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Do sofrimento psicológico entre universitários: uma etnografia com jovens estudantes e grupos terapêuticos / Do sofrimento psicológico entre universitários: uma etnografia com jovens estudantes e grupos terapêuticos

Costa, Victor Amaral 05 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:00:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6092.pdf: 3928591 bytes, checksum: c4b67af56ef48c208861bc63bc08e72d (MD5) Previous issue date: 2010-07-05 / The main subject of this dissertation is how a form of suffering, the psychological distress, is constructed and experienced by young college students. The objects of analysis are the practices and discourses that produce psychological distress, as well as ways to overcome this experience. After identifying the importance and recurrence of psychological distress in the development of life experience among these students, I sought to explore the subject through an ethnographic research. Thus, this dissertation begins going deep into some issues raised by students' speech about how it is to suffer psychologically and what relationship this experience has with university life . In this first step I resorted to open interviews with students who had undergone psychotherapeutic processes. At a second moment, the research enters the boundaries of a research institution and university extension affiliated with the SUS ( Unified Health System ), which develops an Extension Project titled Group Therapy University Youth (GTJU). The project created by the School Health Unit (USE) Mental Health Program (PSM) intended to develop therapeutic tactics to help these young people cope with psychological distress, as professionals observed an excessively high demand for this cohort of young people. From this moment on, psychological distress among young college students becomes analyzed through the prism of Public Health. Therefore, the ethnography delves beyond observation and collaboration with the therapeutic groups and the Mental Health Program. Some native categories observed during group therapy and along the meetings of the PSM led me to extend the analysis to the institutional and technical-scientific discourses that guided certain therapeutic practices. Discourses on youth with special attention to youth protagonism and health with its unfoldings about mental health and the concept of vulnerability are articulated to the configuration of a specific type of subject: the citizen. / The main subject of this dissertation is how a form of suffering, the psychological distress, is constructed and experienced by young college students. The objects of analysis are the practices and discourses that produce psychological distress, as well as ways to overcome this experience. After identifying the importance and recurrence of psychological distress in the development of life experience among these students, I sought to explore the subject through an ethnographic research. Thus, this dissertation begins going deep into some issues raised by students' speech about how it is to suffer psychologically and what relationship this experience has with university life . In this first step I resorted to open interviews with students who had undergone psychotherapeutic processes. At a second moment, the research enters the boundaries of a research institution and university extension affiliated with the SUS ( Unified Health System ), which develops an Extension Project titled Group Therapy University Youth (GTJU). The project created by the School Health Unit (USE) Mental Health Program (PSM) intended to develop therapeutic tactics to help these young people cope with psychological distress, as professionals observed an excessively high demand for this cohort of young people. From this moment on, psychological distress among young college students becomes analyzed through the prism of Public Health. Therefore, the ethnography delves beyond observation and collaboration with the therapeutic groups and the Mental Health Program. Some native categories observed during group therapy and along the meetings of the PSM led me to extend the analysis to the institutional and technical-scientific discourses that guided certain therapeutic practices. Discourses on youth with special attention to youth protagonism and health with its unfoldings about mental health and the concept of vulnerability are articulated to the configuration of a specific type of subject: the citizen. / O tema central desta dissertação é como uma dada modalidade de sofrimento, o sofrimento psicológico, é construída e vivida por jovens estudantes universitários. Seus objetos de análise serão as práticas e discursos que produzem o sofrimento psicológico, bem como as formas de superação desta experiência. Após identificar a importância e a recorrência do sofrimento psicológico na construção de uma experiência de vida entre estes estudantes, busquei explorar o tema através de uma pesquisa etnográfica. Assim, esta dissertação se inicia aprofundando algumas questões levantadas pelo discurso dos estudantes a respeito de como é sofrer psicologicamente e qual a relação que esta experiência tem com a vida universitária . Nesta primeira etapa recorri a entrevistas abertas realizadas com estudantes que haviam passado por processos psicoterapêuticos. Num segundo momento, a pesquisa adentra nas fronteiras de uma instituição de pesquisa e extensão universitária filiada ao SUS, na qual se desenvolve um Projeto de Extensão intitulado Grupo Terapêutico Juventude Universitária (GTJU). O Projeto criado pelo Programa de Saúde Mental (PSM) da Unidade Saúde Escola (USE) pretendia desenvolver táticas terapêuticas para auxiliar estes jovens a lidar com o sofrimento psicológico, já que se observara dentre os profissionais uma demanda excessivamente alta para tal coorte de jovens. Deste momento em diante, o sofrimento psicológico entre