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Lugar da morada : a constituição do lugar de viver de famílias rurais no contexto de assentamentos da reforma agráriaMartins, Viviane Santi January 2009 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de investigar as realizações e representações referentes à organização e constituição do lugar da morada de famílias rurais em contexto de assentamento da Reforma Agrária. O lugar da morada é apreendido como locus em que se desenvolve a dinâmica familiar, incluindo a casa e o entorno próximo, com o pátio, o jardim, a horta e o "arvoredo". São tomados por referência estudos realizados anteriormente, que destacaram a lógica e a simbólica do sítio camponês, evidenciando a dimensão cultural na constituição do lugar. O trabalho mostra que os colonos assentados passam pelo processo de constituição do lugar da morada no novo espaço, trajetória que é permeada pela reconstrução da própria vida em um novo contexto. A constituição do lugar da morada desenha-se a partir do estabelecimento de laços afetivos com a nova terra, em que o espaço, percebido como estranho, torna-se, no curso da vida, o lugar de viver. As construções e seu entorno revelam um sistema de valores que reflete a organização da existência desses agricultores, por meio da atualização dos modos de morar, entendidos como textos da cultura, que falam sobre a família e a moral camponesa. Dessa forma, a morada é, no meio rural, compreendida como o lugar de viver das famílias. Há uma dicotomia, bem como uma complementaridade, entre o dentro e o fora, o ambiente construído e ambiente não construído, ambos fruto do planejamento permeado e inserido em um sistema simbólico camponês. A morada é percebida como o lugar de domínio feminino, sendo as diferenças de gênero também reveladas nas percepções e usos dos ambientes que a compõem. É, então, a partir do entendimento de que, nas diferentes sociedades, o espaço não é apenas habitado, mas também pensado, que se desenha este estudo, por meio de pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, realizada em 2008 no assentamento São Virgílio, situado no município de Herval, Rio Grande do Sul. / This searching study has the aim to investigate how people think their place's living constitutions (and organization), what it means for them, how they organize the constitutions of the place where the peasants live in the settlement in the Land Reform. The place of families living is grasped like a place where the peasants develop familiar dynamic, include the house and the surround, with backyard, garden, vegetable garden and the trees. It was taken as reference studies carried out, before that pointed out the logic and the symbolic of the field peasants. Enphasising the cultural dimension in the place's constitution. The searching study shows how the peasants settled pass through place's living constitution in the new space, through of the rebuild their own life in the new context. The constitution of the place's living happen from the statesment affective links with the new land, where the space concepted as strange, become, on the life's way the place's living. The buildings and their surroundings reveal a value's system that reflete the organization of the peasant's existence, through the new ways to live, understood as cultural text, that speak about the family and moral peasantry. So, the living, in the country field, is grasped like the family's place to live. There is a dichotomy, as well as a complement, between inside and outside, the built place and no built place both consequently from fulfillment included in peasant's symbolic system. The living is conceived as a female dominium place, the gender's differences are also revealed in the perceptions and uses of the component's places. From the concept that in the differents sociaties, the places are not only inhabitated, but also thought, that guide this study, through qualitative searching, of ethnographic aspect, carried out in 2008 in the São Virgílio settlement, located in the municipality of Herval, Rio Grande do Sul.
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Lugar da morada : a constituição do lugar de viver de famílias rurais no contexto de assentamentos da reforma agráriaMartins, Viviane Santi January 2009 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de investigar as realizações e representações referentes à organização e constituição do lugar da morada de famílias rurais em contexto de assentamento da Reforma Agrária. O lugar da morada é apreendido como locus em que se desenvolve a dinâmica familiar, incluindo a casa e o entorno próximo, com o pátio, o jardim, a horta e o "arvoredo". São tomados por referência estudos realizados anteriormente, que destacaram a lógica e a simbólica do sítio camponês, evidenciando a dimensão cultural na constituição do lugar. O trabalho mostra que os colonos assentados passam pelo processo de constituição do lugar da morada no novo espaço, trajetória que é permeada pela reconstrução da própria vida em um novo contexto. A constituição do lugar da morada desenha-se a partir do estabelecimento de laços afetivos com a nova terra, em que o espaço, percebido como estranho, torna-se, no curso da vida, o lugar de viver. As construções e seu entorno revelam um sistema de valores que reflete a organização da existência desses agricultores, por meio da atualização dos modos de morar, entendidos como textos da cultura, que falam sobre a família e a moral camponesa. Dessa forma, a morada é, no meio rural, compreendida como o lugar de viver das famílias. Há uma dicotomia, bem como uma complementaridade, entre o dentro e o fora, o ambiente construído e ambiente não construído, ambos fruto do planejamento permeado e inserido em um sistema simbólico camponês. A morada é percebida como o lugar de domínio feminino, sendo as diferenças de gênero também reveladas nas percepções e usos dos ambientes que a compõem. É, então, a partir do entendimento de que, nas diferentes sociedades, o espaço não é apenas habitado, mas também pensado, que se desenha este estudo, por meio de pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, realizada