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Avaliação do risco cardiovascular na síndrome metabólicaMachado, Regina Coeli 11 November 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-29T13:45:50Z
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Previous issue date: 2009-11-11 / Avalia risco cardiovascular na síndrome metabólica. Não existe consenso sobre o escore mais apropriado para detecção do RCV nesta população. O objetivo é avaliar o risco de doença arterial coronariana (DAC) em indivíduos não diabéticos portadores de SM, com base em três diferentes escores. Foram avaliados trinta e nove indivíduos portadores de SM, por meio do Escore de Risco de Framingham (ERF), pelo ERF modificado pela IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Aterosclerose (ERF-mod) e pelo Prospective Cardiovascular Münster Study (PROCAM). Todos os indivíduos foram submetidos a avaliação clínica, eletrocardiograma de repouso, ecocardiograma, monitorização ambulatorial da pressão arterial, índice tibial-braquial (ITB) além de dosagens de glicose, creatinina, colesterol total, colesterol HDL, triglicérides e microalbuminúria. O LDL colesterol foi estimado pela fórmula de Friedwald. A média de idade foi de 4421,0 anos, com predomínio de mulheres (31/39). Seis (15,4%) indivíduos eram tabagistas e 21 (53,8%) eram hipertensos. O perfil lipídico mostrou níveis baixos de colesterol HDL em 35 (89,7%) dos casos e níveis elevados de triglicérides, colesterol total e colesterol LDL em 28 (71,8%), 19 (48,7%) e 15 (38,5%) dos casos, respectivamente. Microalbuminúria foi diagnosticada em 23 (59%) dos indivíduos, hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE) em três (7,7%) e doença vascular periférica em cinco (12,8%) pacientes. O risco estimado de DAC pelo ERF foi baixo (<10%) em 35 (89,7%) indivíduos e médio (10 a 20%) em quatro (10,3%), não sendo detectado alto risco em nenhum caso. Por outro lado, quando foram considerados fatores agravantes sugeridos pela IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Aterosclerose, o ERF-mod detectou cinco casos (12,8%) de baixo risco, 30 (76,9%) casos de médio risco e quatro (10,3%) de alto risco. Quando se aplicou o PROCAM, 29 (74,4%) indivíduos continuaram na faixa de baixo risco (<10%), sete (17,9%) apresentaram médio risco (10-20%) e três (7,7%), alto risco para doença coronariana em 10 anos. A utilização do ERF parece subestimar o RCV em portadores de SM não diabéticos. Por outro lado, a utilização do ERF-mod ou, alternativamente, do PROCAM parecem mais adequados para a estimativa do RCV nessa população. / It evaluates cardiovascular risk (CVR) in metabolic syndrome. There is no agreement about the best score to estimate the CVR in this population. The objective is to assess the coronary heart disease (CHD) risk in non-diabetic patients with MS using three different scores. Thirty nine subjects with MS were evaluated by the Framingham Risk Score (FRS), FRS modified by IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Aterosclerose (mod-FRS) and by Prospective Cardiovascular Münster Study (PROCAM). All the subjects were submitted to clinical evaluation, electrocardiogram, echocardiogram, ambulatorial blood pressure monitorization, ankle brachial index (ABI) and dosages of glucose, creatinine, total cholesterol, HDLcholesterol, triglycerides and microalbuminúria. LDL-cholesterol was estimated by Friedwald’s formula. Mean age was 4421.0 years and most of individuals were female (31/39). Six subjects (15,4%) were smokers and 21 (53,8%) were hypertensive. Low HDL-cholesterol was detected in 35 (89,7%) individuals and high triglycerides, total cholesterol and LDL-cholesterol levels were observed in 28 (71,8%), 19 (48,7%) e 15 (38,5%) individuals, respectively. Microalbuminuria was diagnosed in 23 (59%) subjects, left ventricular hypertrophy in three (7,7%) and peripheral vascular disease in five (12,8%). Based in the FRS the CHD risk in 10 years was considered low in 35 (89,7%) individuals and intermediate in four (10,3%), with no patient in high risk group. On the other hand, the mod-FRS detected five (12,8%) subjects in low risk, 30 (76,9%) in the intermediate and four (10,3%) individuals in the high risk group. According to PROCAM 29 (74,4%) individuals were in low risk, seven (17,9%) in the intermediate and three (7,7%) in high risk group. In non-diabetic subjects with MS the FRS underestimates the CHD risk, whereas the mod-FRS and alternatively, the PROCAM seem to be more accurate in estimating this risk.
