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Metabolismo oxidativo e perfil bioquímico de ovelhas Santa Inês no período periparto: efeito da suplementação com vitamina E / Oxidative metabolism and biochemical profile of Santa Ines sheep: effect of supplementation with vitamin E

Priscilla Marques do Nascimento 30 August 2012 (has links)
Para avaliar o metabolismo oxidativo, perfil bioquímico e o efeito da suplementação com vitamina E intramuscular no período periparto, foram utilizadas 24 ovelhas, hígidas, da raça Santa Inês, no último mês de gestação. As ovelhas foram distribuídas em dois grupos que receberam, com intervalo de 14 dias, duas aplicações pela via intramuscular profunda de 2 mL de solução fisiológica (grupo controle-GC), ou 200 UI de vitamina E (grupo tratado-GT). Estes grupos foram subdivididos em P1 e P2. No P1, as ovelhas receberam a segunda dose de solução fisiológica ou vitamina entre 1 e 7 dias da data do parto. No P2, a segunda dose foi administrada entre 15 e 25 dias da data do parto. As amostras de sangue foram coletadas nos seguintes momentos: previamente à primeira aplicação (M0), 15 dias após a primeira aplicação (M1), no momento do parto (M2), 7 dias após o parto (M3), duas semanas após o parto (M4) e 4 semanas após o parto (M5). Foram analisadas as variáveis do perfil bioquímico: proteína total, albumina, globulina, uréia, creatinina, creatinofosfoquinase (cK), ácido úrico, aspartatoaminotransferase (AST), gamaglutamiltransferase (GGT), colesterol, triglicérides, glicose, beta hidroxibutirato (BHB) , ácidos graxos não esterificados (NEFA). Do metabolismo oxidativo foram determinas as atividades da superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px), glutationa reduzida (GSH) e habilidade de redução férrica plasmática (HRFP). Em P1, não foram observadas diferenças entre os grupos tratado e controle nas concentrações de proteína total, globulina, cK, ácido úrico, glicose, triglicérides, BHB, NEFA, SOD, GSH-Px e GSH. Porém em P1, foram observadas maiores concentrações em de albumina em M0 (P=0,039); uréia em M1 (P=0,018), M2 (P=0,005) e M3 (P=0,040); a creatinina em M2 (P=0,030) e M3 (P=0,047); GGT em M1 (P= 0,01) e M2 (P=0,024); colesterol em M2 (P=0,041) e HRFP em M3 (P= 0,022) para as ovelhas tratadas em relação às controle. Em P1, a AST foi maior para o controle em relação ao tratado em M2 (P=0,030). Em P2, foram observadas maiores atividades para o grupo controle nas variáveis SOD em M3 (P=0,013) e GSH-Px em M4 (P=0,027) e maior HRFP em M4 (P=0,023) para o grupo tratado. A aplicação de duas doses de vitamina E (200 UI, via IM) aumentou as concentrações de HRFP no pós-parto tanto em P1 como em P2. / Oxidative metabolism, biochemical profile and the effect of intramuscular vitamin E supplementation on sheeps per partum period were evaluated using 24 healthy Santa Ines sheep, in the last month of pregnancy. The lambs were randomly divided into two groups, control group-CG and treated group-TG. CG received 2 mL of saline and TG received 200 IU of vitamin E, both treatments were done with two doses within interval of 14 days, by deep intramuscular injection of. These groups were further divided into P1 and P2. In P1 the sheep received the second or vitamin saline dose between 1 and 7 days before delivery date. In P2, the second dose was administered between 15 and 25 days before delivery. Blood samples were collected at the following times: before the first application (M0), 15 days after (M1), at birth (M2), 7 days postpartum (M3), two weeks after delivery (M4) and four weeks after delivery (M5). The variables of biochemical profile analyzed were: total protein, albumin, globulin, urea, creatinine, creatine kinase (CK), uric acid, aspartate aminotransferase (AST), gamma-glutamyltransferase (GGT), cholesterol, triglycerides, glucose, beta hydroxybutyrate (BHB), acids non-esterified fatty acids (NEFA). Oxidative metabolism variable were: activities of superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GSH-Px), reduced glutathione (GSH) and ferric reducing ability of plasma (HRFP). No differences were observed between the P1 treated and control groups in the concentrations of total protein, globulin, CK, uric acid, glucose, triglycerides, BHB, NEFA, SOD, GSH-Px and GSH. However higher concentrations of albumin in M0 (P = 0.039), urea in M1 (P = 0.018), M2 (P = 0.005) and M3 (P = 0.040), creatinine in M2 (P = 0.030 ) and M3 (P = 0.047), GGT in M1 (P = 0.01) and M2 (P = 0.024), cholesterol in M2 (P = 0.041) and HRFP at M3 (P = 0.022) for ewes treated we observed. AST concentration was greater for control in M2 (P = 0.030). In P2, higher activities were observed for the control group in the variables SOD in M3 (P = 0.013), GSH-Px in M4 (P = 0.027) and higher FRAP in M4 (P = 0.023) for the treated group. The application of two doses of vitamin E (200 IU, im) increased the concentrations of FRAP postpartum in both P1 and P2.
