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Conflito territorial e sócio ambiental na região Surumu Terra Indígena Raposa Serra do SolSilva, Sarlene Moreira da 20 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-20 / Fundação Carlos Chagas / The research aimed to analyze the conflicts for the ownership of the land between Indians and
settlers in the Indian Region Surumu Raposa Serra do Sol in Brazilian State of Roraima and
the reasons that determined this conflict. To verify the processes arising from the occupation
by non-Indians in the region and the repercussions for the indigenous community, as well as
analyzing the results of conflicts in the economic, social and environmental implications for
the community. We started from the hypothesis that the entry of squatters on Indian reserve,
as was the small farmers that generated conflict and violence in indigenous communities. The
research was conducted in the Surumu region being conducted interviews and life stories with
leaders and professors. The survey results allowed us to verify that the entry of settlers
changed the social, economic and cultural development of indigenous communities living in
the Raposa Serra do Sol conflicts caused violence and the death of many indigenous and
environmental degradation. This picture has been modified by the intervention of the religious
organizations that supported the struggle for the demarcation of indigenous lands in Roraima
State and the Brazilian federal government that guaranteed the landmark. The process of
inoccupation of the land was long, demanding the intervention of the Brazilian Supreme
Court actually to occur remove the invaders / A pesquisa teve como objetivo analisar os conflitos pela posse da terra entre índios e
posseiros na região Surumu Terra Indígena Raposa Serra do Sol Roraima e os motivos que os
determinaram. Verificar os processos decorrentes da ocupação pelos não índios na região e a
repercussão para a comunidade indígena, bem como analisar os resultados dos conflitos nos
aspectos econômicos, sociais e ambientais e suas implicações. Partiu-se da hipótese de que a
entrada de posseiros na terra indígena, como pequenos criadores foi o que gerou conflitos e
violência nas comunidades indígenas. A pesquisa foi realizada na região Surumu sendo
realizadas entrevistas e historia de vida com lideranças e professores da comunidade. Os
resultados da pesquisa permitiram verificar que a entrada dos posseiros mudou a vida social,
econômica e cultural das comunidades indígenas que vivem na Terra Indígena Raposa Serra
do Sol. Os conflitos ocasionaram violência e morte de indígenas, além da degradação
ambiental. Esse quadro foi modificado pela intervenção da igreja que apoiou a luta pela
demarcação das terras indígenas em Roraima e do governo federal que garantiu a demarcação.
O processo de desocupação da terra foi longo, exigindo a intervenção do Supremo Tribunal
Federal para que de fato ocorresse a desintrusão dos posseiros
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Posseiros e possuidores : conflitos sociais na formação da estrutura fundiária em São Carlos-SP entre 1850 e 1888Silva, João Paulo da 29 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / This research has as its objective the analysis of the social conflicts during the process of land structuring of the region that currently comprises the city of São Carlos-SP, in the second half of the 19th century. The period of analysis, from 1850 to 1888, was chosen for being an important transition period in the country, marked, above all, by the Lei de Terras of 1850 and the abolition of slavery. It is also comprised within this time frame the early days of the transition of the production model in the region, away from the raising of animals and the production of foods destined for immediate necessities, to a model founded on coffee plantations, a model that already featuring capitalistic traits, modeled on a more disciplined and continuous work regime. The main documental scope that guides the research is a collection of civil lawsuits concerning land questions. Nonetheless, I combine the lawsuits with other sources, like land registries, censuses, Almanaques and journals. Despite sharing a semantic similarity, as well as a common etymological origin with the word “ownership”, “squatters” (“posseiros”) and “owners” (“possuidores”) will take on opposite meanings in the context of agrarian disputes of the 19th century: the former were stigmatized as poor invaders who did not have the means to make the land productive and to legalize it; the latter were the ones who, besides having
ownership of the land, also possessed land titles. However, the construction of these categories is not as linear as it might seem at first sight. On many occasions, social and political prestige would supplant the necessity for proof of property titles. Small and medium-sized farmers had a hard time transforming their lands into legal property. Thus, I put forward the hypothesis that “posseiros” and “possuidores” are categories that, far from being fixed and having stable definitions, outline a historical process of conflict. In this way, I seek to comprehend the object of my research, in the light of the notions of primitive accumulation present in Marx, and most of all, in Thompson; and the notion of stigma, present in Goffman and Norbert Elias. I also intend to find out, with the chosen theoretical and empirical foundations, how a group of free laborers earned their place in the social dynamics of the region at the time. / Esta pesquisa tem como objetivo analisar os conflitos sociais durante o processo de
estruturação fundiária da região que compõe o atual município de São Carlos-SP, durante a segunda metade do século XIX. A delimitação temporal – entre 1850 e 1888 - foi escolhida por se tratar de um privilegiado período de transições no país, marcadas, sobretudo, pela Lei de Terras de 1850 e pela abolição da escravidão. Também é dentro desse período que se inicia na região a transição de um modelo de produção voltado para a criação de animais e cultivo de gêneros de primeiras necessidades, para o empreendimento cafeeiro, modelo já com traços capitalistas, assentado em uma disciplina de trabalho mais rígida e contínua. O escopo documental primordial que rege a pesquisa é um conjunto de processos cíveis acerca de questões ligadas à terra. Entretanto, faço o cruzamento dos processos com outras fontes, como registros de terras, recenseamentos, Almanaques e jornais. Apesar de guardarem uma similaridade semântica e uma mesma origem etimológica em torno da palavra posse, posseiros e possuidores vão ganhar significados diametralmente opostos no bojo das disputas agrárias durante o século XIX: os primeiros ficaram estigmatizados como invasores pobres que não dispunham de
recursos para deixar a terra produtiva e para legalizá-la; já os segundos são os que, além da posse, tinham o título de propriedade de seu território. Entretanto, a construção dessas categorias não é tão linear quanto aparenta. Muitas vezes o prestígio político e social suplantava a necessidade de comprovação dos títulos de propriedade. Já pequenos e médios lavradores por vezes sofriam para transformar sua posse em propriedade. Assim, parto da hipótese que posseiros e possuidores,
são categorias que, longe de serem estanques e de terem definições seguras, demarcam um processo histórico de conflitos. Assim, procuro compreender meu objeto de pesquisa à luz dos conceitos de acumulação primitiva, presente em Marx e, sobretudo, Thompson, e de estigma, presente em Goffman e Norbert Elias.
Pretendo também encontrar, com a mobilização empírica e teórica escolhida, como o grupo de trabalhadores nacionais livres conseguiu um lugar nas dinâmicas sociais da região à época.
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