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Extratos de resíduos agroindustriais para o controle de fungos fitopatogênicos / Agroindustrial by-products extracts to control phytopathogenic fungiHeloisa Malaguetta 26 February 2016 (has links)
O Brasil tem uma posição de destaque mundial na produção de frutas e alguns grãos, os quais são comercializados in natura ou na forma de produtos processados. O processamento têm várias vantagens, porém gera grandes quantidades de resíduos, os quais têm sido aproveitados para a alimentação animal e geração de energia. Entretanto, muito tem sido relatado sobre o potencial bioativo desses materiais, dentre eles a ação fungitóxica de alguns de seus compostos sobre fungos fitopatogênicos. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de extratos de resíduos agroindustriais de abacate, uva, café, manga, abacaxi, maracujá e caju na inibição do crescimento micelial in vitro dos fungos Fusarium pallidoroseum, Colletotrichum dematium, Rhizoctonia solani e Phomopsis sp., bem como a composição química do resíduo mais promissor. Os resíduos foram liofilizados, moídos e submetidos a extração com etanol 80% (etanol:água; 8:2, v/v) em banho de ultrassom (extrato denominado bruto ou EB). O EB também foi tratado com a resina Amberlite XAD-2, visando à eliminação de açúcares e interferentes, dando assim origem ao extrato semi-purificado (EP). Os extratos que apresentaram alto rendimento foram avaliados quanto à atividade antifúngica in vitro e teor de compostos fenólicos totais. A amostra que apresentou os melhores índices de inibição foi selecionada para dar continuidade ao estudo, sendo a mesma fracionada em coluna de gel Sephadex LH-20. Os extratos e as frações ativas, detectadas pelo ensaio de bioautografia, foram analisadas quanto a composição química pelas técnicas de HPLC e GC/MS. Na análise de fenólicos totais os maiores teores encontrados foram para a casca de abacate, enquanto que para o ensaio de inibição de crescimento micelial in vitro o melhor resultado foi para a semente de abacate, tanto para o EB quanto para o EP. Desta maneira, a semente de abacate foi selecionada para as etapas posteriores. Para o fracionamento em gel Sephadex LH-20 foi eleito o EP para F. pallidoroseum enquanto que para os demais fungos foi eleito o EB. No fracionamento do EP obtiveram-se 13 frações, sendo que as frações 3 e 4 foram ativas, enquanto que no do EB obtiveram-se nove, sendo as frações 3, 4 e 5 ativas. Pela técnica de HPLC foram detectados em comum nas frações 3, 4 e 5 do EB dois compostos majoritários, e nas frações 3 e 4 do EP, sete compostos, os quais não puderam ser identificados pelos padrões comerciais disponíveis. Já pela técnica de GC/MS foi possível a identificação de quatro compostos em comum nas frações ativas do EB e de 11 nas frações do EP. Dentre os compostos presentes nas frações ativas, foram identificados ácidos graxos, os quais têm sido reconhecidos por apresentarem ação antifúngica. Assim, pode-se concluir que os resíduos agroindustriais estudados são fontes de compostos com atividade antifúngica, podendo assim ser uma alternativa para o controle de fungos fitopatogênicos à cultura da soja / Brazil holds an important position in the world production of fruit and some grains, which are commercialized in natura or in processed products. The processing has several advantages, but generates large amounts of by-products which have been used for animal feed and power generation. However, bioactive potential of these materials have been reported, including the fungitoxic effect. The goal of this study was to evaluate the potential of agro-industrial by-products extracts of avocado, grape, coffee, mango, pineapple, passion fruit and cashew to inhibit in vitro mycelial growth of fungi Fusarium pallidoroseum, Colletotrichum dematium, Rhizoctonia solani and Phomopsis sp. as well as the chemical composition of the most promising by-products. The by-products were freeze-dried, milled and the extraction was done with ethanol 80% (ethanol:water, 8:2, v/v) in an ultrasound bath (called crude extract or CE). The CE was also treated with Amberlite XAD-2 to eliminate sugars and interfering compounds so that the semi-purified extract (PE) could be obtained. Extracts with high yield were evaluated to in vitro antifungal activity and phenolic compounds content. Samples with the best inhibition rates were selected to continue this study, and it was fractioned on gel Sephadex LH-20. The extracts and the active fractions, detected by bioautography, were analyzed by HPLC and GC/MS. The highest phenolic content was found in the avocado peel, meanwhile for the mycelial growth inhibition in vitro, the best result was found in the avocado seeds for both extracts (CE and PE). Thus, avocado seed was selected for subsequent steps. For fractionation on Sephadex LH-20 gel, PE was chosen for F. pallidoroseum and CE for the other fungi. For PE, 13 fractions were obtained in which fractions 3 and 4 were active. For CE, 9 fractions were obtained and the actives were 3, 4 and 5. In CE, HPLC technique detected two major compounds in common in fractions 3, 4 and 5. In PE, seven major compounds were detected in fractions 3 and 4, which could not be identified by commercial available standards. By the GC/MS technique was possible to identify four compounds in common in the active CE fractions and 11 in PE. Among the compounds presented in the active fractions, fatty acids were identified. It has been reported that antifungal action has been found in these compounds. Therefore, the studied agroindustrial by-products are sources of compounds with antifungal activity and they can be used as an alternative to control phytopathogenic fungi on soybean
