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A arte da institucionalização: estratégias de mobilização dos sanitaristas (1974-2006) / The art of the institutionalization: strategies of mobilization of sanitarians (1974-2006)Silva, Monika Weronika Dowbor da 18 December 2012 (has links)
Esta tese argumenta que a Teoria dos Movimentos Sociais com o foco nos protestos como a forma de atuação dos movimentos e com a conceituação restrita da institucionalização mostra-se insuficiente para dar conta dos movimentos sociais que atuam nas instituições políticas. Esta constatação partiu da observação do Movimento Sanitário/pela Reforma Sanitária, que tem se mobilizado, desde os anos 1970, em prol da defesa do acesso universal à saúde no Brasil. A reconstituição da sua trajetória nacional e do seu repertório de ação abrangeu o período entre 1974 a 2006, conduzida por meio de um estudo de caso. Foram analisadas suas transformações e permanências em termos dos diagnósticos e prognósticos, dos atores e dos eventos, bem como das formas de ação. O caso do Movimento Sanitário pela Reforma Sanitária mostra que movimentos sociais podem atuar via instituições, sem deixar de sê-los, e que, nessa atuação, seus atores recorrem aos elementos inovadores que colocam as autoridades diante de situações novas e aumentam a capacidade de mobilização do movimento. / This thesis argues that the Theory of Social Movements which focuses on protests as the expression of movements actions proves to be insufficient to account for the social movements that operate in political institutions. This finding was based on the observation of the Sanitarista Movement, which has been engaged since the 1970s in defense of universal access to health care in Brazil. The case study covers the reconstitution of the movements national trajectory and repertoire of action from 1974 to 2006. We analyze its continuities and transformations in terms of diagnosis and prognosis, the actors and the events, and the forms of action. The case of the Sanitarista Movement shows that social movements do not cease to exist while acting in institutions and that in their institutional repertoire they are able to introduce innovative elements that put the authorities before new situations and increase the social movement capacity to mobilize.
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A arte da institucionalização: estratégias de mobilização dos sanitaristas (1974-2006) / The art of the institutionalization: strategies of mobilization of sanitarians (1974-2006)Monika Weronika Dowbor da Silva 18 December 2012 (has links)
Esta tese argumenta que a Teoria dos Movimentos Sociais com o foco nos protestos como a forma de atuação dos movimentos e com a conceituação restrita da institucionalização mostra-se insuficiente para dar conta dos movimentos sociais que atuam nas instituições políticas. Esta constatação partiu da observação do Movimento Sanitário/pela Reforma Sanitária, que tem se mobilizado, desde os anos 1970, em prol da defesa do acesso universal à saúde no Brasil. A reconstituição da sua trajetória nacional e do seu repertório de ação abrangeu o período entre 1974 a 2006, conduzida por meio de um estudo de caso. Foram analisadas suas transformações e permanências em termos dos diagnósticos e prognósticos, dos atores e dos eventos, bem como das formas de ação. O caso do Movimento Sanitário pela Reforma Sanitária mostra que movimentos sociais podem atuar via instituições, sem deixar de sê-los, e que, nessa atuação, seus atores recorrem aos elementos inovadores que colocam as autoridades diante de situações novas e aumentam a capacidade de mobilização do movimento. / This thesis argues that the Theory of Social Movements which focuses on protests as the expression of movements actions proves to be insufficient to account for the social movements that operate in political institutions. This finding was based on the observation of the Sanitarista Movement, which has been engaged since the 1970s in defense of universal access to health care in Brazil. The case study covers the reconstitution of the movements national trajectory and repertoire of action from 1974 to 2006. We analyze its continuities and transformations in terms of diagnosis and prognosis, the actors and the events, and the forms of action. The case of the Sanitarista Movement shows that social movements do not cease to exist while acting in institutions and that in their institutional repertoire they are able to introduce innovative elements that put the authorities before new situations and increase the social movement capacity to mobilize.
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