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Michelle Cliffs Abeng and No telephone to heaven: a call to resistance / Michelle Cliffs Abeng and No telephone to heaven: a call to resistanceTeresa Barreto Domingues 20 March 2012 (has links)
Escritores/as pós-coloniais têm se engajado em denunciar o doloroso legado da escravidão e do colonialismo, através da recuperação de histórias previamente apropriadas e distorcidas por narrativas mestras. A investigação e a narrativização do passado esquecido de ex-colônias têm sido uma estratégia empregada no sentido de se reconstruir identidades que foram fragmentadas devido às múltiplas opressões sofridas ou testemunhadas por autores. Michelle Cliff é uma romancista, poeta, e ensaísta diaspórica, nascida na Jamaica e que vive nos Estados Unidos. Ela é uma das muitas vozes pós-coloniais comprometidas com uma literatura de resistência que luta pela descolonização cultural e encoraja o sentimento de pertencimento. O objetivo dessa dissertação é analisar os romances de cunho autobiográfico de Cliff, Abeng (1984) e No Telephone to Heaven (1987), que lidam com questões relacionadas às práticas coloniais e pós-coloniais. Os dois romances retratam a saga da protagonista Clare Savage, através da qual Cliff revela o impacto da colonização no Caribe, denuncia as configurações de poder geradas a partir dos imbricamentos entre raça, gênero e classe, e critica a maneira deturpada como a história da Jamaica é transmitida e disseminada através da educação colonial à qual os Jamaicanos são submetidos. A autora também explora os efeitos que as diásporas exercem no processo de construção identitária e o movimento de resgate e recriação de uma história própria por parte dos sujeitos diaspóricos / Postcolonial writers have been engaged in exposing the painful legacies of slavery and colonialism, through the reclaiming of histories that have been appropriated and distorted by master narratives. The investigation and retelling of the lost past of former colonies has been a strategy used to reconstruct identities fragmented as a result of the multiple oppressions that authors have suffered or witnessed. Michelle Cliff is a diasporic Jamaican-born novelist, poet, and essayist who lives in the United States. She is one of the many postcolonial voices committed to a literature of resistance that struggles for cultural decolonization and encourages the feeling of belonging. The aim of this dissertation is to analyze Cliffs semi-autobiographical novels, Abeng (1984) and No Telephone to Heaven (1987) that deal with matters related to colonial and post-colonial practices. The two novels portray the saga of the protagonist Clare Savage, through which Cliff reveals the impact of colonization on the Caribbean, exposes the configurations of power deriving from the intertwining of race, class, and gender, and criticizes the misrepresentation of Jamaicas history, which is disseminated through the colonial education Jamaicans have been subjected to. The author also explores the effects diasporas have on the process of identity construction and the movement from diasporic subjects to rescue and recreate a history of their own
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Michelle Cliffs Abeng and No telephone to heaven: a call to resistance / Michelle Cliffs Abeng and No telephone to heaven: a call to resistanceTeresa Barreto Domingues 20 March 2012 (has links)
Escritores/as pós-coloniais têm se engajado em denunciar o doloroso legado da escravidão e do colonialismo, através da recuperação de histórias previamente apropriadas e distorcidas por narrativas mestras. A investigação e a narrativização do passado esquecido de ex-colônias têm sido uma estratégia empregada no sentido de se reconstruir identidades que foram fragmentadas devido às múltiplas opressões sofridas ou testemunhadas por autores. Michelle Cliff é uma romancista, poeta, e ensaísta diaspórica, nascida na Jamaica e que vive nos Estados Unidos. Ela é uma das muitas vozes pós-coloniais comprometidas com uma literatura de resistência que luta pela descolonização cultural e encoraja o sentimento de pertencimento. O objetivo dessa dissertação é analisar os romances de cunho autobiográfico de Cliff, Abeng (1984) e No Telephone to Heaven (1987), que lidam com questões relacionadas às práticas coloniais e pós-coloniais. Os dois romances retratam a saga da protagonista Clare Savage, através da qual Cliff revela o impacto da colonização no Caribe, denuncia as configurações de poder geradas a partir dos imbricamentos entre raça, gênero e classe, e critica a maneira deturpada como a história da Jamaica é transmitida e disseminada através da educação colonial à qual os Jamaicanos são submetidos. A autora também explora os efeitos que as diásporas exercem no processo de construção identitária e o movimento de resgate e recriação de uma história própria por parte dos sujeitos diaspóricos / Postcolonial writers have been engaged in exposing the painful legacies of slavery and colonialism, through the reclaiming of histories that have been appropriated and distorted by master narratives. The investigation and retelling of the lost past of former colonies has been a strategy used to reconstruct identities fragmented as a result of the multiple oppressions that authors have suffered or witnessed. Michelle Cliff is a diasporic Jamaican-born novelist, poet, and essayist who lives in the United States. She is one of the many postcolonial voices committed to a literature of resistance that struggles for cultural decolonization and encourages the feeling of belonging. The aim of this dissertation is to analyze Cliffs semi-autobiographical novels, Abeng (1984) and No Telephone to Heaven (1987) that deal with matters related to colonial and post-colonial practices. The two novels portray the saga of the protagonist Clare Savage, through which Cliff reveals the impact of colonization on the Caribbean, exposes the configurations of power deriving from the intertwining of race, class, and gender, and criticizes the misrepresentation of Jamaicas history, which is disseminated through the colonial education Jamaicans have been subjected to. The author also explores the effects diasporas have on the process of identity construction and the movement from diasporic subjects to rescue and recreate a history of their own
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