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Trabalho do policial civil e afastamento por transtorno mentaisCastro, Maria Cristina D' Avila de January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-10-11T04:02:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Os transtornos mentais e comportamentais (TMC) são definidos como síndromes individuais identificadas por distúrbios significativos na cognição, regulação emocional ou no comportamento. Agravos à saúde mental têm sido caracterizados como determinantes de Licenças para Tratamento de Saúde (LTS) e de benefícios de saúde e previdenciários, marcando a necessidade de maior atenção às condições laborais. O objetivo deste estudo foi correlacionar características do trabalho policial e o afastamento do trabalho por diagnóstico de transtorno mental, no período de 2010 a 2013. A hipótese é que o trabalho gera impactos na saúde mental do policial. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, quantitativo e transversal, cuja variável dependente foi a ocorrência de LTS por diagnóstico de transtorno mental e as variáveis independentes foram; características sociodemográficas, ocupacionais e clínicas. Análise descritiva e inferencial foi realizada utilizando o teste estatístico Qui-quadrado de Pearson (?2), com significância estatística de 5% (p<0.05). A magnitude das associações foi estimada pela odds ratio (OR) com intervalos de confiança acima de 95% (IC 95%). A prevalência de TMC em policiais afastados foi 6,4% e os homens com maior tempo de serviço apresentaram 80% a mais, a chance de se afastarem por TMC [OR=1.80 (1.22-2.62)] quando comparados com os não afastados. Após ajuste do modelo, a chance passou a ser de 2.44[OR=3.44(2.25-6.80)]. As mulheres tiveram 1.50[OR=2.50(1.61-3.90)] a mais, a chance de se afastar por transtorno mental após 15 anos de serviço quando comparadas às não afastadas. Após ajuste, a chance passou a ser de 3.95[OR=4.95(2.12-11.54)]. O transtorno de humor foi prevalente (16%), seguido do transtorno de ansiedade e estresse (12,6%). As mulheres se afastaram mais por transtorno de humor (58%) e os homens por transtorno de ansiedade e estresse (47,6%). Os transtornos de humor foram prevalentes em policiais com idade acima de 60 anos (75%) que não trabalhavam na Grande Florianópolis (62,2%). Os de ansiedade e estresse ocorreram mais frequentemente entre aqueles com 25 e 36 anos de idade (65,8%), que trabalhavam na Grande Florianópolis (57,7%). Homens e mulheres com transtorno de humor tiveram 1.25[OR=2.25(1.24-4.06)] a mais a chance de se afastar quando trabalhavam fora da região da Grande Florianópolis, comparados aos que se afastaram por transtorno de ansiedade e estresse. Os com tempo de serviço entre 20 a 29 anos tiveram 1,06[OR=2.06(1.04-4.10)] a mais, a chance de afastamentos por transtornos de humor quando comparadosàqueles com transtornos de ansiedade e estresse. O ajuste do modelo manteve a região de trabalho associada positivamente aos afastamentos por transtornos de humor, com chance de 1.56[OR=2.56(1.33-4.95)] a mais para aqueles cuja região de trabalho estava fora da Grande Florianópolis. Os resultados permitem identificar perfis de grupos alvos para prevenção e promoção da saúde e evidenciam a relevância da continuidade de pesquisas, especialmente as longitudinais para compreensão do nexo entre o trabalho e o adoecimento mental em policiais.<br> / Abstract : Mental and behavioral disorders are defined as individual syndromes identified by cognition significant disturbances, and emotional or behavioral regulation. The worsening of mental health has been characterized as a factor of sickness leave and for Health insurance benefits. They therefore imply a need for special attention to working conditions. The aim of this study was to correlate characteristics of police work and their work leave due to diagnosis of mental disorder, in the period of 2010 to 2013. Our hypothesis is that the work impacts the mental health of police officer. This is an epidemiological, descriptive, quantitative and cross-section study. The dependent variable was the presence of sickness absence (SA) due to mental disorders. The independent variables were sociodemographic, occupational and clinical characteristics. Descriptive and inferential analyses have been conducted using the statistical Pearson's chi-square test (?2), with statistical significance of 5% (p <0.05). The magnitude of the associations was estimated using odds ratio (OR) and its respective 95% confidence interval (CI 95%). The prevalence of police officers on sick leave due to mental disorder was 6,4% and male police officers who had seniority presented 80% higher chance of leaving due to mental disorders [OR=1.80 (1.22-2.62)] when compared to police officers who were not on sick leave. After adjusting the model, this chance increased to 2.44[OR=3.44(2.25-6.80)]. Women had 1.5[OR=2.5(1.61-3.90)] higher chances to leave due to mental disorder after 15 years of service when compared to women not on sick leave. After adjusting, women increased to 3.95 [OR=4.95(2.12-11.54)] their chance to leave work due to mental disorders compared to those who were not on sickness absence. Most prevalent mental disorders were mood disorders (16%) and anxiety and stress disorders (12,6%). Women were more prone to leave due to mood disorders (58%) and men for anxiety and stress disorders (47,6%). Mood disorders were more prevalent in police officers whose age were above 60 (75%) and that did not work in the main island of Florianopolis (62,2%). Stress and anxiety disorders occurred more frequently in police officers ages between 25 and 36 (65,8%), who worked at the main island of Florianopolis (57,7%). Police officers (men and women) with mood disorders had 1.25 [OR=2.25(1.24-4.06)] higher chance to leave when working away from the main island of Florianopolis, compared to those who left due to anxiety and stress disorders. Police officers with seniority between 20 and 29 years had 1,06 [OR=2.06(1.04-4.10)] higher chance of sick leavedue to mood disorders when compared to those with anxiety and stress disorders. After adjusting the model, only work place remained positively associated with mood disorder sick leaves, with a chance of 1.56 [OR=2.56(1.33-4.95)] higher compared to the ones whose work area were out of the main island of Florianopolis. The results allow us to identify profiles of target groups for prevention and health promotion, and highlight the importance of further research, especially longitudinal ones for understanding the link between work and mental illness in police officers.
