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Morfoanatomia de ovário, pericarpo e semente de sete espécies de Myrteae DC. (Myrtaceae) /

Coneglian, Inara Regiane Moreira. January 2011 (has links)
Orientador: Denise Maria Trombert de Oliveira / Banca: Luiz Antonio de Souza / Banca: Maria das Graças Sajo / Banca: Orlando Cavalari de Paula / Banca: Suzana Bissacot Barbosa / Resumo: Myrtaceae é uma das mais relevantes famílias da flora brasileira. Foi tradicionalmente dividida em duas subfamílias, Myrtoideae, com frutos carnosos, e Leptospermoideae, com frutos secos. Esta classificação vem sendo questionada e estudos moleculares atuais vêm reorganizando a família; a classificação mais recente divide a família em Myrtoideae e Psiloxyloideae, sendo que todas as espécies nativas do Brasil encontram-se em Myrteae. Dentro de Myrteae, trabalhos clássicos reconhecem três subtribos, distintas com base na morfologia do embrião e nas características do tegumento seminal, Eugeniinae, Myrciinae e Myrtinae; no cerrado sensu stricto da região de Botucatu, há representantes destas três subtribos. Atualmente, reconhecem-se espécies cuja posição nas subtribos é indefinida, caso de Blepharocalyx salicifolius. Apesar de sua importância taxonômica, os órgãos reprodutivos de Myrtaceae ainda são pouco conhecidos e poderiam fornecer informações relevantes para a compreensão da evolução dos caracteres nos grupos infrafamiliares. Estudos envolvendo a ontogênese de tais órgãos são ainda mais raros, e estudos ontogenéticos que busquem diferenças no desenvolvimento entre estados de caráter aparentemente idênticos com origens independentes, caso dos frutos carnosos, podem fornecer novas informações, passíveis de aplicação em classificações infrafamiliares. Desta forma, sete espécies de Myrteae tiveram seus órgãos reprodutivos analisados anatomicamente, fazendo-se uso de técnicas usuais de anatomia vegetal, com relação aos seguintes aspectos: 1) Vascularização do ovário de botões florais, a fim de se definir o tipo de ovário ínfero e de se reconhecerem possíveis características utilizáveis em estudos filogenéticos; 2) Desenvolvimento dos pericarpos, procurando... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Myrtaceae is one of the most relevant families of the Brazilian flora. It was traditionally divided into two subfamilies, Myrtoideae, with fleshy fruits, and Leptospermoideae, with dry fruits. This classification has been questioned and current molecular studies have been reorganizing the family; the most recent classification has divided the family into Myrtoideae and Psiloxyloideae, and all species native to Brazil are included in Myrteae. Considering Myrteae, classic studies have recognized three subtribes that are different based on the embryo morphology and on the seed coat features, Eugeniinae, Myrciinae and Myrtinae; in sensu stricto cerrado in the region of Botucatu, there are representatives of these three subtribes. Currently, species with undefined position in the subtribes, such as Blepharocalyx salicifolius, have been recognized. Although taxonomically important, the reproductive organs of Myrtaceae are still little known and could yield relevant information to understand the evolution of traits in infrafamilial groups. Studies involving the ontogeny of such organs are even scarcer, and ontogenetic studies searching for development differences between character states apparently identical with independent origins, such as fleshy fruits, may provide new information that could be applied in intrafamilial classifications. Thus, seven Myrteae species had their reproductive organs anatomically analyzed by adopting usual techniques of plant anatomy for the following aspects: 1) Vasculature of the ovary of floral buds, to define the type of inferior ovary and to recognize characters that may be used in phylogenetic studies; 2) Pericarp development, attempting to recognize phases and/or traits that may be used in phylogenetic studies; 3) Seed development, attempting to recognize differences that... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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