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Um novo olhar sobre \"Da fábrica que falece à cidade de Lisboa\" ( Francisco de Hollanda 1571) / A new vision about \"Da Fábrica que falece à cidade de Lisboa\" by Francisco de Holanda, 1571Souza, Maria Luiza Zanatta de 17 May 2011 (has links)
A presente tese se propõe a fazer uma leitura mais acurada do manuscrito - Da Fabrica que falece a cidade de Lisboa (1571), de autoria do arquiteto iluminador Francisco de Holanda, inédito até meados do século XIX, quando foi descoberto pelo conde Athanasius Raczynski (1788-1874), na Biblioteca de Jesus em Lisboa, resgatando o artista-teórico do anonimato para ser devidamente reconhecido pela historiografia da arte e da arquitetura, como figura central para a compreensão dos novos valores estéticos propostos em Portugal no século XVI. Esta pesquisa enfoca particularmente a relação entre arquitetura e cidade presente no manuscrito que reúne, nas -lembranças, uma série de imagens destinadas a conferir um perfil monumental a Lisboa, cidade capital do reino e modelo para as principais colônias portuguesas. Nosso novo olhar sobre Da Fabrica que falece procura verificar a hipótese de que o manuscrito deva ser interpretado como um memorial de arquitetura aplicado à cidade, onde o arquiteto elabora imagens retóricas para promover a Renovatio urbis de Lisboa. Como - Rainha de um vasto império português a capital deveria ser transformada à imagem da magnificência da Roma Antiga e imperial, um topos que já vinha sendo reiterado nas principais cortes italianas entre os séculos XV e XVI e que nas palavras de Holanda assume um tom muito particular. Os ensaios destacam a importância assumida por Holanda, enquanto arquiteto conselheiro régio, que interpreta as aspirações artísticas e políticas conflitantes da corte de D. João III (1521-1557) e D. Sebastião (1568-1578). E em função das experiências vivenciadas na Itália, sobretudo em Roma, Florença e Veneza, através de levantamentos, do estudo da Antiguidade, da arquitetura Imperial e do contato mantido com artistas italianos ele propõe a renovação da cidade capital decalcada no modelo antigo. Nossa pesquisa começa com apresentação do manuscrito original (1571) e, na seqüência, sua primeira edição por Luiz Joaquim dos Santos Marrocos (1814), feita a pedido do Príncipe Regente D. João VI, no Rio de Janeiro, com anotações e comentários. A seguir o trabalho recolhe elementos destacando Francisco de Holanda, homem da corte, das letras e da arte no século XVI; Francisco de Holanda e Da Fábrica que falece a cidade de Lisboa um programa para a Renovatio urbis. / This thesis proposes an accurate reading of the manuscript - Da Fabrica que falece à cidade de Lisboa (1571), authored by illuminator architect Francisco de Holanda, unpublished until the mid-nineteenth century, when it was discovered by count Athanasius Raczynski (1788-1874), in the Library of Jesus in Lisbon, redeeming the artist-theoretical from the anonymity to be properly by the historiography of the art and of the architecture, as central figure for e understanding of the new aesthetic values proposed in Portugal in the 16th century . This survey focuses particularly on the relationship between architecture and city in the manuscript that brings together, in the \"memories\", a series of images to give a monumental profile to Lisbon, the capital city of the Kingdom and template for the main Portuguese colonies. Our new vision on Da Fabrica checks the hypothesis that the manuscript should be interpreted as a memorial of architecture applied to the city, wherein the architect prepares rhetorical images to promote the Renovatio urbis of Lisbon. As - Queen of a vast Empire Portuguese capital should be transformed to the image of the magnificence of ancient Rome and imperial, a topus that had already been reiterated in the main Italian courts between the 15th and 16th centuries and which in the words of Holanda takes a tone very particular. The tests highlight the role played by Holanda, while architect-regal Councilor, which interprets the artistic and politic aspirations conflicting of court of D. João III and D.Sebastião. And in light of experiences experienced in Italy, especially in Rome, Florence and Venice, through surveys, the study of antiquity, Imperial architecture and the contact maintained with Italian artists he proposes the renewal of the capital city inspired on the old template. Our research begins with the presentation of the original manuscript (1571) and, in the sequence, its first edition by Luiz Joaquim dos Santos Marrocos (1814), done at the request of the Regent prince D. João VI, with annotations and comments. The following work collects elements highlighting Francisco de Holanda, courtly, letter and art man Francisco de Holanda and Da Fabrica que falece à cidade de Lisboa, a program to the Renovatio urbis of Lisbon.