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Extratos de resíduos agroindustriais para o controle de fungos fitopatogênicos / Agroindustrial by-products extracts to control phytopathogenic fungiMalaguetta, Heloisa 26 February 2016 (has links)
O Brasil tem uma posição de destaque mundial na produção de frutas e alguns grãos, os quais são comercializados in natura ou na forma de produtos processados. O processamento têm várias vantagens, porém gera grandes quantidades de resíduos, os quais têm sido aproveitados para a alimentação animal e geração de energia. Entretanto, muito tem sido relatado sobre o potencial bioativo desses materiais, dentre eles a ação fungitóxica de alguns de seus compostos sobre fungos fitopatogênicos. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de extratos de resíduos agroindustriais de abacate, uva, café, manga, abacaxi, maracujá e caju na inibição do crescimento micelial in vitro dos fungos Fusarium pallidoroseum, Colletotrichum dematium, Rhizoctonia solani e Phomopsis sp., bem como a composição química do resíduo mais promissor. Os resíduos foram liofilizados, moídos e submetidos a extração com etanol 80% (etanol:água; 8:2, v/v) em banho de ultrassom (extrato denominado bruto ou EB). O EB também foi tratado com a resina Amberlite XAD-2, visando à eliminação de açúcares e interferentes, dando assim origem ao extrato semi-purificado (EP). Os extratos que apresentaram alto rendimento foram avaliados quanto à atividade antifúngica in vitro e teor de compostos fenólicos totais. A amostra que apresentou os melhores índices de inibição foi selecionada para dar continuidade ao estudo, sendo a mesma fracionada em coluna de gel Sephadex LH-20. Os extratos e as frações ativas, detectadas pelo ensaio de bioautografia, foram analisadas quanto a composição química pelas técnicas de HPLC e GC/MS. Na análise de fenólicos totais os maiores teores encontrados foram para a casca de abacate, enquanto que para o ensaio de inibição de crescimento micelial in vitro o melhor resultado foi para a semente de abacate, tanto para o EB quanto para o EP. Desta maneira, a semente de abacate foi selecionada para as etapas posteriores. Para o fracionamento em gel Sephadex LH-20 foi eleito o EP para F. pallidoroseum enquanto que para os demais fungos foi eleito o EB. No fracionamento do EP obtiveram-se 13 frações, sendo que as frações 3 e 4 foram ativas, enquanto que no do EB obtiveram-se nove, sendo as frações 3, 4 e 5 ativas. Pela técnica de HPLC foram detectados em comum nas frações 3, 4 e 5 do EB dois compostos majoritários, e nas frações 3 e 4 do EP, sete compostos, os quais não puderam ser identificados pelos padrões comerciais disponíveis. Já pela técnica de GC/MS foi possível a identificação de quatro compostos em comum nas frações ativas do EB e de 11 nas frações do EP. Dentre os compostos presentes nas frações ativas, foram identificados ácidos graxos, os quais têm sido reconhecidos por apresentarem ação antifúngica. Assim, pode-se concluir que os resíduos agroindustriais estudados são fontes de compostos com atividade antifúngica, podendo assim ser uma alternativa para o controle de fungos fitopatogênicos à cultura da soja / Brazil holds an important position in the world production of fruit and some grains, which are commercialized in natura or in processed products. The processing has several advantages, but generates large amounts of by-products which have been used for animal feed and power generation. However, bioactive potential of these materials have been reported, including the fungitoxic effect. The goal of this study was to evaluate the potential of agro-industrial by-products extracts of avocado, grape, coffee, mango, pineapple, passion fruit and cashew to inhibit in vitro mycelial growth of fungi Fusarium pallidoroseum, Colletotrichum dematium, Rhizoctonia solani and Phomopsis sp. as well as the chemical composition of the most promising by-products. The by-products were freeze-dried, milled and the extraction was done with ethanol 80% (ethanol:water, 8:2, v/v) in an ultrasound bath (called crude extract or CE). The CE was also treated with Amberlite XAD-2 to eliminate sugars and interfering compounds so that the semi-purified extract (PE) could be obtained. Extracts with high yield were evaluated to in vitro antifungal activity and phenolic compounds content. Samples with the best inhibition