Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Em Fortaleza, a utilizaÃÃo de lajes nervuradas de concreto armado em edifÃcios de mÃltiplos pavimentos à bem difundida, sendo essas edificaÃÃes destinadas as mais diversas finalidades, como academias, supermercados, estacionamentos e unidades residenciais. Esse tipo de laje surgiu como uma alternativa para se vencer grandes vÃos e reduzir o peso prÃprio das estruturas. Assim como as estruturas evoluÃram, o comportamento das pessoas tambÃm foi se adaptando Ãs modernidades. Hoje em dia à muito comum equipamentos de ginÃstica portÃteis residenciais, como bicicletas ergomÃtricas, pequenas camas elÃsticas, entre outros. à notÃrio que tambÃm ocorreu uma disseminaÃÃo de academias de ginÃstica em Shopping Centers, em pequenos centros comerciais e atà em edifÃcios residenciais. AlÃm do mais, nÃo à sà a atividade aerÃbica que pode gerar vibraÃÃes em lajes. Outras atividades tambÃm podem, tais como uma simples reuniÃo entre amigos para assistir a uma partida de futebol, crianÃas brincando, entre outros. O problema à que essas vibraÃÃes podem causar incÃmodo nas pessoas, dÃvidas a respeito da seguranÃa da estrutura, desplacamento de pisos e atÃ, dependendo da intensidade das vibraÃÃes, risco de colapso. Portanto, o objetivo deste trabalho à analisar o comportamento dinÃmico de lajes nervuradas de concreto armado quando submetidas a aÃÃes humanas rÃtmicas. Para tal, sÃo realizados estudos paramÃtricos, utilizando o programa computacional SAP 2000 â v.14 (CSI, 2008). As lajes sÃo modeladas por elementos finitos sÃlidos tridimensionais, a fim de obter naturalmente a excentricidade entre os elementos estruturais (mesa, nervura e viga de bordo). Os resultados sÃo comparados entre si e com a anÃlise estÃtica destas lajes utilizando as cargas propostas por norma. AlÃm disso, as respostas dinÃmicas sÃo comparadas a padrÃes normativos fornecidos pela NBR 6118 (ABNT, 2003) no que se refere Ãs frequÃncias naturais e a padrÃes internacionais no tocante ao conforto humano. As anÃlises revelam que as lajes estÃo sujeitas a elevados picos de aceleraÃÃo e velocidade.