Este trabalho apresenta um estudo de sistemas de comunicação que utilizam a técnica de espalhamento espectral de saltos em frequência visando a segurança na transmissão, com foco nos esquemas empregados para sincronização da sequência de saltos. Uma revisão cobrindo diversos esquemas de sincronização encontrados na literatura e em sistemas em operação é conduzida, levando à distinção de dois grupos, em que a sincronização é obtida: sem e com a transmissão de informação de relógio, respectivamente. Considera-se também a adequação dos esquemas analisados para o emprego em redes de comunicação, e a suas vulnerabilidades no quesito segurança. A partir dos esquemas estudados, um protocolo de saltos simplificado para uma rede de comunicação que opera com salto em frequência é projetado, considerando a necessidade de haver meios para alcançar e manter o sincronismo de saltos em todos os elementos da rede. Como forma de demonstrar o funcionamento do protocolo projetado desenvolve-se um ambiente de simulação. A idéia utilizada na criação da simulação está embasada no modelo vetorial para o canal de comunicação FHSS que também é apresentado. A simulação permite a definição de diversas redes com vários elementos transmissores e receptores utilizando o mesmo canal, podendo interferir entre si, além de serem considerados os efeitos de ruído e jamming intencional. Este trabalho traz sua contribuição na medida em que compila o funcionamento de diversos esquemas de sincronização, dentro do contexto do estudo geral da técnica FHSS. Além disso, o modelo de simulação desenvolvido mostrou-se interessante para testar o protocolo projetado, uma vez que diversas falhas na concepção puderam ser corrigidas a partir de resultados obtidos na simulação. Um aprimoramento do ambiente de simulação pode tornar viável sua utilização no teste de outros protocolos que venham a ser desenvolvidos.

Atualmente, com o aprimoramento tecnológico das comunicações sem fio, a demanda por serviços empregando essa tecnologia vem crescendo em ritmo acelerado. No entanto, alguns problemas ainda não foram resolvidos e estão presentes neste cenário, e um dos principais é a limitação quanto ao uso da bateria. Neste trabalho o consumo de energia em dispositivos móveis é considerado endereçando as três principais fontes de consumo: comunicação, computação e inatividade. No que se refere à comunicação, o impacto causado pelos protocolos de comunicação, principalmente para garantir a ubiquidade, resulta em maior consumo de energia. Além disso, manter a comunicação segura entre os equipamentos móveis também gera desafios, já que a execução dos algoritmos criptográficos envolvidos neste processo exige um esforço computacional adicional o que consequentemente implicará em aumento do gasto de energia armazenada. E por fim, a energia gasta durante os períodos de inatividade do dispositivo móvel, pois é necessário manter a presença do dispositivo móvel na rede. Propõe-se um novo modelo para medição de energia em dispositivos móveis utilizando a simulação de eventos discretos. A partir desse modelo realiza-se um estudo de caso, onde o consumo de energia do procedimento de autenticação AKA em redes IMS é avaliado. Além disso, propõe-se um mecanismo de Qualidade Proteção, de modo a maximizar o tempo de vida da bateria e garantir a segurança da informação durante a fase de troca de dados.