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N-metil-3,4 metilenodioximetanfetamina (MDMA - Ecstasy) diminui a resposta imune inata e a resistência à Listeria monocytogenes: papel do eixo HPA e do sistema nervoso simpático / N-metyl-3,4 methylendioxymethamphetamine (MDMA Ecstasy) decreases innate immunity response and host resistence to Listeria monocytogenes: role for HPA axis and Sympathetic Nervous SystemViviane Ferraz de Paula 12 September 2011 (has links)
Ecstasy é o nome popular do 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA), uma droga de abuso utilizada por adultos jovens. Diversos relatos têm mostrado existência de correlações positivas entre o abuso do Ecstasy e o aparecimento de doenças infecciosas. Muitos estudos em modelos animais mostram que o MDMA induz alterações de imunidade inata e adquirida; entretanto pouco se sabe sobre os mecanismos pelos quais estes efeitos ocorrem. Desta forma, buscamos neste trabalho os mecanismos neuroimunes pelos quais o MDMA diminui a atividade de neutrófilos e altera a distribuição de leucócitos nos diferentes compartimentos imunes. Além disso, avaliamos se os efeitos induzidos pelo MDMA afetam a resposta a uma infecção experimental induzida por Listeria monocytogenes. Nossos resultados mostram que 60 minutos após a administração de MDMA na dose 10mg/kg, houve 1) diminuição do burst oxidativo de neutrófilos induzido por SAPI e PMA e, também, da porcentagem e da intensidade da fagocitose dos neutrófilos sanguíneos; 2) diminuição da celularidade total da medula óssea e aumento da mesma no baço, além de diminuição do peso relativo do baço; 3) aumento na porcentagem de neutrófilos e diminuição na porcentagem de linfócitos sanguíneos; e 4) diminuição da expressão de NFB de neutrófilos sanguíneos. O tratamento com metirapona ou RU-486 prévio ao tratamento com MDMA foi capaz de inibir 5) os efeitos observados em todos os parâmetros avaliados na diminuição da atividade de neutrófilos; 6) as alterações das porcentagens de neutrófilos e linfócitos sanguíneos e 7) a diminuição da expressão de NFB. Observamos, ainda, que o tratamento com 6-OHDA ou ICI-118,551 prévio ao tratamento com MDMA 8) não foram capazes de inibir os efeitos induzidos pelo MDMA na atividade de neutrófilos e na contagem diferencial de leucócitos sanguíneos; no entanto, 9) preveniram as alterações de celularidade induzidas por MDMA na medula óssea e no baço, e 10) a diminuição do peso relativo do baço. Por fim, observamos em um modelo de infecção experimental por LM que o MDMA 11) induziu mielosupressão (diminuição do CFU na medula óssea e aumento no baço); 12) diminuiu o número de leucócitos sanguíneos e a celularidade da medula óssea; 13) aumentou a celularidade do baço; 14) diminuiu a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-12p70, TNF, IFN-, IL-6) e quimiocina (MCP-1) nas primeiras 24 h; e 15) aumentou a produção das mesmas citocinas e quimiocina após 72 h da indução da infecção. Desta forma, concluímos que os efeitos induzidos pelo MDMA sobre a atividade de neutrófilos foram provavelmente mediados pela diminuição da expressão de NFB induzido pela ação da corticosterona e que a corticosterona, também está envolvida com as alterações na contagem diferencial de neutrófilos e linfócitos. As catecolaminas periféricas responderam pelas alterações na distribuição de leucócitos entre baço e medula óssea, e diminuição do peso relativo do baço. Além disso, o MDMA pode ser considerado uma droga imunossupressora visto que diminuiu a resistência a uma infecção por LM por mecanismos neuroimunes / Ecstasy is the popular name of 3,4-metylendioxymetamphetamine (MDMA), a drug of abuse mainly used by young adults. Several reports have shown the existence of a positive correlation between Ecstasy abuse and increased susceptibility to infectious diseases. Some studies using animal models report that MDMA induces alterations in both innate and adaptive immunity, however little is known about the mechanisms that generate such alterations. Therefore, we sought for neuroimmune mechanisms that could be involved in the previously reported decreasing on neutrophil activity and alteration in the leukocyte distribution. Moreover, we analyzed the host resistance to Listeria monocytogenes after MDMA treatment. We show that MDMA (10 mg/kg), 60 min after administration: 1) decreases SAPI and PMA-induced oxidative burst and percentage/intensity of phagocytosis of circulating neutrophils; 2) decreases bone marrow cellularity while increases it in the spleen, and also decreases spleen relative weight; 3) increases neutrophil percentage while decreases lymphocyte percentage in the blood; and 4) decreases NFB expression on circulating neutrophils. Metyrapone or RU-486 prior to MDMA treatment abrogates 5) the MDMA effects previously reported on neutrophil activity; 6) alterations in the percentage of circulating neutrophils and lymphocytes, and 7) decreasing of NFB expression. We also show that 6-OHDA or ICI-118,551 prior to MDMA treatment were not able to 8) abrogated the MDMA effects previously reported on neutrophil activity and blood leukocyte differential counts; nevertheless, 9) they abrogated the previously reported alterations on bone marrow and spleen cellularity, and 10) reduction on spleen relative weight. Finally, in a model of host resistance to Listeria monocytogenes we show that MDMA: 11) induces myelosuppression by decreasing CFU on bone marrow while increasing it on spleen; 12) decreases circulating leukocytes and bone marrow cellularity; 13) increases spleen cellularity; 14) decreases pro-inflammatory cytokines production (IL-12p70, TNF, IFN-, IL-6) and chemokine (MCP-1) after 24h of the infection; and 15) increases the production of the pro-inflammatory cytokines and chemokines previously reported after 72h of the infection. Thus, we conclude that the MDMA effects on neutrophil activity were mediated by the reduction of NFB expression, and this effect was induced by corticosterone elevation in the serum. Corticosterone is also involved in the alterations on neutrophil and lymphocyte counts. Catecholamines were shown to be involved in the alterations on leukocyte distribution in the bone marrow and spleen, and in the reduction of relative weight of spleen. Additionally, MDMA reduced the host resistance to Listeria monocytogenes. Therefore, MDMA can be considered an immunosuppressive drug and those effects are mediated by neuroimmune mechanisms
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Efeito da respiração lenta na pressão arterial e na função autonômica em hipertensos / Effect of slow breathing on blood pressure and autonomic function in hypertensive patientsSilvana de Barros 03 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A respiração lenta é indicada como tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial. Porém, os mecanismos fisiológicos envolvidos na redução da pressão arterial (PA) ainda são desconhecidos. A redução na atividade nervosa simpática (ANS) pode ser um dos mecanismos envolvidos na redução da PA. OBJETIVOS: Avaliar o efeito crônico da respiração lenta na PA e na ANS em hipertensos. MÉTODOS: Foram randomizados hipertensos, com e sem uso de anti-hipertensivos, em grupo controle (GC), orientados a ouvir músicas serenas com uso de aparelho de MP3, ou grupo respiração lenta (GRL), treinados a reduzir a frequência respiratória com auxílio de um dispositivo eletrônico, tendo como alvo terapêutico uma frequência respiratória menor que 10 respirações por minuto, por um período de 15 minutos diários, durante 8 semanas. Antes e após o período de intervenção, foi realizada monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), dosagem de catecolaminas plasmáticas e medida da atividade nervosa simpática periférica (ANSP) pela técnica da microneurografia. RESULTADOS: Completaram o estudo 17 voluntários no GRL e 15 no GC. Não houve mudança na PA de consultório antes e após a intervenção nos dois grupos. Observou-se redução na pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) na vigília entre os períodos pré e pós-intervenção apenas no GC (131±10 / 92±9 vs 128±10 / 88±8 mmHg, p < 0,05). Não foi observada diferença na concentração de catecolaminas plasmáticas (pg/ml) em ambos os grupos entre os períodos pré e pós-intervenção: GRL 302 (220-256) vs 234 (156-318), p=0,35; e GC 201 (144-230) vs 221 (179-274), p=0,97. Nos voluntários que realizaram microneurografia, GRL (n=10) e GC (n=10), observou-se redução significativa da PAD de sono entre os períodos pré e pós- intervenção apenas no GC (83±6 vs 79±4 mmHg, p < 0,05) A ANSP (impulsos/minuto) medida pela microneurografia apresentou elevação no período pós-intervenção em comparação ao período pré-intervenção nos dois grupos: GRL (16±6 vs 22±8, p < 0,05) e GC (20±5 vs 23±5, p < 0,05). CONCLUSÕES: A respiração lenta, realizada por 15 minutos diários durante 8 semanas, não reduziu a pressão arterial, os níveis de catecolaminas plasmáticas e a atividade nervosa simpática periférica de hipertensos / INTRODUCTION: Slow breathing is indicated as nonpharmacological treatment of hypertension. However, the physiological mechanisms involved in blood pressure (BP) reduction are still unknown. The decrease in sympathetic nerve activity (SNA) may be one of the mechanisms involved in BP reduction. OBJECTIVES: To evaluate the chronic effect of slow breathing on BP and SNS in hypertensive patients. METHODS: Hypertensive patients, with or without use of antihypertensive drugs, were randomized to listen serene songs using an MP3 player (Control Group - CG) or device-guided slow breathing group (DGB), who were trained to reduce respiratory rate with assistance of an electronic device, targeting a respiratory rate of less than 10 breaths per minute, for a period of 15 minutes per day for 8 weeks. Before and after the intervention period, ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), plasma catecholamines concentration and muscle sympathetic nerve activity (MSNA) using the microneurography technique were performed. RESULTS: 17 volunteers in the DGB and 15 in the CG completed the study. There was no change in office BP before and after intervention in both groups. There was a reduction in daytime systolic (SBP) and diastolic (DBP) before and after intervention only in the CG (131±10 / 92±9 vs 128±10 / 88±8 mmHg, p < 0,05). No difference in plasma catecholamines concentration (pg/ml) was observed in both groups before and after intervention: DGB 302 (220-256) vs 234 (156-318), p = 0.35; CG 201 (144-230) vs 221 (179-274), p=0.97. In the volunteers who underwent microneurography, DGB (n=10) and CG (n=10), there was a significant reduction in sleep DBP only in the CG: 83±6 vs 79±4 mmHg, p < 0,05. The MSNA (bursts/minute) measured by the microneurography showed a rise after the intervention in both groups: DGB (16±6 vs 22±8, p < 0.05) and CG (20±5 vs 23±5, p < 0.05). CONCLUSIONS: Slow breathing, performed for 15 minutes daily for 8 weeks, did not reduce blood pressure, plasma catecholamine concentration and muscle sympathetic nerve activity in hypertensive patients
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Regulação do fluxo sanguíneo cerebral durante exercício isométrico de preensão manual: evidência da contribuição do sistema nervoso simpáticoMattos, João Dario Martins de 05 June 2017 (has links)
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Dissertação_JOAODARIO.pdf.crdownload: 224743 bytes, checksum: 241e082c7654d24673c8cce10e478287 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Exercício isométrico de preensão manual (EPM) está associado com aumento regional da perfusão cerebral. Caracterizada por mecanismos complexos, especulasse a contribuição do sistema nervoso simpático (SNS) na regulação do fluxo sanguíneo cerebral nessas condições. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar a contribuição do SNS na distribuição do fluxo sanguíneo cerebral durante exercício de preensão manual. O fluxo sanguíneo de ambas artérias carótidas internas (ACI, Doppler) e pressão arterial (Finometer) foram simultaneamente determinados em nove homens jovens saudáveis (27±5 anos) em repouso e durante dois minutos de EPM (30% da contração voluntária máxima), sob controle e bloqueio alfaadrenérgico do tipo 1 (α1-bloqueio) (170 min após ingestão de Prazosin [50ug/kg]). Para confirmar a eficiência do bloqueio farmacológico, administrou-se fenilefrina intravenosa (FE-1ug/kg) antes, 150 minutos após a ingestão do Prazosin e ao final do protocolo. A pressão parcial ao final da expiração de CO2 (PetCO2, sistema de reinalação) foi controlada ao longo do estudo. Durante repouso, o fluxo sanguíneo de ambas ACI foi semelhante (p>0,05). No exercício, observou-se aumento da pressão arterial (p<0,05) e mudanças na distribuição regional do fluxo sanguíneo cerebral pelo aumento da perfusão da ACI contralateral (p<0,05). A condutância vascular também indicou uma distribuição regional do fluxo sanguíneo cerebral através de uma maior redução da perfusão na ACI ipsilateral (p<0,05). O Prazosin foi eficaz para induzir o bloqueio alfa adrenérgico do tipo 1. Durante o repouso na condição α1-bloqueio, a pressão arterial, o fluxo sanguíneo e condutância vascular não apresentaram diferença com o repouso da condição controle (P>0,05). Sob bloqueio alfa-adrenérgico do tipo 1, o EPM provocou uma menor resposta da pressão arterial (P<0,05). Foram observadas alterações similares na perfusão de ambas ACIs (p>0,05) assim como na redução da condutância (p>0,05). Estes resultados indicam a contribuição SNS na regulação do fluxo sanguíneo cerebral durante EPM. / Static Handgrip Exercise (SHG) is associated with increases in regional cerebral perfusion. Thus, the objective of this study was to determine the contribution of the SNS in the distribution of cerebral BF during SHG. The BF of the both internal carotid artery (ICA Doppler) and mean arterial pressure (MAP, Finometer) were simultaneously determined in 9 healthy young men (27 }5 years) at rest and during 2 minutes of SHG (30 % of the maximum voluntary contraction) under control (CT) and alpha1-adrenergic blockade (170 min after ingestion of Prazosin [50ug/kg]). To confirm the efficacy of pharmacologic blockade, intravenous phenylephrine (PE- 1ug/kg) was administered before, 150 minutes after Prazosin ingestion and at the end of protocol. End-tidal CO2 (rebreathing system) was monitored throughout the study. The BF of both ACI were similar (p>0.05) during rest. At exercise, the MAP increased (p<0.05) and changes in the distribution of regional cerebral BF were observed by an increase in perfusion of the contralateral ICA (p<0.05). Vascular conductance (VC) also indicated a regional distribution of cerebral BF through greater reduction of perfusion in the ICA ipsilateral (p<0.05). Prazosin was effective to induce alpha1-adrenergic blockade. During rest alpha1-adrenergic blockade, MAP, BF and VC showed no difference at rest to control condition (P>0.05). Under alpha1-adrenergic blockade, the SHG produced a lower MAP response (p<0.05), whereas similar changes were observed in both ICAs perfusion (p>0.05) as in conductance reduction (p>0.05). These results indicate the SNS contribuition to cerebral blood flow regulation during SHG.