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Aspectos antropométricos, cardiovasculares e de aptidão física: comparação entre normotensos e hipertensos idososBem, Erasmo Montes Assis de 30 July 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-10-16T12:24:43Z
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Previous issue date: 2018-07-30 / Com o processo de envelhecimento ocorrem modificações no perfil antropométrico e fisiológico, podendo ser acompanhado pelo aumento da prevalência de doenças cardiometabólicas, como a hipertensão arterial sistêmica. É possível que a presença da hipertensão arterial sistêmica possa estar associada à piora de parâmetros de saúde nos idosos. O objetivo do presente estudo foi comparar os aspectos antropométricos, cardiovasculares e de aptidão física entre normotensos e hipertensos idosos. Setenta e quatro idosos (68,5±1,1 anos) sem complicações osteomusculares foram estratificados em dois grupos: normotenso (G1) e hipertenso (G2). Estes indivíduos participaram de uma entrevista estruturada para obtenção de dados sobre perfil da caracterização sócio demográfica, características gerais, condição de saúde e física. Em seguida foram realizadas as avaliações cardiometabólicas, antropométricas e de aptidão física. Os dados contínuos foram comparados através do Teste-T independente e as relações dos dados discretos foram testadas através do teste qui-quadrado. Em comparação com os normotensos, os hipertensos apresentaram maior circunferência de cintura (93,3±1,9 vs. 99,1±2,0 cm; P=0,023, respectivamente) e maior duplo produto (9339,5±217,8 vs. 10605,4±283,3 mmHg.bpm; P=0,001, respectivamente). Ocorreu relação significante entre o grupo hipertenso e a maior presença de diabetes (5,4% vs. 20,3%; 0,043), dislipidemia (2,7% vs. 21,6%; 0,005) e risco cardiovascular muito aumentado (18,9% vs. 41,9%; 0,029). Não ocorreram relações significantes entre a presença de hipertensão arterial sistêmica e as variáveis de sobrepeso (26,8% vs. 42,3%; 0,306) e presença de cardiopatia (4,1% vs. 12,2%; 0,163). Nos testes de aptidão física, não ocorreram diferenças significantes entre os grupos normotensos e hipertensos (Resistência abdominal: 4,0±1,6 vs. 2,6±1,1 repetições; P=0,462. Flexibilidade de membros inferiores: 23,0±2,4 vs. 22,6±1,9 centímetros; P=0,878. Flexibilidade de ombros: -2,8±1,3 vs. -5,5±1,5 centímetros; P=0,157. Potência de membros inferiores: 13,1±1,2 vs. 12,0±0,9 centímetros; P=0,460. Força de membros superiores: 26,8±1,7 vs. 26,6±1,6 kg; P=0,955), respectivamente. Pode-se concluir que os hipertensos idosos apresentaram relação com o maior risco cardiovascular e apresentaram maior trabalho cardíaco em repouso. Embora os hipertensos apresentem diferenças antropométricas e cardiovasculares, eles apresentam aptidão física similar aos normotensos. / With the aging process changes occur in the anthropometric and physiological profile, and may be accompanied by an increase in the prevalence of cardiometabolic diseases, such as systemic arterial hypertension. It is possible that the presence of systemic arterial hypertension will be associated with worsening of health parameters in older adults. The aim of the present study is to relate the anthropometric, cardiovascular and physical fitness aspects among normotensive and hypertensive elderly subjects. Seventy-four elders (68.5 ± 1.1 years) without osteomuscular complications were stratified into two groups: normotensive (G1) and hypertensive (G2). These subjects underwent a structured interview so data on profile of demographic partner characterization general characteristics, health and physical conditions could be obtained. Then, cardiometabolic, anthropometric and physical fitness evaluations were performed. The continuous data were compared by independent t-test and the discrete data ratios were tested by the qui square test. Compared with normotensive subjects, hypertensive patients presented higher waist circumference (93.3 ± 1.9 vs. 99.1 ± 2.0 cm, P = 0.023, respectively) and higher heart rate product (9339.5 ± 217.8 vs. 10605.4 ± 283.3 mmHg.bpm, P = 0.001, respectively). A significant relation was observed between hypertensive group and diabetes (5.4% vs. 20.3%, 0.043), dyslipidemia (2.7% vs. 21.6%, and 0.005) and increased cardiovascular risk (18.9% vs. 41.9%, 0.029). There were no significant relation between the presence of systemic arterial hypertension and the variables of overweight (26.8% vs. 42.3%, 0.306) and presence of heart disease (4.1% vs. 12.2%, 0.163). In the physical fitness tests, there were no significant differences between the normotensive and hypertensive groups (Abdominal resistance: 4.0±1.6 vs. 2.6±1.1 repetitions; P=0.462. Flexibility of lower limbs: 23.0±2.4 vs. 22.6±1.9 cm; P=0.878. Shoulder flexibility: -2.8±1.3 vs. -5.5±1.5 cm; P=0.157. Power of lower limbs: 13.1±1.2 vs. 12.0±0.9 cm; P=0.460. Upper limb strength: 26.8±1.7 vs. 26.6±1.6 kg; P=0.955), respectively. It can be concluded that elderly hypertensive subjects were associated with higher cardiovascular risk and presented higher cardiac work at rest. Although the hypertensive patients present anthropometric and cardiovascular differences, they present physical fitness similar to normotensive ones.
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Investigação de distúrbios metabólicos associados à Hiperuricemia; atividades biológicas de Myrciaria caulifora, Crataeva tapia e Indigofera suffructicosaARAÚJO, Tiago Ferreira da Silva 30 April 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-18T13:17:39Z
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Previous issue date: 2015-04-30 / CAPEs / O presente estudo teve como objetivo investigar a relação entre hiperuricemia, distúrbios
metabólicos e as atividades biológicas de Myrciaria cauliflora, Crataeva tapia e
Indigofera suffruticosa. Para tanto, foi realizado inicialmente um estudo populacional, com
3620 voluntários, adultos, homens, não diabéticos, do Nordeste brasileiro. Obesidade
abdominal e hipertrigliceridemia foram avaliadas para a identificação do fenótipo
denominado Cintura Hipertrigliceridêmica (CHTG) e para a avaliação da influência desses
distúrbios metabólicos sobre a hiperuricemia. Posteriormente, estudos com modelo animal
(Mus musculus) foram conduzidos. Assim, extratos orgânicos (etéreo, acetônico e
metanólico) foram preparados a partir do epicarpo de frutos maduros de M. cauliflora,
denominados, sequencialmente, de MCEE, MCAE e MCME, nas concentrações de
200mg/Kg e de 400mg/Kg. Análise fitoquímica e estudo da toxicidade oral desses extratos
foram realizadas. MCAE foi administrado durante 14 dias em camundongos com diabetes
induzida por aloxana; e avaliação do perfil glicídico, lipídico, de função renal e hepática e
análise histológica do pâncreas foram realizadas. Atividade anti-hiperuricêmica de MCAE,
em modelo de oxonato de potássio, também foi investigada. MCEE, MCAE e MCME
foram usados para a avaliação de: atividade anti-inflamatória, usando os modelos de edema
de pata e de peritonite; atividade antinociceptiva, nos modelos de dor induzida por ácido
acético e de placa quente; atividade antioxidante, por ensaio com 2,2-difenil-β-
picrilhidrazil; e atividade antitumoral, contra tumor sólido de carcinoma de Ehrlich.