os jovens universitários passa a ser analisado pelo prisma da Saúde Pública. Portanto, a etnografia se aprofunda para além da observação e da colaboração com os grupos terapêuticos e com o Programa de Saúde Mental. Algumas categorias nativas observadas durante a terapia de grupo e no decorrer das reuniões do PSM me levaram a estender a análise para os discursos institucionais e técnico-científicos que orientavam determinadas práticas terapêuticas. Discursos sobre as juventudes com especial atenção ao protagonismo juvenil e saúde com seus desdobramentos sobre a saúde mental e sobre o conceito de vulnerabilidade são articulados para a configuração de uma modalidade específica de sujeito: o cidadão. / O tema central desta dissertação é como uma dada modalidade de sofrimento, o sofrimento psicológico, é construída e vivida por jovens estudantes universitários. Seus objetos de análise serão as práticas e discursos que produzem o sofrimento psicológico, bem como as formas de superação desta experiência. Após identificar a importância e a recorrência do sofrimento psicológico na construção de uma experiência de vida entre estes estudantes, busquei explorar o tema através de uma pesquisa etnográfica. Assim, esta dissertação se inicia aprofundando algumas questões levantadas pelo discurso dos estudantes a respeito de como é sofrer psicologicamente e qual a relação que esta experiência tem com a vida universitária . Nesta primeira etapa recorri a entrevistas abertas realizadas com estudantes que haviam passado por processos psicoterapêuticos. Num segundo momento, a pesquisa adentra nas fronteiras de uma instituição de pesquisa e extensão universitária filiada ao SUS, na qual se desenvolve um Projeto de Extensão intitulado Grupo Terapêutico Juventude Universitária (GTJU). O Projeto criado pelo Programa de Saúde Mental (PSM) da Unidade Saúde Escola (USE) pretendia desenvolver táticas terapêuticas para auxiliar estes jovens a lidar com o sofrimento psicológico, já que se observara dentre os profissionais uma demanda excessivamente alta para tal coorte de jovens. Deste momento em diante, o sofrimento psicológico entre os jovens universitários passa a ser analisado pelo prisma da Saúde Pública. Portanto, a etnografia se aprofunda para além da observação e da colaboração com os grupos terapêuticos e com o Programa de Saúde Mental. Algumas categorias nativas observadas durante a terapia de grupo e no decorrer das reuniões do PSM me levaram a estender a análise para os discursos institucionais e técnico-científicos que orientavam determinadas práticas terapêuticas. Discursos sobre as juventudes com especial atenção ao protagonismo juvenil e saúde com seus desdobramentos sobre a saúde mental e sobre o conceito de vulnerabilidade são articulados para a configuração de uma modalidade específica de sujeito: o cidadão.
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Les travailleurs victimes de lésions professionnelles : du processus d’indemnisation aux problèmes de santé mentale

Dubeau, Anouk 05 1900 (has links)
L’objectif principal de ce mémoire est de mieux comprendre le rôle des différents acteurs que rencontrent des travailleurs en arrêt de travail, en raison d’un accident survenu par le fait ou à l’occasion de leur travail, sur la trajectoire et la santé mentale de ceux-ci. Dans un deuxième temps, il est important de déterminer l’effet que peut avoir le soutien social sur le niveau de détresse psychologique ressenti par ces travailleurs. Pour réaliser cette recherche, des données ont été recueillies provenant d’entretiens réalisés auprès de patients d’une polyclinique à Montréal qui étaient en arrêt de travail. Basée sur un échantillon de 12 travailleurs, l’étude réalisée a révélé que les différents acteurs ont une influence sur la trajectoire de ces travailleurs et que plusieurs facteurs du soutien social ont un impact sur le niveau de bien-être ou de détresse psychologique ressentis. En effet, le fait d’avoir un soutien émotionnel, d’estime, d’affiliation, tangible, instrumental et/ou encore informationnel, d’être intégré socialement, d’avoir l’occasion de se sentir utile et nécessaire, de pouvoir confirmer sa valeur ainsi que d’obtenir de l’aide concrète et matérielle sont des facteurs du soutien social qui agissent comme protecteur contre la détresse psychologique. À l’inverse, le fait d’être en marge du marché du travail et de ne pas avoir accès à ces différentes formes de soutien ou simplement le fait de penser que c’est le cas sont des facteurs qui font augmenter significativement le niveau de détresse psychologique. / The main objective of this master’s thesis is to better understand the role of the different actors encountered by workers in work stoppage, due to an accident which occurred because of work or while working, on their mental health and on their path. Secondly, it is important to determine the effect that social support can have on the level of psychological distress felt by these workers. In order to carry out this research, data were collected from interviews with patients of a polyclinic of Montreal who were in work stoppage. Based on a sample of 12 workers, this study revealed that different actors have an influence on the path of those workers and that multiple social support factors have an impact on the level of well-being or psychological distress of those individuals. Indeed, having emotional, material, instrumental, informational, esteem, affiliation or tangible support, being integrated socially, feeling useful and needed, being able to confirm its value and to obtain practical or material support, are all social support factors which protect against psychological distress. Conversely, being excluded from the labor market, not being able to have access to those different forms of support or even the simple fact of perceiving it as such, are all factors which significantly increase the level of psychological distress.