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Capacitação a distânciaFurtado, Celio Degam January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-19T13:45:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
193539.pdf: 1986923 bytes, checksum: 45c5dbc05aa37b4de1526c00b320604c (MD5) / Esta pesquisa foi realizada com os policiais dos postos do Batalhão da Polícia Rodoviária do Estado do Paraná (BPRv), no período de 2000 a 2002, com o objetivo de levantar o seu perfil e as suas dificuldades no uso de sistemas de informação no seu cotidiano. O Batalhão da Polícia Rodoviária está vinculado ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER/PR) o qual orienta e executa as atividades de segurança, policiamento e fiscalização do trânsito nas rodovias sob sua jurisdição. O Diretor do DER, sendo a "autoridade de trânsito" das rodovias estaduais, delega esta autoridade ao policial militar que passa a ser um agente de trânsito então chamado policial militar rodoviário. Fica estabelecida, desta forma, a relação DER-BPRv. Os resultados evidenciaram, claramente, a necessidade de capacitação do policial em recursos computacionais. Entretanto, a carência de efetivo, a distribuição geográfica e o perfil do policial indicaram que a modalidade de ensino a distância é a mais adequada a estas condições associada à infra-estrutura da rede de comunicação e de equipamentos disponível no Batalhão e nos postos rodoviários. Como resultado desta pesquisa foi elaborada uma proposta de treinamento a distância em sistemas de informação direcionados às necessidades do policial rodoviário. Tal proposta prevê a participação de uma Universidade conveniada ao DER/PR que cumpra o papel de provedora e certificadora. São elencados doze tópicos a serem abordados por diferentes ações educativas. O material é disponibilizado em CD-Rom e página específica na web. Estão previstos encontros presenciais do educador/educando para promover a interação neste processo. Acredita-se que a implantação da proposta poderá contribuir na capacitação deste profissional e na melhoria dos serviços por ele prestados aos usuários das rodovias e à população do Estado do Paraná.
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Aptidão física, nível de atividade física e qualidade de vida de policiais militares em início de carreira : um estudo longitudinalSilveira, Wélere Gomes Barbosa 12 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-09T15:47:07Z
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Previous issue date: 2017-09-19 / O serviço policial caracteriza-se por ser inerentemente arriscado e associado a elevadas exigências físicas e psicológicas, o que representa aumento no risco global e cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a aptidão física, o nível de atividade física, a qualidade de vida e fatores associados, em policiais militares de um estado da Região Norte do Brasil, durante o curso de formação e no período inicial da carreira profissional. A pesquisa teve duas fases longitudinais de análise, sendo uma de mais curto prazo (6 meses - durante o curso de formação, que compreendia 3 sessões semanais obrigatórias de exercício físico vigoroso) e outra mais longa (2 anos e 7 meses - fase de início de carreira). A amostra da primeira fase foi composta por 219 candidatos a policiais militares, do sexo masculino, com idade entre 18 e 32 anos e IMC de 24,4±2,5 kg/m2 . A segunda etapa contou com 70 policiais participantes da fase anterior e que foram acompanhados nos seus dois anos e sete meses iniciais da carreira militar. A primeira fase de acompanhamento compreendeu as análises do teste de corrida de 12 minutos (teste de Cooper), para avaliar a aptidão cardiorrespiratória (ACR), os testes de flexão abdominal, flexão de braço em barra fixa e flexão de braço no solo, para avaliação de força e resistência musculares, além do IMC como indicador de composição corporal, com avaliações no início e no final da qualificação profissional. A avaliação inicial da segunda fase (início de carreira) coincidiu com o final do curso de formação e contou com indicadores sociodemográficos e avaliações da flexibilidade (teste sentar e alcançar), da qualidade de vida (QV, por meio do questionário WHOQOL) e da composição corporal por meio de medidas antropométrica de massa corporal, estatura, circunferências de cintura e percentual de gordura (Pollock com 3 dobras), além da pressão arterial de repouso. Após 2 anos e 7 meses as mesmas variáveis medidas no início da carreira foram reavaliadas, acrescidas do nível de atividade física por meio do IPAQ, da avaliação do tempo sentado por questionário e da estimativa de ACR sem a de realização de exercícios físicos (Questionário de Jackson et al, 1990). Devido à normalidade dos dados (teste de Shapiro-Wilk), empregou-se teste t-Student pareado para comparações longitudinais, teste t-Student para amostras independentes, bem como o teste qui-quadrado e a correlação de Pearson para as associações entre as variáveis, conforme cada caso, sempre ao nível de 5%. Ao final do curso todos os voluntários eram fisicamente ativos e se observou aumento significativo em todos os componentes da aptidão física avaliados (p<0,001), com incremento médio de 46% nos 4 testes físicos. Não houve associação entre o IMC e os componentes de aptidão física (r <0,08; p> 0,22). A idade foi correlacionada positivamente com o IMC (r = 0,25; p <0,001). Ao final do curso de formação os valores de QV mostraram-se baixos, variarando entre 55,5 e 73,6 nos 4 domínios do WHOQOL. Na análise de longo prazo, observou-se que após 2 anos e 7 meses de carreira policial houve diminuição de 34% no percentual de policiais ativos. Observou-se ainda redução de 7,11 ± 8,33cm (21,4±15,4.