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Characterization of sheep and goat farming production systems in the brazilian northeasth / CaracterizaÃÃo dos sistemas de produÃÃo da ovinocaprinocultura no nordeste brasileiro

Jaime Martins de Sousa Neto 20 August 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / The research aims to characterize this the creation of small ruminants in northeastern Brazil. To this end, initially we aimed to analyze the importance of cluster analysis for characterization of small ruminant production systems, using as a methodological tool to literature. Thus, it was observed that the cluster analysis methodology to characterize the animal production systems, is a technique used worldwide to identify the successful cases, advantageous aspects and obstacles in order to support programs that facilitate the leverage of farming. Subsequently, based on data collected from field research through interviews with 224 farmers in four northeastern states, it used the cluster analysis technique called cluster analysis, aimed specifically identify the homogeneous groups and check leveraging factors and restrictors groups in relation to the general characteristics of the producer and his property, the composition of herds, the socioeconomic aspects of producer and practices related to reproductive management, food and health. Thus, five homogeneous groups have been identified (or clusters) of small ruminant producers in northeastern Brazil. Group I represents 25% of the producers examined, where farms have little area, however, high stocking density, highlighting the presence of cattle more quantitative in that group, characterized as "small farms focused on milk production ". Group II contains 20% of analyzed producers, with the quantitative smaller herds among the groups, lower adoption of management practices and a higher frequency of exclusive breeders of goats and sheep, being defined as "small flocks not technified". Group III is the largest group, comprising 28% of respondents creators, where the goat herd significantly exceeds the sheep flock, being named as "traditional goat farmers". Group IV absorbs 16% of the most experienced producers, with the largest areas of observed properties, showing also a larger quantity of animals and a higher percentage of adoption of management practices, which are defined as "large farms technicality". Group V covers 11% of the youngest producers, the lowest group analyzed where mixed farms of sheep, goats and cattle are most frequent, representing 33% of producers in that group, named "emerging mixed farms." There was generally an increase in all groups regarding the feeding management used by Northeastern producers caused by the promotion of the development of the rural sector policies. They identified some obstacles to be overcome, especially with regard to reproductive health and herd management. / A pesquisa realizada neste pretendeu caracterizar a criaÃÃo de pequenos ruminantes na RegiÃo Nordeste do Brasil. Para tanto, inicialmente, teve como objetivo analisar a importÃncia da anÃlise de clusters para caracterizaÃÃo de sistemas de produÃÃo de pequenos ruminantes, utilizando-se como ferramenta metodolÃgica a pesquisa bibliogrÃfica. Dessa forma, observou- se que a metodologia de anÃlise de clusters, visando à caracterizaÃÃo dos sistemas de produÃÃo animal, à uma tÃcnica utilizada no mundo todo, visando identificar os casos exitosos, aspectos vantajosos e impedimentos, de forma a subsidiar aÃÃes que propiciem a alavancagem da atividade agropecuÃria. Posteriormente, a partir de dados coletados de uma pesquisa de campo, por meio de entrevistas com 224 produtores de quatro estados nordestinos, utilizou-se a tÃcnica de anÃlise de agrupamento denominada de anÃlise de clusters, visando, especificamente, identificar os grupos homogÃneos existentes e verificar os fatores alavancadores e restritores dos grupos em relaÃÃo Ãs caracterÃsticas gerais do produtor e de sua propriedade, à composiÃÃo dos rebanhos, aos aspectos socioeconÃmicos dos produtores e Ãs prÃticas relativas ao manejo reprodutivo, alimentar e sanitÃrio. Dessa forma, foram identificados cinco grupos homogÃneos (ou clusters) de produtores de pequenos ruminantes na RegiÃo Nordeste do Brasil. O grupo I representa 25% dos produtores analisados, onde as fazendas tÃm pouca Ãrea, no entanto, elevada densidade animal, destacando-se a presenÃa do rebanho bovino com maior quantitativo nesse agrupamento, caracterizando-se como âpequenas fazendas centradas na produÃÃo de leiteâ. O grupo II contÃm 20% dos produtores analisados, apresentando os menores quantitativos de rebanhos dentre os grupos, menor adoÃÃo de prÃticas de manejo e a maior frequÃncia de criatÃrios exclusivos de caprinos e ovinos, sendo definido como âpequenos rebanhos nÃo tecnificadosâ. O grupo III à o maior grupo, contendo 28% dos criadores entrevistados, onde o rebanho caprino supera sensivelmente o rebanho ovino, sendo nomeado como âcaprinocultores tradicionaisâ. O grupo IV absorve 16% dos produtores mais experientes, com as maiores Ãreas de propriedades observadas, apresentando, tambÃm, um maior quantitativo de animais e um maior percentual de adoÃÃo de prÃticas de manejo, sendo definidos como âgrandes fazendas tecnificadasâ. O grupo V abrange 11% dos produtores mais jovens, sendo o menor grupo analisado, onde os criatÃrios mistos de ovinos, caprinos e bovinos sÃo de maior frequÃncia, representando 33% dos produtores desse grupo, nomeado de âcriatÃrios mistos emergentesâ. Verificou-se, em geral, uma evoluÃÃo em todos os grupos no tocante ao manejo alimentar utilizado pelos produtores nordestinos, provocada por polÃticas de promoÃÃo do desenvolvimento do setor rural. Identificaram-se alguns entraves a serem superados, em especial no tocante ao manejo reprodutivo e sanitÃrio dos rebanhos.
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Efeitos de diferentes relaÃÃes volumoso: concentrado na biometria corporal, testÃculo-epididimÃria e perfil metabÃlico em ovinos Santa InÃs / Effects of different forage: concentrate in body biometrics, epididymal-testicular metabolic profile in sheep Santa Ines

Gabriel CÃndido Bandeira 28 August 2013 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Objetivou-se com o presente estudo avaliar o efeito de diferentes nÃveis de volumoso:concentrado sobre: a) O desenvolvimento biomÃtrico corporal, testicular e epididimÃrio. b)O perfil metabÃlico em cordeiros Santa InÃs.Foram utilizados 29 cordeiros, nÃo castrados, com peso vivo mÃdio inicial de 14,77  1,26 kg e, aproximadamente, 60 dias de idade. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas. Os tratamentos experimentais consistiam em nÃveis crescentes de relaÃÃo volumoso: concentrado (100:0; 80:20; 60:40; 40:60 e 20:80). O feno de capim Tifton 85 foi utilizado como volumoso Ãnico e as raÃÃes foram formuladas segundo recomendaÃÃes do NRC (2007)para categoria de animais em crescimento (acima de 4 meses) e ganho de 250 g/dia. Semanalmente, mensurou-se o escore de condiÃÃo corporal (ECC), peso corporal (PC), comprimento corporal (CC), altura de cernelha (AC), altura de garupa (AG), largura de garupa (LG), largura de peito (LP), perÃmetro torÃcico (PT), perÃmetro escrotal (PE), comprimento testicular (CT), largura testicular (LT), espessura testicular (ET), comprimento da cauda do epidÃdimo (CCE), largura da cauda do epidÃdimo (LCE), espessura da cauda do epidÃdimo (ECE) e espessura da bolsa escrotal (EBE). O volume testicular foi calculado pela fÃrmula do cilindro (V=2[(r2) x Π x h]). A forma testicular foi calculada pela razÃo da largura/comprimento e classificada em longo se a razÃo fosse menor ou igual a 0,5, longo-moderado se 0,510 e 0,625, moderado-oval se 0,626 e 0,750, oval-esfÃrico se 0,751 e 0,875 e esfÃrico quando a razÃo fosse maior que 0,875. Em relaÃÃo ao perfil metabÃlico, foram colhidas amostras de sangue, quinzenalmente, as quais foram analisadas e quantificadas os teores de albumina, proteÃnas totais, globulinas, colesterol total, glicose, ureia, fosfato inorgÃnico e magnÃsio. Com relaÃÃo as mensuraÃÃes biomÃtricas, foi constatado um efeito linear para todas as variÃveis com o aumento da relaÃÃo volumoso:concentrado. Com relaÃÃo a forma testicular, houve uma predominÃncia do formato longo/esfÃrico, no entanto, a partir da coleta 5 houve uma homogeneidade nas formas longo/esfÃrico e longo/oval. No presente trabalho, as medidas biomÃtricas apresentaram correlaÃÃes que variaram de 0,527 a 0,983, sendo as mais significativas, ECC x PT, r=0,94; ECC x PC, r=0,92; PT x PC, r= 0,94; CC x ECC, r= 0,90; PT x CC, r=0,89. No tocante ao estudo do perfil metabÃlico, observou-se interaÃÃo da inclusÃo de diferentes nÃveis de concentrado e o tempo de coleta para as concentraÃÃes de proteÃnas totais, albumina, ureia, colesterol, fÃsforo e magnÃsio, no entanto, globulinas e glicose nÃo sofreram influencia da dieta e nem do tempo de coleta. A inclusÃo de nÃveis diferentes de concentrado afeta positivamente o crescimento dos cordeiros. As medidas corporais podem ser utilizadas para estimar o desenvolvimento reprodutivo. As dietas elaboradas segundo o NRC nÃo atenderam completamente as necessidades metabÃlicas dos cordeiros. O perfil metabÃlico à um excelente ferramenta para adequaÃÃo do manejo nutricional. / The aim of the present study was to evaluate the effect of different levels of bulk food: focused on biometric development (body, testicular and epididymal) and metabolic profile in Santa Ines lambs. 