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Analyse des processus intersectoriels en tant que stratégie pouvant influencer les déterminants de la santé : étude de cas régionaux au Québec

Dubois, Alejandra January 2013 (has links)
Puisque les déterminants sociaux de la santé sont en dehors du secteur institutionnel conventionnel de la santé, la collaboration intersectorielle apparaît comme la stratégie de choix pour agir sur ces déterminants. Comme souligné par Jackson et coll. (2006), la collaboration intersectorielle et les partenariats interorganisationnels sont des actions transversales qui doivent se produire à des niveaux structurels, sociaux et personnels et qui doivent être imbriquées dans toutes les stratégies de promotion de la santé mises de l’avant par la Charte d’Ottawa. Mais que signifie la collaboration intersectorielle, comment est-elle vécue, et comment ces processus intersectoriels peuvent-ils être réussis? L’objectif principal de ce projet de recherche était de contribuer à l’élaboration d’un cadre conceptuel de l’action intersectorielle, développé à partir de la littérature disponible et validé empiriquement par quatre études de cas, à l’intérieur d’une région du Québec (Chaudière-Appalaches). Ces quatre initiatives se sont déroulées entre 1997 et 2012 : • Cas 1 : Programme de prévention de la détresse psychologique auprès des agriculteurs • Cas 2 : Construction du parc de jeu destiné aux enfants de 0 à 5 ans • Cas 3 : Programme de cuisines collectives à Beauce-Sartigan • Cas 4 : Programme de prévention de l’alcool au volant La première partie de la thèse se concentre sur la compréhension de termes reliés à l’intersectorialité en santé, en comparant les définitions théoriques (à partir d’une revue systématique de la littérature grise et scientifique) à la terminologie utilisée sur le terrain (à partir des études de cas). La deuxième partie de la thèse consiste en une analyse transversale des quatre études de cas qui ont été élaborées autour des sept dimensions suivantes : le problème, les objectifs de santé de populations, les autres objectifs, les résultats, les acteurs, les processus et le contexte. L’analyse transversale porte principalement sur les avantages, les conditions facilitantes et les défis de l’action intersectorielle en santé, incluant une discussion sur le rôle et la légitimité du secteur santé en tant qu’instigateur du partenariat intersectoriel. Thesis Abstract Since the social determinants of health lie outside the conventional institutional health sector, intersectoral collaboration appears to be the strategy of choice to act on these determinants. As Jackson et al. note (2006), intersectoral collaboration and inter-organizational partnerships are cross-cutting actions that must occur at structural, social and personal levels, and they should be embedded in all strategies for health promotion put forward by the Ottawa Charter. But what does intersectoral collaboration mean, how it is lived, and how can these intersectoral processes be successful? The main objective of this research project is to contribute to the development of a conceptual framework for intersectoral action. That framework is developed from the literature and empirically validated by four case studies within a Quebec region (Chaudière-Appalaches). These four initiatives took place between 1997 and 2012: • Case 1: Program for the prevention of psychological distress among farmers • Case 2: Construction of a play park for children aged 0 to 5 years • Case 3: Program of collective kitchens in Beauce-Sartigan • Case 4: Program for the prevention of alcohol-impaired driving The first part of the thesis focuses on understanding terms related to intersectoriality in health by comparing the theoretical definitions (from a systematic review of scientific and grey literature) to the terminology used in the field (captured by conducting case studies). The second part of the thesis is a cross-sectional analysis of four case studies developed around the following seven dimensions: the problem, the population health objectives, other objectives, the outcomes, the actors, the processes and the context. This cross-sectional analysis focuses on the benefits, facilitating conditions and challenges of intersectoral action in health, including a discussion of the role and legitimacy of the health sector as an instigator of intersectoral partnerships.
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Traits d’identité culturelle, travail et santé mentale : une étude dans la main-d’œuvre canadienne

Kammogne, Christiane Liliane 06 1900 (has links)
L’ampleur des problèmes de santé mentale, les coûts qui en découlent et le lien établi entre le travail et les problèmes de santé mentale sont autant d’éléments qui expliquent l’intérêt croissant pour les interventions en santé mentale au travail. Dans un contexte où la personnalisation des interventions en santé mentale est davantage encouragée, les traits d’identité culturelle pourraient contribuer à une telle personnalisation. Nous définissons un trait d’identité culturelle comme un élément matériel ou non matériel d'une identité culturelle, hérité ou non héritée, considéré comme isolable et susceptible d'une analyse spécifique. Personnaliser les interventions en santé mentale suivant les traits d’identité culturelle implique d’adapter ces interventions, de manière à répondre aux situations spécifiques en milieu de travail dans lesquelles les traits d’identité culturelle pourraient agir comme des facteurs importants. Cette thèse de doctorat est un début de réponse sur l’intérêt ou non d’une telle démarche. Cette thèse vise à mieux comprendre en quoi les traits d’identité culturelle, plus particulièrement l’ethnicité et le statut d’immigrant, pourraient modifier la façon dont le travail s’associe aux symptômes de détresse psychologique et aux symptômes dépressifs dans la main-d’œuvre canadienne. La place limitée réservée aux traits d’identité culturelle dans les modèles dominants du stress au travail représente un obstacle à la compréhension du rôle des traits d’identité culturelle dans l’association qui relie le travail aux problèmes de santé mentale. Or les traits d’identité culturelle sont à la fois associés au travail et à la santé mentale. La composition de la population canadienne justifie toute aussi la pertinence d’intégrer les traits d’identité culturelle dans l’analyse du travail et de la santé mentale, car un peu plus de 250 000 nouveaux immigrants entrent sur le territoire canadien chaque année. Parmi ceux-ci, environ 80% proviennent d'Asie, d’Afrique, et d’Amérique latine. Or les immigrants et les personnes issues des minorités visibles semblent plus à risques de se retrouver dans des conditions de travail plus contraignantes. Ces deux groupes semblent également