%) na flexibilidade e aumento do IMC em 0,80 ± 1,8 kg/m2 (2,9 ± 6,72%), de 5,14 ± 4,01 (55,7 ± 54,19 %) no percentual de gordura, de 5,48 ± 12,5 mmHg (5,4 ± 11,4%) na PA sistólica e de 5,85 ± 9,08 mmHg (8,8 ± 13,9%) na diastólica (p<0,01). Houve ainda aumento de 7% na proporção de militares obesos e um total de 60% que declararam permanecer sentados mais da metade do dia. Após dois anos e sete meses observou-se variação significativa da QV, com média de aumento de 17,5% em todos os domínios do WHOQOL (p<0,01) a exceção do domínio psicológico (p=0,17). Conclui-se que o curso de formação inicial para ingresso na carreira foi eficaz para promover aumento da ACR, da força e resistência musculares em recrutas previamente bem condicionados. Entretanto, após pouco tempo de exercício profissional (2 anos e 7 meses) houve significativo prejuízo em todos os indicadores de composição corporal, da flexibilidade, aumento na proporção de obesos e redução na proporção de policiais fisicamente ativos. Quanto à QV, o aumento observado no início da carreira comparativamente ao final do curso de formação reforça a interpretação de que os baixos valores registrados na avaliação inicial tenham relação com a elevada sobrecarga física e psicológica a que os alunos são submetidos durante a formação policial prévia ao ingresso na carreira. Nossos dados suportam a recomendação de incluir o treinamento físico nos cursos de formação para policiais, assim como o de implementação de estratégias de promoção da saúde com foco na adequada composição corporal, na prevenção da obesidade e do excesso de tempo na posição sentada. Os dados sugerem ainda que a inclusão de avaliações anuais obrigatórias da aptidão física e a introdução de treinamento físico sistemático para esses profissionais, ao longo de suas carreiras, possam contribuir para o desenvolvimento e/ou manutenção de bons indicadores de saúde e desempenho profissional. / Policing is well recognized by being inherently risky and associated with high physical and psychological demands, which represent an increase on overall and cardiovascular risk. We aimed to evaluate the physical fitness, physical activity level (PAL), quality of life and associated factors in military police officers from a northern state of Brazil during their police training academy and after the initial period of their professional career. The research had two longitudinal phases of analysis, a shorter one (6 months - during the police training course, which comprised 3 mandatory weekly sessions of vigorous physical exercise) and a longer one (2 years and 7 months - initial period of the police career). The sample from the first phase was composed of 219 male police officer recruits with ages from 18 to 32 years and BMI of 24.4 ± 2.5 kg/m². The second phase included 70 police officers who participated in the first phase and were followed for the first two years and seven months of their military career. The first follow-up phase comprised the analysis of the 12-minute running test (Cooper test) to assess cardiorespiratory fitness (CRF), curl up, pullup and pushup tests for muscle strength and endurance evaluation, as well as BMI as an indicator of body composition, with assessments at the beginning and at the end of the training course. The initial evaluation of the second phase (beginning of the career) coincided with the end of the training course and included socio-demographic indicators and assessments of flexibility (sit and reach test), quality of life (QOL, using the WHOQOL questionnaire) and body composition by means of anthropometric measurements of body mass, height, waist circumference and body fat percentage (3-site skinfold assessment by Jackson-Pollock equation), in addition to the resting blood pressure. After 2 years and 7 months, the same variables measured at the beginning of the career were reevaluated and also: PAL through the IPAQ, sitting time using a questionnaire and the estimation of CRF without exercise (Jackson Questionnaire, 1990). Due to data normality (Shapiro-Wilk test), paired Student's t-test for longitudinal comparisons, Student's ttest for independent samples, as well as the chi-square test and the Pearson's correlation were used, always at the level of 5%. At the end of the course, all volunteers were physically active and showed a significant increase in all components of health-related physical fitness (p <0.001), with a mean increase of 46% in the 4 physical tests. There was no association between BMI and physical fitness components (r <0.08; p> 0.22). Age was positively correlated with BMI (r = 0.25, p <0.001). At the end of the training course, QOL values were low (from 55.5 to 73.6 in the 4 domains of the WHOQOL). In the long-term analysis, we observed that after 2 years and 7 months of police career there was a decrease of 34% in the percentage of active police officers. There was also a reduction of 7.11 ± 8.33 cm (21.4 ± 15.4%) in flexibility and increase in BMI of 0.80 ± 1.8 kg/m² (2.9 ± 6.72%) and 5.14 ± 4.01 (55.7 ± 54.19%) in the body fat percentage, 5.48 ± 12.5 mmHg (5.4 ± 11.4%) in systolic BP and 5.85 ± 9.08 mmHg (8.8 ± 13.9%) in diastolic BP (p <0.01). There was also a 7% increase in the proportion of obesity and 60% of the police officers reported high sitting time (half or more of the day). After 2 years and 7 months, there was a significant variation of QOL, with a mean increase of 17.5% in all WHOQOL domains (p <0.01), except for the psychological domain (p = 0.17). The initial training course for career entry was effective in promoting increases in CRF, muscle strength and endurance in previously well-conditioned recruits. However, after a short time of professional performance (2 years and 7 months) there was a significant reduction in all indicators of body composition, flexibility, an increase in the proportion of obesity and a reduction in the proportion of active police officers. Regarding the QOL, the increase observed at the beginning of the career compared to the end of the academy training reinforces the interpretation that the low values recorded in the initial evaluation are related to the high physical and psychological overload that the recruits are subjected to during the police training course. Our data supports the recommendation to include physical training during the academy period, as well as the implementation of health promotion strategies focused on adequate body composition, prevention of obesity and excess of sitting time. Our data also suggest the inclusion of mandatory annual physical fitness assessments and the introduction of systematic physical training throughout the police career aiming to contribute to the development and / or maintenance of good health and professional performance.
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Polícia feminina : construção identitária e representações sociais na polícia militar do Distrito FederalFigueira, Kamila Thais da Silva 18 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-09T18:20:24Z
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Previous issue date: 2017-11-30 / O principal objetivo da pesquisa foi a análise do processo de construção da identidade das policiais militares femininas do Distrito Federal, a partir do exame das representações sociais sobre o papel, as funções e o lugar dessas profissionais na instituição. Dessa forma, a pesquisa se concentrou na problemática: “Como as mulheres da polícia militar do Distrito Federal constroem sua identidade profissional?”. Para isso, utilizou-se da Teoria das Representações Sociais como abordagem teórico-metodológica, o que permitiu captar os sentidos e os significados dados pelas policiais ao seu próprio trabalho, ao seu papel, a sua função na instituição e às situações específicas que vivenciam pelo fato de serem mulheres em uma instituição que é masculina por excelência. O conjunto de representações sociais compartilhado e reproduzido entre mulheres e homens policiais em relação às policiais femininas e ao trabalho dessas profissionais, forma crenças, estereótipos, preconceitos que, por sua vez, podem direcionar práticas policiais. Por isso, a presente proposta de pesquisa pode contribuir para ampliar a compreensão dos desafios do trabalho policial. Sabe-se que a construção social da identidade é um processo elaborado a partir do olhar do outro. Por isso, também foram identificadas e analisadas as representações sociais que os policiais têm em relação à presença e ao trabalho das mulheres na polícia militar. Se identificou que a construção identitária da policial feminina permanece informada pela construção da identidade policial masculina baseada em valores como “heroísmo”, “força”, “coragem”, “bravura”, “virilidade”, etc. Os processos que buscam uma identidade policial feminina válida e aceita são permeados por estereótipos de gênero fundados no senso comum. Esses estereótipos foram utilizados ora para enaltecer a presença e função feminina na polícia, ora para inferiorizar ou deslegitimar essa presença e função. Assim, verificou-se um caráter ambíguo presente tanto nas representações sociais de homens e mulheres policiais como no processo de construção identitário das mulheres na polícia militar do Distrito Federal. / The main objective of the research was the analysis of the process of construction of the identity of the female military police of the Federal District, based on the examination of the social representations about the role, functions and place of these professionals in the institution. Thus, the research focused on the problematic: "How do the women of the Federal District military police build their professional identity?" For that, the Theory of Social Representations was used as a theoretical-methodological approach, which allowed to capture the senses and the meanings given by the police to their own work, their role, their function in the institution and the specific situations that they experience through women in an institution that is masculine par excellence. The set of social representations shared and reproduced by police officers forms beliefs, stereotypes. Therefore, this research proposal can contribute to broadening the understanding of the challenges of police work. The social construction of identity is a process elaborated from the perspective of the other. The identity construction of the female police officer is informed by the construction of the male police identity based on values such as "heroism", "strength", "courage", "bravery", "virility", etc. The processes that seek valid and accepted female police identity are permeated by gender stereotypes based on common sense. These stereotypes were used to enhance the female presence and function in the police, sometimes to downgrade or delegitimize this presence and function. Thus, there was an ambiguous character present both in the social representations of police officers and in the process of identity construction of women in the military police of the Federal District.