29 uncastrated lambs were used with average weight of 14.77  1.26 kg and approximately 60 days of age. The experimental design was the randomized blocks with five treatments and six replications. The treatments consisted of increasing levels of roughage:concentrate ratio (100:0, 80:20, 60:40, 40:60 and 20:80). The Tifton 85 hay was used as unique roughage and the diets were formulated according to the NRC (2007) recommendations for the animal category growth (over 4 months) and gain 250 g / day. Weekly the body condition score (BCS), body weight (BW), body length (BL), withers height (WH), hip height (HH), rump width (RW), Chest width (CW), chest girth (CG), scrotal circumference (SC), testicular length (TL), width of testis (WT), testicular thickness (TT), length of the tail of the epididymis (LTE), width of the tail of the epididymis (LTE), thickness of the tail of the epididymis (TTE) and thickness of the scrotum (TS) were measured. Testicular volume was calculated from the cylinder formula (V = 2 [(r2) Π x h]). Testicular shape was calculated as the ratio of the width/length and classified as long if the ratio is less than or equal to 0.5, long-moderate if is between 0.510 and 0.625, moderate-oval if is between 0.626 and 0.750, oval-spherical if is between 0.751 and 0.875, and spherical when the ratio is greater than 0.875. Regarding the metabolic profile, blood samples were collected fortnightly, and in the laboratory were analyzed and quantified the levels of albumin, total protein, globulin, total cholesterol, glucose, urea, inorganic phosphate and magnesium. Regarding biometric measurements, linear effect was found for all variables with increasing forage:concentrate ratio. Regarding testicular shape, there was a predominance of long/spherical form, however, from the collection 5 there was a homogeneity in long/spherical and long/oval forms. In this paper, biometric measurements showed correlations ranging from 0.527 to 0.983, being the most significant, ECC x PT, r = 0.94; ECC x PC, r = 0.92; PT x PC, r = 0.94;ECC x CC, r = 0.90; EN x CC, r = 0.89. Concerning the study of the metabolic profile was observed interaction of different inclusion levels of concentrate and collection time for concentrations of total protein, albumin, urea, cholesterol, phosphorus and magnesium, however, globulin and glucose did not suffer influence of diet nor the collection time. The inclusion of different levels of concentrate positively affects the growth of lambs. The body measurements can be used to estimate the reproductive development. The diets prepared according to the NRC did not meet completely the metabolic needs of the lambs. The metabolic profile is an excellent tool to adjust the nutritional management.
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Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes / Comparative study of clinical laboratory assays for the diagnosis of prolonged energetic deficit in steers

Maria Claudia Araripe Sucupira 14 February 2003 (has links)
Para comparar indicadores no diagnostico laboratorial da carência energética e avaliar sua influencia no quadro clínico, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam , por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia (13% de PB e 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (7% de PB e 5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (5% de PB e 4,7 Mcal/d de ED). Dois animais do G3 sucumbiram ao término do experimento. A carência provocou menor consumo de alimentos, diminui9ao do escore de condição corporal, sem alterar o peso vivo. Embora o volume ruminal tenha sido semelhante entre todos os grupos, as taxa de passagem e de renovação de líquidos foram menores nos grupos carentes. O déficit energético reduziu a produção ruminal de ácidos graxos voláteis totais e de suas frações, o tempo de redução de azul de metileno no suco ruminal foi maior, enquanto que os índices de excreção urinaria de alantoína e de ácido úrico foram menores nos grupos carentes. Os melhores indicadores do status energético foram a glicemia e os teores de β-hidroxibutirato plasmáticos, que reduziram durante a carência: os AGLs não foram eficientes devido a alta variabilidade dos resultados. Não foram detectados corpos cetônicos na urina. O hematócrito e os teores séricos de ureia, albumina, globulinas e creatinina não se mostraram úteis no diagnóstico, porem o índice de excreção urinaria de ureia se reduziu, indicando maior conservação de nitrogênio pelo organismo carente. O déficit energético provocou diminui980 nos batimentos cardíacos, atingindo em quadros avançados 30 bat/min; na frequência respiratória; nos movimentos e tonicidade ruminal. Quanto menor foi a glicemia menores foram os batimentos cardíacos (r= 0,55), a frequência respiratória (r = 0,49) e a tonicidade ruminal (r= 0,81). A temperatura retal permaneceu dentro dos valores de normalidade, mas hipotermia foi detectada precedendo a morte. Levando-se em conta a facilidade, praticidade e custo dos exames, sugere-se o diagnóstico de carência requisitando analise de glicose, β-hidroxibutirato plasmáticos, tempo de redução do azul de metileno no suco ruminal e índice de excreção urinária de ácido úrico. / In order to compare laboratory diagnosis indicators of energetic deficit and evaluate their influence in the clinical picture, 12 steers were randomly distributed in 3 groups of 4 animals, which received the following diets for 140 days : (G1) adequate diet for weight gain of 900g/day (CP: 13% and DE: 17,7 Mcal/d); (G2) 80% of the maintenance requirements (CP: 7% and DE: 5,8 Mcal/d); (G3) 60% of the same requirements (CP: 5% and DE: 4,7 Mcal/d). Two animals from G3 died by the end of the experiment. The nutritional deficit led to lower feed intake and a decrease in the body condition score; without changing body weight. Although the rumen volume was similar in all three groups, the rates of liquid passage and ruminal turnover were lower in G2 and G3. The energetic deficit led to a reduced rumen production of total and fractions of volatile fatty acids. The time of blue methylene reduction in the rumen juice was longer, whereas the index of urinary excretion of allantoin and uric acid was lower in G2 and G3. The best indicators of the energetic status were glycemia and the plasma level of β-hydroxybutirate, which were both reduced during the deficit energetic. NEFA levels were not effective, due to the high variability of the results. Ketone bodies were not detected in the urine. Hematocrit and serum levels of urea, albumin, globulin and creatinin were not useful for malnutrition diagnosis, but the index of urinary excretion of urea was decreased, indicating that malnourished bodies were keeping Nitrogen. The energetic deficit caused a gradual decrease in cardiac rates , falling to 30 beats/min in advanced deficit of energy. Reduced respiratory frequency and rumen tonus was also altered in this condition. Low glycemia was related to decreased heart beat frequency (r=0.55), to respiratory frequency (r=0.49) and to rumen tonus (r=0.81). The rectal temperature remained within normal values; however hypothermia was detected preceding death. Taking into account costs and friendly usage of assays, we suggest the analysis of glucose, plasma β-hydroxybutirate, time of reduction of methylene blue in the rumen juice, and index of urinary excretion of uric acid for the diagnosis of energetic deficit.