avoir en général une prévalence de symptômes de détresse psychologique et de dépression élevée. Afin de contourner les limites inhérentes aux modèles dominants du stress au travail, nous avons pris appui dans cette étude sur le modèle multiniveaux du stress au travail inspiré de la théorie du stress social; et des approches sociologiques abordées aux États-Unis dans une perspective micro-macro et en Europe dans une perspective d’agent-structure. La théorie du stress social permet de comprendre les mécanismes qui lient certaines conditions de l’organisation sociale à la santé mentale. Les approches micro-macro et d’agent structure s’intéressent non seulement à scinder la réalité sociale en niveaux, mais essayent également de comprendre le sens de la relation entre les différents niveaux. Le modèle théorique proposé présente trois principales hypothèses dans lesquelles les variables du travail à l’exception de la déqualification sont inspirées de celles retrouvées dans le modèle multiniveaux. Ces hypothèses postulent 1) une relation directe entre les traits d’identité culturelle (le statut d’immigrant et l’ethnicité) et les problèmes de santé mentale (symptômes de détresse psychologique et symptômes dépressifs); 2) un rôle modérateur des traits d’identité culturelle entre les facteurs du travail (déqualification, utilisation des compétences, autorité décisionnelle, demandes psychologiques, demandes physiques, soutien social au travail, insécurité d'emploi, heures travaillées, horaire irrégulier) et les problèmes de santé mentale; 3) un rôle médiateur des facteurs du travail dans la relation entre les traits d’identité culturelle et les problèmes de santé mentale. Grâce à l’analyse de médiation, nous avons également testé la possibilité d’une exposition différentielle aux facteurs du travail selon les traits d’identité culturelle. Nous avons utilisé les données longitudinales de l’Enquête nationale sur la santé de la population (ENSP) menée par Statistique Canada. Les données ont été collectées sur une période de 18 ans, débutée en 1994 et terminée en 2012 après 9 cycles. Des analyses de régressions multiples et multiniveaux ont été menées sur un échantillon de 6 477 travailleurs. Les résultats des analyses sont présentés sous forme de trois articles retrouvés aux chapitres 5 à 7. Les résultats suggèrent un rôle de l’ethnicité dans la relation entre le travail et les symptômes analysés. En effet, l’ethnicité semble s’associer aux symptômes dépressifs, mais pas aux symptômes de détresse psychologique. Des multiples effets de modération et de médiation testés, seul un effet s’est avéré significatif. Il s’agit du rôle médiateur de l’utilisation des compétences dans la relation entre l’ethnicité et les symptômes de détresse psychologique. Il semble également exister certaines expositions différentielles au travail de par l’ethnicité. Les personnes issues des minorités visibles semblent exposées de manière différentielle à plus de déqualification, à moins d’utilisation des compétences, et à moins d’autorité décisionnelle en comparaison à celles qui sont caucasiennes. L’analyse du rôle du statut d’immigrant dans la relation entre le travail et les symptômes analysés s’est avérée non concluante. De nombreuses limites inhérentes à notre stratégie de recherche (mesure de l’ethnicité, non prise en compte de la qualité de l’emploi, non-distinction des catégories d’immigrants, immigrants en majorité de longue date, variables de contrôle ne témoignant pas de nombreuses réalités du processus migratoire et d’intégration, etc.) appel à être prudent quant à l’interprétation faite des résultats de cette thèse. Les résultats de cette thèse ne permettent pas de mettre un point final sur la question du lien entre les traits d’identités culturelles, le travail et la santé mentale. Toutefois, ils y apportent un certain éclairage. Ils laissent penser que réduire les conditions de travail à risque et combattre l’exposition différentielle aux facteurs du travail pourraient offrir deux axes d’interventions contre les problèmes de santé mentale dans la main-d’œuvre canadienne. Intervenir sur ces deux pôles pourrait également contribuer à baisser les dépenses en santé mentale qui semblent de plus en plus importantes au Canada. Un élément qui semble ressortir le plus de cette étude est bien la nécessité de se pencher davantage sur la question de la déqualification professionnelle. / The increased disability claims linked to mental health problems, the economic implications of mental illness in terms of costs for businesses, and the established link between work and mental health are some of the rising concerns explaining the growing interest in mental health interventions and programs in the workplace. In a context where the personalization of mental health interventions is further promoted, cultural identity traits could contribute to such a personalization. We define cultural identity traits as a tangible or intangible element of a cultural identity, inherited or not, considered as isolable and that could be subject of a specific analysis. To personalize mental health interventions according to cultural identity traits, it would require adapting these interventions to meet specific workplace situations in which cultural identity traits may act as important factors. This thesis is the beginning of an answer on whether such an approach is worth of interest. This thesis examines how cultural identity traits, such as ethnicity and immigration status, affect how work is related to mental health symptoms such as psychological distress symptoms and depressive symptoms in the Canadian workforce. The limited attention paid to cultural identity traits by current models to analyze work stress, prevents a better understanding of the cultural identity traits role in the association linking work to mental health issues, while they are associated with both work and mental health. The composition of the Canadian population justifies the relevance of including cultural identity traits into a comprehensive analysis of work and mental health, as over 250 000 newcomers settle in Canada every year, with approximately 80% coming from Asia, Africa, and Latin America. Studies show that immigrants and those identified as visible minorities are more likely to end up in jobs where the working conditions are much more difficult. These two groups appear to have a higher prevalence of psychological distress symptoms and depressive symptoms. In order to address the inherent limits of the current theoretical models explaining work stress in the literature, we use in this study a multilevel analysis approach of work stress inspired by the social stress theory, and sociological approaches discussed in the United States from a micro–macro perspective, and in Europe from an agency-structure