Lectina de C. tapia foi purificada e testada para avaliação de atividade hipoglicêmica.
Extratos etéreo, clorofórmico e acetônico de folhas de I. suffruticosa foram preparados,
analisados fitoquimicamente e testados contra cepas de S. aureus. Como principais
resultados, este estudo demonstrou que: obesidade abdominal e hipertrigliceridemia,
isoladas, mostraram significativas razões de chance (RC) sobre a presença de
hiperuricemia, porem o fenótipo CHTG demonstrou o maior efeito (RC = 4,3),
especialmente após o uso dos pontos de corte obtidos especificamente para a população do
estudo; hiperuricemia apresentou uma forte associação com alto risco de morte por evento
cardiovascular em dez anos (RC = 3,5); 200mg/Kg/dia e 400mg/Kg/dia de MCAE causou
uma redução significativa da glicose plasmática e redução nos níveis séricos de
triglicerídios, uréia, creatinina e transaminases, aumento de HDL-colesterol, melhora do
aspecto morfológico das ilhotas pancreáticas e diminuição de cerca de 50% nos níveis de
ácido úrico; MCEE, MCAE e MCME apresentaram relevante atividade antioxidante e
produziram reduções significativas da resposta inflamatória, de nocicepção e da massa
tumoral; lectina de C. tapia provocou redução significativa nos níveis de glicose, melhora
das funções e dos aspectos morfológicos dos rins, pâncreas e fígado de camundongos
diabéticos; o extrato acetônico de folhas de I. suffruticosa foi um potente inibidor de S.
aureus, seguido pelo extrato clorofórmico, melhorando também sinergisticamente o efeito
da eritromicina. Portanto, hiperuricemia está bastante relacionada com o fenótipo CHTG
em homens do Nordeste do Brasil, podendo elevar em muito o risco cardiovascular desses
indivíduos. M. cauliflora demonstrou um grande potencial terapêutico para hiperuricemia e
as condições metabólicas associadas e, assim como lectina de C. tapia, demonstrou ser um
agente promissor para o tratamento da diabetes; enquanto que I. suffruticosa mostrou-se
ser bastante promissora contra S. aureus. / This study aimed to investigate the relationship among hyperuricemia, metabolic disorders
and the biological activities of Myrciaria cauliflora, Crataeva tapia e Indigofera
suffruticosa. Therefore, it was initially performed a population study, with 3620
volunteers, adults, men, non-diabetic, from northeastern Brazil. Abdominal obesity and
hypertriglyceridemia were evaluated for the identification of phenotype referred as
Hypertriglyceridemic Waist (HTGW) and to assess the influence of these metabolic
disorders hyperuricemia. Later, animal model studies (Mus musculus) were conducted.
Thus, organic extracts (ether, acetone, and methanol) were prepared from ripe fruit epicarp
of M. cauliflora referred to, sequentially, MCEE, MCAE, and MCME, at concentrations of
200mg/Kg and 400mg/Kg. Phytochemical analysis and study of oral toxicity of these
extracts were made. MCAE was administered for 14 days in mice with alloxan-induced
diabetes; and evaluation of glucose profile, lipid, renal and hepatic function and
histological analysis of the pancreas were performed. Anti-hyperuricemic activity of
MCAE, in potassium oxonate model, was investigated. MCEE, MCAE, and MCME were
used for evaluation of: anti-inflammatory activity, using the rat paw edema model and
peritonitis; antinociceptive activity, in models of pain induced by acetic acid and hot plate;
antioxidant activity, by 2,2-diphenyl-β-picrylhydrazyl assay; and antitumor activity against
solid tumor of Ehrlich carcinoma. Lectin of C. tapia was purified and tested for evaluation
of hypoglycemic activity. Ether, chloroform and acetone extracts of leaves of I.
suffruticosa were prepared, phytochemically analyzed and tested against strains of S.
aureus. As main results, this study demonstrated that: abdominal obesity and
hypertriglyceridemia, isolated, showed significant odds ratios (OR) for the presence of
hyperuricemia, but HTGW phenotype demonstrated the most effect (OR = 4.3), especially
after use the cutoffs obtained specifically for the study population; hyperuricemia showed a
strong association with high risk of cardiovascular events death in ten years (OR = 3.5);
200mg/Kg/dia and 400mg/Kg/dia of MCAE caused a significant reduction in plasma
glucose and reduction in serum levels of triglycerides, urea, creatinine and transaminases,
increase in HDL-cholesterol, improvement in the morphological appearance of the
pancreatic islets and decrease about 50% in the levels of uric acid; MCEE, MCAE, and
MCME presented significant antioxidant activity and produced significant reductions in
the inflammatory response, nociception and of the tumor mass; C. tapia lectin caused a
significant reduction in glucose levels, improved the function and morphology of the
kidneys, pancreas and liver of diabetic mice; and the acetone extract from the leaves of I.
suffruticosa was a potent inhibitor of S. aureus followed by chloroform extract, also
synergistically improving the effect of erythromycin. Therefore, hyperuricemia is closely
related to the HTGW phenotype in men in Northeast Brazil, and can significantly increase
the cardiovascular risk of these individuals. M. cauliflora demonstrated a great therapeutic
potential for hyperuricemia and associated metabolic conditions, as well as C. tapia lectin
proved to be a promising agent for the treatment of diabetes; while I. suffruticosa shown to
be quite promising against S. aureus.