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Desenvolvimento do placentônio em búfalos (Bubalus bubalis bubalisLinnaeus, 1758) / Development of the placenton in water buffalo (Bubalus bubalis bubalis Linnaeus, 1758)

Flávia Thomaz Verechia Pereira 06 April 2000 (has links)
A placenta de ruminantes possui uma estrutura macroscópica uniforme, baseada em áreas especializadas de aposição e proliferação das membranas materno-fetais: os placentônios. Mostrando um papel fundamental para o desenvolvimento da prenhez, estasestruturas tem sido muito estudadas em várias espécies domésticas de interesse comercial. Particularmente no búfalo, entretanto, não há dados consistentes quanto à sua capacidade funcional desta estrutura , ou até mesmo, a arquitetura dos vilosem um placentônio individual e sua troca eficaz de metabólitos que caracteriza o processo de placentação. Um estudo macroscópico prévio da placenta do búfalo (Bubalus bubalis bubalis) mostrou que o número de placentônios é de 92 aproximadamentedurante a prenhez, mas a morfologia microscópica e o desenvolvimento de tais estruturas não foram estudadas em todas as fases da prenhez. Neste trabalho, estudou-se os placentônios de búfalos prenhez nos meses 4-5, 7-8, 9-10, os quais forammorfologicamente caracterizados. Os espécimes foram seccionados e fixados por imersão em paraformoldeído à 4% ou em glutaraldeído à 2,5% em tampão fosfato tamponado 0,1M para microscopia de luz e eletrônica, respectivamente. Após 24 horas, osplacentônios foram recortados e processados para inclusão em paraplast, historesina ou em resina Spurr. As secções foram coradas por HE, Azul de Toluidina, Tricrômicos de Gomori e Mallory, Azul de Metileno com Fucsina Básica e submetidos àreação de PAS. Em todos períodos da prenhez encontrou-se placentônios de diferentes tipos e tamanhos, com uma estrutura macroscópica similar à do placentônio bovino, porém mais achatado. Aparentemente, durante o progresso da prenhez, osplacentônios mantiveram a mesma morfologia macroscópica mas com dimensões aumentadas. À microscopia de luz, a interface entre o trofoblasto e o epitélio uterino é extremamente irregular, formando uma árvore fetal vilosa que se conecta com o epitélio materno. O trofoblasto consiste em uma camada simples de células individuais onde células binucleadas estão interpostas com as células trofoblásticas. O eixo da árvore vilosa é formado fundamentalmente por tecido conjuntivofrouxo, considerando que o eixo interno das pregas epiteliais apresentam um tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. Quando comparadas às fases precoces de prenhez, as árvores vilosas dos meses 9-10, são mais ramificadas e a aposição dainterface materno-fetal é mais próxima. Ainda, na junção materno-fetal no final da prenhez, encontrou-se regiões de hematomas e eritrofagocitose o que sugere transferência de ferro para o feto. À microscopia eletrônica de transmissão pudemosobservar uma intensa vascularização do vilo fetal, as células binucleadas apresentaram REG (retículo endoplasmático granular) e Complexo de Golgi bem desenvolvidos, indicando comprometimento com síntese protéica e vesículas eram abundantes. Ascélulas epiteliais trofoblásticas mostraram-se unidas por complexos juncionais, principalmente desmossomas, núcleos de contorno esférico e até dois nucléolos bastante evidentes. Superfícies celulares com microvilos também foram observadas. / The ruminant placenta has an uniform gross structure based on specialized areas of feto-maternal membrane apposition and proliferation: the placentons. By exerting a fundamental role for the development of the pregnancy, these structures have been very well studied in several domestic species of commercial interest. Particularly in the buffalo, however, there is no consistent data with relationship the functional capabilities of this structure or even, the villus architeture in the individual placenton and their metabolic exchange efficacy that characterize the placentation process. One previous macroscopy study on the placenta of buffalo (Bubalus bubalis bubalis) has shown that the number of the placentons is 92 aproximately during pregnancy, but the fine morphology and development of such structures were not studied in all phases of pregnancy. So, in this work, the placentons of pregnant buffaloes on months 4-5, 7-8 and 9-10 were morphologically characterized. The specimens were sectioned and fixed by immersion in either a 4 % paraformaldehyde or in 2.5 % glutaraldehyde in 0.1 M phosphate buffer for light and electron microscopy, respectively. After 24 h, the placentons were cut and processed for embedding in paraplast, historesin or Spurr\'s resin. Sections were stained by HE, Toluidine Blue, Gomori\'s and Mallory\'s trichromes, Methilene Blue and Basic Fucsin and submitted to PAS reaction. In all periods of the pregnancy, we found placentons of different shapes and sizes, with a gross structure similar to the bovine placenton, but more flattened. Apparently, during the progress of the pregnancy, the placentons maintained the same gross morphology but with increased dimensions. At light microscopy, the interface between the trophoblast and the uterine epithelium is extremely irregular forming a fetal villous tree that indents the endometrium. The trophoblast consists of a simple layer of individual cells where binucleated cells are interposed into the remaining trophoblast cells. The axis of the villous tree is fundamentally formed by loose connective tissue, whereas the internal axis of the epithelial folds presented a connective tissue rich in collagen fibers. When compared to early phases of the pregnancy, the villus tree on months 9-10 is much more branched and the materno-fetal interface closely appositioned. Still, in the feto-maternal junction in late pregnancy were found regions of hematomes and erythrophagocytosis. Ultrastructurally, we also observed: the intense vascularization of the fetal villous, binucleated cells presenting a much developed GER (granular endoplasmic reticulum) and Golgi complex, indicating intense secretory activity. The trophoblastic cells showed junctions (desmossomes), euchromatic nuclei and 2 evident nucleoli. The trophoblast and the uterine epithelium were close associated by interdigitated microvilli.
