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Conservação socio-ambiental do piquiá (Caryocar villosum (aubl.) pers.) na região dos Lagos Parú e Calado, no município de Manacapuru-AMMoraes, Railma Pereira 13 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-13 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The piquiá (Caryocar villosum) belongs to the Caryocaraceae family; it is considered a social tree, because it provides fruit, raw material for making objects and income for the people of
the rainforest, allowing the study of the establishment of the interrelationship between man and forest. Due to its conservation by farmers, this study investigated the social and
environmental conservation practices of piquiá (C. villosum (Aubl.) Pers.) through phytosociological and ethnobotanical knowledge of farmers, testing the occurrence of seed
dormancy in piquiá (C. villosum) and are described the means of management practiced by farmers in Manacapuru, in Amazonas. In this study, we adopted a systemic approach,
structuring the research as a case study. The experiences that comprise this work are carried out through focus groups, who manage the piquiá, which include farmers and
parataxonomists. In the end, data were collected through the following techniques: (1) semistructured interview (2) diary, (3) cultural trail, (4) literature searches, (5) experimental
testing to verify the seed dormancy of this species. Data analysis was done qualitatively and quantitatively. Six interviews with farmers and with two parataxonomists were conducted;
during this phase the two species were cited (C. villosum and C. glabum) with the name of piquiá. Protection practices of piquiá (C. villosum) by farmers stimulate phenotypic plasticity
of the species, yet the selection of specific features was not verified. Currently, the plant occurs with the first seeds to germinate without worrying about the characteristics that
individuals will make when they grow up. The long and uneven seed germination due to dormancy and embryonic cutaneous existing piquiá seed, but can be circumvented by partial
removal of the integument and the application of inducers plant. Finally, we conclude that both systems work as germplasm banks in situ, so it is important to keep them. The piquiá in
the forest system provides individuals in the wild, with wild gene; in agroforestry, the fruit has a better social and economic use and it benefits of protecting human activities, and may
acquire certain characteristics. One suggestion is to encourage the maintenance of legal reserve, to enable farmers to become experimenters, wrapping them in protective practices
and management and enabling them to maintain the ethnic knowledge. The conservation manifests itself in daily life. Therefore it is important to understand how human communities
are related to plant community. / O piquiá (Caryocar villosum) pertence à família Caryocaraceae, é considerada uma árvore social, pois fornece fruto, matéria-prima para fabricação de objetos e renda para os moradores da floresta tropical, possibilitando o estudo do estabelecimento da inter-relação entre o homem e a floresta. Tendo em vista a conservação do piquiá por agricultores, o presente trabalho objetivou estudar as práticas de conservação socioambiental do piquiá (C. villosum (Aubl.) Pers.); por meio de conhecimentos fitossociológicos e etnobotânicos dos agricultores, testando a ocorrência de dormência em sementes de piquiá (C. villosum); e
descrevendo as formas manejo praticadas por agricultores da Região dos Lagos Parú e Calado, Manacapuru - Amazonas. Neste estudo adotou-se a abordagem sistêmica, estruturando a pesquisa como um Estudo de Caso. As experiências que compõem este são realizadas por grupos focais, que manejam o Piquiá sendo eles: agricultores familiares e parataxonomistas, para tal os dados foram coletados por meio das seguintes técnicas: (1) entrevista semi-estruturada, (2) diário de campo, (3) trilha cultural, (4) pesquisas bibliográficas, (5) ensaio experimental para verificar a dormência em sementes da espécie em estudo, a análise dados foi de forma qualitativa e quantitativa. Foram realizadas 6 entrevistas com agricultores e 2 com parataxonomistas, durante as quais foram citadas duas espécies (C. villosum e C. glabum) com o nome de piquiá. Práticas de proteção ao piquiá (C. villosum), realizadas pelos agricultores estimulam a plasticidade fenotípica da espécie, contudo a seleção de características específicas não foi verificada, atualmente, o plantio ocorre com as primeiras
sementes a germinar, sem a preocupação com as características que as os indivíduos vão apresentar quando crescerem. O longo e desuniforme período de germinação deve-se a
dormência tegumentar e embrionária existente em sementes de piquiá, porém pode ser contornada, com a remoção parcial do tegumento e com aplicação de indutor vegetal. Ao final, podemos concluir que os sistemas florestais e agroflorestal, funcionam como bancos de germoplasma in situ, sendo importante mantê-los. O piquiá no sistema florestal fornece
indivíduos em estado silvestre, com gene silvestre; em sistemas agroflorestais o piquiá tem maior aproveitamento social e econômico, se beneficia como proteção antrópica podendo
adquirir características, uma sugestão é incentivar a manutenção da reserva legal, possibilitar aos agricultores tornarem-se experimentadores, envolvendo-os em práticas de proteção e de
manejo e os possibilitando a manutenção do etnoconhecimento. A conservação se manifesta no cotidiano das pessoas por isso é importante conhecer como comunidades humanas se relacionam com uma comunidade vegetal.
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