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Mulheres camponesas do Oeste Catarinense: organiza??o, trabalho e cuidado / Peasant women of west of Santa Catarina: Organization, work and carebarbosa, Yamira Rodrigues de Souza 16 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This following work aimed to study the trajectory of the Peasant Women's Movement (MMC) in the west of Santa Catarina. The study was conducted based on the intersection of oral and written sources, as well as the participant observation, which was systematized in the field journal. The Movement of Agricultural Women (MMA) emerged in the eighties due to the need for guaranteeing social rights such as retirement and paid maternity leave for women farmers, this being one of the first fights of the movement. In its trajectory, the MMA joined the National Articulation of Rural Women Workers (ANMTR) in the mid-nineties, whose emergence was an embryo for the consolidation of the MMC, created in 2004. With the MMC, which brings together different organizations of rural women workers in Brazil, among them the MMA, emerged a peasant political identity and a defense of an ecological and feminist peasant agricultural project. It is perceived that the discussions regarding feminism gained prominence, especially through the dialogue with Agroecology, and have also been consolidated with the emergence of a new political category within the MMC / SC, the young peasants. Finally, it is considered that the construction of peasant feminism by the MMC / SC is the core element to guide the creation of more egalitarian relationships between men and women, constituting as part of a new rurality / O presente trabalho teve como objetivo geral analisar a trajet?ria do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) no Oeste de Santa Catarina. A pesquisa foi realizada com base no cruzamento de fontes orais e escritas al?m da observa??o participante que foi sistematizada no di?rio de campo. O Movimento de Mulheres Agricultoras (MMA) surgiu nos anos 1980 na busca pela garantia de direitos sociais como aposentadoria e sal?rio maternidade ?s agricultoras, o que exigiu o reconhecimento profissional das mulheres agricultoras, sendo esta uma das primeiras bandeiras de luta do movimento. Em sua trajet?ria, o MMA passou a integrar a Articula??o Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais (ANMTR) em meados dos anos 1990, cujo surgimento foi um embri?o para a consolida??o do MMC, que foi criado em 2004. Com o MMC, que re?ne diversas organiza??es de mulheres trabalhadoras rurais do Brasil, dentre elas o MMA, emerge a identidade pol?tica camponesa e a defesa de um projeto de agricultura camponesa ecol?gica e feminista. Percebe-se que as discuss?es sobre feminismo ganharam destaque, sobretudo, a partir do di?logo com a Agroecologia e v?m se consolidando tamb?m com a emerg?ncia de uma nova categoria pol?tica no MMC/SC, a de jovens camponesas. Por fim, percebe-se que a constru??o de um feminismo campon?s pelo MMC/SC ? central para orientar a cria??o de rela??es mais igualit?rias entre homens e mulheres, constituindo-se como elemento de uma nova ruralidade
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