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A produção textual sob a ótica dos policiais militares do 9º Batalhão de Polícia Militar - SCCruz, Ronaldo da Silva January 2015 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação. / Esse trabalho procura verificar a opinião que os policiais militares do 9º Batalhão de Polícia Militar de Santa Catarina, sito em Criciúma, têm da produção textual elaborada pelos próprios policiais militares sobre temas relativos às atividades ligadas ao seu trabalho. Diante desse propósito, esse exame delineia uma pesquisa documental junto aos arquivos impressos da Instituição com o fito de revelar o aspecto formal da sua área de ensino. Além disso, a investigação traça uma pesquisa bibliográfica, em que busca o alicerce teórico de autores da área, bem como o encontro de outros estudos similares sobre o regime de ensino nas polícias militares. Por fim, a realização de entrevistas junto a um grupo de policiais militares do 9º Batalhão aproxima o estudo das respostas perseguidas, as quais demonstram que, sob a ótica dos policiais militares, a produção textual ainda é carente, todavia a qualidade do pouco que se escreve é considerada boa. As razões desse trabalho incidem na ausência de promoção à leitura, pesquisa e escrita, além do excesso de objetividade que permeiam o processo educacional militar. Por sua vez, a indicação da boa qualidade na escrita advém do conhecimento usual que os milicianos detêm conjugado com a análise, a descoberta e a reflexão por meio da pesquisa. Conclui-se que a melhoria na produção de textos escritos por policiais militares catarinenses ocorrerá com a atualização dos documentos que gerenciam o sistema de ensino na Corporação, em que o apreço pela objetividade seja preterido pela apreensão das boas práticas leitoras e de escrita.
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O DEOPS/SP na era Vargas : modernização institucional e práticas tradicionais de atuação policial no controle e na repressão sobre o movimento operário /Florindo, Marcos Tarcísio. January 2007 (has links)
Orientador: Renato Bueno Franco / Banca: Wolfgang Leo Maar / Banca: Hector Luis Saint Pierre / Banca: Angelo Del Vecchio / Banca: Raul Ficker / Doutor
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Trabalho emocional como preditor de burnout entre policiais militaresAlves, Joat? Soares Coelho 14 July 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-05-10T19:56:09Z
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JoataSoaresCoelhoAlves_DISSERT.pdf: 1997283 bytes, checksum: ce83de095b5f100e13a70954e2e11e43 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-05-11T22:56:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-07-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O objetivo desta pesquisa foi verificar o papel preditor do trabalho emocional na incid?ncia de burnout em policiais militares. Participaram 525 profissionais militares do estado de Rio Grande do Norte, Brasil. Os instrumentos utilizados foram a Emotional Labour Scale, a Emotion Work Requirements Scale e a subescala de exaust?o emocional do Maslach Burnout Inventory for Human Service Survey, previamente adaptados para o portugu?s. As duas primeiras escalas passaram por uma valida??o cruzada, e foi realizada uma regress?o m?ltipla com os fatores delas derivados e vari?veis sociodemogr?ficas. Os resultados indicam que estes fatores do trabalho: emocional variedade e intensidade das emo??es, frequ?ncia de intera??o com suspeitos e criminosos, atua??o profunda e atua??o superficial, e a necessidade de expressar emo??es positivas como parte do trabalho policial foram preditores de exausta??o emocional e incid?ncia de burnout. As vari?veis sociodemogr?ficas: ensino m?dio completo, ser Cabo, e atuar no servi?o externo tamb?m tiveram um poder preditivo sobre o burnout. O presente estudo, ao elucidar as caracter?sticas do manejo das emo??es em resposta ?s necessidades organizacionais do trabalho na PM, e o impacto disso sobre um adoecimento prevalente nesta popula??o, contribui n?o apenas com a literatura sobre a tem?tica, que no Brasil ? escassa, mas com informa??es que podem fomentar a cria??o de pol?ticas de sa?de mais efetivas e atentas aos aspectos emocionais do trabalho policial, que muitas vezes s?o negligenciados. / The goal of this research was to investigate the predictive role of emotional labor in the incidence of police officers? burnout in Rio Grande do Norte, Brazil. The officer class was chosen to be subject of the risk of physical problems, exhaustion and psychological distress as well as smoking, alcohol abuse, suicidal ideation and, notably, burnout. In addition, the Military Police of RN is currently facing a context of difficulties and poor working conditions, demanding greater attention to the work dynamics of its professionals. All these stressors (social, physical, organizational and contextual) result in significant emotional requirements for police officers, demanding that they manage the display of their emotions during these interactions to maintain proper behavior to both the situation and the police institution. This management of emotional expression to conform to the demands of the job is reported in the literature as "emotional labor". The emotional labor emerges as a form of mediation between professionals and their working environment and can boost or attenuate the negative results of the work on the worker's health, depending on different emotional control strategies and specific features of labor activity. Only a few studies in Organizational Psychology and Labour has address ed this relationship. The sample consisted of 525 police officers from the state of Rio Grande do Norte, Brazil. The Emotional Labor Scale, the Emotional Work Requirements Scale and the emotional exhaustion?s subscale of the Maslach Burnout Inventory for Human Service Survey were used. They were previously adapted from English to Brazilian Portuguese. The first two scales were submitted to a cross-validation procedure. A multiple linear regression was performed with the factors derived from all the scales and with some sociodemographic variables. The results indicate that the emotional labor factors: variety and intensity of emotions, frequency of interaction with suspects and criminals, deep and surface acting, and the perceived need to express positive emotions as part of the police work were predictors of emotional exhaustion and burnout?s incidence. The sociodemographic variables: completed high school, be a Cabo, and acting on external service had also a predictive power over burnout. This study elucidates the handling characteristics of emotions in response to organizational needs of the job in the PM and the impact of this on a prevalent illness in this population, and contributes not only to the literature on the subject, scarce
in Brazil, but also with information that can foster the creation of more effective and attentive health policies to the often neglected emotional aspects of police agents?labor.