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Comparação das barreiras para a prática de atividade física e da função cardiovascular entre homens e mulheres com doença arterial periféricaSousa, Adilson Santos Andrade de 29 April 2018 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-19T18:55:06Z
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Previous issue date: 2018-04-29 / Patients with peripheral arterial disease have low levels of physical activity and high cardiovascular risk. Although peripheral arterial disease has a similar prevalence between men and women, studies have shown that the consequences of the disease are extremely different between the sexes. Studies show that women have lower functional capacity and lower levels of physical activity than men. However, the sexes are different from the barriers to the practice of physical activity and cardiovascular health indicators have not yet been studied. Objective: To compare the barriers to the practice of physical activity, cardiovascular function and arterial rigidity among men and women with peripheral arterial disease. Material and Method: this is a descriptive epidemiological study. The study included 267 patients with peripheral arterial disease and symptoms of intermittent claudication divided into two studies, 102 patients in the first study and 167 patients in the second study. The patients were submitted to the evaluation of physical activity level and barriers to the practice of physical activity, as well as cardiovascular health indicators (auscultatory arterial pressure, autonomic cardiovascular modulation, and arterial stiffness). Results: Women had a higher rate of increase by 34% compared to men who presented 29%, women had a rate of increase corrected by 75 beats per minute 31%, men had 25%. Women with peripheral arterial disease had lower levels of physical activity with moderate and vigorous intensity and reported more frequently than the following barriers to physical activity: lack of companionship to practice physical activity, fear of physical activity aggravate the disease, no place to sit when pain is felt and no place to practice physical activity. Conclusion: Regarding the cardiovascular variables, women present higher reflected wave indicators than men, as well as presented more barriers to physical activity compared to men. / Pacientes com doença arterial periférica apresentam baixos níveis de atividade física e elevado risco cardiovascular. Embora a doença arterial periférica tenha prevalência similar entre homens e mulheres, estudos têm mostrado que as consequências da doença são extremamente diferentes entre os sexos. Estudos mostram que as mulheres apresentam menor capacidade funcional e menores níveis de atividade física do que os homens. Porém, o quanto os sexos são diferentes às barreiras para a prática de atividade física e os indicadores de saúde cardiovascular ainda não foram estudados. Objetivo: Comparar as barreiras para a prática de atividade física, função cardiovascular e rigidez arterial entre homens e mulheres com doença arterial periférica. Material e Método: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. Fizeram parte do estudo 267 pacientes com doença arterial periférica e sintomas de claudicação intermitente divididos em dois estudos, no primeiro estudo foram 102 pacientes e no segundo estudo 167 pacientes. Os pacientes foram submetidos à avaliação do nível de atividade física e das barreiras para a prática de atividade física, bem como dos indicadores da saúde cardiovascular (pressão arterial auscultatória, modulação autonômica cardiovascular, e rigidez arterial).Resultados: As mulheres apresentaram maior índice de aumento 34% em comparação aos homens que apresentaram 29%, as mulheres apresentaram um índice de aumento corrigido por 75 batimentos por minuto 31%, os homens apresentaram 25%. As mulheres com doença arterial periférica apresentaram menores níveis de atividade física com intensidade moderada e vigorosa e reportam mais frequentemente que as seguintes barreiras para a prática de atividade físca: falta de companhia para a prática de atividade física, medo da atividade física agravar a doença, não ter lugar para sentar quando sente dor e não ter lugar para a prática de atividade física. Conclusão: Com relação às variáveis cardiovasculares as mulheres apresentam maiores indicadores de onda refletida do que os homens, bem como apresentaram mais barreiras para a prática de atividade física em comparação aos homens.
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Prevalência de doença periodontal e estratificação do risco cardiovascular de Framingham e PROCAM de pacientes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia / Prevalence Study of periodontal disease and cardiovascular disease stratification risk in Dante Pazzanese Cardiology InstituteSilva, Leopoldo Penteado Nucci da 11 April 2008 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar a prevalência de doença periodontal e risco de doença cardiovascular estratificado pelos métodos de Framingham e PROCAM em uma amostra de sujeitos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Trata-se de um estudo de prevalência com 56 sujeitos do gênero masculino de 45 a 70 anos dos Ambulatórios de Coronariopatia e Cardiologia do Esporte que aceitaram participar voluntariamente e tiveram os dados coletados da anamnese, do exame clínico global e periodontal e de análises laboratoriais. Os parâmetros clínicos periodontais foram: Registro Periodontal Simplificado (PSR), Índice Comunitário de Necessidades de Tratamento Periodontal (CPITN), Índice de Placa (IP), Índice de sangramento sulcular à sondagem (IS), Profundidade de Sondagem (PS), nível de inserção clínica periodontal (NIC) e Retração Gengival (RG). Avaliaram-se também na anamnese e no exame clínico global a idade, etnia, escolaridade, estado civil, hábitos alimentares, pressão arterial pulsátil, índice de massa corpórea (IMC), tabagismo, histórico familiar de cardiopatias, atividade física semanal e presença de doenças sistêmicas. Na avaliação laboratorial analisamos Glicemia, Triglicérides, Lipoproteína de Alta (HDL) e Baixa (LDL) Densidade, Colesterol Total e Proteína C Reativa. Os dados laboratoriais e clínicos foram utilizados como base de cálculo do logaritmo de estratificação de risco de doença cardiovascular nos métodos de Framingham e PROCAM. Foi então realizada a análise univariada e de freqüência para cada dado coletado, como também foi analisada a correlação entre os métodos periodontais e de estratificação de risco de doença cardiovascular. Finalizando com a análise de correlação da prevalência de doença periodontal com o risco de doença cardiovascular. Foi estabelecido o nível de significância de 5%. Os sujeitos do ambulatório de Coronariopatia apresentaram maior risco de doença cardiovascular calculado pelos métodos de Framingham e PROCAM (T1=1,212, p=0,048; T1=1,843, p=0,045), índice de massa corporal e concentração plasmática de proteína C reativa, menor intervalo de temporal de atividade física semanal do que os sujeitos do ambulatório de Cardiologia do Esporte. Nos parâmetros periodontais os sujeitos do ambulatório de Coronariopatia apresentaram maior freqüência de periodontite moderada no exame de PSR, maior índice de placa, índice de sangramento sulcular, perda de inserção clínica e profundidade de sondagem do que nos sujeitos do ambulatório de Cardiologia do Esporte. A prevalência de doença periodontal foi significantemente maior nos sujeitos com maior risco de doença cardiovascular estratificado nos métodos de Framingham e PROCAM (r=0,786/Framingham; r=0,823/PROCAM). / Oral infection models have emerged as useful tools to study the hypothesis that infection and inflammatory reaction is a independent cardiovascular disease (CVD) risk factor. Periodontal infections are a leading culprit, with studies reporting associations between periodontal disease and CVD, but this studies the periodontal diagnosis and coronary risk show substantial variations. This study aimed to analyze the different methods of periodontal diagnosis (Periodontal Screening and Recording - PSR and Clinical Attachment Loss - CAL) and correlation with Framingham and PROCAM coronary risk. The result shown strong and significant associations between periodontal diagnosis (r=0,812) and coronary risk (r=0,786/Framingham; r=0,823/PROCAM). Evidence continues to support an association among periodontal infections, atherosclerosis and vascular disease in different periodontal diagnosis and coronary risk stratification methods.
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Fatores associados ao risco cardiovascular em mulheres no climatério / Cardiovascular disease risk and associated factors in climacteric women.França, Ana Paula 18 December 2007 (has links)
Objetivo: identificar o risco cardiovascular (RCV) e sua associação com fase do climatério, idade, grau de instrução, paridade, nível de atividade física, hábito de fumar e terapia hormonal da menopausa, em mulheres de 40 a 65 anos atendidas em ambulatórios públicos da cidade de São Paulo. Métodos: as variáveis dependentes foram RCV segundo obesidade global, identificada pelo índice de massa corporal (IMC) e pelo percentual de gordura corporal (%GC), e RCV segundo obesidade abdominal, identificada pela relação cintura/quadril (RCQ) e pela circunferência da cintura (CC). A variável explanatória principal foi fase do climatério e as variáveis de controle foram: idade, grau de instrução, paridade, nível de atividade física, hábito de fumar e terapia hormonal da menopausa (THM). As análises de regressão logística múltipla foram executadas no programa STATA 9.0, utilizando o processo \"stepwise\". Resultados: constatou-se RCV aumentado, segundo obesidade global, em 32,0% (IMC) e 24,7% (%GC) das mulheres; e, segundo obesidade abdominal em 49,0% (RCQ) e 64,0% (CC) das mulheres. Nos modelos finais, permaneceram associadas ao RCV aumentado, segundo obesidade global (IMC): fase do climatério, nível de atividade física, paridade e grau de instrução e, de acordo com o %GC: nível de atividade física e paridade. Segundo obesidade abdominal (RCQ) permaneceram associadas: nível de atividade física, grau de instrução e idade e, de acordo com a CC: nível de atividade física, paridade e idade. Conclusão: a fase do climatério só foi importante para explicar o RCV aumentado, segundo obesidade global, identificada pelo IMC. A variável explanatória mais importante para explicar o RCV aumentado, tanto segundo obesidade global como abdominal, foi o nível de atividade física; enquanto a paridade foi importante para explicar o RCV aumentado segundo obesidade global e a idade, segundo obesidade abdominal. / Purpose: to identify cardiovascular risk (CVR) and its relationship to climacteric period, age, educational level, parity, physical activity level, tobacco smoking and hormone therapy, in women aged 40-65 years old, attended in outpatient clinics from São Paulo, Brazil. Methods: the dependent variables were: CVR, according to body obesity, assessed by body mass index (BMI) and by body fat percentage (%BF), and CVR, according to abdominal obesity, assessed by waist/hip ratio (WHR) and by waist circumference (WC). The main explanatory variable was climacteric period and the control variables were: age, educational level, parity, physical activity level, tobacco smoking and hormone therapy. The multiple regression analysis were performed at software STATA 9.0, by the stepwise process. Results: higher CVR assessed by body obesity prevalence was 32,0% (BMI) and 24,7% (%GC); according to abdominal obesity, was 49,0% (WHR) and 64,0% (WC). In the final models, the variables associated with higher CVR, assessed by body obesity, were climacteric period, physical activity level, parity and educational level (BMI) and physical activity level and parity (%BF). According to abdominal obesity, the variables associated with higher CVR were physical activity level, educational level and age (WHR) and physical activity level, parity and age (WC). Conclusion: the most important variable to explain higher CVR was physical activity level, according to body and abdominal obesity, while the parity was important to explain higher CVR according to body obesity and the age to explain higher CVR according to abdominal obesity.
