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Mães em situação de encarceramento e a relação com seus familiares: um estudo em unidades prisionais na cidade de S. PauloMonastero, Leda Fleury 17 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The increase of 246% of the imprisoned women population between 2000 and 2012 is
an evident reality in our country that amounts to 37,200 women sent to jail in 2016. It
is the fifth largest population in the world. 72% of the reasons for female incarceration
are drug-related offences, which raises the gender issue identified by the lower-ranking
functions performed by women. Former studies have revealed that the deepest
concern of inmate mothers is over their children and their care. This research aims to
understand, after a mother imprisonment, the dynamics of family-relationships in the
new arrangements made by families. The study adopts a qualitative approach,
pursuing a narrative research that analyzes the stories lived and told by participants,
based either on their oral or written reports. The narratives of 5 imprisoned mothers
were collected in three jails in the city of São Paulo. The narratives of the 12 children
they have, and 5 caregivers were taken at their homes and other public places. The
reports were ordered from the family's past before imprisonment, followed by their life
and family relationship while in jail, up to their future expectations after their release
from jail. It was possible to identify the strength and value that these families hold; the
huge worry about mothering they nurture; conveivable and ingenious arrangements
that each family system makes. It was also possible to see familiar patterns repeating
from generation to generation; such as violence and gender related issues. Besides
providing fundamental aspects about the life these women and their families live what
allows us a better understanding of the situation, this work aims to render subsidies for
alternative public policies to women confinment with deprivation of liberty / O aumento de 246% da população carcerária feminina, entre 2000 e 2012 é uma
realidade comprovada em nosso país, que totaliza 37.200 mulheres presas em 2016,
ocupando o 5º lugar no mundo. 72% dos motivos de encarceramento feminino é o
tráfico de drogas, que levanta a questão de gênero identificada pelas funções
subalternas desempenhadas pelas mulheres. Estudos anteriores mostraram que a
maior preocupação das mães encarceradas é com os filhos e seus cuidados. Esta
pesquisa objetivou compreender as dinâmicas das relações familiares surgidas após
o encarceramento da mãe, nos arranjos feitos pelas famílias. O estudo adotou uma
abordagem qualitativa, realizando uma pesquisa narrativa onde se analisa as histórias
vividas e contadas pelos participantes, a partir de seus relatos orais ou escritos. As
narrativas de 5 mães encarceradas foram colhidas em três penitenciárias na cidade
de São Paulo e dos 12 filhos e 5 cuidadores, em suas residências e outros locais
públicos. Os relatos foram ordenados a partir do passado familiar, antes do
encarceramento, a vida prisional e a relação com a família e as expectativas para o
futuro, após a saída da prisão. Foi possível identificar a força e o valor que a família
possui; a grande preocupação com a maternagem; os arranjos possíveis e criativos
de cada sistema familiar; as repetições de padrões familiares entre as gerações; as
questões de violência e de gênero. Além de fornecer aspectos importantes sobre as
características de vida dessas mulheres e seus familiares que possibilitam melhor
compreensão da situação enfocada, este trabalho pretende oferecer subsídios para
políticas públicas alternativas ao encarceramento feminino com privação da liberdade
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