalência de síndrome metabólica do que as observadas pelo NCEP-ATPIII e IDF. Entre os homens, destaca-se o risco atribuível na população para circunferência da cintura, que explicou 80% da prevalência de SM pelo critério da AHA/NHLBI, enquanto os triglicerídeos representaram o maior impacto sobre a prevalência de síndrome metabólica de acordo com todos os critérios, independentemente da idade, cor da pele e uso de TARV. Para as mulheres, a circunferência da cintura explicou, pelo menos 80% de prevalência de síndrome metabólica de acordo com o NCEP-ATPIII e AHA/NHLBI, enquanto que para a definição da IDF impactos semelhantes foram detectados para os componentes HDL-colesterol, triglicerídeos, pressão arterial. As regiões sul e sudeste apresentaram a maior população de indivíduos infectados pelo HIV com SM. No artigo número 2, identificaram-se características associadas à prevalência de síndrome metabólica, separadamente para homens e mulheres. Em ambos os casos, idade e índice de massa corporal associaram-se direta e independentemente com SM em pacientes infectados pelo HIV. O efeito do uso de TARV sobre a prevalência de SM pode ser confirmado para os homens, mas não para as mulheres, mas após o controle de confundidores tornou evidente o aumento na prevalência de SM com o uso de IP. Nesse estudo homens com maior escolaridade apresentaram maior risco de desenvolver SM, assim como aqueles que não praticavam atividade física, condições associadas à obesidade e aumento da resistência à insulina. Na prática clínica, o diagnóstico de lipodistrofia baseia-se em alterações na distribuição de gordura corporal com ou sem confirmação médica, medidas objetivas de circunferências e pregas, ou na quantificação de adiposidade através de métodos de imagem. Poucos estudos avaliaram essas alterações em pessoas sem infecção pelo HIV, tentando discriminar o aumento na gordura corporal associado ao envelhecimento, assim como aquele decorrente de melhora clínica após início da TARV, e há poucos estudos no Brasil que avaliaram prevalência e fatores de risco associados à lipodistrofia em portadores de HIV. O terceiro artigo avaliou critérios diagnósticos de lipodistrofia, comparando autorrelato de sinais com medidas objetivas e estimando diferenças entre homens e mulheres infectados pelo HIV, através de prevalências, médias ou percentis. Identificaram-se prevalências elevadas de sinais autorreferidos, ao quais se associaram significativamente com medidas objetivas. Caracterizando-se lipoatrofia e lipohipertrofia pela presença de pelo menos dois sinais autorreferidos ou medidas objetivas anormais, e lipodistrofia pela presença de hipertrofia ou atrofia, lipoatrofia foi mais prevalente entre os homens e lipohipertrofia entre as mulheres. No quarto artigo, de um modo geral, confirmou-se que os pacientes que fazem uso de TARV são diferentes dos que ainda não utilizaram antirretrovirais. Nos pacientes em uso de TARV, lipohipertrofia associou-se com sexo feminino, IMC e tempo de diagnóstico da infecção pelo HIV, enquanto nos sem tratamento associou-se com o IMC e inversamente com os níveis de CD4 abaixo de 350. Alterações no IMC associadas à lipohipertrofia podem ser resultantes da melhora do quadro de imunossupressão e o retorno do apetite à normalidade. A lipoatrofia esteve associada com cor da pele não branca, e maior tempo de diagnóstico da infecção pelo HIV. O IMC atuou como um fator de proteção em relação à lipoatrofia. Supõe-se que indivíduos com IMC elevado teriam maiores depósitos de gordura o que retardaria ou tornaria menos pronunciada a diminuição de gordura corporal. Embora a lipodistrofia pareça mais comum nos indivíduos que fazem uso de TARV, neste estudo também foram acometidos pacientes não expostos à TARV, fato já descrito por outros autores, sendo que a cor da pele não branca, o tabagismo, os níveis mais baixos de células CD4 e o IMC estiveram associados a alguma alteração de lipodistrofia em pacientes sem uso de TARV. Concluindo, esses quatro artigos apresentam o perfil metabólico de risco, sua prevalência, e os componentes da síndrome metabólica que podem ter impacto marcante na prevalência de doenças crônicas. O perfil de risco deve ter maior impacto nas regiões sul e sudeste, as quais apresentaram maior população de indivíduos infectados pelo HIV com SM. Níveis mais elevados de alterações metabólicas, principalmente em pacientes em uso de TARV estão associados ao aumento de doenças cardiovasculares. Faz-se necessária a padronização de critérios diagnósticos de lipodistrofia para que resultados em diferentes centros e estados possam ser comparados. Na presença de lipodistrofia, lipohipertrofia ou lipoatrofia, o acompanhamento laboratorial freqüente torna-se necessário, uma vez que uso de TARV é indispensável para aumentar expectativa de vida e diminuir a morbimortalidade desses pacientes. Apesar da fisiopatogenia da síndrome metabólica e da lipodistrofia não estarem plenamente estabelecidas para pacientes infectados pelo HIV, a antecipação do risco e o diagnóstico precoce devem fazer parte do acompanhamento clínico, visando à instituição de medidas que possam retardar sua instalação e reduzir as repercussões sobre o desenvolvimento de doença cardiovascular.
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Revisión crítica : prácticas seguras para el traslado del paciente politraumatizado del área de emergencia