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Um novo olhar sobre \"Da fábrica que falece à cidade de Lisboa\" ( Francisco de Hollanda 1571) / A new vision about \"Da Fábrica que falece à cidade de Lisboa\" by Francisco de Holanda, 1571Maria Luiza Zanatta de Souza 17 May 2011 (has links)
A presente tese se propõe a fazer uma leitura mais acurada do manuscrito - Da Fabrica que falece a cidade de Lisboa (1571), de autoria do arquiteto iluminador Francisco de Holanda, inédito até meados do século XIX, quando foi descoberto pelo conde Athanasius Raczynski (1788-1874), na Biblioteca de Jesus em Lisboa, resgatando o artista-teórico do anonimato para ser devidamente reconhecido pela historiografia da arte e da arquitetura, como figura central para a compreensão dos novos valores estéticos propostos em Portugal no século XVI. Esta pesquisa enfoca particularmente a relação entre arquitetura e cidade presente no manuscrito que reúne, nas -lembranças, uma série de imagens destinadas a conferir um perfil monumental a Lisboa, cidade capital do reino e modelo para as principais colônias portuguesas. Nosso novo olhar sobre Da Fabrica que falece procura verificar a hipótese de que o manuscrito deva ser interpretado como um memorial de arquitetura aplicado à cidade, onde o arquiteto elabora imagens retóricas para promover a Renovatio urbis de Lisboa. Como - Rainha de um vasto império português a capital deveria ser transformada à imagem da magnificência da Roma Antiga e imperial, um topos que já vinha sendo reiterado nas principais cortes italianas entre os séculos XV e XVI e que nas palavras de Holanda assume um tom muito particular. Os ensaios destacam a importância assumida por Holanda, enquanto arquiteto conselheiro régio, que interpreta as aspirações artísticas e políticas conflitantes da corte de D. João III (1521-1557) e D. Sebastião (1568-1578). E em função das experiências vivenciadas na Itália, sobretudo em Roma, Florença e Veneza, através de levantamentos, do estudo da Antiguidade, da arquitetura Imperial e do contato mantido com artistas italianos ele propõe a renovação da cidade capital decalcada no modelo antigo. Nossa pesquisa começa com apresentação do manuscrito original (1571) e, na seqüência, sua primeira edição por Luiz Joaquim dos Santos Marrocos (1814), feita a pedido do Príncipe Regente D. João VI, no Rio de Janeiro, com anotações e comentários. A seguir o trabalho recolhe elementos destacando Francisco de Holanda, homem da corte, das letras e da arte no século XVI; Francisco de Holanda e Da Fábrica que falece a cidade de Lisboa um programa para a Renovatio urbis. / This thesis proposes an accurate reading of the manuscript - Da Fabrica que falece à cidade de Lisboa (1571), authored by illuminator architect Francisco de Holanda, unpublished until the mid-nineteenth century, when it was discovered by count Athanasius Raczynski (1788-1874), in the Library of Jesus in Lisbon, redeeming the artist-theoretical from the anonymity to be properly by the historiography of the art and of the architecture, as central figure for e understanding of the new aesthetic values proposed in Portugal in the 16th century . This survey focuses particularly on the relationship between architecture and city in the manuscript that brings together, in the \"memories\", a series of images to give a monumental profile to Lisbon, the capital city of the Kingdom and template for the main Portuguese colonies. Our new vision on Da Fabrica checks the hypothesis that the manuscript should be interpreted as a memorial of architecture applied to the city, wherein the architect prepares rhetorical images to promote the Renovatio urbis of Lisbon. As - Queen of a vast Empire Portuguese capital should be transformed to the image of the magnificence of ancient Rome and imperial, a topus that had already been reiterated in the main Italian courts between the 15th and 16th centuries and which in the words of Holanda takes a tone very particular. The tests highlight the role played by Holanda, while architect-regal Councilor, which interprets the artistic and politic aspirations conflicting of court of D. João III and D.Sebastião. And in light of experiences experienced in Italy, especially in Rome, Florence and Venice, through surveys, the study of antiquity, Imperial architecture and the contact maintained with Italian artists he proposes the renewal of the capital city inspired on the old template. Our research begins with the presentation of the original manuscript (1571) and, in the sequence, its first edition by Luiz Joaquim dos Santos Marrocos (1814), done at the request of the Regent prince D. João VI, with annotations and comments. The following work collects elements highlighting Francisco de Holanda, courtly, letter and art man Francisco de Holanda and Da Fabrica que falece à cidade de Lisboa, a program to the Renovatio urbis of Lisbon.
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