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O meio ambiente entre a securitização e a politização: praticabilidades e limites da securitização das mudanças climáticas pela União Europeia / The environment between securitization and politicization: practicalities and limitations of securitization of climate change by the European UnionMarinho, Sandra Maria Galliza do Amaral 08 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the last two decades, the global temperatures rise has become one of the most prominent
environmental concern, albeit exists controversy regarding its causes, its intensity and its
impacts on civilization. The possibility of this problem to endanger human existence and the
standards of living and development achieved motivated the European Union in 2008 to
recognize it as an existential threat, providing the issue with a security dimension. This
dissertation aimed at understanding the European process of elevating climate change to the
security realm, which Copenhagen School defines as securitization, in order to discuss the
potential and limitations of this approach when applied to the environmental sector. To
accomplish this goal, the European case was mapped in comparison with the historical and
political context and the theory of International Relations through his speeches and relevant
documentation, including media production. The starting point was the establishment of a
parallel between the traditional and the widener approach of security, from which the study
sought to identify the reasons and circumstances that led the European Union to securitize
climate change, the guiding principles of its rhetoric and the implications of the process. The
analysis of this set of factors subsidizes the reflection on the best rationality to deal with the
issue: if the ordinary politics that prioritizes precautionary and cooperative practices or the
security approach based on urgent and exceptional measures. / Nas duas últimas décadas, a elevação das temperaturas globais se tornou uma das mais
proeminentes temáticas ambientais, ainda que entremeada por controvérsias quanto a suas
causas, intensidade e impactos sobre a civilização. A possibilidade de tal problema colocar em
risco a existência humana e os níveis de desenvolvimento alcançados motivou a União
Europeia, em 2008, a reconhecê-lo como uma ameaça existencial, conferindo-lhe uma
dimensão securitária. O presente estudo analisa esse processo, que a Escola de Copenhague
define como securitização, com o objetivo de discutir os potenciais e limites de tal tratamento
quando aplicado ao setor ambiental. Para tanto, o caso europeu foi mapeado, em cotejo com o
contexto histórico-político e a teoria de Relações Internacionais, através de seus discursos e
da documentação pertinentes, inclusive da produção midiática. Tendo como ponto de partida
o estabelecimento de um paralelo entre a perspectiva tradicional e a ampliada de segurança,
buscou-se identificar as razões e condições que levaram o consórcio estatal europeu a
securitizar as mudanças climáticas; os eixos norteadores de sua retórica e as implicações que
daí derivaram. A análise desse conjunto de fatores subsidia a reflexão sobre a melhor
racionalidade para lidar com a questão: se a política ordinária que prioriza práticas voltadas
para a prevenção e cooperação ou se a abordagem de segurança fundamentada em medidas
urgentes e excepcionais.
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