Suarez Chavarry, Amable January 2018 (has links)
Los fundamentos que originan el traslado de pacientes politraumatizados en estado grave dentro del propio hospital son variados y todos entrañan un riesgo para su estabilidad siendo de gran responsabilidad para los profesionales de enfermería que lo acompañan. El objetivo de esta investigación secundaria es hallar prácticas seguras para el traslado del paciente politraumatizado del área de emergencia. La metodología será la Enfermería basada en la evidencia (EBE); elaborándose el esquema PS para luego plantearse la pregunta clínica a investigar: ¿cuáles son las prácticas seguras para el traslado del paciente politraumatizado del área de emergencia? Se realizó la búsqueda de evidencias en bases de datos como: Epistemonikos Lilacs, Cochrane, Google Académico, Elsevier, y PubMed, la búsqueda recopiló 86 artículos, seleccionándose por antigüedad, idiomas, entre otros criterios, quedando seleccionados solo 10 artículos científicos a los cuales se aplicó la guía de utilidad y Validez Aparente de Gálvez A., finalmente se seleccionó un artículo, que se analizó con la guía de lectura crítica de artículos originales en salud de Bobenrieth Astete MA, por tratarse de un estudio cuantitativa prospectiva y el resultado servirá para divulgar todas las evidencias científicas existentes para el transporte del paciente poli traumatizado evitando complicaciones. / Trabajo académico
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Custo do tratamento conservador da úlcera por pressão estágios III e IV em pacientes hospitalizados. / Cost of conservative treatment for stage III and IV pressure ulcer in hospitalized patients

Chacon, Julieta Maria Ferreira [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
Submitted by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2016-06-23T19:50:22Z No. of bitstreams: 1 2014-08-doutorado-julieta-maria-ferreira-chacon.pdf: 1265121 bytes, checksum: 1bdf24a0173b11cb64037e4dddb6b7a8 (MD5) / Approved for entry into archive by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2016-06-24T11:48:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014-08-doutorado-julieta-maria-ferreira-chacon.pdf: 1265121 bytes, checksum: 1bdf24a0173b11cb64037e4dddb6b7a8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-24T11:48:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014-08-doutorado-julieta-maria-ferreira-chacon.pdf: 1265121 bytes, checksum: 1bdf24a0173b11cb64037e4dddb6b7a8 (MD5) Previous issue date: 2014 / Introdução: O tratamento da úlcera por pressão (UP) estágios III e IV necessita de abordagem multiprofissional e de terapias complexas devido à gravidade da lesão. A equipe multiprofissional deve decidir em relação ao tratamento da UP baseado em evidências, custo e assistência individualizada. Objetivo: Identificar o custo do tratamento conservador da UP estágios III e IV em pacientes hospitalizados. Métodos: No período de março de 2011 a julho de 2012 foram estudados 40 pacientes internados no Hospital São Paulo com idade acima de 18 anos e de ambos os gêneros, sendo 60 % na faixa etária acima de 60 anos e 60 % do gênero masculino. Os 40 pacientes possuíam 57 UPs nos estágios III e IV nas regiões sacral, isquiática, glútea ou trocantérica, que foram acompanhadas diariamente durante a internação até a alta, transferência ou óbito. A maioria das UPs 21(52,5 %) foi adquirida no hospital, 30 % (12) dos pacientes realizaram um debridamento, 17,5 % (7) realizaram dois debridamentos e 52,5 % (21) não realizaram debridamentos. A região sacral foi a mais acometida (65 %). Trinta e oito (66,7 %) UPs estavam no estágio IV e 33,3% (19) UPs estavam no estágio III. Foram analisados o sistema de custo direto e custos variáveis da mão de obra, material e medicamentos. Foi calculado o coeficiente de correlação de Spearman e foram efetuados os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Resultados: Houve correlação entre os dias de internação, mão de obra, material e medicamento em relação ao custo total. Houve diferença estatística entre o custo total e os estágios III e IV das UPs. A média de dias internados foi de 43,4 dias independentemente do estágio da UP. O tempo médio em horas para realização do debridamento foi de 1,7 horas e do curativo, 0,2 horas. O custo médico teve um valor/hora de R$ 48,10 seguido do enfermeiro, R$ 37,00 e técnico e auxiliar de enfermagem, R$ 26,00. Em relação ao custo médio, o maior percentual correspondeu às medicações, R$ 5.684,69 (63,9 %). Conclusão: O custo diário do tratamento conservador da UP estágios III é de R$96,49 e estágio IV R$276, 48 e o custo médio é de R$ 8.889,63, em pacientes internados. / Introduction: The management of stages III and IV pressure ulcers (PUs) requires a multiprofessional approach and complex therapies to deal with the severity of this type of lesion. According to the literature, a multiprofessional team should make decisions for pressure ulcer (PU) treatment, based on evidence from wound care, the patient’s individual needs and the costs involved. Objective: to estimate the costs of conservative treatment of stages III and IV PUs in hospitalized patients. Methods: Forty patients of both sexes, over 18 years of age and admitted to the São Paulo Hospital (HSP), SP, Brazil, from March 2011 to July 2012, were included in this study. The 40 patients had 57 PUs, stages III and IV, located in the sacral, ischial or trochanteric region. The lesions were monitored daily during hospitalization, until patient release, transfer or death. The direct costs and variable costs of labor, materials and medication were analyzed. Spearman’s correlation test and the Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests were used for the statistical analyses. Results: There was a correlation between the total labor, material and medication costs and the patient hospitalization time. A significant difference was found between PU stages III and IV in regard to mean total treatment cost. The mean hospitalization time was 43.4 days. The majority of the patients (24) were male, and 60 % were over 60 years old. Most of the PUs (52.5 %) were acquired in the hospital. Among the patients, 47.5 % (19) were submitted to debridement and 52.5 % (21) were not submitted to any debridement procedure. The sacral region was the most frequently involved in the PU cases (68.4 %). Thirty-eight (66.7 %) PUs were stage IV. The mean time required to perform debridement was 1.7 hours, and the mean time required for dressing was 0.2 hours. The hourly cost for the physician was US$ 21.18, that of the nurse was US$ 16.30, and that of the nurse technician and nursing assistant was US$ 11.45. The highest percentage of the total cost was the mean cost of medication, US$ 2,504.26 (63.9 %). Conclusion: The daily treatment cost for stage III was US$ 96.49 and IV PUs was US$ 276,48, and the mean direct cost of PU treatment per patient was US$ 3,920.54.
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Revisión crítica : beneficios de las medias de compresión graduada en la prevención de la trombosis venosa profunda y la comodidad del paciente sometido a cirugía