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Consumo, digestibilidade dos nutrientes e comportamento ingestivo de ovinos com dietas à base de feno de juazeiro (Zizyphus joazeiro) / Intake, apparent digestibility and ingestive behavior in sheep morada nova race fed diets conteining juazeiro (Zizyphos joazeioro) hay

Marcus Roberto GÃes Ferreira Costa 04 December 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Avaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente dos nutrientes e o comportamento ingestivo de ovinos da raÃa Morada Nova, recebendo raÃÃes contendo nÃveis crescentes de feno de juazeiro em substituiÃÃo ao feno de capim-tifton 85 (0, 33, 67 e 100%). Utilizaramse dezesseis ovinos machos, nÃo castrados, com peso mÃdio de 26,75kg, alocados em gaiolas metabÃlicas individuais, distribuÃdos em um delineamento em blocos inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetiÃÃes. Os consumos de matÃria seca, matÃria orgÃnica, proteÃna bruta, extrato etÃreo, fibra em detergente neutro, carboidratos totais, carboidratos fibrosos, carboidratos nÃo fibrosos e nutrientes digestÃveis totais nÃo foram influenciados pela adiÃÃo do feno de juazeiro Ãs dietas, com valores mÃdios de 1.042,78 e 595,59 g/dia de matÃria seca e fibra em detergente neutro, respectivamente. Observou-se uma reduÃÃo linear para os coeficientes de digestibilidade da matÃria seca, matÃria orgÃnica, fibra em detergente neutro e carboidratos fibrosos. Para o coeficiente de digestibilidade da fibra em detergente Ãcido, observou-se uma reduÃÃo quadrÃtica. Os coeficientes de digestibilidade da proteÃna bruta, extrato etÃreo, carboidratos totais e carboidratos fibrosos nÃo apresentaram variaÃÃes significativas. O balanÃo de nitrogÃnio tambÃm nÃo foi influenciado e apresentou-se positivo para todos os tratamentos. A inclusÃo do feno de juazeiro nÃo influenciou o consumo de nutrientes nem o balanÃo de nitrogÃnio, porÃm reduziu o coeficiente de digestibilidade de alguns componentes da dieta. NÃo se verificou influencia da inclusÃo do feno de juazeiro no tempo despendido para alimentaÃÃo e ruminaÃÃo (min/dia), eficiÃncia de alimentaÃÃo e ruminaÃÃo (g de MS/h e g de FDN/h), dos ovinos em relaÃÃo Ãs dietas experimentais. NÃo houve diferenÃas para o nÃmero de refeiÃÃes/dia, bem como para nÃmeros de perÃodos ruminativos. O feno de juazeiro administrado juntamente com feno de gramÃneas convencionais pode ser uma estratÃgia alimentar para Ãpoca seca no semi-Ãrido nordestino / The intake, the apparent digestibility of nutrients and ingestive behavior of sixteen sheep of Morada Nova race with average weight of 26.75 kg, divided into individual metabolic cages, receiving diets containing crescent levels of juazeiro hay (0, 33, 67 and 100%) were evaluated. A casualized block experimental design with four treatment and four replications was used. Dry matter, organic matter, crude protein, ether extract, neutral detergent fiber,acid detergent fiber, total carbohydrates, carbohydrates fiber and non-fiber carbohydrates intakes were not influenced by addiction of juazeiro hay of the experimental diets, with average value in the 1042.78 and 595 g/day the dry mater and neutral detergent fiber, respectively. Observed a reduction linear for dry matter, organic matter, neutral detergent fiber and carbohydrates fiber digestibility. For acid detergent fiber digestibility observed a reduction quadratic. The crude protein, ether extract, total carbohydrates, carbohydrates fiber digestibility did not present significant variation. The nitrogen balance was not influencing, present positive for treatments. The inclusion of juazeiro hay did not influencing the intake of nutrients, but it reduces the digestibility coefficient in some diet components. The inclusion of hay juazeiro did not influence the ingestive behavior of animals (P> 0.05). The juazeiro hay with convection grass hay is a feeding strategy for northwest semi-arid
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GLICERINA BRUTA NA ENSILAGEM DE Urochloa brizantha cv. Piatã / GLICERINA GROSS IN SILAGE OF Urochloa brizantha cv. Piata

Duarte, José Augusto Velazquez 03 November 2015 (has links)
Submitted by Cibele Nogueira (cibelenogueira@ufgd.edu.br) on 2016-03-16T12:03:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) JOSEDUARTE.pdf: 504161 bytes, checksum: 8213a2d974d0f0d3deebe1c267f1dfc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-16T12:03:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) JOSEDUARTE.pdf: 504161 bytes, checksum: 8213a2d974d0f0d3deebe1c267f1dfc8 (MD5) Previous issue date: 2015-11-03 / The expansion of Brazilian biodiesel production has caused a growing concern with the recycling of crude glycerin produced during this process. In order to find an alternative use for this byproduct, the objective of this study was to evaluate the improvements in fermentation and nutritional value of the silage of Urochloa brizantha cv BRS Piata harvested at three cutting ages and ensiled with different levels of crude glycerin. The experiment was conducted in a completely randomized design in a 4x3 factorial scheme, four doses of crude glycerin (0, 10, 20 and 30% DM silage) and three cutting ages (30, 45 and 60 days) with three replicates per treatment (silos). The parameters of dry matter losses (DML), gas losses (GL), pH, microbial population and 30 nutritional value of the silage were evaluated. There was no difference in pH among the tested doses of glycerin. However, reductions in DML and GL were observed in function of glycerin doses. Bacterial populations of lactic acid and facultative mesophilic anaerobes were increased in function of glycerin doses as well. Crude glycerin increased EE levels and reduced NDF and ADF contents, improving the chemical composition of the produced silage. In conclusion, crude glycerin can be used in the ensiling of Piata grass and the dose of 30% was the one that showed the best results. / Com o aumento da produção brasileira do biodiesel cresce também a preocupação com o destino da glicerina bruta produzida durante o processo. No intuito de utilizar esse resíduo o objetivo da pesquisa foi comprovar se há melhorias no processo fermentativo e no valor nutritivo da silagem de Urochloa brizantha cv BRS Piatã colhido em três idades de corte e ensilado com diferentes quantidades de glicerina bruta. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x3, sendo quatro doses de glicerina bruta (0, 10, 20 e 30% da MS ensilada) e três idades de corte (30, 45 e 60 dias) com três repetições por tratamento (silos). Foram determinadas as perdas de matéria seca (PMS), perdas por gases (PG), pH, população microbiana, além do valor nutritivo das silagens. Não foram observadas diferenças no pH entre as doses de glicerina bruta testadas. No entanto, foram observadas reduções nas PMS e PG em função das doses de glicerina bruta. Foram observados aumentos nas populações de bactérias ácido láticas e mesofílicas anaeróbias facultativas em função da dose de glicerina bruta. A glicerina bruta proporcionou aumento nos teores EE e redução dos teores de FDN e FDA, proporcionando melhorias na composição química da silagem produzida. Em conclusão, a glicerina bruta pode ser utilizada na ensilagem do capim Piatã, sendo a dose de 30% de glicerina bruta a que apresentou os melhores resultados.
