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Protocolo verde: as instituições financeiras e a promoção da sustentabilidade ambiental no Brasil

BRAGA, Cláudia Oliveira da Silva 14 January 2014 (has links)
Submitted by Suethene Souza (suethene.souza@ufpe.br) on 2015-03-10T18:05:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Cláudia Oliveira Braga.pdf: 1532367 bytes, checksum: 0a8a0a9148bf42e66d612a51fd5a6a8a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T18:05:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Cláudia Oliveira Braga.pdf: 1532367 bytes, checksum: 0a8a0a9148bf42e66d612a51fd5a6a8a (MD5) Previous issue date: 2014-01-14 / As gerações presentes buscam o desenvolvimento sustentável a ser legado às futuras gerações por meio de soluções para a criação, revisão e fomento de políticas socioambientais, nas quais as instituições financeiras devem estar incluídas. Mesmo assim, a participação dessas instituições ainda é pouco explorada em comparação com os impactos que elas podem gerar para a sociedade em geral. O objetivo geral foi investigar ações e processos de implementação e monitoramento desenvolvidos pelas instituições financeiras no Brasil, com base no cumprimento dos princípios do Protocolo Verde. Os objetivos específicos foram: identificar ações e processos de implementação; analisar princípios e diretrizes do Protocolo Verde à luz da política instituída pelas instituições financeiras e verificar o processo de monitoramento adotado para a investigação do cumprimento dos princípios do Protocolo Verde pelos agentes financiados. Este estudo estruturou-se em sete capítulos, além da introdução. No segundo tratou-se dos conceitos de desenvolvimento e responsabilidade socioambiental em instituições financeiras. No terceiro, discorreu-se sobre o processo de criação e implementação do Protocolo Verde e de suas modificações ao longo do tempo. No quarto detalhou-se o percurso metodológico da pesquisa. O quinto capítulo foi dedicado à análise dos relatórios anuais e de sustentabilidade, bem como à análise comparativa dos mesmos. O sexto buscou verificar as ações de sustentabilidade ambiental das instituições financeiras sob a ótica dos princípios e diretrizes do protocolo verde e o sétimo e último capítulo às considerações finais e implicações para a sustentabilidade ambiental. Realizou-se pesquisa qualitativa, exploratória, em seis instituições financeiras, sendo três públicas e três privadas, empregando-se a análise documental de relatórios anuais e de sustentabilidade disponíveis nos sítios da Web, entre 2008 e 2012, triangulados com dados de entrevistas com agentes financeiros. A partir da análise dos dados, admitindo os princípios do Protocolo Verde como categorias de análise, constatou-se que, apesar de todas as instituições terem produtos e serviços ambientais, programas fortes de ecoeficiência interna, o monitoramento e a avaliação dos financiados não obedeciam integralmente aos princípios do Protocolo Verde. Concluiu-se que as políticas socioambientais das instituições financeiras foram marcadas pela falta de especificidade, já que o cumprimento dos princípios e diretrizes do Protocolo Verde foi marcado por ações transversais, o que indica que os bancos tratam a responsabilidade socioambiental e a preocupação com o meio ambiente como uma forma de dar visibilidade à empresa; agregar valor à marca e melhorar a credibilidade da instituição e sua reputação diante dos investidores, clientes e sociedade. Diante dos resultados, a proposta para a solução dos problemas apresentados é a aplicação integral do Protocolo Verde, ainda que seja necessário um longo período de tempo para que a sociedade alcance maturidade ecológica.
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The efficiency of the financial institutions in the inclusion of the environmental variable through the Green Protocol and the Equator Principles / A eficiÃncia da inserÃÃo da variÃvel ambiental nas instituiÃÃo financeiras perante o protocolo verde e os princÃpios do Equador.

