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O estigma do retardo mental leve e sua influência na trajetória escolar: um estudo etnográficoSiqueira, Ismael Pereira de 20 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present study, developed in 2012, aimed to investigate the configuration of social interactions Contact established mixed by an individual with mild mental retardation, within a public school. . The problem was guiding: The social relations of the individual with mild mental retardation, while a brand body bearer invisible and socially ascribed, are affected by stigma to set a career morale in the school environment? We hypothesized that the stigma of mild mental retardation interferes negatively in social interactions in mixed contact the individual with mild mental retardation, established in the school, being raised from reconfigurations in how individual belongs to these relationships. These reconfigurations are proportionate to the level of degradation of self and marked by individual conflict before the social contact. As a research subject, we selected a 16 year old student of 8th year of elementary school in a public school of education, who was diagnosed with mild mental retardation and showed no brand visible body that could refer directly to the diagnostic that he had been charged. To collect data, we used the ethnographic record of observations of social relations of the research subject in school. The data obtained in the remarks passed by content analysis, from which, databus are four categories of analysis: Social Isolation, Social Search of Contact, Response to Social Contact and Reference to Stigma. These categories of analysis were problematized and discussed according to the theoretical framework of stigma, Goffman elaborated by considering also contributions from other authors in this area. The results show that social relations of the individual with mild mental retardation in school are marked by social isolation and non-recognition by peers and teachers. The influence of stigma in these relationships can be perceived surreptitiously with effects similar to that Goffman describes for individuals with a stigma immediately accessible to perception / O presente estudo, desenvolvido em 2012, teve por objetivo investigar a configuração das interações sociais de contato misto estabelecidas por um indivíduo com retardo mental leve, no espaço de uma escola pública. O problema norteador foi: As relações sociais do indivíduo com retardo mental leve, enquanto portador uma marca corporal invisível e socialmente atribuída, são afetadas pelo estigma de modo a configurar uma carreira moral no ambiente escolar? Tivemos como hipótese que o estigma do retardo mental leve interfere de maneira negativa nas interações sociais de contato misto do indivíduo com retardo mental leve, estabelecidas no espaço escolar, sendo manifestadas a partir de reconfigurações na maneira como indivíduo se insere nestas relações. Estas reconfigurações serão proporcionais ao nível de degradação do eu e marcadas pelo conflito individual diante do contato social. Como sujeito de pesquisa, selecionamos um jovem de 16 anos, estudante do 8º ano do Ensino Fundamental, em uma escola pública de ensino regular, que recebeu o diagnóstico de retardo mental leve e não apresentava qualquer marca corporal visível que pudesse remeter diretamente ao diagnóstico que lhe fora imputado. Para a coleta de dados, utilizou-se o registro etnográfico de observações das relações sociais do sujeito de pesquisa no espaço escolar. Os dados obtidos nas observações passaram por análise de conteúdo, a partir da qual, elencou-se quatro categorias de análise: Isolamento Social, Busca do Contato Social, Resposta ao Contato Social e Referência ao Estigma. Estas categorias de análise foram problematizadas e discutidas de acordo com o referencial teórico do estigma, elaborado por Goffman, considerando-se também as contribuições de outros autores de referência na área. Os resultados obtidos evidenciam que as relações sociais do indivíduo com retardo mental leve no espaço escolar são marcadas por isolamento social e não-reconhecimento por colegas e professores. A influência do estigma nestas relações pode ser percebida de maneira sub-reptícia com efeitos similares aos que Goffman descreve para indivíduos portadores de um estigma imediatamente acessível à percepção
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