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Detecção molecular de Paracoccidioides brasiliensis em amostras de tecido e sangue periférico de pacientes portadores de Pacoccidioidomicose: correlação com perfis histopatológico, sorológicos e produção de TNF-α

Siqueira, Keila Zaniboni [UNESP] 25 July 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-07-25Bitstream added on 2014-06-13T20:44:53Z : No. of bitstreams: 1 siqueira_kz_dr_botfm.pdf: 354096 bytes, checksum: d00ae8c0bad924914a08763aaa47a5e3 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica, causada pelo Paracoccidioides brasiliensis, um fungo imperfeito e termodimórfico. Embora o contágio ocorra principalmente pela via aérea, as vias transcutânea e mucosa não devem ser desconsideradas, devido à possibilidade de invasão através de pele ou mucosas. No presente estudo, a detecção molecular de P. brasiliensis por Nested- PCR foi realizada em fragmentos de biópsias de lesões cutâneo-mucosas de pacientes com PCM ativa e comparada a outras técnicas utilizadas como rotina no diagnóstico dessa micose. Para tanto, amostras de 29 pacientes atendidos no Serviço de Dermatologia, da Faculdade de Medicina de Botucatu/UNESP, foram coletadas no período de abril/2004 a abril/2007. Na análise histopatológica observou-se granulomas compactos bem organizados, algumas vezes ao lado de áreas contendo granulomas frouxos mal definidos. Tal técnica foi positiva em todas as amostras avaliadas, com presença de grande quantidade de células fúngicas em 65,5% dos casos, algumas com multi-brotamentos. Para as análises sorológicas, na técnica de ELISA, 74,1% dos casos apresentaram títulos de 1/12800, 11,1% apresentaram 1/3200, 3,7% apresentaram 1/800 e 11,1% foram negativos. Já para imunodifusão (ID), 3,5% apresentaram título de 1/512, 55,1% apresentaram títulos de 1/32, 3,5% apresentaram 1/16, 3,5% apresentaram 1/8, 10,3% apresentaram 1/4, 6,9% apresentaram 1/2 e 17,2% foram negativos. Foi observado um aumento nos níveis de TNF- , nos pacientes na forma grave, produzido por monócitos não estimulados, em comparação à forma leve e moderada, e ao controle. A produção desta citocina por monócitos estimulados com LPS também se mostrou gradativamente maior quanto maior a gravidade dos pacientes. Além disso, na análise do seguimento dos pacientes nota-se uma diminuição significativa... / A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica, causada pelo Paracoccidioides brasiliensis, fungo imperfeito e termodimórfico (Franco et al., 1987, 1989). Com distribuição endêmica no Brasil e outros países da América Latina (Restrepo et al., 1973; Restrepo, 1985; Wanke & Londero, 1994), esse agente etiológico apresenta-se sob a forma de levedura em tecidos do hospedeiro ou quando cultivado à temperatura de 35-37°C, e sob a forma de micélio à temperatura ambiente (4-28°C) (Restrepo, 1985; San- Blas & San-Blas, 1985), As lesões primárias da PCM ocorrem com mais freqüência nos pulmões, dando origem a infecção subclínica, que pode evoluir para cura ou tornar-se latente na presença de resposta imune eficiente, ou ainda, disseminar para outros órgãos, por via hematogênica ou linfática, causando doença grave (Giraldo et al., 1976; Londero & Severo, 1981; Restrepo, 1988; Montenegro & Franco, 1994; Bethlem et al., 1999). A PCM tem como apresentações clínicas as formas aguda-subaguda e crônica (Franco et al., 1987). A primeira, também chamada juvenil, ocorre predominantemente em crianças, adolescentes e adultos jovens. Geralmente se desenvolve a partir de lesão primária não detectada, que se dissemina rapidamente pelas vias linfática e hematogênica para órgãos linfóides e hematopoiéticos, constituindo quadro infeccioso grave (Mendes et al., 1988). A forma crônica da doença é mais freqüente e se desenvolve a partir do complexo primário ou do foco quiescente (reinfecção endógena). Esta geralmente afeta adultos do sexo masculino, com idade superior a 30 anos. Apresenta quadro clínico de duração prolongada, normalmente acima de seis meses, onde se pode dizer que o comprometimento pulmonar é constantemente observado e o tegumentar (cutâneo e/ou mucoso) é freqüente (Marques et al., 1994)... (Complete abstract click electronic access below)
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Detecção molecular de Paracoccidioides brasiliensis em amostras de tecido e sangue periférico de pacientes portadores de Pacoccidioidomicose : correlação com perfis histopatológico, sorológicos e produção de TNF-α /