Melca Silva Rabelo 13 June 2008 (has links)
Deutscher Akademischer Austausch Dienst / A certeza das mudanÃas climÃticas colocou em questÃo o modelo econÃmico atual. A busca pelo lucro atravÃs do consumo, sem consciÃncia, ganhou novas escalas com o surgimento da globalizaÃÃo e com isso a sociedade percebeu que os recursos sÃo finitos e que à preciso mudar. Dentro deste novo contexto, estÃo as instituiÃÃes financeiras, empresas responsÃveis pelo financiamento da maioria das atividades econÃmicas, incluindo as mais poluidoras. Ao financiarem esses tipos de atividades, os bancos tornam-se co-responsÃveis pelo impacto ambiental gerado por elas. Deste modo, a fim de evitarem penalizaÃÃes futuras, foram criadas diversas ferramentas que auxiliam no processo de avaliaÃÃo de crÃdito juntamente com a inserÃÃo da variÃvel ambiental, dentre elas o Protocolo Verde e os PrincÃpios do Equador. Ambas podem ser consideradas iniciativas que abriram o caminho para uma nova modalidade de negÃcios - aquela que se inclui o risco ambiental em suas atividades e avalia o impacto destas no meio ambiente e nas comunidades vizinhas. Este estudo teve como objetivo mensurar a eficiÃncia das instituiÃÃes financeiras na inserÃÃo da variÃvel ambiental a partir do Protocolo Verde e PrincÃpios do Equador. Para isso, foi criado o Ãndice de EficiÃncia da InserÃÃo da VariÃvel Ambiental (IEIVA), atravÃs da adaptaÃÃo de Alimonda e LeÃo (2005), que foi aplicado com cinco instituiÃÃes financeiras, sendo trÃs pÃblicas e duas privadas, atuantes no Brasil. A anÃlise do IEIVA possibilitou conhecer individualmente os Ãndices que o compÃem, permitindo deste modo agir preferencialmente nos indicadores que obtiveram resultados abaixo do esperado, para deste modo melhorar o desempenho total. Ao final pode-se constatar que hà uma pequena diferenÃa que favorece as instituiÃÃes financeiras pÃblicas (Protocolo Verde) em relaÃÃo Ãs privadas (PrincÃpios do Equador). PorÃm ressalta-se que estas duas ferramentas â Protocolo Verde e PrincÃpios do Equador - nÃo sÃo as Ãnicas que permitem a introduÃÃo da questÃo ambiental nas instituiÃÃes financeiras, sendo escolhidas por serem as mais difundidas e utilizadas; dessa forma, somente elas nÃo sÃo garantia para a transformaÃÃo de uma InstituiÃÃo Financeira em uma empresa sustentÃvel; porÃm um caminho. O Desenvolvimento SustentÃvel requer aÃÃes conjuntas entre governos, empresas e sociedade. à preciso que todos estejam conscientizados da importÃncia de se introduzir um novo modelo econÃmico que favoreÃa a ambos. O que parece ser impossÃvel atualmente, mas que no futuro poderà tornar-se indispensÃvel. Assim, a anÃlise da variÃvel ambiental na concessÃo de crÃdito, que hoje parece ser inovadora para o mercado, tem se mostrado apenas necessÃria, diante de recursos naturais cada vez mais escassos. / The certainty of the climatic changes has put in question the current economic model. The search for profit through consumption, without conscience, has reached new levels with the appearance of globalization and with that the society has noticed that the resources are finite and that change is necessary. in this new context, there are the financial institutions, companies responsible for financing most of the economic activities, including the most polluting ones. By financing those types of activities, the banks become co-responsible for the environmental impact generated by their clients. Thus, in order to avoid future penalties, several tools were created to help the process of credit evaluation, together with the inclusion of the environmental variable, among them are the Green Protocol and the Equator Principles. Both can be considered initiatives that paved the way for a new modality of business - that includes the environmental risk in their activities and that evaluates their impact in the environment and in the neighboring communities. This study had the goal of measuring the efficiency of the financial institutions in the inclusion of the environmental variable through the Green Protocol and the Equator Principles. For that, was created the Index of Efficiency of Inclusion of the Environmental Variable (IEIVA), through the adaptation of Alimonda and LeÃo (2005). That index was applied to five financial institutions, with great performance in Brazil, being three public and two private. The analysis of IEIVA led to the understanding of the indices that compose it individually, allowing this way to act preferentially in the indicators that obtained results below the expected, in order to improve the total performance. At the end it was possible to verify that there is a small difference that favors the public financial institutions (Green Protocol) in relation to the private ones (The Equator Principles). Even so it must be emphasized that these two tools - Green Protocol and The Equator Principles - are not the only ones that allow the introduction of the environmental variable in the Financial Institutions, being chosen because they are the more widespread and used; in that way, they do not guarantee the transformation of a financial institution in a sustainable company; even so they open up a road. Sustainable Development demands actions that include governments, companies and society. It is necessary that everybody become aware of the importance of introducing a new economic model that favors all of them. What seems to be now impossible, but that can become indispensable in the future. Therefore the analysis of the environmental variable in the credit concession, that today seems to be innovative for the market, has been showing necessary, before natural resources become rare.