em 2008 no assentamento São Virgílio, situado no município de Herval, Rio Grande do Sul. / This searching study has the aim to investigate how people think their place's living constitutions (and organization), what it means for them, how they organize the constitutions of the place where the peasants live in the settlement in the Land Reform. The place of families living is grasped like a place where the peasants develop familiar dynamic, include the house and the surround, with backyard, garden, vegetable garden and the trees. It was taken as reference studies carried out, before that pointed out the logic and the symbolic of the field peasants. Enphasising the cultural dimension in the place's constitution. The searching study shows how the peasants settled pass through place's living constitution in the new space, through of the rebuild their own life in the new context. The constitution of the place's living happen from the statesment affective links with the new land, where the space concepted as strange, become, on the life's way the place's living. The buildings and their surroundings reveal a value's system that reflete the organization of the peasant's existence, through the new ways to live, understood as cultural text, that speak about the family and moral peasantry. So, the living, in the country field, is grasped like the family's place to live. There is a dichotomy, as well as a complement, between inside and outside, the built place and no built place both consequently from fulfillment included in peasant's symbolic system. The living is conceived as a female dominium place, the gender's differences are also revealed in the perceptions and uses of the component's places. From the concept that in the differents sociaties, the places are not only inhabitated, but also thought, that guide this study, through qualitative searching, of ethnographic aspect, carried out in 2008 in the São Virgílio settlement, located in the municipality of Herval, Rio Grande do Sul.
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Lugar da morada : a constituição do lugar de viver de famílias rurais no contexto de assentamentos da reforma agráriaMartins, Viviane Santi January 2009 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de investigar as realizações e representações referentes à organização e constituição do lugar da morada de famílias rurais em contexto de assentamento da Reforma Agrária. O lugar da morada é apreendido como locus em que se desenvolve a dinâmica familiar, incluindo a casa e o entorno próximo, com o pátio, o jardim, a horta e o "arvoredo". São tomados por referência estudos realizados anteriormente, que destacaram a lógica e a simbólica do sítio camponês, evidenciando a dimensão cultural na constituição do lugar. O trabalho mostra que os colonos assentados passam pelo processo de constituição do lugar da morada no novo espaço, trajetória que é permeada pela reconstrução da própria vida em um novo contexto. A constituição do lugar da morada desenha-se a partir do estabelecimento de laços afetivos com a nova terra, em que o espaço, percebido como estranho, torna-se, no curso da vida, o lugar de viver. As construções e seu entorno revelam um sistema de valores que reflete a organização da existência desses agricultores, por meio da atualização dos modos de morar, entendidos como textos da cultura, que falam sobre a família e a moral camponesa. Dessa forma, a morada é, no meio rural, compreendida como o lugar de viver das famílias. Há uma dicotomia, bem como uma complementaridade, entre o dentro e o fora, o ambiente construído e ambiente não construído, ambos fruto do planejamento permeado e inserido em um sistema simbólico camponês. A morada é percebida como o lugar de domínio feminino, sendo as diferenças de gênero também reveladas nas percepções e usos dos ambientes que a compõem. É, então, a partir do entendimento de que, nas diferentes sociedades, o espaço não é apenas habitado, mas também pensado, que se desenha este estudo, por meio de pesquisa qualitativa, de cunho etnográfico, realizada em 2008 no assentamento São Virgílio, situado no município de Herval, Rio Grande do Sul. / This searching study has the aim to investigate how people think their place's living constitutions (and organization), what it means for them, how they organize the constitutions of the place where the peasants live in the settlement in the Land Reform. The place of families living is grasped like a place where the peasants develop familiar dynamic, include the house and the surround, with backyard, garden, vegetable garden and the trees. It was taken as reference studies carried out, before that pointed out the logic and the symbolic of the field peasants. Enphasising the cultural dimension in the place's constitution. The searching study shows how the peasants settled pass through place's living constitution in the new space, through of the rebuild their own life in the new context. The constitution of the place's living happen from the statesment affective links with the new land, where the space concepted as strange, become, on the life's way the place's living. The buildings and their surroundings reveal a value's system that reflete the organization of the peasant's existence, through the new ways to live, understood as cultural text, that speak about the family and moral peasantry. So, the living, in the country field, is grasped like the family's place to live. There is a dichotomy, as well as a complement, between inside and outside, the built place and no built place both consequently from fulfillment included in peasant's symbolic system. The living is conceived as a female dominium place, the gender's differences are also revealed in the perceptions and uses of the component's places. From the concept that in the differents sociaties, the places are not only inhabitated, but also thought, that guide this study, through qualitative searching, of ethnographic aspect, carried out in 2008 in the São Virgílio settlement, located in the municipality of Herval, Rio Grande do Sul.
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