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Os convencionais e os especiais : um estudo sobre a construção da identidade dos integrantes do Batalhão de Operações Especiais da PMDFCastro, Priscila Aurora Landim de 07 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-02-16T16:51:33Z
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2011_PriscilaAuroraLandimCastro.pdf: 1957806 bytes, checksum: 7d18cb3f12fe65eae8027d21f2271f14 (MD5) / O objetivo geral da pesquisa consiste na compreensão dos pilares sob os quais os policiais que atuam no Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) diferenciam-se do restante do efetivo policial que compõe a PMDF. Por consequência, busca investigar as disposições, em termos de saberes e manejo de tecnologias, disciplinamento do corpo, afetividade e moralidade, sob as quais ocorre essa diferenciação.
Para tanto, o trabalho foi conduzido numa perspectiva etnográfica, utilizando como técnica exploratória principal a observação participante do 5º Curso da Companhia de Patrulhamento Tático. Além desta, foram implementadas técnicas complementares, visando solucionar itens que se mostraram relevantes durante a observação, e que por inúmeros motivos não se efetivaram suficientes por meio desta, demandando novas vias investigativas. Para tanto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, aplicação de questionários, busca e análise documental. O curso de especialização compõe elemento essencial por constituir porta de entrada ao status destinado aos ditos “especiais”. Além da função de cooptar novos membros, trata de capacitá-los na nova atuação. Quanto ao treinamento, este envolve tanto a capacitação no emprego de técnicas e equipamentos, quanto tem por foco a docilização dos corpos para seu emprego em condições adversas, que requeiram alto domínio técnico e emocional. Cumprindo tal objetivo, os policiais são levados a manipular, selecionar, suprimir e criar sentimentos e emoções compatíveis ao ethos profissional vigente, sendo tal demanda caracterizada um dos vários filtros de seleção entre aptos e inaptos. As demandas, tanto físicas quanto emocionais, são fundamentadas sob o ethos profissional do guerreiro, fortalecidas sobre a crença da última esperança, última razão, último emprego, solução para qualquer tipo de mal. Muito mais que a esfera prescritiva legal e técnica, a ordem subjetiva ganha prevalência na constituição e diferenciação dos integrantes do BOPE enquanto grupo.
Ao contrário do sentido unitário muitas vezes apreendido como componente das instituições policiais, podemos concluir que se por um lado existe uma unidade maior, que os abrange enquanto “os militares”, por outro as estratificações acabam por compor uma morfologia social complexa e regida por valores estruturalmente bem localizados. / This research aims to comprehend the basis of the identity construction among the police officers who work in the Special Operations Group (BOPE) of the local police unit in the Distrito Federal, Brazil (PMDF). As a consequence, it was necessary to explore the issues such as knowledge and use of technology, body discipline, affectivity and moral patterns in comparison to what can be observed among officers from other groups in the PMDF. Therefore, this research was developed according to an ethnographic perspective, using as the main exploratory technique the participant observation during the 5TH Tactical Patrolling Company Course. Other complementary techniques, such as questioners, interviews and document analysis, were applied to understand relevant issues that came up during the observation. Since the course is the first step to the new status of belonging to a Special Group, it is considered an essential element which not only co-opts new members, but also capacitates them on the new work to do. About the training, it involves the learning of techniques and equipments and also focuses on the body adaptation required to work in adverse conditions that demand emotional and physical control. Once those objectives are achieved, the police officers become able to manipulate, select, hide and create emotions considered according to the professional standard ethos. This structure is one of the many features that determine who is to be in and who is to be out the group by the end of the course. The physical and emotional required characteristics are based on the professional ethos of the warrior, and get stronger on the belief in the last hope, the last reason, the last job and the solution for any kind of misery.
BOPE lays on a legal resolution as a last instance resource and the ideal construction on this statement plays a fundamental role in the process of bringing together a group of representations, values, beliefs that run between, and sometimes beyond, the objectively established knowledge. More than an issue of legal and technical perspective, BOPE is a group made different in a subjective way based on symbolic elements: ruling, values, images, symbols, songs, puzzles. Furthermore, different from the unit sense learned as a component of police institutions, it was possible to conclude that there is this unit that embraces the officers, but, on the other hand, there are stratifications that result in a social morphology ruled by values well delimitated inside the structure.