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Efeitos arteriais da ativação de células T, monócitos e da imunidade ao Citomegalovírus (CMV) em crianças e adolescentes com infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Arterial effects of T cell, monocyte and cytomegalovirus (CMV) immune activation in children and adolescents with Human Immunodeficiency Virus (HIV) infectionSturzbecher, Fernanda Tomé 30 August 2018 (has links)
A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pode predispor à presença de fatores de risco cardiovascular e promover a ativação do sistema imunológico, contribuindo para a formação de lesões ateroscleróticas. A existência de coinfecções, como pelo Citomegalovírus (CMV) e a ativação imunológica inespecífica poderiam intensificar o processo de inflamação crônica e acelerar os danos vasculares decorrentes desta. O objetivo principal deste estudo foi avaliar se a recorrência da infecção pelo CMV, a magnitude da resposta imunológica específica ao CMV ou da ativação inespecífica de células T e monócitos associava-se ao aumento da espessura das camadas média e íntima das carótidas (cIMT) em crianças e adolescentes coinfectados pelo HIV e CMV. Consistiu-se de um estudo longitudinal, em que 40 crianças e adolescentes coinfectados pelo HIV e CMV foram acompanhados por 2 anos. Periodicamente avaliou-se a presença de recorrência do CMV, com o uso de detecção de DNA do CMV no soro por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase; a ativação imunológica perante este vírus com o ensaio do Quantiferon CMVR, a dosagem de anticorpos IgM e IgG contra o CMV. Também, nós medimos a ativação imunológica inespecífica de células T usando a dosagem do receptor I de TNF solúvel (sTNFRI) e a quantificação da presença HLADR+CD38+TCD8+; e a de monócitos por meio da dosagem de CD14 solúvel (sCD14). Para caracterizar adicionalmente as crianças estudadas, outros parâmetros foram registrados periodicamente: 1-Relativos à infecção pelo HIV: parâmetros clínicos e quantificação de linfócitos CD4+/CD8+ e de RNA-HIV; 2-Parâmetros antropométricos: Peso, estatura, circunferência abdominal e Índice de Massa Corporal (IMC); 3-Parâmetros Laboratoriais: lipoproteínas, glicemia, insulinemia, hemoglobina glicosilada e cálculo do índice HOMA IR. Devido à baixa incidência de recorrência da infeção pelo CMV (0,97/100 pessoas-mês) não foi possível analisar este fator no presente estudo. De maneira geral, na entrada do estudo aespessura da íntima/média das artérias carótidas da maioria (70%) dos adolescentes situava- se acima do Percentil 75 da distribuição de referência, sendo que durante o período de 2 anos não ocorreu incremento significativo da medida desse parâmetro arterial. Não foi identificada associação entre a magnitude da ativação da imunidade específica ao CMV e a evolução da cIMT ao longo de dois anos. Apesar de ter sido detectado que pequenos incrementos nos indicadores de ativação imunológica inespecífica (TNRFI, sCD14 e/ou HLADR+CD38+) associaram-se a discretas reduções da cIMT ao final de dois anos, a ativação imunológica de células T e monócitos não se associou ao incremento da espessura da íntima/média arterial durante esse período de tempo. Embora não tenhamos confirmado a nossa hipótese, dados obtidos nesse estudo podem se tornar referencia para planejamento de estudos mais amplos e com maior período de observação. / Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection might predispose the presence of cardiovascular risk factors and promote the activation of the immune system contributing to the formation of atherosclerotic lesions. The presence of coinfections, such as by Cytomegalovirus, and the immunological unspecific activation may intensify the process of chronic inflammation and accelerate the vascular damage resulting from it. The main objective of this study was to evaluate whether the recurrence of CMV infection and the degree of the CMV-specific cellular immune response or the unspecific activation of T cells and monocytes were associated with the increase in the thickness of the carotid intima-media thickness (cIMT) in HIV/CMV-coinfected children and adolescents. A longitudinal study was carried out in which 40 HIV/CMV-coinfected children and adolescents were followed-up for 2 years. Periodically, it was determined the presence of CMV recurrence with the use of CMV-DNA detection in serum by Polymerase Chain Reaction; the specific immunological activation of this virus with the Quantiferon CMVR assay and the dosage of IgM and IgG antibodies against CMV. Also, we measured the nonspecific immunological activation of T cells using the soluble TNF receptor I (sTNFRI), and the presence of HLADR+CD38+TCD8+; and that of monocytes by soluble CD14 dosage (sCD14). To further characterize the studied children, other parameters were periodically evaluated: 1-HIV-related: clinical parameters and quantification of CD4+/CD8+ lymphocytes and HIV-RNA; 2-Anthropometric parameters: weight, height, abdominal circumference, and Body Mass Index (BMI); 3-Laboratory parameters: lipoproteins, fasting glucose, fasting insulinemia, glycosylated hemoglobin, and calculation of HOMA IR. Due to the low incidence of CMV recurrence (0.97/100 persons-month), it was not possible to analyze this factor in the present study. Overall, the cIMT of most (70%) adolescents were higher than the 75 percentile of the reference distribution at enrollment, and no significant increment occurred over a 2 year period. No association between the degree of CMV-specific immunity activation and the evolution of cIMT over 2 years was identified. Although it was found that small increments on the unspecific immunological activation markers (TNRFI,sCD14 and/or HLADR+CD38+) were associated with discrete reductions of the cIMT at the end of two years, the immunological activation did not associate with an increment of the carotid intima/media thickness over this time period. Even if we have not confirmed our hypothesis, the data obtained in this study can be used for planning bigger studies with a more prolonged observation period.