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Enteric and feces methane emissions, fermentative ruminal parameters and feeding behavior of cattle fed cottonseed and vitamin E / Emissões de metano entérico e das fezes, parâmetros fermentativos ruminais e comportamento ingestivo de bovinos alimentados com caroço de algodão e vitamina E

Ricardo Galbiatti Sandoval Nogueira 10 March 2017 (has links)
Problems about greenhouse gas emissions attributed to cattle production and improvements in the productivity of these animals has been growing and becoming increasingly important. Cattle releases methane as part of their digestive process, and this represents loss of energy for the animal. The decomposition of feces releases methane and it can be recovered by digester and transformed into different types of energy. Thus, aiming to quantify the potential production of enteric methane and anaerobic fecal decomposition, as well as to evaluate ruminal and behavioral parameters of cattle fed with cottonseed and vitamin E. Six cannulated cows (864±16 kg) were distributed in a replicate 3x3 Latin square. Treatments were: 1) control diet; 2) CS: basal diet plus 30% cottonseed and 3) CSVitE: basal diet plus 30% of cottonseed plus 500 UI of vitamin E. Results were compared through orthogonal contrast and values were considered significant when P0,05. No differences were observed for dry matter intake (DMI), as well as digestibility of DM and neutral detergent fiber (NDF). Animals supplemented with cottonseed spent more time eating and ruminating and less time in idles. Reduction in the concentration and production of acetate, butyrate and the acetate: propionate ratio was observed in animals fed cottonseed compared to the control. Enteric methane mitigation was observed for the cottonseed treatments compared to the control. Changes in the substrates characteristics used to load the digesters were observed. However, no differences were verified for the total biogas production, methane yield and capacity to recover the energy of the feces in the form of methane. Inclusion of 30% cottonseed can be used as a strategy to mitigate enteric methane, without causing losses in the DMI, nutrients digestibility and anaerobic digestion of feces. In addition, it promoted favorable changes in the ingestive behavior, ruminal fermentation products, as well as in the energy partition of the gastrointestinal tract. Vitamin E when is used as antioxidant had not effect on ruminal fermentation, feeding behavior and feces anaerobic digestion, thus the inclusion is not advised due absence of positive results. / A problemática das emissões de gases de efeito estufa atribuída à produção de bovinos e melhorias na produtividade desses animais vem crescendo e se tornando cada vez mais importante. Bovinos emitem metano como parte do seu processo digestivo, e isto representa perda de energia para o animal. A decomposição das fezes gera metano, este pode ser recuperado por biodigestores e transformado em diferentes tipos de energia. Assim, objetivou-se quantificar o potencial de produção do metano entérico e da decomposição anaeróbia das fezes, bem como avaliar parâmetros ruminais e comportamentais de bovinos alimentados com caroço de algodão e vitamina E. Foram utilizadas seis vacas fistuladas não gestantes e não lactantes (876 kg±16). Os tratamentos foram: 1) Controle: dieta basal; 2) CA: dieta basal mais 30% de caroço de algodão; 3) CAVitE: dieta basal mais 30% de caroço de algodão mais 500 UI vitamina E. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino. Os resultados foram comparados por contrastes ortogonais e foram considerados significantes valores de P0,05. Não foram verificadas diferenças para o consumo de matéria seca (MS), bem como digestibilidade da MS e da fibra em detergente neutro (FDN). Os animais suplementados com caroço de algodão passaram maior tempo comendo e ruminando e menor tempo em ócio. Houve redução na concentração e produção de acetato, butirato e da relação acetato:propionato dos animais que receberam caroço de algodão comparado ao controle. A inclusão do caroço de algodão provocou mitigação das emissões de metano entérico. Houve alteração nas características dos substratos utilizados para abastecer os biodigestores. No entanto, não foram verificadas diferenças para a produção total de biogás, rendimento de metano e capacidade dos biodigestores em recuperar a energia das fezes na forma de metano. A inclusão de 30% caroço de algodão pode ser utilizada como estratégia para mitigar metano entérico, sem causar perdas no consumo, digestibilidade dos alimentos e na biodigestão anaeróbia das fezes. Além disso, sua inclusão promoveu alterações favoráveis no comportamento ingestivo, nos produtos da fermentação ruminal, bem como na partição de energia do trato gastrointestinal. A vitamina E quando utilizada como antioxidante não possui efeitos sobre a fermentação ruminal, comportamento ingestivo e biodigestão anaeróbia das fezes, assim sua inclusão não é indicada devido a ausência de resultados favoráveis a sua utilização.
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Energy requirements, energetic partition and methane emission from growing Holstein, Gyr and F1 Holstein-Gyr dairy heifers / Exigências de energia, partição energética e emissão de metano por novilhas leiteiras Holandês, Gir e F1 Holandês-Gir em crescimento

Tainá Silvestre Moreira 29 August 2016 (has links)
In Brazil, country with the fifth largest world production of milk, diets formulations are also carried out on the basis of nutritional requirements established in other countries, especially those from predominantly temperate climate. Research validation nutritional systems have evidenced application incompatibility of systems generated in temperate conditions at tropical conditions. Thus, the aim of this study was to determinate energy requirements, energetic partition and methane (CH4) enteric emission from growing Holstein, Gyr and F1 Holstein-Gyr dairy heifers in tropical conditions. The trial was conducted at The Multi-use Livestock Complex of Bioefficiency and Sustainability at Embrapa Dairy Cattle, Coronel Pacheco - MG, Brazil. Were evaluated 36 heifers, 12 Holstein, 12 Gyr and 12 Holstein-Gyr in 3 distinct experiments. In the first one, the 36 heifers were distributed in 12 latin squares, in a 3x3 factorial arrangement which was 3 nutritional plans and 3 genotypes. The nutritional plans were (1) 1.0x maintenance; (2) 1.5x maintenance and (3) 2.0x maintenance and the heifers were fed a diet consisting of 85.0% of corn silage and 15.0% of concentrate on a dry matter (DM) basis. Enteric CH4 emission was evaluated by SF6 tracer technique. Dry matter intake (DMI) and nutrients presented interaction among genotype and nutritional plan. Gyr heifers demonstrated higher crude protein (CP) digestibility (76.55%), F1 Holstein-Gyr intermediary value (75.14%) and Holstein animals presented the lowest value (74.59%). Daily CH4 production (g/d) was influenced by nutritional plan and differed as well between genotypes whereas Gyr heifers