perspective. Social stress theory allows us to understand the mechanisms linking some conditions of social organization to mental health. Micro-macro and agency-structure approaches are not only concerned with dividing social reality into levels, but also try to understand the direction between levels. Our theoretical model examines three main hypotheses in which work factors with the exception of overqualification are inspired by those found in the multilevel model: 1) a direct relationship between cultural identity traits (immigrant status and ethnicity) and mental health problems (psychological distress symptoms and depressive symptoms); 2) a moderating effect of cultural identity traits on the relation between work factors (overqualification, skill utilization, decision latitude, psychological demands, physical demands, social support at work, job insecurity, worked hours, irregular work scheduling) and mental health problems; 3) a mediating role of work factors on the relation between cultural identity trait and mental health problems. The mediating effect allows us to analyze if a differential exposure to work factors based on ethnicity and immigrant status exist. The data for this study were collected from the nine cycles of the National Population Health Survey (NPHS) conducted by Statistics Canada over an 18-year period starting from 1994 and ending in 2012 after 9 cycles. Multilevel regression analyses were conducted on a sample of 6477 workers. The results of the analysis are presented in three articles representing the chapters 5 to 7 of this thesis. Results suggest that ethnicity seems to influence the relationship between work and the two analyzed symptoms. Ethnicity (visible minority versus caucasian) seems to be associated with depressive symptoms, but not with psychological distress symptoms. Among the effects of moderating variables and the effects of mediating variables tested, only one variable is proven significant. The skill utilization plays a mediating role in the relationship between ethnicity and psychological distress symptoms. There seems to be a differential exposure to work factors based on ethnicity. Compared to caucasians, visible minorities are more exposed to overqualification and less to skill utilization and decision latitude. All analyses conducted with immigration status have led to inconclusive results. Many limitations related to our research strategy (measurement of ethnicity, job quality is not taken into account, immigrant categories are not distinguished, mostly long-term immigrants, confounding variables not reflecting many realities face by the migration and integration process, etc.) call to be caution when interpreting the results of this thesis. The results of this thesis do not close debates on how cultural identity traits, such as ethnicity and immigration status affect the way work is related to mental health symptoms. However, they provide some insights into it. The results suggest that reducing risky working conditions and tackling differential exposure to work factors might provide two avenues for action against mental health problems in the Canadian workforce. Taking tangible steps on these two directions could also help lower cost related to mental health issues, which are continuously growing in Canada. One element that seems to stand out the most from this study is the need to look more closely at the issue of professional deskilling.
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Beziehungen zwischen 25-Hydroxy-Vitamin D und Lebensqualität sowie psychischen Auffälligkeiten bei deutschen Jugendlichen / Association of 25-hydroxyvitamin D with quality of life and psychological distress in German adolescents

Schäfer, Theresa Katharina 15 January 2020 (has links)
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L’apport respectif des habiletés politiques et du sentiment d’efficacité personnelle en regard de la santé psychologique en emploi des directions d’établissement scolaire

Bergeron Bonnelly, Laura 03 1900 (has links)
La santé psychologique en emploi s’avère un sujet d’intérêt au Québec vu ses nombreuses retombées importantes sur les travailleurs et les organisations. Parmi les différents secteurs d’activités, les travailleurs du milieu de l’éducation, plus spécifiquement les directions d’établissement scolaire, présentent un état de santé psychologique moindre que la population générale. Des responsabilités professionnelles composées de conflits relationnels et d’une surcharge de travail engendrent un coût psychologique pour ces travailleurs. Il s’avère donc important d’identifier les moyens qui permettront d’améliorer et de maintenir une bonne santé psychologique. Le modèle des demandes ressources de l’emploi avance que les ressources interagissent avec les demandes de manière à réduire l’effet négatif de ces dernières sur la santé psychologique en emploi. La thèse aura pour objectif de valider l’effet protecteur de certaines ressources en fonction des principales causes de mauvaise santé des directions d’établissement scolaire. En effet, certaines ressources seraient plus appropriées en fonction des caractéristiques de l’emploi. En considérant que leur état de santé psychologique est principalement engendré par les conflits relationnels et la surcharge de travail vécue en emploi, les habiletés politiques et le sentiment d’efficacité personnel ont été retenus comme ressource. En effet, les études antérieures montrent que posséder un niveau élevé d’habiletés politiques protégerait des difficultés relationnelles, alors que le sentiment d’efficacité personnelle s’avérait utile face à une grande charge de travail. Sous cette perspective, le premier article vise à étudier la structure factorielle des dimensions de l’inventaire des habiletés politiques auprès d’un poste de gestion et plus particulièrement de directions d’établissement scolaire. Une étude antérieure réalisée auprès de gestionnaires montre que l’outil se déploie en cinq facteurs chez cette population. Les constats indiquent que l’outil se déploie en quatre facteurs pour une population de directions d’établissement scolaire, tel que l’outil original validé auprès d’une population non-cadre. Le deuxième article valide le rôle des habiletés politiques comme ressources personnelles pour minimiser l’effet néfaste des conflits interpersonnels sur la santé psychologique en emploi, en concordance avec le modèle demande ressource de l’emploi. Le sentiment d’efficacité personnelle sera également considéré comme étant une ressource personnelle pour contrer l’effet des demandes de l’emploi sur la santé psychologique en emploi. Les résultats constatent que seulement la dimension des habiletés politiques, astuce sociale, modère la relation entre l’anxiété et les demandes de l’emploi. / Psychological