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Associação entre comportamentos de oposição em adolescentes e arousal : avaliação por meio de resposta cutânea simpáticaSilva, Nanucha Teixeira da January 2014 (has links)
O comportamento opositor é frequente na infância e está associado a sintomas internalizantes e externalizantes, podendo causar prejuízos na adolescência e na vida adulta. Estudos recentes apontam que o comportamento opositor abrange três dimensões com comorbidades e valores preditivos particulares, como irritabilidade, oposição e ofensiva. Também sugerem que tanto a hiporresponsividade quanto a hiper-responsividade cutânea simpática estão associadas a algum comportamento agressivo e/ou antissocial. A essa responsividade dá-se o nome de arousal. A hipótese deste estudo é de que as diferentes dimensões do comportamento de oposição estão associadas a níveis aumentados de arousal. O objetivo do trabalho foi verificar a associação entre as dimensões do comportamento de oposição e os níveis de arousal em adolescentes. Além disso, pretendeu-se verificar a relação entre os comportamentos específicos, como agressão verbal, física ou social, e os níveis de arousal e a associação entre a trajetória e o número necessário de estímulo aversivo até a habituação com as diferentes dimensões de oposição. Trata-se de um estudo transversal com adolescentes de escolas públicas da área de abrangência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Para avaliar o comportamento opositor e suas dimensões, utilizou-se a escala Youth Self Report. Para avaliar o comportamento agressivo, utilizou-se a versão brasileira modificada do Olweus Bully/Victim Questionnaire. O arousal foi avaliado por meio da resposta cutânea simpática (RCS). Para investigar a RCS, aplicaram-se 10 estímulos aversivos nos adolescentes e mediuse a amplitude de cada resposta gerada. A associação entre comportamento de oposição (variável dependente) e arousal (variável independente) foi investigada por meio de um modelo geral linear, enquanto as análises exploratórias foram avaliadas por meio de correlação linear e análises repetidas de covariância. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do HCPA. Um total de 38 estudantes com média idade de 13,83 (DP=1,46) anos foram incluídos no estudo. A RCS aumentada esteve associada ao comportamento de oposição [Pillai’s Trace=0,234; F(2,33)=5,037; p=0,012; Xp 2=0,234], e as meninas apresentam maiores níveis de comportamento de oposição [Pillai’s Trace=0,219; F(2,33)=4,637; p=0,017; Xp 2=0,219]. Entretanto, tal associação foi específica para as dimensões de oposição e ofensiva [F(1,34)=7,802; p=0,009; Xp 2=0,187]. Não houve associação entre níveis de arousal e idade. As análises exploratórias revelaram que a RCS aumentada está associada a diversos tipos de comportamento de oposição e ofensivo relacionados ao comportamento agressivo [Pillai’s Trace=0,487; F(3,29)=9,189; p<0,001; Xp 2=0,487] e que apenas o primeiro estímulo aversivo foi responsável pela diferença entre adolescentes com níveis maiores e menores de comportamento opositor [F(9,197)=2,548; p=0,008]. Não se observou diferença significativa entre esses grupos e o número de estímulo até habituação. Este foi o primeiro estudo a investigar os aspectos psicofisiológicos de comportamento de oposição por meio da RCS em adolescentes. Os resultados confirmam a hipótese de que a resposta autonômica simpática pode variar de acordo com as dimensões de comportamento de oposição. Apesar das limitações do estudo, os achados auxiliam na validação das distintas dimensões do comportamento de oposição. / Oppositional behaviors during childhood are common, and are associated with symptoms of internalizing and externalizing. Oppositionality can negatively affect adolescence and adult life. Recent studies have shown that oppositionality encompasses three distinct dimensions with different predictive values of comorbidity: irritable, headstrong, and hurtful. Other studies suggest that both increased and reduced sympathetic skin response (SSR) are linked to antisocial and/or aggressive behavior. This response is called arousal. Our hypothesis is that the oppositionality dimensions are associated with increased levels of arousal. We aimed to examine the relationship between oppositional behavior dimensions and arousal levels in an adolescent sample. In addition, we studied the correlation between specific aggressive behavior, such as verbal, physical or social aggression and arousal levels. We also identified the link between the trajectory and number of aversive stimuli necessary for habituation to different oppositional dimensions. This is a cross-sectional study encompassing teenage students from public schools in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) coverage area. Oppositionality and its dimensions were assessed with the Youth Self Report scale and aggressive behavior was evaluated with the Brazilian modified version of Olweus Bully/Victim Questionnaire. Arousability was assessed through SSR at the neurology department at HCPA. To assess SSR, we delivered 10 aversive stimuli to adolescents and measured the amplitude of each SSR generated. The association between oppositionality (dependent variable) and arousal (independent variable) was analyzed using general linear models and the exploratory analyses were studied with linear correlations and repeated covariance analyses. This study was approved by HCPA’s ethical committee. A total of 38 students with an average age of 13.84 (SD= 1.46) years were included in the study. Increased SSR was linked with oppositional behavior [Pillai’s Trace=0.234; F(2.33)=5.037; p=0.012; Xp 2 = 0.234] and girls showed higher levels of oppositional behavior [Pillai’s Trace=0.219; F(2.33)=4.637; p=0.017; Xp 2= .219]. However, this correlation is specific to headstrong/ hurtful dimensions [F(1.34)=7.802; p=0.009; Xp 2 0.187]. There was no link between arousal and age. The exploratory analyses showed that increased SSR is associated with several types of headstrong/hurtful behaviors related to bullying [Pillai’s Trace=0.487; F(3.29)=9.189; p<0.001; Xp 2=0.487] and only the first aversive stimulus was responsible for the difference between adolescents with high and low oppositional behavior scores [F(9.197)=2.548; p=0.008]. There were no differences between these groups in terms of the number of stimulinecessary for habituation. This is the first study to examine the psychophysiological aspects of oppositional behaviors in an adolescent community sample using SSR. The results confirm our hypothesis that sympathetic autonomic response can vary based on types of oppositional behavior. Despite our limitations, the results help validate the different dimensions of oppositionality and indicate that oppositional behaviors are modulated by both environmental and biological factors.