compared to the others had lesser CH4 emissions. Heifers fed at lower nutritional plan presented highest (85.5%) CH4 emissions by average daily gain (g/ kg of ADG) when compared to heifers fed at the higher nutritional plan. We found annual emissions of 45.84 kg of CH4. The second experiment has as objective measure the heat production (HP) and the enteric CH4 emission from dairy heifers using face mask (FM) method. The same animals, treatments and diets that were used in the first study were used in this second and third one. The HP expressed in Mcal by metabolic body weight (Mcal/BW0.75) was affect by genotype and Gyr heifers presented lower HP (163.2) when compared to Holstein (201.0) while F1 Holstein-Gyr heifers did not differ (181.3). Observed interaction among genotype and nutritional plan to CH4 emission in (g/d) and grams per kilo of metabolic body weight (g/kg of BW0.75). When expressed in dry matter ingested was not found genotype or nutritional plans effects to CH4 production. In the third study, our objective was to determine energy requirements, energetic partition and enteric CH4 emission using the \"gold standard\" methodology as calorimetric respirometry. Each heifers spent one 24 hours period in an open-circuit respirometric chamber (RC) to measurements. The CH4 emission was influenced by genotype and nutritional plan. Holstein and F1 Holstein-Gyr heifers demonstrated 73.4% superior emissions when compared to Gyr heifers. The net energy requirements for maintenance (NEm/kcal BW0.75) was 103.9 for Holstein heifers, 79.86 for Gyr heifers and 103.8 for F1 Holstein-Gyr heifers. The metabolizable energy requirements for maintenance (MEm/kcal BW0.75) was 132.6 for Holstein heifers, 116.0 for Gyr heifers and 138.2 for F1 Holstein-Gyr heifers. Were not found differences among Holstein and F1 heifers on NEm and MEm, so was formulated a combined equation for both, where the net and metabolizable energy requirements for maintenance were 105.2 and 135.0 kcal/BW0.75, respectively. We concluded that our results about nutritional requirements had similarity with available literature from respirometric chambers. These generated data from dairy cattle will be used for a future data base vising the establishment of feed patterns for representative dairy cattle genotypes in national herd composition. Also, the enteric methane emission data obtained in this study will be used in the greenhouse gases national inventory. / No Brasil, país com a quinta maior produção mundial de leite, as formulações de dietas ainda são realizadas com base nas exigências nutricionais estabelecidas em países de clima predominantemente temperado. Pesquisas de validação de sistemas nutricionais têm evidenciado incompatibilidade de aplicação dos sistemas gerados em condições temperadas às condições tropicais. Assim, objetivou-se com o presente trabalho determinar as exigências de energia, a partição da energia consumida e emissão de metano (CH4) entérico de novilhas leiteiras em crescimento das raças Holandês, Gir e F1 Holandês-Gir, em condições tropicais. O experimento foi realizado no Complexo Experimental Multiusuário da Embrapa Gado de Leite, localizado no Campo Experimental José Henrique Bruschi, em Coronel Pacheco - MG. Foram avaliadas 36 novilhas leiteiras, sendo 12 da raça Holandês, 12 da raça Gir e 12 F1 Holandês-Gir em 3 experimentos distintos. No primeiro experimento, as 36 novilhas foram distribuídas em 12 quadrados latinos, em arranjo fatorial 3x3, ou seja, 3 planos nutricionais e 3 grupos genéticos. Os planos nutricionais foram (1) 1.0x mantença; (2) 1.5x mantença e (3) 2.0x mantença e as novilhas foram alimentadas com uma dieta constituída de 85.0% de silagem de milho e 15.0% de concentrado com base na matéria seca (MS). A metodologia empregada para mensuração de CH4 foi a técnica do gás traçador SF6. O consumo de matéria seca (CMS) e nutrientes apresentou interação entre genótipo e plano nutricional. Novilhas da raça Gir apresentam maior digestibilidade da proteína bruta (76,55%), as F1 Holandês-Gir valor intermediário (75,14%) enquanto que os animais da raça Holandês apresentaram o menor valor (74,59%). A produção diária de metano em grama dia (g/d) foi influenciada pelo plano nutricional e também diferiu entre grupo genético, sendo que novilhas da raça Gir quando comparadas às demais tiveram menor emissão de CH4 entérico. Novilhas alimentadas sob o menor plano nutricional apresentaram maior emissão de CH4 (85,5%) por ganho de peso diário (g/kg de GPD) quando comparada as novilhas sob o maior plano nutricional. A produção média de CH4 anual encontrada no presente estudo foi de 45,84 kg. O segundo experimento teve como objetivo mensurar a produção de calor (PC) e a emissão de CH4 entérico por novilhas leiteiras através do método da máscara facial. Os mesmos animais, tratamentos e dietas que foram utilizadas no primeiro estudo foram utilizados neste estudo e no estudo que será descrito posteriormente a esse. A PC expressa em Mcal por peso vivo metabólico (Mcal/PVM) foi afetada por genótipo e novilhas da raça Gir apresentaram menor PC (163,2) quando comparada as novilhas Holandês (201,0) enquanto que as novilhas F1 Holandês-Gir não diferiu das demais (181,3). Observou-se interação entre genótipo e plano nutricional para emissão de CH4 em grama dia e em grama por quilo de peso vivo metabólico. Quando expresso em relação à matéria seca ingerida, não foram encontrados efeitos de genótipo ou plano nutricional para emissão de CH4. O terceiro estudo objetivou determinar as exigências de energia, a partição energética e a emissão metano entérico pela metodologia padrão de respirometria calorimétrica. Cada novilha permaneceu por um período de 24 horas no interior da câmara para as mensurações. A emissão de CH4 (g/d) foi influenciada por genótipo e plano nutricional. Novilhas Holandês e F1 Holandês-Gir demonstram emissões superiores em 73,4% quando comparadas as novilhas da raça Gir. A exigência de energia líquida para mantença (ELm/kcal BW0,75) foi 103,9 para novilhas Holandês, 79,86 para novilhas Gir e 103,8 para novilhas F1 Holandês-Gir. A exigência de energia metabolizável para mantença (EMm/kcal BW0,75) foi 132, 6 para novilhas Holandês, 116,0 para novilhas Gir e 138,2 para novilhas F1 Holandês-Gir. Não foram encontradas diferenças entre novilhas Holandês e F1 Holandês-Gir para exigências de ELm e EMm, então foi formulada uma equação combinada para ambas, onde ELm e EMm foram 105,2 e 135,0 kcal/BW0,75, respectivamente. Concluiu-se que os atuais resultados de exigências em energia tiveram similaridade com a literatura disponível e serão utilizados para inclusão no banco de dados de gado de leite, a ser formado com trabalhos já existentes e outros que ainda serão desenvolvidos, visando ao futuro estabelecimento das normas e padrões nacionais de alimentação para bovinos leiteiros dos grupos genéticos mais representativos do rebanho nacional. Os dados de emissão de metano entérico obtidos poderão ser utilizados na elaboração do inventário nacional de emissão de gases de efeito estufa pelas atividades pecuárias.
