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A (R)EXISTÊNCIA DAS VOCACIONADAS AO MINISTÉRIO PASTORAL BATISTA: DESCORTINANDO A RELAÇÃO ENTRE AS PASTORAS BATISTAS DE SÃO PAULO E A NÃO FILIAÇÃO NA ORDEM DOS PASTORES BATISTAS DO BRASIL EM SÃO PAULO (OPBB-SP) / The (Resistence) Existence of Pastoral Ministry aimed to Batista: Unveiling the relationship between the Baptist shepherdesses of São Paulo and the non Membership in the Association of Baptist Pastors of Brazil in São Paulo (OPBB-SP).SOUZA, VALÉRIA VIEIRA DE 23 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Baptist context is predominantly marked by male leaders and for women only places and behaviors socially established, such as home care, maternity, submission, among other characteristics that emphasize the gender hierarchy. Even before the economic development and occupation that women are gaining in the public space, the church, mainly Baptist churches, remain founded on foundations that exalt male power at the expense of place that should be occupied by women, or where they decide to act. If they decide to operate in a predominantly male place, they will have to deal with the deconstruction of a thought socially permeated with male domination and the arduous construction of a thought aimed at gender equality. The object of this research is the female pastoral ministry in the Baptist Brazilian context. The text analyzes the discourse of Pastors Baptists of São Paulo and the speech of the Order of the leaders of Baptist Pastors of São Paulo (OPBB-SP) about the female pastoral ministry and not the membership of women in OPBB-SP. The importance of this work is to demonstrate the relationship of the micro power existing between shepherds and shepherdesses and concomitant inequalities within the context Baptist in relation to pastoral ministry. This statement is configured by means of the analysis of semi-structured interviews I conducted research with seven shepherds of São Paulo, as well as three leaders of OPPB-SP. It is a qualitative research, in which were analyzed official documents of the church, as convention agendas, protocol, institutional sites, periodicals and unofficial documents found on social networks, blogs, online newspapers, etc. I can claim that the Baptists pastors are mobilizing to fulfill his calling, using transcendent arguments that prevent any person to challenge or doubt the pastoral call these women, but: “The wind goes were its pleasure takes it, and the sound of it comes to your ears, but you are unable to say where it comes from and where it goes; so it is with everyone whose birth is from the Spirit.” (John 3.8) / O contexto batista é predominantemente marcado por lideranças masculinas, destinando às mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submissão, entre outras características que enfatizam a hierarquia de gênero. Mesmo diante do desenvolvimento econômico e da ocupação que as mulheres estão conquistando no campo público, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, terão que lidar com a desconstrução de um pensamento socialmente permeado de dominação masculina e com a árdua construção de um pensamento que vise a igualdade de gênero. O objeto desta pesquisa é o ministério pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de São Paulo e o discurso dos líderes da Ordem dos Pastores Batistas de São Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministério pastoral feminino e a não filiação de mulheres na OPBB-SP. A importância deste trabalho é a de demostrar as relações de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relação ao ministério pastoral feminino. Essa afirmação se consolida por meio das análises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de São Paulo, bem como com três líderes da OPPB-SP. Esta é uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenções, atas, sites institucionais, periódicos e documentos não oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas estão se mobilizando para cumprir sua vocação, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: “O vento sopra onde quer; ouve-se o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Espírito.” (João 3.8).
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