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Controle quimiorreflexo da atividade nervosa simpática e do fluxo sanguíneo muscular em pacientes com insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono / Chemoreflex control of muscle sympathetic nerve activity and muscle blood flow in patients with heart failure and sleep disordered breathingDenise Moreira Lima Lobo 30 November 2016 (has links)
Introdução: Os distúrbios respiratórios do sono são comuns em pacientes com insuficiência cardíaca. Estudos recentes mostram que pacientes com insuficiência cardíaca apresentam resposta vasoconstritora muscular paradoxal durante a estimulação dos quimiorreceptores centrais e periféricos e que essa resposta está associada à disfunção endotelial e à exacerbação nervosa simpática. Porém, o que não se conhece é se essa resposta está intensificada em pacientes com a coexistência de insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono. Objetivos: Testar a hipótese de que: 1) A resposta de fluxo sanguíneo muscular (FSM) durante a hipercapnia e a hipóxia seria menor em pacientes com insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono que em pacientes com insuficiência cardíaca sem distúrbio respiratório do sono; e 2) A resposta vasoconstritora mais exacerbada em pacientes com a coexistência de insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono estaria associada à disfunção endotelial e/ou à resposta exagerada da atividade nervosa simpática muscular (ANSM). Métodos: Foram avaliados, consecutivamente, 90 pacientes com insuficiência cardíaca, classe funcional II-III (New York Heart Association). Destes, 41 preencheram os critérios de inclusão e, após o exame de polissonografia, foram alocados em dois grupos, de acordo com o índice de apneia e hipopneia (IAH): Grupo IC (IAH < 15 eventos/hora; n=13; 46 (39-53) anos) e Grupo IC+DRS (IAH >= 15 eventos/hora; n=28; 57 (54-61) anos). O consumo de oxigênio no pico do exercício ( 2 pico) e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) foram avaliados pelo teste cardiopulmonar em esforço e pela ecocardiografia transtorácica basal, respectivamente. Os FSM do antebraço e da panturrilha (FSMab e FSMp, respectivamente) foram avaliados pela pletismografia de oclusão venosa e a ANSM pela técnica de microneurografia. A pressão arterial média (PAM) e a frequência cardíaca (FC) foram avaliadas batimento a batimento de forma não invasiva (Finometer® PRO). O quimiorreflexo central foi estimulado por meio da inalação de uma mistura gasosa hipercápnica (7% CO2 e 93% O2) e o quimiorreflexo periférico por meio da inalação de uma mistura gasosa hipóxica (10% O2 e 90% N2), com isocapnia mantida, durante 3 minutos. Resultados: Os grupos foram semelhantes em relação à etiologia da insuficiência cardíaca 2 pico, índice de massa corpórea e medicações. No basal, não houve diferença entre os grupos quanto ao FSMab e FSMp, condutância vascular do antebraço (CVab) e panturrilha (CVp). Entretanto, a ANSM foi maior no grupo IC+DRS (P<0,05). Durante a hipercapnia, as respostas vasculares (FSMab, CVab, FSMp, CVp) foram significativamente menores no grupo IC+DRS quando comparadas com o grupo IC (P<0,001, para todas as comparações). De forma semelhante, durante a hipóxia, as respostas vasculares (FSMab, CVab, FSMp, CVp) foram significativamente menores no grupo IC+DRS quando comparadas com o grupo IC (P<=0,001, para todas as comparações). A ANSM, em resposta à hipercapnia e à hipóxia, foi maior no grupo IC+DRS. Durante a hipercapnia, as respostas de FC e PAM não foram diferentes entre os grupos. Durante a hipóxia, as respostas de FC não foram diferentes entre os grupos, enquanto a resposta de PAM foi maior nos pacientes do grupo IC+DRS. Não houve diferença na resposta ventilatória entre os grupos estudados. Conclusão: Pacientes com a coexistência de insuficiência cardíaca e distúrbio respiratório do sono apresentam vasoconstrição muscular paradoxal mais exacerbada que pacientes sem o distúrbio respiratório do sono, durante a hipercapnia e a hipóxia, o que parece estar associada, pelo menos em parte, à maior resposta de ANSM / Background: Sleep disordered breathing is common in heart failure patients. Recent studies show that patients with heart failure have paradox muscle vasoconstriction during the central and peripheral chemoreceptors stimulation, which is associated with endothelial dysfunction and exaggerated sympathetic nerve activity. However, whether this vascular response is more pronounced in patients with the coexistence of heart failure and sleep disordered breathing is unknown. Objectives: To test the hypothesis that: 1) The muscle vasoconstriction responses to hypercapnia and hypoxia would be more pronounced in heart failure patients with sleep disordered breathing than in heart failure patients without sleep disordered breathing; 2) This alteration in vascular responses would be associated with endothelial dysfunction and/or exaggerated muscle sympathetic nerve activity (MSNA) responses. Methods: Ninety consecutive heart failure patients, functional class II-III (New York Heart Association), were screened for the study. Forty-one patients who fulfilled all the inclusion criteria were enrolled and allocated into two groups according to apnea-hypopnea index (AHI): HF (AIH < v15 events/hour; n=13, 46 (39-53) years) and HF+SDB (AIH >=15 events/hour; n=28, 57 (54-61) years). Peak oxygen uptake (Peak 2) and left ventricular ejection fraction (LVEF) were evaluated by maximal incremental exercise test and by echocardiography, respectively. Forearm and calf blood flow (FBF and CBF, respectively) were evaluated by venous occlusion plethysmography and MSNA by microneurography technique. Mean blood pressure (MBP) and heart rate (HR) were evaluated by beat-to-beat noninvasive technique (Finometer® PRO). Central chemoreceptors were stimulated by inhalation of a hipercapnic gas mixture (7% CO2 and 93% O2) and peripheral chemoreceptors by inhalation of a hypoxic gas mixture (10% O2 and 90% N2), with maintenance of isocapnia, for 3 minutes each one. Results: Both groups were similar regarding to heart failure etiology, LVEF, Peak 2, body mass index, and medications. At baseline, there were no differences in FBF and CBF, forearm and calf vascular conductance (FVC and CVC, respectively) between groups. However, the MSNA was greater in HF+SDB group (P < 0.05). During hipercapnia, the vascular responses (FBF, FVC, CBF, CVC) were lower in HF+SDB group when compared to HF group (P < 0.001, to all comparisions). Similarly, during hypoxia, the vascular responses (FBF, FVC, CBF, CVC) were lower in HF+SDB group when compared to HF group (P <= 0.001, to all comparisions). The MSNA in response to hypercapnia and hypoxia was greater in HF+SDB group. During hypercapnia, the HR and MBP responses were not different between groups. During hypoxia, the HR responses were similar between groups, while the MBP responses were greater in HF+SDB group. There was no difference in ventilatory response between groups. Conclusion: Patients with the coexistence of heart failure and sleep disordered breathing have more intense muscle vasoconstriction than patients without sleep disordered breathing, during hypercapnia and hypoxia, which seems to be due, at least in part, to increased responsiveness of MSNA