rates were selected to continue this study, and it was fractioned on gel Sephadex LH-20. The extracts and the active fractions, detected by bioautography, were analyzed by HPLC and GC/MS. The highest phenolic content was found in the avocado peel, meanwhile for the mycelial growth inhibition in vitro, the best result was found in the avocado seeds for both extracts (CE and PE). Thus, avocado seed was selected for subsequent steps. For fractionation on Sephadex LH-20 gel, PE was chosen for F. pallidoroseum and CE for the other fungi. For PE, 13 fractions were obtained in which fractions 3 and 4 were active. For CE, 9 fractions were obtained and the actives were 3, 4 and 5. In CE, HPLC technique detected two major compounds in common in fractions 3, 4 and 5. In PE, seven major compounds were detected in fractions 3 and 4, which could not be identified by commercial available standards. By the GC/MS technique was possible to identify four compounds in common in the active CE fractions and 11 in PE. Among the compounds presented in the active fractions, fatty acids were identified. It has been reported that antifungal action has been found in these compounds. Therefore, the studied agroindustrial by-products are sources of compounds with antifungal activity and they can be used as an alternative to control phytopathogenic fungi on soybean
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Atividade antifúngica de óleos vegetais no controle de podridão-por-fusarium em melão e fusariose em abacaxi / Antifungal activity of plant oils under rot control per fusarium in melon and fusariose in pineappleSousa, Aline Ellen Duarte de 22 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-12T19:15:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
AlineEDS_DISSERT.pdf: 2263028 bytes, checksum: 836f5d13e24aa9e8d8dd1213d9411a93 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The use of essential oils of medicinal plants has shown promising results in
controlling plant pathogens, even though much of the Brazilian flora has not
yet been studied. The discovery of new chemical compounds from plants
that can control the development of plant pathogens is of great importance
especially for use in post-harvest. The present study evaluated in vitro and
in vivo, the effect of essential oils of rosemary-pepper (Lippia sidoides
Cham.), Basil, clove (Ocimum gratissimum L.), Ocimum sp., Basil (Ocimum
micranthum), paregoric (Ocimum selloi), orange (Citrus sinensis), pepper
jack (Piper aducum) and grass (Cymbopogon citratus Stapf.), as alternatives
for the control of diseases caused by Fusarium subglutinans and Fusarium
pallidoroseum in melon and pineapple. In in vitro tests, the oils were added
to PDA at concentrations of 0, 500, 1500 and 3000 mL L-1. We evaluated
the mycelial growth of pathogens and spore germination. In in vivo tests,
fruit were inoculated using a spore suspension and mycelial discs. After 24
hours, melon fruits were submerged in solutions of treatments for ten
seconds. With the pineapple, the treatments were applied before and after
inoculation as a preventive and curative treatment. In in vitro test, oils of
lemongrass, rosemary, pepper, basil, clove and basil showed inhibitory
potential on mycelial growth and spore germination of Fusarium
pallidoroseum and F. subglutinans. In in vivo test all essential oils, in
concentrations, caused burns and depressions in the melon. As a curative
treatment of pineapple, the oils of rosemary-pepper and basil-clove at all
concentrations completely controlled the incidence of F. subglutinans. As a
preventive treatment, rosemary, pepper and basil were used. This control
occurred at concentrations of 1500 mL L-1. / A utilização de óleos essenciais de plantas medicinais tem mostrado resultados
promissores no controle de patógenos de plantas. Entretanto, sabe-se que grande
parte da flora brasileira ainda não foi estudada, sendo de grande importância a
descoberta de novos compostos químicos, a partir de plantas, capazes de controlar
o desenvolvimento de fitopatógenos. O presente trabalho objetivou avaliar in vitro
e in vivo, o efeito dos óleos essenciais de alecrim-pimenta (Lippia sidoides Cham.),
alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.), Ocimum sp., manjerição (Ocimum
micranthum), elixir paregórico (Ocimum selloi), laranja (Citrus sinensis), pimenta
de macaco (Piper aducum) e capim-santo (Cymbopogon citratus Stapf.), como
forma de controle de doenças causadas pelos fungos Fusarium pallidoroseum e
Fusarium subglutinans, em frutos de melão e abacaxi, respectivamente. No teste in
vitro, os óleos foram adicionados ao meio BDA nas concentrações de 0, 500, 1500
e 3000 μL L-1. Avaliou-se o crescimento micelial dos patógenos e germinação de
esporos. Nos testes in vivo, os frutos foram inoculados usando suspensão de
esporos e discos de micélio. Após 24 horas os frutos de melão foram submersos
nas soluções dos tratamentos por dez segundos. Para o abacaxi, os tratamentos
foram aplicados antes e após a inoculação, como tratamento preventivo e curativo.