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A eficiência da inserção da variável ambiental nas instituição financeiras perante o protocolo verde e os princípios do Equador. / The efficiency of the financial institutions in the inclusion of the environmental variable through the Green Protocol and the Equator Principles

Rabelo, Melca Silva January 2008 (has links)
RABELO, Melca Silva. A eficiência da inserção da variável ambiental nas instituição financeiras perante o protocolo verde e os princípios do Equador. 2008. 144 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Pro-Reitoria de pesquisa e Pós-Graduação, Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-03-31T14:27:39Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_msrabelo.pdf: 2087742 bytes, checksum: 6a56ee05d4e4e51a9c676ee7bbe774d9 (MD5) / Approved for entry into archive by Nádja Goes(nmoraissoares@gmail.com) on 2016-03-31T14:29:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_msrabelo.pdf: 2087742 bytes, checksum: 6a56ee05d4e4e51a9c676ee7bbe774d9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-31T14:29:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_msrabelo.pdf: 2087742 bytes, checksum: 6a56ee05d4e4e51a9c676ee7bbe774d9 (MD5) Previous issue date: 2008 / The certainty of the climatic changes has put in question the current economic model. The search for profit through consumption, without conscience, has reached new levels with the appearance of globalization and with that the society has noticed that the resources are finite and that change is necessary. in this new context, there are the financial institutions, companies responsible for financing most of the economic activities, including the most polluting ones. By financing those types of activities, the banks become co-responsible for the environmental impact generated by their clients. Thus, in order to avoid future penalties, several tools were created to help the process of credit evaluation, together with the inclusion of the environmental variable, among them are the Green Protocol and the Equator Principles. Both can be considered initiatives that paved the way for a new modality of business - that includes the environmental risk in their activities and that evaluates their impact in the environment and in the neighboring communities. This study had the goal of measuring the efficiency of the financial institutions in the inclusion of the environmental variable through the Green Protocol and the Equator Principles. For that, was created the Index of Efficiency of Inclusion of the Environmental Variable (IEIVA), through the adaptation of Alimonda and Leão (2005). That index was applied to five financial institutions, with great performance in Brazil, being three public and two private. The analysis of IEIVA led to the understanding of the indices that compose it individually, allowing this way to act preferentially in the indicators that obtained results below the expected, in order to improve the total performance. At the end it was possible to verify that there is a small difference that favors the public financial institutions (Green Protocol) in relation to the private ones (The Equator Principles). Even so it must be emphasized that these two tools - Green Protocol and The Equator Principles - are not the only ones that allow the introduction of the environmental variable in the Financial Institutions, being chosen because they are the more widespread and used; in that way, they do not guarantee the transformation of a financial institution in a sustainable company; even so they open up a road. Sustainable Development demands actions that include governments, companies and society. It is necessary that everybody become aware of the importance of introducing a new economic model that favors all of them. What seems to be now impossible, but that can become indispensable in the future. Therefore the analysis of the environmental variable in the credit concession, that today seems to be innovative for the market, has been showing necessary, before natural resources become rare. / A certeza das mudanças climáticas colocou em questão o modelo econômico atual. A busca pelo lucro através do consumo, sem consciência, ganhou novas escalas com o surgimento da globalização e com isso a sociedade percebeu que os recursos são finitos e que é preciso mudar. Dentro deste novo contexto, estão as instituições financeiras, empresas responsáveis pelo financiamento da maioria das atividades econômicas, incluindo as mais poluidoras. Ao financiarem esses tipos de atividades, os bancos tornam-se co-responsáveis pelo impacto ambiental gerado por elas. Deste modo, a fim de evitarem penalizações futuras, foram criadas diversas ferramentas que auxiliam no processo de avaliação de crédito juntamente com a inserção da variável ambiental, dentre elas o Protocolo Verde e os Princípios do Equador. Ambas podem ser consideradas iniciativas que abriram o caminho para uma nova modalidade de negócios - aquela que se inclui o risco ambiental em suas atividades e avalia o impacto destas no meio ambiente e nas comunidades vizinhas. Este estudo teve como objetivo mensurar a eficiência das instituições financeiras na inserção da variável ambiental a partir do Protocolo Verde e Princípios do Equador. Para isso, foi criado o Índice de Eficiência da Inserção da Variável Ambiental (IEIVA), através da adaptação de Alimonda e Leão (2005), que foi aplicado com cinco instituições financeiras, sendo três públicas e duas privadas, atuantes no Brasil. A análise do IEIVA possibilitou conhecer individualmente os índices que o compõem, permitindo deste modo agir preferencialmente nos indicadores que obtiveram resultados abaixo do esperado, para deste modo melhorar o desempenho total. Ao final pode-se constatar que há uma pequena diferença que favorece as instituições financeiras públicas (Protocolo Verde) em relação às privadas (Princípios do Equador). Porém ressalta-se que estas duas ferramentas – Protocolo Verde e Princípios do Equador - não são as únicas que permitem a introdução da questão ambiental nas instituições financeiras, sendo escolhidas por serem as mais difundidas e utilizadas; dessa forma, somente elas não são garantia para a transformação de uma Instituição Financeira em uma empresa sustentável; porém um caminho. O Desenvolvimento Sustentável requer ações conjuntas entre governos, empresas e sociedade. É preciso que todos estejam conscientizados da importância de se introduzir um novo modelo econômico que favoreça a ambos. O que parece ser impossível atualmente, mas que no futuro poderá tornar-se indispensável. Assim, a análise da variável ambiental na concessão de crédito, que hoje parece ser inovadora para o mercado, tem se mostrado apenas necessária, diante de recursos naturais cada vez mais escassos.

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