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Efeito do treinamento físico associado à terapia de ressincronização cardíaca em pacientes com insuficiência cardíca / Effect of physical training associated with cardiac resynchronization therapy in patients with heart failureThaís Simões Nobre Pires Santos 29 November 2013 (has links)
Introdução. Sabe-se que a terapia de ressincronização cardíaca (TRC) aumenta a capacidade ao esforço e reduz a ativação simpática em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Por outro lado, existem evidências de que o treinamento físico (TF) melhora o controle neurovascular, tolerância ao exercício e qualidade de vida dos pacientes com IC. Neste estudo, nós testamos a hipótese de que o TF associado à TRC diminuiria a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e a vasoconstrição periférica. Adicionalmente, esta associação de TRC e TF melhoraria a função cardíaca, consumo de oxigênio pico e qualidade de vida nesses pacientes. Métodos. Vinte e oito pacientes com IC submetidos há um mês de TRC e fração de ejeção < 35% foram consecutivamente e aleatoriamente divididos em dois grupos: treinados (TRCt, n=14, 54 ± 4 anos) e não-treinados (TRCs, n=14, 57 ± 1 anos). Um grupo de indivíduos controles saudáveis também foi incluído no estudo (n=11, 43 ± 4 anos). A ANSM foi avaliada diretamente pela técnica de microneurografia. O fluxo sanguíneo muscular foi avaliado pela técnica de pletismografia de oclusão venosa. A capacidade física foi avaliada pelo teste cardiopulmonar, a função cardíaca pelo ecocardiograma e a qualidade de vida pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure. O TF foi realizado em esteira ergométrica por 40 minutos, 3 vezes por semana, durante 4 meses. Resultados. No período pré-intervenção, a ANSM foi significativamente maior (p=0,01) nos pacientes com IC quando comparados com os indivíduos saudáveis. O fluxo sanguíneo muscular não foi diferente entre os grupos estudados (p=0,24). Após quatro meses de treinamento físico, a ANSM foi reduzida (65 ± 7 vs 43 ± 8 disparos/100batimentos, p < 0,001), atingindo níveis semelhantes àqueles observados nos indivíduos saudáveis (43 ± 8 vs 31 ± 3 disparos/100batimentos, p=0,44). Além disso, o TF associado a TRC aumentou o FSM (1,63 ± 0,14 vs 1,85 ± 0,12 ml/min/100ml, p=0,02), a fração de ejeção (28 ± 3 vs 33 ± 4%, p=0,04) e a capacidade funcional (18,5 ± 1,1 vs 21,5 ± 1,7 ml/kg/min, p=0,04), o que não foi observado no grupo TRCs. Não houve alteração significativa na qualidade de vida dos pacientes (26 ± 4 vs 20 ± 4, p=0,11). Conclusão. O treinamento físico associado à TRC melhora expressivamente o controle neurovascular, a função cardíaca e a capacidade física em pacientes com IC. Estes achados destacam a importância da inclusão do treinamento físico no tratamento de pacientes com IC submetidos à TRC / Background. Cardiac Resynchronization Therapy (CRT) is known to increase exercise capacity and decrease sympathetic activation in HF. On the other hand, there is evidence that exercise training improves neurovascular control, physical capacity and quality of life in HF patients. We tested the hypothesis that exercise training (ET) associated with CRT would reduce muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and peripheral vasoconstriction in chronic heart failure patients. In addition, the association of CRT and ET would improve cardiac function, peak oxygen consumption and quality of life in these patients. Methods. Twenty-eight HF patients submitted a month of CRT, EF < 35%, with CRT for 1 month were consecutively and randomly divided into two groups: Exercise-trained (CRTt, n=14, 54 ± 4 years old) and untrained (CRTs, n=14, 57 ± 1 years old). A control group was also involved in the study (n=11, 43 ± 4 years). MSNA was directly evaluated by microneurography technique and forearm blood flow by venous occlusion plethysmography. Peak VO2 was determined by cardiopulmonary exercise test, cardiac function by echocardiography and quality of life by Minnesota Living with Heart Failure questionnaire. ET consisted of three 40-minute exercise sessions per week on a treadmill for four months. Results. Baseline MSNA was significantly higher (p=0.01) in heart failure patients when compared with healthy controls. The forearm blood flow was not different between groups (p=0.24). After four months of ET, MSNA was significantly reduced (65±7 vs 43±8 bursts/100 heart beats, p < 0.001) reaching levels similar to those observed in healthy subjects (43±8 vs. 31±3 bursts/100 heart beats, p=0.44). Furthermore, ET associated with CRT increased forearm blood flow (1.63±0.14 vs. 1.85±0.12 ml/min/100ml, p=0.02), EF (28±3 vs. 33±4%, p=0.04) and peak VO2 (18.5±1.1 vs 21.5 ± 1.7 ml/kg/min, p=0.04), which was not observed in the CRTs. There was not significant changes in the quality of life of patients (26 ± 4 vs. 20 ± 4, p=0.11). Conclusions. ET associated with CRT improves neurovascular control, cardiac function and functional capacity in heart failure patients. These findings highlight the importance of including ET in the treatment of heart failure patients submitted to CRT
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Avaliação da atividade do sistema nervoso simpático por microneurografia muscular em pacientes com insuficiência aórtica importante / Evaluation of sympathetic nervous system activity through muscle microneurography in patients with severe aortic regurgitationTarso Augusto Duenhas Accorsi 14 May 2018 (has links)