Os resultados mostram que no teste in vitro os óleos de capim-limão, alecrimpimenta,
alfavaca-cravo e manjericão apresentaram potencial inibidor sobre o
desenvolvimento micelial e germinação de esporos de Fusarium pallidoroseum e
F. subglutinans. No teste in vivo todos os óleos essenciais testados causaram
queimaduras e depressões nos frutos de melão. Em infrutescências de abacaxi,
como tratamento curativo, houve controle de 100% da incidência de F.
subglutinans com os óleos de alecrim-pimenta e alfavaca-cravo em todas as
concentrações. Já como tratamento preventivo, os óleos de alecrim-pimenta e
manjericão, controlou controlaram em 100% a incidência de F. subglutinans a
partir da concentração de 1500 μL L-1.
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Atividade antifúngica de óleos vegetais no controle de podridão-por-fusarium em melão e fusariose em abacaxi / Antifungal activity of plant oils under rot control per fusarium in melon and fusariose in pineappleSousa, Aline Ellen Duarte de 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The use of essential oils of medicinal plants has shown promising results in
controlling plant pathogens, even though much of the Brazilian flora has not
yet been studied. The discovery of new chemical compounds from plants
that can control the development of plant pathogens is of great importance
especially for use in post-harvest. The present study evaluated in vitro and
in vivo, the effect of essential oils of rosemary-pepper (Lippia sidoides
Cham.), Basil, clove (Ocimum gratissimum L.), Ocimum sp., Basil (Ocimum
micranthum), paregoric (Ocimum selloi), orange (Citrus sinensis), pepper
jack (Piper aducum) and grass (Cymbopogon citratus Stapf.), as alternatives
for the control of diseases caused by Fusarium subglutinans and Fusarium
pallidoroseum in melon and pineapple. In in vitro tests, the oils were added
to PDA at concentrations of 0, 500, 1500 and 3000 mL L-1. We evaluated
the mycelial growth of pathogens and spore germination. In in vivo tests,
fruit were inoculated using a spore suspension and mycelial discs. After 24
hours, melon fruits were submerged in solutions of treatments for ten
seconds. With the pineapple, the treatments were applied before and after
inoculation as a preventive and curative treatment. In in vitro test, oils of
lemongrass, rosemary, pepper, basil, clove and basil showed inhibitory
potential on mycelial growth and spore germination of Fusarium
pallidoroseum and F. subglutinans. In in vivo test all essential oils, in
concentrations, caused burns and depressions in the melon. As a curative
treatment of pineapple, the oils of rosemary-pepper and basil-clove at all
concentrations completely controlled the incidence of F. subglutinans. As a
preventive treatment, rosemary, pepper and basil were used. This control
occurred at concentrations of 1500 mL L-1. / A utilização de óleos essenciais de plantas medicinais tem mostrado resultados
promissores no controle de patógenos de plantas. Entretanto, sabe-se que grande
parte da flora brasileira ainda não foi estudada, sendo de grande importância a
descoberta de novos compostos químicos, a partir de plantas, capazes de controlar
o desenvolvimento de fitopatógenos. O presente trabalho objetivou avaliar in vitro
e in vivo, o efeito dos óleos essenciais de alecrim-pimenta (Lippia sidoides Cham.),
alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.), Ocimum sp., manjerição (Ocimum
micranthum), elixir paregórico (Ocimum selloi), laranja (Citrus sinensis), pimenta
de macaco (Piper aducum) e capim-santo (Cymbopogon citratus Stapf.), como
forma de controle de doenças causadas pelos fungos Fusarium pallidoroseum e
Fusarium subglutinans, em frutos de melão e abacaxi, respectivamente. No teste in
vitro, os óleos foram adicionados ao meio BDA nas concentrações de 0, 500, 1500
e 3000 μL L-1. Avaliou-se o crescimento micelial dos patógenos e germinação de
esporos. Nos testes in vivo, os frutos foram inoculados usando suspensão de
esporos e discos de micélio. Após 24 horas os frutos de melão foram submersos
nas soluções dos tratamentos por dez segundos. Para o abacaxi, os tratamentos
foram aplicados antes e após a inoculação, como tratamento preventivo e curativo.