health at work is a subject of interest in Quebec because of is many important repercussions on workers and organizations. Among the different sectors of activity, workers in the education sector, more specifically school principals, have a lower level of psychological health than the general population. Professional responsibilities composed of relational conflicts and overwork, generate a psychological cost for these workers. It is therefore important to identify ways to improve and maintain good psychological health. The Employment Resource Requests model suggests that resources interact with demands to reduce the negative impact of demands on psychological health in employment. The aim of the thesis will be to validate the protective effect of certain resources according to the main causes of poor health of school management. Indeed, some resources would be more appropriate depending on the characteristics of the job. Considering that their psychological state of health is mainly caused by relational conflicts and the overload of work experienced in employment, political skills and the feeling of personal efficiency were retained as resources. Indeed, previous studies show that having a high level of political skills would protect relational difficulties, while the feeling of self-efficacy proved useful in the face of a large workload. From this perspective, the first article aims to study the factorial structure of the dimensions of the inventory of political skills in a management position and more specifically school management. An earlier study of managers shows that the tool is deployed in five factors in this population. The findings indicate that the tool is deployed in four factors for a population of principals, such as the original tool validated with a non-executive population. The second article validates the role of political skills as a personal resource to minimize the adverse effect of interpersonal conflict on psychological health in employment, in line with the employment demand model. Self-efficacy will also be considered as a personal resource to counter the effect of job demands on psychological health in employment. The results find that only the dimension of political skills, social trick, moderates the relationship between anxiety and job demands.
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Démystification de la résilience et des liens avec la santé psychologique en contexte organisationnel

Le Boeuf, Élodie 04 1900 (has links)
Thèse de doctorat présentée en vue de l'obtention du doctorat en psychologie - recherche (Ph.D) / La santé psychologique est une composante essentielle au bon fonctionnement quotidien des individus. Celle-ci est influencée par plusieurs facteurs, dont leur emploi. Un employé possédant une bonne santé psychologique n’est pas seulement fondamental pour son propre bien-être, mais également pour les objectifs de l’organisation qui l’emploie. Effectivement, un employé qui vit beaucoup de bien-être psychologique au travail est plus satisfait de son emploi et est plus productif et efficace à la tâche. A contrario, un employé en détresse psychologique à son travail est à risque de développer plusieurs troubles psychologiques, dont la dépression, le burnout et l’anxiété, menant à plusieurs comportements indésirables et à un roulement du personnel accru. La résilience est un phénomène permettant aux employés de mieux gérer les conséquences toxiques des adversités caractéristiques du milieu organisationnel sur leur santé psychologique en protégeant leur bien-être et en limitant les impacts négatifs sur leur détresse psychologique. Les objectifs de cette thèse sont donc de rapporter les principales lacunes de la littérature scientifique au sujet des liens entre la résilience et la santé psychologique en milieu organisationnel et de proposer un modèle prédictif de la santé psychologique chez les directions et directions adjointes des établissements scolaires francophones. Le premier article est une revue de portée qui cartographie la connaissance scientifique sur les liens statistiques directs et indirects entre la résilience et deux facteurs de santé psychologique : le bien-être et la détresse psychologique. Cet article recueille les résultats d’études sur un large éventail d’emplois et de pays d’origine. Plusieurs biais et lacunes en lien avec la validité externe sont observés. La majorité des études proviennent des pays catégorisés WEIRD, étudient les emplois du secteur de la santé et sont motivées par l’arrivée d’une catastrophe telle que la pandémie au COVID-19. Le deuxième article propose un modèle prédictif du bien-être et de la détresse psychologique chez les directions et directions adjointes d’établissements ii scolaires francophones ontariennes et québécoises. Le modèle stipule que le climat de travail, la résilience et les habiletés politiques sont des inducteurs directs du bien-être et de la détresse. Le modèle proposé est également comparé à un modèle alternatif basé sur la théorie de conservation des ressources. Selon l’analyse acheminatoire, le modèle proposé représente le mieux les données et le climat de travail et la résilience prédisent statistiquement le bien-être et la détresse psychologique. La résilience est également le meilleur prédicteur de la santé psychologique. / Psychological health is an essential component for the proper daily functioning of individuals. This is influenced by several factors, including their work. An employee with good psychological health is not only fundamental for their own well-being, but also for the objectives of the organization that employs them. Indeed, an employee who experiences a lot of psychological well-being at work is more satisfied with their job and is more productive and efficient at work. Conversely, an employee in psychological distress is at risk of developing several psychological disorders, including depression, burnout, and anxiety, leading to several undesirable behaviors and increased staff turnover. Resilience is a phenomenon that allows employees to better manage the toxic consequences of the adversities characteristic of the organizational setting on their psychological health by protecting their well being and limiting the negative impacts on their psychological distress. The objectives of this thesis are therefore to report the gaps in the scientific literature on the links between resilience and psychological health in an organizational setting and to propose a predictive model of psychological health among principals and vice-principals of French-speaking schools. The first article is a scoping review that maps scientific knowledge on the direct and indirect statistical links between resilience and the two factors of psychological health: well-being and psychological distress. This article collects the results of studies on a wide range of jobs and countries of origin. Several shortcomings and biases are observed. The majority of studies come from countries categorized as WEIRD, study jobs in the health sector and are motivated by the arrival of a disaster such as the COVID-19 pandemic. The second article proposes a predictive model of well-being and psychological distress among principals and vice-principals of French-speaking schools from Ontario and Québec. The model states that work climate, resilience and political skills are direct drivers of well-being and distress. The proposed model is also compared to an alternative model based on the resource conservation theory. According to the path analysis, the proposed model best fits the data, and work climate and resilience statistically predict well-being and psychological distress. Resilience is also the best predictor of psychological health.