Introdução: O papel do sistema nervoso simpático (SNS) na remodelação ventricular esquerda na insuficiência aórtica crônica (IAo) é pouco conhecido. O aumento da atividade do SNS tem associação com remodelamento ventricular e mau prognóstico na insuficiência cardíaca (IC) não valvar, fazendo do seu bloqueio farmacológico importante conduta terapêutica. A despeito de similaridades na evolução clínica da IAo com IC não valvar, não há estudos com mensuração direta da atividade do SNS em IAo. Objetivo: Quantificar a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) em pacientes com IAo importante em três situações clínicas, representativas da história natural dessa doença. Métodos: Trata-se de estudo transversal, unicêntrico, incluindo 30 pacientes com IAo importante que foram alocados em três grupos: (I) assintomáticos (n = 10, 70% homens, 37,4 ± 13,6 anos), (II) sintomáticos em pré-operatório de troca de valva aórtica (TVA) (n = 10, 70% homens, 42,2 ± 12,1 anos) e (III) - pós-operatório de TVA (n = 10, 80% homens, 41,2 ± 15,4 anos). Grupo controle formado por voluntários saudáveis sem doença cardíaca estrutural (n = 10) correspondentes para idade, sexo e IMC também foram avaliados. Variáveis clínicas, ecocardiográficas e BNP (peptídeo natriurético atrial) foram analisadas nos grupos. Apenas a pressão arterial sistólica era significativamente menor no grupo III. A ANSM foi mensurada utilizando a técnica padrão de microneurografia muscular (MM). A variável desfecho foi a Resumo média do número de espículas obtidas num registro contínuo de 10 minutos de MM. Resultados: Os grupos IAo não diferiram em relação às características demográficas, antropométricas e ecocardiográficas, assim como etiologia e BNP. A média de espículas obtidas pela MM, representativa da ANSM, nos grupos I, II, III e controle foi, respectivamente, 25,5 ± 4,1, 25,1 ± 3,6, 28,6 ± 6,5 e 15,6 ± 1,5 (p=0,001). Houve apenas diferença estatística entre os grupos IAo e o grupo controle. Conclusão: Houve aumento significativo da ANSM em pacientes com IAo importante associado ao remodelamento ventricular esquerdo em relação a indivíduos sem doença cardíaca estrutural. A ANSM foi similar em pacientes com IAo importante assintomáticos, sintomáticos e em pós-operatório de TVA. A participação da ação do SNS na IAo deve estar associada ao remodelamento ventricular, mas sem correlação com mudanças clínicas / Introduction: The role of sympathetic nervous system (SNS) in the left ventricle remodeling of severe aortic regurgitation (AR) remains poorly understood. The increase in SNS activity is associated with ventricular remodeling and poor prognosis in non-valvular heart failure (HF), making its pharmacological blockade an important therapeutic approach. Despite similarities in the clinical evolution of AR with non-valvular HF, there are no studies with direct measurement of SNS activity in AR. Aims: The present study aimed to quantify muscular sympathetic nervous activity (MSNA) in patients with severe AR in three clinical situations: asymptomatic, symptomatic before aortic valve replacement (AVR), and patients submitted to AVR. Methods: Thirty patients with severe AR were allocated to three groups: (I) asymptomatic patients (n=10, 70% men, age: 37.4 ± 13.6), (II) symptomatic patients before AVR (n=10, 70% men, age: 42.2 ± 12.1), and (III) patients submitted to AVR (n=10, 80% men, age: 41.2 ± 15.4). Healthy volunteers (n = 10) matched for age, sex, and BMI were also assessed. The AR groups did not differ in relation to etiology, demographic, anthropometric or echocardiographic data. Only systolic blood pressure was significantly lower in group III. MSNA was recorded using microneurography, with a spike per minute result. Results: The means of 10-minute recordings in groups I, II, III and control were 23.2 ± 6.4, 25.5 ± 4.1, 25.1 ± 3.6 and 15.6 ± 1.5, respectively (p=0.001). Only the AR and control groups differed from each other. Conclusions: AR is associated with relatively higher SNS activity, which is similar across different stages of the disease (asymptomatic, symptomatic and postoperative). The role of the SNS in AR must be associated with ventricular remodeling, but without correlation with clinical change
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Efeito do treinamento físico no contole metaborreflexo da atividade nervosa simpática muscular em indivíduos com apneia obstrutiva do sono / Effects of exercise training on metaboreflex control of muscle sympathetic nerve activity in subjects with obstructive sleep apneaRenan Segalla Guerra 22 November 2017 (has links)
Introdução. Apneia obstrutiva do sono (AOS) provoca alterações autonômicas, tais como, hipersensibilidade quimiorreflexa e diminuição da sensibilidade barorreflexa e metaborreflexa muscular que contribuem para a hiperativação simpática em indivíduos que sofrem desse distúrbio. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do treinamento físico no controle metaborreflexo da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) em indivíduos com apneia obstrutiva do sono. Métodos. Todos os indivíduos triados para este estudo foram submetidos à polissonografia noturna convencional e avaliação da capacidade cardiorrespiratória em esforço. Quarenta e um adultos sedentários com AOS moderada e severa foram aleatoriamente divididos em grupo não-treinado (AOSNT, n=21) e treinado (AOST, n=20). A ANSM foi avaliada pela técnica microneurografia, o fluxo sanguíneo muscular (FSM) por pletismografia de oclusão venosa, a frequência cardíaca (FC) pelo eletrocardiograma e a pressão arterial (PA) método oscilométrico automático. Todas as variáveis fisiológicas foram avaliadas simultaneamente durante quatro minutos de repouso, seguido de três minutos de exercício isométrico de preensão manual a 30% da contração voluntária máxima, seguido por dois minutos de oclusão circulatória pós-exercício (OCPE) do segmento corporal previamente exercitado. A ativação seletiva do controle metaborrelfexo foi calculada pela diferença da ANSM do primeiro e segundo minutos da OCPE e a média da ANSM no repouso. Resultados. Os grupos foram semelhantes em gênero, idade, parâmetros antropométricos, parâmetros neurovasculares, parâmetros hemodinâmicos e parâmetros do sono. O treinamento físico reduziu a ANSM e aumentou o FSM no repouso. O treinamento físico diminuiu significativamente os níveis de ANSM e aumentou a resposta de FSM durante o exercício isométrico de preensão manual. O treinamento físico não alterou as respostas de frequência cardíaca e de PA durante o exercício isométrico. Em relação à sensibilidade metaborreflexa, o treinamento físico aumentou significativamente as respostas da ANSM no 1º minuto de OCPE. Não foram observadas diferenças significativas no FSM, FC e PA após o treinamento físico. Conclusões. O treinamento físico aumenta a sensibilidade metaborreflexa muscular em indivíduos com AOS, o que pode contribuir, pelo menos em parte, para a melhora no controle neurovascular durante o exercício nesses pacientes / Introduction. Obstructive sleep apnea (OSA) causes autonomic dysfunction, such as, chemoreflex hypersensitivity and baroreflex impairment and muscle metaboreflex decrease, which contribute to sympathetic overactivity in subjects who suffer from this disturbance. The purpose of this study was evaluated the effect of exercise training on muscle metaboreflex control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA) in subjects with OSA. Methods. All individuals selected for this study underwent overnight polysomnography and cardiopulmonary exercise testing. Forty-one untrained adults with moderate to severe OSA were randomly divided into non-trained (AOSNT, n=21) and trained (AOST, n=20) groups. MSNA was assessed by microneurography technique, muscle blood flow (FBF) by venous occlusion plethysmography, heart rate (HR) by electrocardiography and blood pressure (BP) by noninvasively