Siqueira, Keila Zaniboni. January 2008 (has links)
Resumo: A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica, causada pelo Paracoccidioides brasiliensis, um fungo imperfeito e termodimórfico. Embora o contágio ocorra principalmente pela via aérea, as vias transcutânea e mucosa não devem ser desconsideradas, devido à possibilidade de invasão através de pele ou mucosas. No presente estudo, a detecção molecular de P. brasiliensis por Nested- PCR foi realizada em fragmentos de biópsias de lesões cutâneo-mucosas de pacientes com PCM ativa e comparada a outras técnicas utilizadas como rotina no diagnóstico dessa micose. Para tanto, amostras de 29 pacientes atendidos no Serviço de Dermatologia, da Faculdade de Medicina de Botucatu/UNESP, foram coletadas no período de abril/2004 a abril/2007. Na análise histopatológica observou-se granulomas compactos bem organizados, algumas vezes ao lado de áreas contendo granulomas frouxos mal definidos. Tal técnica foi positiva em todas as amostras avaliadas, com presença de grande quantidade de células fúngicas em 65,5% dos casos, algumas com multi-brotamentos. Para as análises sorológicas, na técnica de ELISA, 74,1% dos casos apresentaram títulos de 1/12800, 11,1% apresentaram 1/3200, 3,7% apresentaram 1/800 e 11,1% foram negativos. Já para imunodifusão (ID), 3,5% apresentaram título de 1/512, 55,1% apresentaram títulos de 1/32, 3,5% apresentaram 1/16, 3,5% apresentaram 1/8, 10,3% apresentaram 1/4, 6,9% apresentaram 1/2 e 17,2% foram negativos. Foi observado um aumento nos níveis de TNF- , nos pacientes na forma grave, produzido por monócitos não estimulados, em comparação à forma leve e moderada, e ao controle. A produção desta citocina por monócitos estimulados com LPS também se mostrou gradativamente maior quanto maior a gravidade dos pacientes. Além disso, na análise do seguimento dos pacientes nota-se uma diminuição significativa... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica, causada pelo Paracoccidioides brasiliensis, fungo imperfeito e termodimórfico (Franco et al., 1987, 1989). Com distribuição endêmica no Brasil e outros países da América Latina (Restrepo et al., 1973; Restrepo, 1985; Wanke & Londero, 1994), esse agente etiológico apresenta-se sob a forma de levedura em tecidos do hospedeiro ou quando cultivado à temperatura de 35-37°C, e sob a forma de micélio à temperatura ambiente (4-28°C) (Restrepo, 1985; San- Blas & San-Blas, 1985), As lesões primárias da PCM ocorrem com mais freqüência nos pulmões, dando origem a infecção subclínica, que pode evoluir para cura ou tornar-se latente na presença de resposta imune eficiente, ou ainda, disseminar para outros órgãos, por via hematogênica ou linfática, causando doença grave (Giraldo et al., 1976; Londero & Severo, 1981; Restrepo, 1988; Montenegro & Franco, 1994; Bethlem et al., 1999). A PCM tem como apresentações clínicas as formas aguda-subaguda e crônica (Franco et al., 1987). A primeira, também chamada juvenil, ocorre predominantemente em crianças, adolescentes e adultos jovens. Geralmente se desenvolve a partir de lesão primária não detectada, que se dissemina rapidamente pelas vias linfática e hematogênica para órgãos linfóides e hematopoiéticos, constituindo quadro infeccioso grave (Mendes et al., 1988). A forma crônica da doença é mais freqüente e se desenvolve a partir do complexo primário ou do foco quiescente (reinfecção endógena). Esta geralmente afeta adultos do sexo masculino, com idade superior a 30 anos. Apresenta quadro clínico de duração prolongada, normalmente acima de seis meses, onde se pode dizer que o comprometimento pulmonar é constantemente observado e o tegumentar (cutâneo e/ou mucoso) é freqüente (Marques et al., 1994)... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Silvio Alencar Marques / Coorientador: Eduardo Bagagli / Banca: Gil Benard / Banca: Flávia Villaça Morais / Banca: Maria Terezinha Serrão Peraçoli / Banca: Sandra de Moraes Gimenes Bosco / Doutor

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