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L’émission des comportements inadaptés au travail : adaptation ou explication quant à la relation entre la perception de la justice organisationnelle et la santé psychologique des individus au travail

Durand, Jean-Christophe 05 1900 (has links)
La présente thèse de doctorat porte sur la relation entre la perception de la justice organisationnelle, l’émission de comportements inadaptés au travail et la santé psychologique des individus au travail. En plus de développer un outil de mesure des comportements inadaptés au travail et d’entreprendre un processus de validation de celui-ci, le présent travail propose que les comportements inadaptés au travail puissent occuper un rôle soit protecteur ou explicatif dans la relation qui unit la perception de la justice organisationnelle avec la santé psychologique des individus au travail. Au sein de cette thèse, le premier article recense la documentation scientifique quant aux variables de la perception de la justice organisationnelle, de l’émission des comportements inadaptés au travail et de la santé psychologique des individus au travail, ainsi que les liens qui unissent ces variables. Aussi, les modèles conceptuels des rôles modérateur et médiateur des comportements inadaptés au travail sont proposés au sein de la relation entre la perception de la justice organisationnelle et la santé psychologique des individus au travail. Le deuxième article a pour objectif de développer un outil de mesure des comportements inadaptés au travail et de tester ses propriétés psychométriques. Ainsi, des analyses statistiques exploratoires et confirmatoires ont été effectuées. Afin d’appuyer la valeur critériée de l’outil proposé, une analyse corrélationnelle a été réalisée avec le critère de l’adaptation. Certaines valeurs psychométriques de l’outil sont validées par les résultats obtenus. Le troisième article examine empiriquement les modèles conceptuels des rôles anticipés des comportements inadaptés au travail dans la relation entre la perception de la justice organisationnelle et la santé psychologique des individus au travail. La perception de la justice organisationnelle a été vue sous les composantes distributive, procédurale, informationnelle et interpersonnelle. De son côté, la santé psychologique des individus a été observée par le biais des éléments du bien-être et de la détresse psychologique au travail. Les différentes analyses de régressions multiples hiérarchiques ont permis d’observer l’absence du rôle modérateur des comportements inadaptés au travail. Pour sa part, l’utilisation du test de Sobel a démontré la présence du rôle médiateur des comportements inadaptés au travail dans certaines relations. Plus exactement, celles-ci sont la relation entre la justice interpersonnelle et le bien-être psychologique au travail, la relation entre la justice interpersonnelle et la détresse psychologique au travail, ainsi que la relation entre la justice distributive et la détresse psychologique au travail. Finalement, la conclusion de la thèse présente une synthèse des résultats et expose les limites et pistes de recherches futures. / The present doctoral thesis treats of the relation between perception of organizational justice, emission of misbehaviours at work, and individuals’ psychological health at work. In addition to developing and undertaking a validation process for a measuring scale of misbehaviours at work, the present thesis proposes that these behaviours may occupy either a protective or an explicative role in the relationship that unites the perception of organizational justice with individuals’ psychological health at work. Within the thesis, the first article lists scientific literature concerning the perception of organizational justice, the emission of misbehaviours at work, and individuals’ psychological health at work. This article also includes a revue of links that unite the variables presently at study. Following this review, two conceptual models about possible roles played by misbehaviours at work in the relationship between perception of organizational justice and individuals’ psychological health at work are developed. More precisely, these models are conceptualisation of the moderating and mediating roles of inadequate work behaviours. The second article’s goal is the development of a measuring scale for misbehaviours at work and testing its psychometric proprieties. In this context, exploratory and confirmatory statistical analyses were made. Also, in order to support the criterion value of the proposed tool, a correlation analysis was made with the criteria of adaptation. The results showed that certain psychometric values were validated. The third article empirically examines the conceptual models developed about the possible roles played by misbehaviours at work in the relationship between perception of organizational justice and individuals’ psychological health at work. Organisational justice perception was analysed under distributive, procedural, informational and interpersonal components. As for individuals’ psychological health at work, it was observed through the psychological well-being and distress elements. The different multiple hierarchical regression analyses helped observe the absence of a moderator role for misbehaviours at work. Using the Sobel test showed the presence of a mediator role for misbehaviours at work in the relationship between the interpersonal organizational justice component and well-being, as well as psychological distress at work. This same test highlighted the mediator role of misbehaviours at work in the relationship between the distributive component of organizational justice and the psychological distress at work of individuals. Finally, the conclusion of this thesis presents a synthesis of the results and highlights the limits and future research ideas.