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RepresentaÃÃes sociais de policiais militares, sobre educaÃÃo a distÃncia no Ãmbito da rede EaD/SENASP. / Social representations of military police, on distance education within the network EAD / SENASPLourdes Losane Rocha de Sousa 27 April 2012 (has links)
nÃo hà / Distance education has expanded significantly in various training areas. Within the corporate education of public safety professionals to network distance education at the National Secretariat of Public Security (EAD / SENASP), has been developing national continuing education of police officers, firefighters, police officers, municipal guards, through the virtual classroom. What are the social representations of the agent of public safety in relation to vocational training at a distance? The mode of distance education is a significant element in the process of professional training of public safety? What are the consequences of courses of Network EAD / SENASP in everyday practice and sociopolitical relations of the Military Police? From this context emerged the research study that aimed to identify the social representations of the military police on distance within the network EAD / SENASP, trying to identify the contributions of the courses offered for the execution of police activity. The theoretical underpinning of the study took place from the theory of social representations, as Moscovici (1978), Jodelet (2001), Sa (2004), Doise (2002). As a methodology, we conducted a qualitative research case study, with military police, soldiers, more specifically, in the city of Teresina-PI. The data collection instruments used were semi-structured questionnaire of open and closed questions. The sample consisted of 95 soldiers in the first stage and 11 in the second. The collected data were transcribed, categorized and analyzed using the technique of content analysis (Bardin, 1979). From the thematic content analysis it was found that the representations constructed by the group studied in relation to distance education is related to 'training' and 'opportunity', these representations that show the significance and meanings that the training has to exercise activity of these professionals and their ramifications in the current institutional setting and social. On the other hand, points to the opportunity to network as a space for training, advancement, innovation, evolution, study with convenience, flexibility, interaction / relationship with other institutions (Civil Police, Fire Brigade) and officers from other states. The contributions to the practice of police activity reveals significant contributions in the professional, personal, institutional. At the end, it was found that the distance from which the officers are students, has a practical meaning of training focused actions contributing to daily work of state agents, against the discourses that are aired on the effectiveness of distance education mode . Weak points in the network also were revealed indicating that need to be reviewed, discussed and modified (system evaluation, selection of tutors, monitoring the frequency of the virtual students) at the same time signaled the need for planning and implementing a state policy continuing education of these professionals. / A educaÃÃo a distÃncia tem se ampliado significativamente em vÃrios espaÃos formativos. No Ãmbito da educaÃÃo corporativa dos profissionais de seguranÃa pÃblica a rede de EducaÃÃo a distÃncia da Secretaria Nacional de SeguranÃa PÃblica (EAD/SENASP), vem desenvolvendo, a nÃvel nacional a formaÃÃo continuada, de policiais militares, bombeiros, policiais civis, guardas municipais, atravÃs da sala de aula virtual. Quais as representaÃÃes sociais do agente de seguranÃa pÃblica com relaÃÃo à formaÃÃo profissional a distÃncia? A modalidade de educaÃÃo a distÃncia à um elemento significativo para o processo de formaÃÃo do profissional de seguranÃa pÃblica? Quais os desdobramentos dos cursos da Rede EAD/SENASP na prÃtica profissional cotidiana e nas relaÃÃes sociopolÃticas do Policial Militar? A partir desse contexto emergiu o estudo investigativo que teve como objetivo identificar as representaÃÃes sociais dos policiais militares sobre educaÃÃo a distÃncia no Ãmbito da rede EAD/SENASP, procurando identificar as contribuiÃÃes dos cursos oferecidos para execuÃÃo da atividade policial. A sustentaÃÃo teÃrica do estudo se deu a partir da teoria das representaÃÃes sociais, com Moscovici (1978), Jodelet (2001), Sà (2004), Doise (2002). Como percurso metodolÃgico, realizamos uma pesquisa qualitativa, estudo de caso, com policiais militares, mais especificamente soldados, na cidade de Teresina-PI. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram a entrevista semi-estruturada e questionÃrio de perguntas abertas e fechadas. A amostra foi constituÃda de 95 soldados, na primeira etapa e 11 na segunda. Os dados coletados foram transcritos, categorizados e analisados a partir da tÃcnica da anÃlise de conteÃdo (Bardin, 1979). A partir da anÃlise temÃtica do conteÃdo constatou-se que as representaÃÃes construÃdas pelo grupo pesquisado em relaÃÃo a educaÃÃo a distÃncia està relacionada a âformaÃÃoâ e âoportunidadeâ, representaÃÃes essas que evidenciam os significados e sentidos que a formaÃÃo tem para o exercÃcio da atividade desses profissionais e os seus desdobramentos no atual cenÃrio institucional e social. Por outro lado, a oportunidade aponta a rede como um espaÃo de formaÃÃo, avanÃo, inovaÃÃo, evoluÃÃo; estudo com comodidade, flexibilidade; interaÃÃo/relacionamento com outras instituiÃÃes (PolÃcia civil, Corpo de Bombeiros) e com policiais de outros estados. As contribuiÃÃes em relaÃÃo à prÃtica da atividade policial revela contribuiÃÃes significativas no Ãmbito profissional, pessoal, institucional. Ao fim, constatou-se que a educaÃÃo a distÃncia da qual os policiais sÃo alunos, tem um significado formativo prÃtico voltado contribuindo para as aÃÃes laborais cotidianas desses agentes estatais, na contramÃo dos discursos que sÃo veiculados quanto a efetividade da modalidade de educaÃÃo a distÃncia. Pontos frÃgeis da rede tambÃm foram revelados indicando que precisam ser revistos, discutidos e modificados (sistema de avaliaÃÃo, seleÃÃo de tutores, acompanhamento da frequÃncia virtual do aluno) ao mesmo tempo em que sinalizou para a necessidade de planejamento e implementaÃÃo de uma polÃtica estadual de formaÃÃo continuada desses profissionais.