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Efeitos arteriais da ativação de células T, monócitos e da imunidade ao Citomegalovírus (CMV) em crianças e adolescentes com infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Arterial effects of T cell, monocyte and cytomegalovirus (CMV) immune activation in children and adolescents with Human Immunodeficiency Virus (HIV) infectionFernanda Tomé Sturzbecher 30 August 2018 (has links)
A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pode predispor à presença de fatores de risco cardiovascular e promover a ativação do sistema imunológico, contribuindo para a formação de lesões ateroscleróticas. A existência de coinfecções, como pelo Citomegalovírus (CMV) e a ativação imunológica inespecífica poderiam intensificar o processo de inflamação crônica e acelerar os danos vasculares decorrentes desta. O objetivo principal deste estudo foi avaliar se a recorrência da infecção pelo CMV, a magnitude da resposta imunológica específica ao CMV ou da ativação inespecífica de células T e monócitos associava-se ao aumento da espessura das camadas média e íntima das carótidas (cIMT) em crianças e adolescentes coinfectados pelo HIV e CMV. Consistiu-se de um estudo longitudinal, em que 40 crianças e adolescentes coinfectados pelo HIV e CMV foram acompanhados por 2 anos. Periodicamente avaliou-se a presença de recorrência do CMV, com o uso de detecção de DNA do CMV no soro por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase; a ativação imunológica perante este vírus com o ensaio do Quantiferon CMVR, a dosagem de anticorpos IgM e IgG contra o CMV. Também, nós medimos a ativação imunológica inespecífica de células T usando a dosagem do receptor I de TNF solúvel (sTNFRI) e a quantificação da presença HLADR+CD38+TCD8+; e a de monócitos por meio da dosagem de CD14 solúvel (sCD14). Para caracterizar adicionalmente as crianças estudadas, outros parâmetros foram registrados periodicamente: 1-Relativos à infecção pelo HIV: parâmetros clínicos e quantificação de linfócitos CD4+/CD8+ e de RNA-HIV; 2-Parâmetros antropométricos: Peso, estatura, circunferência abdominal e Índice de Massa Corporal (IMC); 3-Parâmetros Laboratoriais: lipoproteínas, glicemia, insulinemia, hemoglobina glicosilada e cálculo do índice HOMA IR. Devido à baixa incidência de recorrência da infeção pelo CMV (0,97/100 pessoas-mês) não foi possível analisar este fator no presente estudo. De maneira geral, na entrada do estudo aespessura da íntima/média das artérias carótidas da maioria (70%) dos adolescentes situava- se acima do Percentil 75 da distribuição de referência, sendo que durante o período de 2 anos não ocorreu incremento significativo da medida desse parâmetro arterial. Não foi identificada associação entre a magnitude da ativação da imunidade específica ao CMV e a evolução da cIMT ao longo de dois anos. Apesar de ter sido detectado que pequenos incrementos nos indicadores de ativação imunológica inespecífica (TNRFI, sCD14 e/ou HLADR+CD38+) associaram-se a discretas reduções da cIMT ao final de dois anos, a ativação imunológica de células T e monócitos não se associou ao incremento da espessura da íntima/média arterial durante esse período de tempo. Embora não tenhamos confirmado a nossa hipótese, dados obtidos nesse estudo podem se tornar referencia para planejamento de estudos mais amplos e com maior período de observação. / Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection might predispose the presence of cardiovascular risk factors and promote the activation of the immune system contributing to the formation of atherosclerotic lesions. The presence of coinfections, such as by Cytomegalovirus, and the immunological unspecific activation may intensify the process of chronic inflammation and accelerate the vascular damage resulting from it. The main objective of this study was to evaluate whether the recurrence of CMV infection and the degree of the CMV-specific cellular immune response or the unspecific activation of T cells and monocytes were associated with the increase in the thickness of the carotid intima-media thickness (cIMT) in HIV/CMV-coinfected children and adolescents. A longitudinal study was carried out in which 40 HIV/CMV-coinfected children and adolescents were followed-up for 2 years. Periodically, it was determined the presence of CMV recurrence with the use of CMV-DNA detection in serum by Polymerase Chain Reaction; the specific immunological activation of this virus with the Quantiferon CMVR assay and the dosage of IgM and IgG antibodies against CMV. Also, we measured the nonspecific immunological activation of T cells using the soluble TNF receptor I (sTNFRI), and the presence of HLADR+CD38+TCD8+; and that of monocytes by soluble CD14 dosage (sCD14). To further characterize the studied children, other parameters were periodically evaluated: 1-HIV-related: clinical parameters and quantification of CD4+/CD8+ lymphocytes and HIV-RNA; 2-Anthropometric parameters: weight, height, abdominal circumference, and Body Mass Index (BMI); 3-Laboratory parameters: lipoproteins, fasting glucose, fasting insulinemia, glycosylated hemoglobin, and calculation of HOMA IR. Due to the low incidence of CMV recurrence (0.97/100 persons-month), it was not possible to analyze this factor in the present study. Overall, the cIMT of most (70%) adolescents were higher than the 75 percentile of the reference distribution at enrollment, and no significant increment occurred over a 2 year period. No association between the degree of CMV-specific immunity activation and the evolution of cIMT over 2 years was identified. Although it was found that small increments on the unspecific immunological activation markers (TNRFI,sCD14 and/or HLADR+CD38+) were associated with discrete reductions of the cIMT at the end of two years, the immunological activation did not associate with an increment of the carotid intima/media thickness over this time period. Even if we have not confirmed our hypothesis, the data obtained in this study can be used for planning bigger studies with a more prolonged observation period.