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A new structural summary of the MMPI-2 for evaluating personal injury claimants

Goh, Hong Eng January 2006 (has links)
The Minnesota Multiphasic Personality Inventory-2 (MMPI-2) is a popular measure of psychosocial functioning and psychopathology in the assessment of individuals in a variety of settings. However, the method of construction employed with the MMPI more than 60 years ago with psychiatric patients challenges the applicability of the scales for determining the psychosocial functioning of individuals from different settings. The restandardisation conducted in 1987 made no effort to eradicate the item overlap that was a result of the criterion keying method with contrasted groups. Although restandardized and updated with more contemporary language and content, the original psychiatric constructs were retained in order to maintain continuity with its predecessor. The aims of this investigation were to develop a new structure for the MMPI-2 constructed at the item-level, empirically derived and which specifically represents the dimensions that are relevant and appropriate in evaluating the psychosocial functioning of personal injury claimants. This task included comparisons with a comparable scale-level analysis and developing optimal scoring strategies where items in components and facets are allocated weightings based upon their strength of association. Study 1 was conducted using a sample of 2989 personal injury claimants assessed in Australia and the United States of America. The final sample of 3230, included 241 normal individuals, was utilized to develop a scale-level structure from 79 standard MMPI-2 scales and subscales. A nine-component solution consisting of General Maladjustment /Emotional Distress, Asocial Beliefs, Social Vulnerability, Somatic Complaints, Psychological Disturbance, Impulsive Expression, Antisocial Practices, Stereotypic Fears and Family Difficulties was derived using principal component analysis. However, intercorrelation between components in the structure signaled the need to develop a structure that would eradicate problems that were perpetuated by item overlap. The second study was conducted with a set of best practice procedures with the same clinical sample of 2989 personal injury claimants as Study 1. Forty-one components were derived through principal component analysis. Through the application of a set of criteria, a 35-component solution was retained. The pattern coefficients from the allocation of items to components determined the weightings to be applied to each item. Further analysis of the 35 components derived a substructure of 37 facets. The 35 components included only 442 of the 567 items, with the reliability coefficients of the first 25 components that ranged between .5 and .97, and the remaining 10 components that ranged from .29 to .49. The latter unreliable components were not included in the final Structural Summary, leaving 25 components (400 items) and their 33 facets for interpretation. Hence, in demonstrating the utility of the newly-derived structure, only 25 components and their 33 facets were interpreted. The 25 components were grouped conceptually into six domains. In the emotional domain were Psychological Distress (PsyDist), Anger, Fears, Psychotic Symptoms (PsyS), Paranoia (Par), Irritability (Irrit), Elation (Elat), Fear of the Dark (FD), and Financial Worry (FinWo). Somatic Complaints (SomC), Sexual Concerns (SexCon), and Gastrointestinal Problems (GasP) made up the measures in the physiological domain. In the behavioural domain were Cognitive Difficulties (CogDiff), Stimulus-Seeking (StimuS), Discipline (Dis), and Delinquency (Del) whilst the interpersonal domain was formed by Social Withdrawal (SoW), Negative Interpersonal Attitude (NIA), Timidity (Tim), Lie, Dissatisfaction with Self (DWS) and Family Relationship Difficulties (FReD). Alcoholism (Alco) was the only measure in the substance abuse domain, and the gender domain was comprised of Masculinity (Mas) and Femininity (Fem). The third study established preliminary normative means and standard deviations using a small opportunistic Australian university student sample (N = 219). No substantial gender differences were found but gender norms were maintained to facilitate comparisons with the traditional MMPI-2 approach. Comparisons of frequency of 'true' item response between the Australian university student sample and the U.S. restandardisation sample found relatively little differences and permitted evaluation of between sample differences on components and facets. The utility of the structure was demonstrated with the illustration of two clinical case examples, and a comparison was made with the standard MMPI-2 scales and subscales. The Structural Summary for the MMPI-2 demonstrated discriminative measures of psychosocial functioning that were a result of no item overlap, and the ability to attend to the different levels of intensity of self-report items because of differential weightings.

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