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Medo e Sofrimento Social: uma anÃlise das narrativas de policiais militares em atendimento clÃnico. / Fear and social suffering: an analysis of narratives of Military Police Officers undergoing mental health treatmentLarissa Jucà de Moraes Sales 31 July 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este estudo parte da perspectiva subjetiva de policiais militares no que se refere a sua atividade laboral. A pretensÃo à compreender como se estabelece a lÃgica explicativa sobre a atividade fim como parte do adoecimento do sujeito, sendo revelada por estes atores sociais, caracterizados pelos discursos de medicalizaÃÃo, como sujeitos em crise, âdiagnosticadosâ como portadores de doenÃas de cunho psicolÃgico. Para tanto, foi realizado trabalho de campo de sete meses intensivos em uma unidade de tratamento da prÃpria instituiÃÃo militar, o Centro Biopsicossocial da CorporaÃÃo. O acesso a estes sujeitos, bem como parte de seus tratamentos foi privilegiado, neste contexto interacional. Nas categorizaÃÃes simbÃlicas destes sujeitos, parte de seu adoecimento se deve a dois tipos de problemas detectados como constituintes de sua rotina de trabalho, primeiro como problemas que afetam diretamente o corpo do indivÃduo como, em alguns casos, as condiÃÃes de trabalho insalubres, falta de equipamentos de seguranÃa deixando o sujeito exposto ao imprevisÃvel, Ãs escalas de trabalho exaustivas, com horas consecutivas em pÃ, em pelo sol, entre outros. O segundo problema està baseado em violÃncias simbÃlicas que incidem diretamente na mente do indivÃduo, provocando uma dor invisÃvel capaz de gerar sofrimentos, como o assÃdio moral, humilhaÃÃo, abuso de autoridade e as puniÃÃes veladas, este segundo problema à o mais recorrente nas narrativas destes sujeitos. Para estes agentes sociais tais problemas incidem em seus corpos em forma de doenÃas, sendo reverberadas em pressÃo profissional agindo diretamente nos modos de ser e de estar em sociedade. Para alguns, sÃo usadas tambÃm como justificativa para aÃÃes de violÃncia. Como aporte metodolÃgico, parte-se da experiÃncia etnogrÃfica nesse Centro de tratamento sobre a qual foram selecionadas as trajetÃrias de vida de trÃs militares e fragmentos de histÃrias de vida como fontes explicativas dessa problemÃtica. As justificaÃÃes se iniciam pelas condiÃÃes elencadas como propiciadoras de adoecimentos, passando pelo processo de acompanhamento terapÃutico e a adesÃo a grupos religiosos como possibilidade de cura. Em Ãltimo caso destaca-se um dos casos cujo fim trÃgico se configura como suicÃdio. Nesta perspectiva, categorias como humilhaÃÃo, sofrimento e medo sÃo usadas pelo prÃprio indivÃduo e pelos colegas de farda para explicar os seus dramas. Por fim pretende-se compreender como estes sujeitos entendem seu trabalho a partir desta condiÃÃo. / This research builds up from the subjective perspective of Military Police Officers in regards to their working activity. The intention is to understand how to establish an explanatory logic featuring work as a part of the subjectâs illness â as it is revealed by these social actors, characterized by the discourse of medicalization as âsubjects in crisisâ and âdiagnosedâ as carriers of psychological diseases. For such an enterprise, an intensive fieldwork research of seven months was conducted inside one of the military institutionâs treatment unit in Fortaleza, Brazil: the Corporationâs Biopsychosocial Center. Within this interactional context, the access to these subjects and a part of their treatments were selected as the focus. Following these subjectsâ symbolic categories, they attribute a share of their illness to two kinds of problems perceived as constituents of their work routine. First, as problems directly affecting the individualâs body, such as unhealthy working conditions, lack of security equipment leaving the subject vulnerable to the unpredictable, and the exhausting work schedules, with long hours standing on foot under the sun, among others. The second problem is based on the symbolic violence that directly affects an individualâs mind, inflicting an invisible pain capable of generating suffering, such as moral harassment, humiliation, abuse of authority and covert punishment. The second problem is the most recurring in these subjectsâ narratives. For these social agents, such problems affect their bodies in the form of illnesses, which reverberate as professional pressure directly influencing their ways of being in society. For some of them, these illnesses are also used for justifying acts of violence. An ethnographic experience was carried out as a methodological approach inside this treatment Center, from which the life trajectories of three military police officers and fragments of life stories were selected to feature as clarifying sources of this problem. The justifications are initiated by the aforementioned conditions conducive to illness, passing to therapeutic monitoring and concluded by adherence to religious groups as a possible path of cure. Another case to be highlighted is one of tragic outcome, which led to suicide. In this perspective, categories of humiliation, suffering and fear are mobilized by the individuals and their colleagues in uniform to explain their dramas. Ultimately, we aim to promote comprehension of how these subjects understand their work considering this condition.
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