Os resultados mostram que no teste in vitro os óleos de capim-limão, alecrimpimenta,
alfavaca-cravo e manjericão apresentaram potencial inibidor sobre o
desenvolvimento micelial e germinação de esporos de Fusarium pallidoroseum e
F. subglutinans. No teste in vivo todos os óleos essenciais testados causaram
queimaduras e depressões nos frutos de melão. Em infrutescências de abacaxi,
como tratamento curativo, houve controle de 100% da incidência de F.
subglutinans com os óleos de alecrim-pimenta e alfavaca-cravo em todas as
concentrações. Já como tratamento preventivo, os óleos de alecrim-pimenta e
manjericão, controlou controlaram em 100% a incidência de F. subglutinans a
partir da concentração de 1500 μL L-1.
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AÃÃo do Acibenzolar-S-Metil na resposta bioquÃmica de defesa do melÃo desafiado pelo Fusarium pallidoroseum e do meloeiro var. Orange Flesh / Effects of acibenzolar-S-methyl on the biochemical defense response of melon fruits challenged with Fusarium pallidoroseum and of melon fruits var. Orange fleshDarcy Mayra Furtado Gondim 10 March 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O melÃo tem grande importÃncia para a economia brasileira, sendo sua produÃÃo exportada principalmente para os paÃses da UniÃo EuropÃia. Assim, à fundamental o controle de doenÃas pÃs-colheita deste fruto. O Fusarium pallidoroseum à um importante fitopatÃgeno que provoca podridÃes no melÃo. Esta doenÃa representa um obstÃculo sÃrio em sua comercializaÃÃo. Este trabalho avaliou os efeitos do BTH, um anÃlogo estrutural e funcional do Ãcido salicÃlico, nas respostas bioquÃmicas da defesa do melÃo desafiado com o F. pallidoroseum e do meloeiro nÃo desafiado. Doze horas depois de colhidos, os melÃes foram mergulhados em soluÃÃes de BTH (concentraÃÃes de 0,5, 1,0, e 2,0 mM de ingrediente ativo) e, depois 60 horas, foram inoculados com o fungo. Amostras dos frutos (2 cm diÃmetro x 1 cm de profundidade), prÃximos ao local de infecÃÃo, foram retiradas em 3, 7 e 10 dias apÃs inoculaÃÃo, pesadas e armazenadas à -84 ÂC atà serem utilizadas. Plantas do melÃo de 8 dias foram borrifadas com 300 ÂL de BTH nas concentraÃÃes de 0,3, 0,5, e 1,0 mM. As folhas secundÃrias foram colhidas em 2, 4, 6, 8, 10, 12, e 14 dias apÃs tratamento. AlÃm da avaliaÃÃo do sintoma nos frutos, extratos totais do fruto e das folhas secundÃrias foram preparados com tampÃo acetato 50 mM, pH 5.2, contendo 150 mM de NaCl, e os Ãndices de proteÃna e as atividades enzimÃticas da peroxidase (POX), da fenilalanina amÃnia liase (PAL), da β-1,3-glucanase (GLU), da peroxidase do ascorbato (APX) e da superoxide dismutase (SOD) foram medidos. Observou-se que BTH nÃo reduziu significativamente a incidÃncia e a severidade da podridÃo causada pelo patÃgeno. Nem 2 mM de BTH modificou significativamente as atividades de enzimas relacionadas a defesa do fruto. Ao contrÃrio, nas plantas do melÃo, BTH aumentou as atividades da POX, GLU e da SOD, mas nÃo modificou a PAL e APX foi inibida. Estes resultados sugerem que BTH nÃo trabalhou como um indutor de defesas bioquÃmicas no melÃo, mas induziu respostas de defesa nas plantas. ConseqÃentemente, sugere-se que BTH poderia ser usado como uma estratÃgia tecnolÃgica para a proteÃÃo de frutas do melÃo contra a podridÃo causada pelo F. pallidoroseum atravÃs da induÃÃo das respostas bioquÃmicas de defesa da prÃpria planta, que, provavelmente, estarà transferindo estas caracterÃsticas aos frutos. Entretanto, esta hipÃtese que està sendo proposta necessita ser avaliada. / Melon fruit constitutes one of the main segments of the Brazilian economy. Its production is exported particularly to countries in the European Union. Thus it is fundamental the control of postharvest diseases of melon. Fusarium pallidoroseum is an important phytopathogen which provokes rot in melon fruits. This disease represents a serious obstacle in its commercialization as a foreign commodity. In this present work the effects of BTH, a structural and functional analogue of salicylic acid, on the biochemical defense responses