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Eficacia da epinefrina, norepinefrina e angiotensina II na ressuscitação cardiopulmonar : estudo experimental na dissociação eletromecanicaAraújo, Sebastião, 1954- 18 July 2018 (has links)
Orientador: Renato G.G. Tersi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T10:34:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: O aumento do tônus vascular periférico com drogas alfa-adrenérgicas é de vital importância para a elevação da pressão de perfusão coronariana (PPCor) e a restauração da circulação espontânea (RCE) durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Nós estudamos, comparativamente a um grupo placebo, a eficácia da Epinefrina (droga alfa-adrenérgica padrão), da Norepinefrina (droga alfa-adrenérgica alternativa) e da Angiotensina II (droga vasopressora não-adrenérgica) em aumentar a PPCor e as taxas de RCE, num modelo canino de dissociação eletromecânica (DEM) induzida por asfixia mecânica. Quarenta e oito animais mestiços, de ambos os sexos, pesando 12.3 +/- 3.7 Kg, pré-anestesiados com Inoval (2 mL) e anestesiados com tiopental (20 mg/Kg), foram entubados orotraquealmente e ventilados com ar (VC: 15-20mL/Kg; FR: 15/min). A pressão aórtica (P Ao), a pressão de átrio direito (PAD) e o eletrocardiograma (ECG) foram monitorizados continuamente. A parada cardíaca asfíxica foi induzida, pinçando-se o tubo endotraqueal ao final da expiração. Cinco minutos após a cessação das flutuações aórticas, a RCP manual a tórax fechado foi iniciada (1 VPPI alternada com 5 compressões torácicas rítmicas). Os animais, divididos em 4 grupos iguais, receberam então, IV em bolo, após 2 minutos de RCP básica: Salina, 10 mL (grupo A); Epinefrina, 0.1 mg/Kg (grupo B), Norepinefrina, 0.1 mg/Kg (grupo C) e Angiotensina II, 0.05 mg/Kg (grupo D). As manobras de RCP foram mantidas até a RCE ou até que 20 minutos houvessem passado. A asfixia induziu, num tempo de 5 a 11 minutos, PCR em DEM em todos os animais. Aos 2 minutos de RCP básica, os valores da PPCor mensurados nos grupos A, B, C e D foram, respectivamente: 8.3 +/- 6.9; 7.3 +/- 2.5; 5.8 +/- 2.3 e 7.3 +/- 3.1 mmHg (p=NS). Após a administração das drogas, os novos valores de PPCor mensurados nos mesmos grupos foram, respectivamente: 15.2 +/13.4; 17.7 +/- 10.5; 17.3 +/- 8.0 e 35.7 +/- 11.6 mmHg (P<0,001), grupo D em relação ao grupo A e demais grupos). A RCE foi obtida em 3/12 animais no grupo A (25%); 5/12 no grupo B (42%); 7/12 no grupo C (58%) e 11/12 animais no grupo D (92%). Diferença estatisticamente significante foi encontrada, comparando-se os grupos D e A (P<0,001). A Angiotensina II, na dose de 0.05 mg/Kg, mostrou-se significativamente eficaz em aumentar a PPCor e as taxas de RCE, enquanto a EPI e a NOR (0.1 mg/Kg) não se mostraram superiores ao placebo, neste modelo canino de RCP na DEM induzida por asfixia. Estes achados indicam a necessidade de maiores investigações quanto ao papel de drogas vasopressoras alternativas à Epinefrina para uso na RCP, especialmente as não-adrenérgicas, como a Angiotensina II / Abstract: The augmentation of peripheral vascular tone by using alpha-adrenergic drugs increases coronary perfusion pressure (CorPP) and enhances the chance of restoration of spontaneous circulation (ROSC) during cardiopulmonary resuscitation (CPR). We studied the efficacy of Epinephrine (the standard alpha-adrenergic drug), Norepinephrine (an alternative alpha-adrenergic drug) and Angiotensin II (a nonadrenergic vasopressor drug) for increasing CorPP and ROSC, in comparison to Saline (a placebo), in a canine model of electromechanical dissociation (EMD) induced by mechanical asphyxia. Forty eight mongrel dogs, both sexes, weighing 12.3 +/- 3.7 Kg, preanaesthetized with Inoval (2 ml) and anaesthetized with thiopental (20 mg/Kg), were orotracheally intubated and ventilated with air (TV: 15-20 ml/Kg; RR: 15/min). Thoracic aortic pressure (AoP), right atrium pressure (RAP) and the electrocardiogram (EKG) were continuously recorded. Asphyxial arrest was induced by clampping the endotracheal tube at the end of an expiration. Five minutes after the cessation of aortic pulse fluctuations, manual closed-chest CPR was initiated (1air ventilation alternated with 5 chest compressions). Two minutes later, the animals, divided into 4 equal groups, received, in bolus, by a central IV route: Saline, 10 mI (group A); Epinephrine, 0.1 mg/Kg (group B); Norepinephrine, 0.1 mg/Kg (group C) and Angiotensin II, 0.05 mg/Kg (group D). Closed-chest CPR was maintained until ROSC or 20 min had elapsed. Asphyxia induced heart arrest in EMD in alI dogs, in a time ranging from 5 to 11 minutes. At the end of the 2nd minute of basic CC-CPR, the measured values of CorPP in groups A, B, C and D were, respectively: 8.3 +/- 6.9; 7.3 +/- 2.5; 5.8 +/- 2.3 and 7.3 +/- 3.1 mmHg (P = NS). After drugs' administrations, the new measured values of CorPP in the same groups were, respectively: 15.2 +/- 13.4; 17.7 +/- 10.5; 17.3 +/- 8.0 and 35.7 +/- 11.6 mmHg (P < 0.01), by comparing group D to the other groups). ROSC was obtained in 3/12 (25%); 5/12 (42%); 7/12 (58%) and 11/12 (92%), in groups A, B, C and D, respectively (P < 0.01), by comparing groups D and A). Angiotensin II (0.05 mg/Kg) was greatly effective, whereas EPI (0.1 mg/Kg) and NOR (0.1 mg/Kg) were not superior to placebo, for increasing CorPP and ROSC, in this canine model of EMD induced by asphyxia. These data indicate that additional investigations are needed to define the role of alternative vasopressor drugs to Epinephrine for use during CPR, especially non-adrenergic ones, like Angiotensin II / Mestrado / Mestre em Cirurgia
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