Abre-se este trabalho com uma poesia homenageando o Dr. Joaquim Eduardo de Alencar, como lutador pioneiro e resistente em defesa da liberdade e da saÃde pÃblica. Na introduÃÃo, faz-se breve relato sobre a vida do autor, continua-se falando sobre a motivaÃÃo da pesquisa, o seu contexto, a importÃncia de se resgatar a memÃria do IMEP, citam-se os procedimentos de pesquisas. No capÃtulo 1, trata, genÃrica, resumidamente e num esboÃo cronolÃgico, das aÃÃes de saÃde desenvolvidas no Brasil e no CearÃ. Procura-se conceituar e situar os movimentos da Reforma SanitÃria, Medicina Social, Integral, Preventiva e ComunitÃria, dentro da realidade do ensino mÃdico e no final tenta-se mostrar, a partir de um estudo feito pelo PESES (Programa de Estudos SÃcio- EconÃmicos em SaÃde), ÃrgÃo criado por convÃnio entre a FundaÃÃo Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), como se deu a evoluÃÃo da chamada "ideologia preventivista" e a criaÃÃo dos Departamentos de Medicina Preventiva nas Universidades, para poder se comparar com o IMEP e com o "novo modelo de atenÃÃo a saÃde da famÃlia", proposto para o Cearà (ANDRADE, et al.,1995) e para todo o paÃs (BRASIL, 1997a). No capÃtulo 2, chega-se finalmente a experiÃncia do IMEP, objetivo principal da tese, em que se trabalha na sua histÃria e nas suas realizaÃÃes e propostas. Propostas, hoje reproduzidas evolutivamente, com outros nomes mas com o mesmo espÃrito, com a mesma formulaÃÃo. Algumas deveriam ser repensadas e inclusive, retornarem a idÃia original, por mais correta e abrangente. No capÃtulo final, se faz uma anÃlise da atual polÃtica de saÃde do paÃs e seus reflexos no Estado do CearÃ, e, pretensiosamente, quer se propor o renascimento de trabalhos semelhantes à experiÃncia do IMEP, fazendo-se a sua comparaÃÃo no contexto atual.