of melon fruits challenged with F. pallidoroseum and of unchallenged melon plants were assessed. Twelve hours after harvesting melon fruits were immersed in BTH (0.5, 1.0, and 2.0 mM concentrations of active ingredient) and 60 hours later inoculated with the fungus. Fruit cuts (2 cm diameter x 1 cm deep), close to the inoculation sites, were excised at 3, 7, and 10 days after fungal inoculation, weighed and kept at -84 ○C until used. Eight day-old melon plants were sprayed with 300 ÂL BTH at 0.3, 0.5, and 1.0 mM concentrations. Secondary leaves were harvested at 2, 4, 6, 8, 10, 12, and 14 hours after sprayings. Besides to symptom evaluation in melon fruits, crude extracts from the fruit cuts and leaves were prepared with 50 mM acetate buffer, pH 5.2, containing 150 mM NaCl, and the protein contents and enzymatic activities of peroxidase (POX), phenylalanine ammonia lyase (PAL), β-1,3-glucanase (GLU), ascorbate peroxidase (APX), and superoxide dismutase (SOD) were measured. It was observed that BTH did not reduce significantly the incidence and severity of the rot caused by the pathogen. Neither 2 mM BTH significantly modify the activities of defense-related enzymes in melon fruits. Contrary, in the melon plants, BTH increased the activities of POX, GLU, and SOD, but did not modify PAL and further inhibited APX. These results suggest that BTH did not work as an inductor of biochemical defenses in melon fruits, but it induced defense responses in the melon plants. Therefore it is suggested that BTH could be used as a technological strategy for protection of melon fruits from the rot caused by F. pallidoroseum by means of induction of biochemical defense responses of the melon plant itself which will likely be transferring these traits to its fruits. However, this hypothesis that is being proposed needs to be assessed.
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Epidemiologia da podridão-de-fusário em frutos de meloeiroOLIVEIRA, Michelle Jardelina de 14 March 2007 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-03-22T14:15:27Z
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Michelle Jardelina de Oliveira.pdf: 626765 bytes, checksum: 09ece639b4aa984e06e818a82994095a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T14:15:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007-03-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Fusarium rot, caused by the fungus Fusarium pallidoroseum, is an important postharvest disease of melon (Cucumis melo) fruits in the Brazil. This work aimed to analyze the influence of the inoculation method (pulverization, drop deposition, pulverization with wound, drop deposition with wound, and sub-epidermal injection), wound age (0, 12 and 24 hours), humidity (with and without moist chamber), temperature (10, 15, 20, 25, 30 e 35°C) and inoculum concentration (101, 102, 103, 104, 105, 106 conidia/mL-1) of three F. pallidoroseum isolates (CF-589, CF-685 and CF-687) on the severity of the Fusarium rot in melon fruits type Cantaloupe (cv. Torreon) and Honeydew (cv. Orange Flesh). The three F. pallidoroseum isolates had provoked symptoms of Fusarium rot in the evaluated situations, but they had not differed significantly (P=0,05) between itself how much to the severity levels of disease, as well as had not been evidenced significant interactions with melon’s cultivars. On the other hand, in all the experiments had been evidenced significant differences in the disease levels between two melon’s cultivar, with cv. Torreon presenting levels of disease’s severity significantly higher to the evidenced on Orange Flesh cultivar. It did not haveseverity significantly higher to the evidenced on Orange Flesh cultivar. It did not have development of injuries in the fruits when the inoculations had been carried without wound. The inoculation for atomization of the conidia’s suspension propitiated the biggest injuries in the submitted fruits at wounds. The inoculation for sub-epidermal injection caused lesser injuries than methods of atomization or drop with wound. It had the