Tello Gastelo, Rosita Paola January 2017 (has links)
El presente estudio es una investigación secundaria la cual tiene como objetivo: describir y analizar los beneficios de las medias de compresión graduada en la prevención de trombosis venosa profunda y la comodidad del paciente sometido a cirugía. La investigación tiene una legítima relevancia científica porque mediante la aplicabilidad de medias de compresión utilizada hasta la rodilla o hasta el muslo se buscando la comodidad del paciente ayudará a disminuir el riesgo de trombosis venosa profunda en pacientes post operados, lo cual disminuirá estancias hospitalarias prolongadas, además de evitar morbilidad y mortalidad en pacientes sometidos a cirugías. Formulándose la pregunta clínica ¿cuáles son los beneficios de las medias de compresión graduada en la prevención de trombosis venosa profunda y la comodidad del paciente sometido a cirugía?. Las estrategias de búsqueda se desarrollaron mediante la elección de las palabras clave, registro escrito de búsqueda de datos PubMed, BvS. La lectura crítica se realizó mediante la lista de chequeo de validez aparente de Gálvez Toro, el comentario crítico se estructuro según la metodología propuesta por PRISMA, su nivel de evidencia 1+ y el grado de recomendación moderado. Finalmente, la respuesta a la pregunta de investigación: los pacientes prefieren medias de compresión hasta la rodilla debido a la comodidad y mayor facilidad de aplicación, sin embargo, la base de evidencia es limitada sobre la adhesión en la comunidad. / Trabajo académico
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Comunicación enfermera-paciente en una unidad neonatal, Hospital Regional Docente Las Mercedes - 2016

Segura Urcia, Milagros January 2018 (has links)
Cuando una de las necesidades del recién nacido se encuentra alterada, el neonato emite señales (llanto, gesticulaciones, movimientos) que el profesional de enfermería debe reconocer para proporcionarle el confort necesario durante su hospitalización. Esto, constituye un proceso de comunicación, donde la interpretación de signos y señales se convierten en un lenguaje que se registra como aprendizaje sensible. Surgiendo la interrogante ¿cómo es la comunicación enfermera – paciente en una unidad neonatal? Así, esta investigación de carácter cualitativo, desde la metodología de estudio de caso, tuvo por objetivo describir, analizar y comprender como es la comunicación enfermera–paciente en una Unidad Neonatal; con la finalidad, de reconocer la comunicación como base para el desarrollo de un cuidado humanizado en el área de neonatología. El marco teórico, se basó en las teorías de Watson, Travelbee y el modelo de interacción de Katherine Barnard. El escenario fue el servicio de neonatología del Hospital Regional Docente Las Mercedes (HRDLM); el sujeto de investigación, estuvo conformado por doce enfermeras del servicio mencionado; en la recolección de datos, se empleó la entrevista semi estructurada, la cual fue validada a través del juicio de expertos. La muestra fue determinada por la técnica de saturación; los datos fueron procesados a través del análisis temático; respetando los principios éticos y de cientificidad. Obteniendo como resultado cuatro categorías: atribuyendo significados a los diferentes tipos de llanto, humanizando el cuidado a través de la comunicación con el neonato, la respuesta del neonato ante la comunicación y obstáculos que interfieren en la comunicación. / Tesis

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