automated oscillometric device. All physiological variables were simultaneously assessed for 4 minutes at rest, followed by three minutes of isometric handgrip exercise at 30% of maximal voluntary contraction, followed by two minutes of postexercise regional circulatory arrest (PECA). Muscle metaboreflex sensitivity was calculated as the difference in MSNA at first and second minute of PECA and MSNA at rest period. Results. AOSNT and AOST groups were similarly in gender, age, anthropometric, neurovascular, hemodynamic and sleep parameters. Exercise training reduced MSNA and increased FBF. Exercise training significantly reduced MSNA levels and increased FBF responses during isometric handgrip exercise. Regarding the metaboreflex sensitivity, exercise training significantly increased MSNA response at 1st minute of PECA. There were no significantly difference in FBF, HR and BP after exercise training. Conclusions. Exercise training increases muscle metaboreflex sensitivity in patients with OSA, which seems to contribute, at least in part, to the improvement in neurovascular control during exercise in these patients
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Atividade nervosa simpática em pacientes com síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis: estudo comparativo com marcadores inflamatórios / Sympathetic nervous activity in patients with acute coronary syndromes: a comparative study with inflammatory biomarkersMoreira, Humberto Graner 26 April 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis (SIMI), tanto a hiperatividade simpática quanto a resposta inflamatória exacerbada se associam a pior prognóstico. No entanto, ainda é desconhecido se existe alguma correlação entre esses dois marcadores de evolução desfavorável. OBJETIVOS: Correlacionar a atividade nervosa simpática muscular com marcadores inflamatórios nas fases precoce e tardia de pacientes portadores de SIMI. MÉTODOS: Pacientes hospitalizados com diagnóstico de SIMI e evolução favorável foram incluídos de forma prospectiva desde que apresentassem idade entre 18 e 65 anos e aterosclerose coronária comprovada por cinecoronariografia. Logo após a inclusão no estudo foram coletadas informações basais, e no quarto dia (± 1 dia) de internação os pacientes foram submetidos à avaliação da ANSM e coleta concomitante de amostra sanguínea para dosagem de proteína CReativa ultrassensível (PCR-us), interleucina-6 (IL6), e fosfolipase A2 associada à lipoproteína (Lp-PLA2). ANSM foi obtida pela técnica de microneurografia do nervo fibular. As medidas e respectivas análises de correlação foram repetidas em 1, 3 e 6 meses após a hospitalização. Correlações entre ANSM e marcadores inflamatórios foram analisadas por meio do teste de Pearson (variáveis de distribuição não-paramétrica foram transformadas logaritmicamente). Modelos de regressão linear múltipla foram criados para avaliar os efeitos independentes. RESULTADOS: Foram estudados 34 pacientes com idade média de 51,7±7,0 anos, sendo 79,4% do sexo masculino. A prevalência de hipertensão arterial foi de 64,7%, diabetes mellitus 8,8%, e doença arterial coronária prévia de 20,6%. A apresentação foi IAM com supradesnível de ST em 18 pacientes (52,9%), IAM sem supra de ST em 14 (41,2%) e angina instável em 02 pacientes (5,9%). Tanto ANSM quanto biomarcadores inflamatórios estavam elevados durante a fase aguda das SIMI e diminuíram ao longo do tempo. Na fase hospitalar, a mediana da PCR-us foi 17,75 (8,57; 40,15) mg/L, e IL-6 6,65 (4,45; 8,20) pg/ml, a Lp- PLA2 média foi 185,8 ± 52,2 nmol/min/ml, e ANSM média 64,2 ± 19,3 impulsos/100bpm. Após 6 meses, houve diminuição significativa de todas essas variáveis quando comparadas com a fase hospitalar. Entretanto, não houve correlação significativa entre a atividade simpática e qualquer dos marcadores inflamatórios analisados, em nenhuma das fases analisadas (p > 0,05), Por outro lado, ANSM se correlacionou independentemente com níveis de CKMB na fase aguda (p=0,027), e com fração de ejeção do VE na fase crônica (p=0,026). CONCLUSÃO: Apesar do aumento inicial dos níveis de marcadores inflamatórios e da atividade simpática em pacientes com SIMI, não houve correlação significativa entre esses parâmetros em nenhuma das fases analisadas, sugerindo que as alterações dessas variáveis estariam relacionadas a diferentes vias fisiopatológicas / INTRODUCTION: Previous publications have shown that both sympathetic hyperactivity and enhanced inflammatory response are associated with worse outcomes during acute coronary syndromes (ACS). However, little is known about the correlation between these two pathologic pathways. OBJECTIVE: To correlate muscle sympathetic nerve activity with inflammatory biomarkers in both acute and chronic phase of ACS. METHODS: Patients hospitalized with uncomplicated ACS were enrolled if they were 18-65 years old and have significant atherosclerosis. Baseline characteristics information were collected and at fourth day (± 1 day) of hospitalization they were submitted to muscle sympathetic nerve activity (MSNA) analysis and blood sample were collected for ultrasensitive C-reactive protein (usCRP), interleukin-6 (IL-6) and Lipoprotein-associated phospholipase A2 activity (Lp-PLA2) measurements. MSNA was recorded directly from the peroneal nerve using the microneurography technique. Measurements were repeated at 1, 3 and 6 months after hospitalization. Correlations between MSNA and inflammatory markers and baseline characteristics were made using Pearson\'s test (nonnormally distributed variables were logarithmically transformed) and multivariate regression models were performed to assess the independent effects. RESULTS: Thirty-four patients were included, 79.4% male, mean age 51.7 (SD 7.0 years). The prevalence of hypertension was 64.7%, diabetes mellitus 8.8%, and previous coronary heart disease 20.6%. The ACS presentation was STEMI in 18 patients (52.9%), NSTEMI in 14 (41.2%) and UA in 02 patients (5.9%). Both MSNA and inflammatory markers were elevated during acute phase of ACS and decreased over time. In the hospitalization phase the median usCRP was 17.75 (8.57; 40.15) mg/L, median IL-6 6.65 (4.45; 8.20), mean Lp-PLA2 185.8 ± 52.2 nmol/min/mL, and mean MSNA 64.2 ± 19.3 bursts/100heart beats. All of these variables decreased significantly over 6 months when compared to in-hospital phase. However, there were no significant correlations between the sympathetic activity and inflammatory markers in any of the analyzed phases (p>0.05). After adjusted analyzes, MSNA was independently associated with CKMB levels at acute phase (p=0.027) and with left ventricular ejection fraction at 6 months (p=0.026). CONCLUSION: Despite the increased levels of inflammatory markers and sympathetic activity among patients with ACS, there was no correlation between these assessments, suggesting that although they may be present concomitantly during an ACS they might follow different pathological pathways