reduction of the severity of the disease in the fruits with the increase of the age of the wound. The injuries had been significantly lesser in the wounded fruits 24 hours before the inoculation than in those wounded fruits with 12 hours before or immediately before the inoculation. The free water presence in the surface of the fruits was unnecessary for the beginning of the infection’s process for F. pallidoroseum isolates, even so the injuries has been bigger in the fruits submitted to the humid chamber. The temperature significantly influenced the severity of the Fusarium rot, being that the optimum temperatures estimated for the disease’s development were 23,9 °C e 23,0 °C, respectively for Orange Flesh e Torreon cultivar. The severity of the disease increased with the increment in the inoculum concentration of F. pallidoroseum. The biggest injuries had been observed in the concentration of 1x106 conidia/mL-1 in the twocultivars, but same in lesser inoculum concentration (1x101 conídios/mL-1), they registered considerable levels of disease. The inoculum concentration necessary to generate 50% of the maximum size of the injury Orange Flesh cultivar was four times higher than that demanded for Torreon cultivar. / A podridão-de-fusário, causada pelo fungo Fusarium pallidoroseum, é uma importante doença em pós-colheita de frutos de meloeiro (Cucumis melo) no Brasil. Este trabalho teve como objetivos avaliar a influência dos métodos de inoculação (atomização, gota, atomização com ferimento, gota com ferimento e injeção subepidérmica), da idade do ferimento (0, 12 e 24 h), da umidade (sem e com câmara úmida), da temperatura (10, 15, 20, 25, 30 e 35 °C) e da concentração de inóculo (1x101, 1x102, 1x103, 1x104, 1x105 e 1x106 conídios.mL-1) de três isolados de F. pallidoroseum (CF-589, CF-685 e CF-687) na severidade da podridão-de-fusário em frutos de meloeiro dos tipos cantaloupe (cv. Torreon) e honeydew (cv. Orange Flesh). Os três isolados de F. pallidoroseum provocaram sintomas da podridão-de-fusário nas situações avaliadas, mas não diferiram significativamente (P=0,05) entre si quanto aos níveis de severidade da doença, bem como não foram constatadas interações significativas com as cultivares de meloeiro. Por outro lado, em todos os experimentos foram constatadas diferenças significativas nos níveis de doença entre as duas cultivares de meloeiro, com a cultivar Torreon apresentando níveis de severidade da doença significativamente superiores aos constatados na cultivar Orange Flesh. Não houvedesenvolvimento de lesões nos frutos quando as inoculações foram realizadas sem ferimento. A inoculação por atomização da suspensão de conídios propiciou as maiores lesões nos frutos submetidos a ferimentos. A inoculação por injeção subepidérmica ocasionou lesões menores que os métodos de atomização ou gota com ferimento. Houve a redução da severidade da doença nos frutos com o aumento da idade do ferimento. As lesões foram significativamente menores nos frutos feridos 24 horas antes da inoculação do que naqueles feridos com 12 horas antes ou imediatamente antes da inoculação. A presença de água livre na superfície dos frutos foi desnecessária para o início do processo de infecção pelos isolados de F. pallidoroseum, embora as lesões tenham sido maiores nos frutos submetidos à câmara úmida. A temperatura influenciou significativamente a severidade da podridão-de-fusário, sendo que as temperaturas ótimas estimadas para o desenvolvimento da doença foram 23,9 °C e 23,0 °C para Orange Flesh e Torreon, respectivamente. A severidade da doença aumentou com o incremento na concentração de inóculo de F. pallidoroseum. As maiores lesões foramobservadas na concentração de 1x106 conídios.mL-1 nas duas cultivares, mas mesmo na menor concentração de inóculo (1x101 conídios.mL-1) foram registrados consideráveis níveis de doença. A concentração de inóculo necessária para gerar 50% do tamanho máximo da lesão na cultivar Orange Flesh foi mais de quatro vezes superior à exigida pela cultivar Torreon
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