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Proteína bruta em dietas de cabras em lactação / Crude protein in diets of lactating goats

Fonseca, Carlos Elysio Moreira da 05 August 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-12T18:05:42Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 338152 bytes, checksum: 098a9757a4e60aaf5a0bf9a4c39d2b20 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-12T18:05:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 338152 bytes, checksum: 098a9757a4e60aaf5a0bf9a4c39d2b20 (MD5) Previous issue date: 2004-08-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência de quatro níveis de proteína bruta (PB) na dieta sobre a produção e composição do leite, sobre os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT) e sobre as digestibilidades aparentes totais e parciais de MS, MO, PB, EE, CT, FDN e CNF. Avaliaram-se também o pH, o conteúdo de amônia na digesta ruminal e a produção e eficiência microbiana pela técnica das bases purinas e pela técnica da excreção urinária de derivados de purinas. Utilizaram-se 16 cabras da raça Alpina em lactação, distribuídas em quatro quadrados latinos 4x4, sendo um deles composto por cabras fistuladas. A dieta foi constituída de silagem de milho (47%) e concentrado (53%) composto por fubá de milho, farelo de soja, uréia e mistura mineral. Foram utilizados níveis crescentes de farelo de soja no concentrado, afim de se obter dietas com 11,5, 13,5, 15,5 e 17,5 de proteína bruta (PB) na matéria seca (MS). Os consumos de MS, MO, PB, FDN e NDT aumentaram linearmente com o aumento do nível de PB na dieta. Os consumos de CT e CNF não foram influenciados (P>0,05) pelo nível de PB da dieta. As digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, CT e CNF aumentaram linearmente (P<0,05) com o nível de PB da dieta. O nível crescente de PB na dieta promoveu efeito linear crescente na produção de leite (P<0,1). Obteve-se a seguinte equação para a produção de leite em função do nível de PB da dieta: Ŷ (kg/dia)= 2,001 + 0,0565PB, r 2 = 0,70 P P e P<0,1. O pH da digesta ruminal diminuiu com os tempos de coleta, e manteve-se em faixa adequada, entre 6,2 e 7,0, para a atividade dos microrganismos ruminais. Ocorreu efeito linear crescente do conteúdo de PB da dieta sobre a concentração ruminal de amônia. À medida que houve aumento no consumo de PB, ocorreram aumentos lineares da concentração de N-uréia no soro, da quantidade de N secretado no leite, da uréia no leite, do volume urinário, da excreção de N-total e uréia na urina e do balanço de N. O fluxo de nitrogênio microbiano no omaso das cabras fistuladas não foi influenciado pelo teor de PB dietética (P>0,05). Não foi constatada diferença (P>0,05) entre os resultados obtidos pela técnica das bases purinas no omaso e pela técnica da excreção total de derivados de purinas. O nível de PB na dieta não influenciou (P>0,01) a excreção de creatinina, que foi em média 26,05 mg de creatinina por Kg de peso vivo. A partir da excreção média de creatinina, estimou-se o volume de urina excretado, que não diferiu (P>0,01) do volume de urina total observado. A excreção de derivados de purinas (DP) aumentou com o aumento da PB dietética. Comparando-se as quantidades observadas e estimadas de derivados de purinas excretados, não foi constatada diferença entre a quantidade de derivados de purina observada (coleta total) e estimada (coleta spot). A porcentagem média de alantoína excretada variou de 64,5 a 75,9 % nas amostras de coleta 24 horas e de 73,9 a 85,2 % nas amostras de coleta spot. A proporção média de ácido úrico variou entre 9,6 e 19,9 % e a de xantina e hipoxantina entre 5,2 e 15,6%. A quantidade de purinas absorvidas e fluxo intestinal de MS microbiana e N microbiano apresentaram resposta linear crescente ao conteúdo de PB da dieta. Para o fluxo intestinal de nitrogênio microbiano ajustou-se a equação: Ŷ (g)= 6,223 +0,809 PB, P<0,05, r 2 =0,99, onde P P PB corresponde ao nível de PB da dieta. A eficiência de síntese microbiana, expressa em gramas de proteína bruta microbiana por Kg de nutrientes digestíveis totais (PBM/NDT), quando avaliada a partir de amostras provenientes da coleta total de urina, apresentou resposta linear crescente (P<0,01) ao conteúdo de PB na dieta segundo a equação:Ŷ = 33,721 + 2,997PB, P<0,01, r 2 =0,88. Quando P P utilizou-se amostras spot para a avaliação da eficiência de síntese microbiana (PBM/NDT), não foi detectada diferença estatística entre tratamentos (P>0,05). Donde conclui-se que o nível de 13,5% de proteína bruta pode ser usado em dietas para cabras com produção diária próxima a 2,7 kg de leite e que a técnica dos derivados de purinas pode ser usada para a estimativa da produção microbiana em cabras leiteiras. / This work was conducted with the objective of evaluating the influence of four levels of crude protein (CP) on the milk production and composition, on the intakes of dry matter (DM), organic matter (OM), CP, ether extract (EE), total carbohydrates (TC), neutral detergent fiber (NDF), non structural carbohydrates (NSC) and total digestible nutrients (TDN) and on total and partial apparent digestibility of DM, OM, CP, EE, TC, NDF and NSC. The pH and ammonia concentration in the rumen liquor and the microbial production and efficiency by the techniques of purine bases and urinary excretion of purine derivative were evaluated, too. 16 lactating Alpine goats were used, distributed in four latin squares, one of them was composed by cannulated goats. The diet was constituted of maize silage (47%) and concentrate (53%), which was composed by ground corn, soybean meal, urea and minerals. Crescent levels of soybean meal in the concentrate were used in order to obtain diets with 11,5, 13,5, 15,5 and 17,5% of crude protein (CP) in the dry matter (DM) basis. The intakes of DM, OM, CP, NDF and TDN increased linearly with the increase of the level of dietary CP. The intakes of TC and NSC were not influenced (P>0,05) by the level of CP in the diet. The apparent digestibilities of DM, OM, CP, TC and NFC increased linearly xiv(P<0,05) with the level of CP in the diet. The crescent level of CP in the diet promoted linear crescent effect on the milk production (P<0,1). The following equation for the milk production in accordance with the level of CP in the diet was obtained: Ŷ (kg/d) = 2,001 + 0,0565CP, r 2 = 0,70 and P<0,1. The pH of rumen fluid P P reduced with the sampling time, and was kept in adequate level for the rumen microbes activity, between 6,2 and 7,0. Linear crescent effect of the CP content of the diet on ruminal ammonia concentration occurred. As there was an increase in the intake of CP, there were linear increases of N-urea concentration in serum, of the amount of N secreted in milk, of the urinary excretion of total N and urea, and of the N balance. The flux of microbial nitrogen in the omasum of the cannulated goats was not influenced by the CP content of the diet (P>0,05). No difference was verified between the results obtained by purine bases in the omasum technique and by purine derivative excretion technique. The level of CP in the diet did not influence (P>0,01) the creatinine excretion, which was 26,05 mg of creatinine per kg of life weight in average. From the average creatinine excretion, the volume of urine was estimated, the volume estimated did not differ (P>0,01) from the total urine observed. The purine derivative (PD) excretion increased with the increase of dietary protein. Comparing the observed and the estimated amounts of purine derivatives excreted, no difference was noticed between the amount of purine derivative observed (total collection) and estimated (spot collection). The average percentage of allantoin excreted ranged from 64,5 to 75,9% in the samples of total collection and from 73,9 to 85,2% in the samples of spot collection. The average proportion of uric acid ranged between 9,6 and 19,9% and xanthine and hypoxanthine between 5,2 and 15,6%. The amount of absorbed purines and the xvintestinal flux of microbial DM and microbial N presented linear crescent response to dietary CP content. For the intestinal flux of microbial N, the following equation was adjusted: Ŷ(g)= 6,223 + 0,809 CP, P<0,05, r 2 = 0,99, where CP corresponds P P to the level of dietary CP. The efficiency of microbial synthesis, expressed in grams of microbial CP per kg of total digestible nutrients, when evaluated from samples originated from total collection of urine, presented linear crescent response (P<0,01) to dietary CP content, following the equation: Ŷ = 33,721 + 2,997 CP, P<0,01, r 2 = 0,88. When spot samples were utilized for the evaluation of the P P efficiency of microbial synthesis, no differences (P>0,05) between diets were observed. It was concluded that the level of 13,5% of CP can be used in diets for goats with daily milk production close to 2,7 kg and that the purine derivative technique can be used for estimation of microbial production in dairy goats.

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