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A incorporação da força de preensão manual ao escore de GRACE melhora sua performance na predição de risco cardiovascular no período de 30 dias após a admissão hospitalar nas síndromes coronarianas agudas sem supradesnivelamento do segmento STNogueira, Bruna Franco January 2018 (has links)
Orientador: Marcos Ferreira Minicucci / Resumo: Introdução: A síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST) é responsável por grande parte das hospitalizações, morbidade e mortalidade no mundo. Diversos estudos sugerem que os escores de risco são ferramentas importantes no manejo das SCASSST e que aperfeiçoamento dos mesmos é fundamental. A literatura tem mostrado correlação entre força muscular (FM), fatores de risco cardiovasculares e mortalidade. É sabido que o teste de força de preensão manual (FPM) é indicador de estado geral de força de fácil aplicabilidade, porém pouco estudado no contexto das síndromes coronarianas agudas. Hipótese: A medida de força de preensão manual pode ser preditora de risco cardiovascular, podendo ser incorporada ao escore de GRACE nos pacientes admitidos com SCASSST. Objetivo: Analisar se a incorporação da FPM ao escore de GRACE, por meio do escore GRACE/FPM, melhora sua performance na predição de risco do desfecho combinado mortalidade, recorrência de angina ou infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e reinternação em 30 dias após a admissão hospitalar, nos pacientes com SCASSST. Casuística e Métodos: Trata-se de estudo prospectivo e observacional com pacientes admitidos com SCASSST na Unidade de Emergências Cardiológicas e na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana de nossa instituição com idade maior ou igual a 18 anos, durante 6 meses. Na admissão, foi calculado o escore de GRACE e realizado o teste de FPM em até 72h da admissão. Foram realizadas análises... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Acute Coronary Syndromes (ACS) in patients presenting without persistent ST-segment elevation (NSTE-ACS) represent a large amount of hospitalizations, morbidity and mortality around the world. Several researches suggest that risk scores are important tools in NSTE-ACS patients management and its improvement is primordial. Literature has shown a correlation between muscle strength, cardiovascular risk factors and death. It is well known that handgrip strength (HGS) is an easily applicable indicator of general muscular strength, but it is poorly studied in the context of ACS. Hypothesis: Handgrip strength measurement would be a good cardiovascular risk predictor and can be incorporated into the GRACE risk score for the patients with NSTE-ACS. Objective: To analyze whether the incorporation of HGS into GRACE risk score, by the score GRACE/HGS, improves its performance in risk predicting of combined outcome death, recurrence of angina or myocardial infarction, stroke and re-hospitalization in 30 days after hospital admission in patients with NSTE-ACS. Methods: This is a prospective and observational study that includes patients admitted with NSTE-ACS in Cardiologic Emergency Unit and in Coronary Intensive Care Unit of our institution aged over 18 years, for 6 months. In admission, GRACE risk score was calculated and HGS was measured within 72 hours of admission. Uni and multivariate analyses were done and ROC curve was built. Significant p value adopted was 5%. Resu... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Fatores associados ao risco cardiovascular em mulheres no climatério / Cardiovascular disease risk and associated factors in climacteric women.Ana Paula França 18 December 2007 (has links)
Objetivo: identificar o risco cardiovascular (RCV) e sua associação com fase do climatério, idade, grau de instrução, paridade, nível de atividade física, hábito de fumar e terapia hormonal da menopausa, em mulheres de 40 a 65 anos atendidas em ambulatórios públicos da cidade de São Paulo. Métodos: as variáveis dependentes foram RCV segundo obesidade global, identificada pelo índice de massa corporal (IMC) e pelo percentual de gordura corporal (%GC), e RCV segundo obesidade abdominal, identificada pela relação cintura/quadril (RCQ) e pela circunferência da cintura (CC). A variável explanatória principal foi fase do climatério e as variáveis de controle foram: idade, grau de instrução, paridade, nível de atividade física, hábito de fumar e terapia hormonal da menopausa (THM). As análises de regressão logística múltipla foram executadas no programa STATA 9.0, utilizando o processo \"stepwise\". Resultados: constatou-se RCV aumentado, segundo obesidade global, em 32,0% (IMC) e 24,7% (%GC) das mulheres; e, segundo obesidade abdominal em 49,0% (RCQ) e 64,0% (CC) das mulheres. Nos modelos finais, permaneceram associadas ao RCV aumentado, segundo obesidade global (IMC): fase do climatério, nível de atividade física, paridade e grau de instrução e, de acordo com o %GC: nível de atividade física e paridade. Segundo obesidade abdominal (RCQ) permaneceram associadas: nível de atividade física, grau de instrução e idade e, de acordo com a CC: nível de atividade física, paridade e idade. Conclusão: a fase do climatério só foi importante para explicar o RCV aumentado, segundo obesidade global, identificada pelo IMC. A variável explanatória mais importante para explicar o RCV aumentado, tanto segundo obesidade global como abdominal, foi o nível de atividade física; enquanto a paridade foi importante para explicar o RCV aumentado segundo obesidade global e a idade, segundo obesidade abdominal. / Purpose: to identify cardiovascular risk (CVR) and its relationship to climacteric period, age, educational level, parity, physical activity level, tobacco smoking and hormone therapy, in women aged 40-65 years old, attended in outpatient clinics from São Paulo, Brazil. Methods: the dependent variables were: CVR, according to body obesity, assessed by body mass index (BMI) and by body fat percentage (%BF), and CVR, according to abdominal obesity, assessed by waist/hip ratio (WHR) and by waist circumference (WC). The main explanatory variable was climacteric period and the control variables were: age, educational level, parity, physical activity level, tobacco smoking and hormone therapy. The multiple regression analysis were performed at software STATA 9.0, by the stepwise process. Results: higher CVR assessed by body obesity prevalence was 32,0% (BMI) and 24,7% (%GC); according to abdominal obesity, was 49,0% (WHR) and 64,0% (WC). In the final models, the variables associated with higher CVR, assessed by body obesity, were climacteric period, physical activity level, parity and educational level (BMI) and physical activity level and parity (%BF). According to abdominal obesity, the variables associated with higher CVR were physical activity level, educational level and age (WHR) and physical activity level, parity and age (WC). Conclusion: the most important variable to explain higher CVR was physical activity level, according to body and abdominal obesity, while the parity was important to explain higher CVR according to body obesity and the age to explain higher CVR according to abdominal obesity.
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