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Sensibilidade barorreflexa e resposta inotrópica ao exercício e nas 24 horas em indivíduos com síndrome metabólica conforme classificação da pressão arterial / Baroreflex sensitivity and inotropic response to exercise and at 24 hours in subjects with metabolic syndrome according to blood pressure classificationMarques, Akothirene Cristhina Dutra Brisolla 18 August 2017 (has links)
Introdução. A progressão da síndrome metabólica (SMet) para a doença cardiovascular é complexa, multifatorial e pode estar associada, em parte, com a hiperativação simpática e com a diminuição da sensibilidade barorreflexa (SBR), mecanismos fortemente associados à hipertensão arterial (HAS). Adicionalmente, na hipertensão a resposta da pressão arterial (PA) durante o teste de esforço cardiopulmonar máximo (TECP) e na pressão arterial de 24h (MAPA) está prejudicada. Não é conhecido se pacientes com SMet mas sem hipertensão, apresentam estes prejuízos. Hipóteses. Pacientes com SMet com nível normal de PA clínica apresentam:(1) Resposta aumentada da PA pico e da PA de recuperação em resposta ao exercício máximo; (2) Prejuízo na PA de 24 horas Além disso, analisamos se estas alterações se correlacionam com a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e com a SBR. Métodos. Foram selecionados 72 pacientes recém-diagnosticados com SMet (ATP III), alocados em 3 grupos conforme a classificação da PA (segundo as Diretrizes 2013 ESH/ESC):, SMet hipertensos (HT, n=16, 51±9 anos, 33±4 kg/m2), SMet pré-hipertensos (PHT, n=29, 47±10 anos, 31±3 kg/m2) e SMet normotensos (NT, n=27, 46±7 anos, 32±4 kg/m2). Um grupo controle (C, n=19, 48±2 anos, 25±2 kg/m2) pareado por gênero e idade foi envolvido no estudo. Foram avaliados: a ANSM (microneurografia); a SBR (análise das flutuações espontâneas da PA sistólica e FC) para aumentos (SBR+) e diminuições da PA (SBR-); medidas auscultatórias da PA no pré-teste, pico, 1°, 2° e 4° min de recuperação (TECP); e PAS e PAD de 24 horas, vigília, sono e despertar (MAPA de 24h). O estudo foi dividido em duas partes: Parte 1 - todos os grupos com SMet (HT, PHT e NT) e C foram estudados; e Parte 2 - somente o grupo SMet NT foi comparado ao C. Resultados - Parte 1. Os grupos SMet (HT, PHT e NT) foram semelhantes entre si e apresentaram prejuízo quando comparado ao grupo C nas características físicas, na capacidade física e nos fatores de risco da SMet. Na PAS pico atingida no TECP, o grupo SMet HT apresentou valores superiores quando comparado com SMet PHT, NT, e C (217±23 vs. 202±22; 195±17; 177±24 mmHg; respectivamente; P=0,03). Apresentaram resposta da PAS exagerada (PAS >190 mmHg para mulheres e > 210 mmHg para homens) 81% no grupo HT, 55% no PHT, 37% no NT e 21% no C. Na MAPA, SMet HT apresentou maior PA de 24h que os outros 3 grupos. (P < 0,001). A ANSM foi maior nos grupos SMet HT, PHT e NT quando comparados ao C (33±7; 30±7; 29±6; vs. 18±1 disparos/min, respectivamente, P < 0,001). Somente o grupo SMet HT apresentou menor SBR+ quando comparado ao grupo C (6±3; 8±3; 9±3; vs. 11±5 mmHg/ms; P=0,002). Os grupos SMet HT e PHT apresentaram menor SBR-, enquanto SMet NT foi semelhante ao C (7±2; 9±4; 10±3; vs. 12±5 mmHg/ms; P < 0,05). Houve correlação entre a SBR- e a PAS pico (r=-0,32, P=0,04) com todos os sujeitos dos grupos da SMet e C. Resultados Parte 2. Exceto na PAS no 4º min de recuperação, o grupo SMet NT apresentou maior PAS e PAD comparado ao C em todos os momentos do TECP. O comportamento da PAS e PAD pela área sob a curva (ASC) total foi maior no SMet NT comparado ao C. Na MAPA de 24h, SMet NT apresentou menor PAD no sono que C. Além disso, SMet NT apresentou menor SBR+ e SBR- e maior ANSM comparado ao C. Interessantemente, no subgrupo de pacientes com SMet NT (n=10, 37%) que apresentou PAS pico exagerada a SBR- se correlacionou fortemente com a PAS pico (r=-0,70, P=0,02) e com a PAS no 1º min de recuperação (r=-0,73, P=0,04). Conclusão: Pacientes com SMet, mesmo normotensos, já apresentam resposta exacerbada da PAS e da PAD durante o TECP, dos quais 40% com PAS pico exagerada. A disfunção autonômica pode explicar, pelo menos em parte, esta reposta exacerbada / Introduction. The progression of the metabolic syndrome (MetS) to cardiovascular disease is complex, multifactorial and may be associated in part with sympathetic hyperactivation and reduced baroreflex sensitivity (BRS), mechanisms strongly associated with arterial hypertension (AH). Additionally, in hypertension, the BP response during the maximal cardiopulmonary exercise test (CPET) and 24h BP (ABPM) is impaired. It is not known whether patients with MetS but without hypertension present those damages. Hypotheses. Patients with MetS with normal clinical BP level present: (1) Increased response of peak BP and recovery BP in response to maximal exercise; (2) Impaired 24 hour BP. In addition, we analyzed if those changes are associated with muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and BRS. Methods. We selected 72 newly diagnosed patients with MetS (ATP III), subdivided in 3 groups according to the BP classification (according to the ESH/ESC Guidelines): hypertensive MetS (HT, n=16, 51±9 years, 33±4 kg/m2), pre-hypertensive MetS (PHT, n=29, 47± 10 years, 31±3 kg/m2) and normotensive MetS (NT, n= 27, 46±7 years, 32±4 kg/m2). A control group (C, n=19, 48±2 years, 25±2 kg/m2) paired by gender and age was involved in the study. The following were evaluated: the MSNA (microneurography); BRS (analysis of spontaneous fluctuations of systolic BP and HR) for increases to BP (SBR+) and for decreases to BP (SBR-); BP auscultatory measurements in the pre-test, peak, 1st, 2nd and 4th min of recovery (CPET); and SBP and DBP of 24 hours, wakefulness, sleep and awakening (24-hour ABPM). The study was divided into two parts: Part 1. All groups with MetS (HT, PHT and NT) were studied; and C group. Part 2. Only the NT MetS group was compared to the C. Results Part 1. The MetS groups (HT, PHT and NT) were similar and were impaired compared to group C in physical characteristics, physical capacity and risk factors of MetS. In the peak SBP reached at CPET, HT MetS group presented higher values when compared to PHT and NT MetS groups and C (217±23 vs. 202±22, 195±17, 177±-24 mmHg, respectively, P=0.03). There was an exaggerated SBP response (SBP > 190 mmHg for women and > 210 mmHg for men) in 81% of the HT group, 55% of the PHT, 37% of the NT and 21% of the C group. In the ABPM, HT MetS had a higher 24-hour BP than the other 3 groups (P < 0.001). The MSNA was higher in HT, PHT and NT MetS groups when compared to C (33±7, 30±7, 29±6, vs. 18±1 burst/min, respectively, P < 0.001). Only the HT MetS group showed lower SBR+ compared to C (6±3, 8±3, 9±3, vs. 11±5 mmHg/ms, P=0.002). The HT and PHT MetS groups presented lower SBR-, while NT MetS was similar to C (7±2; 9 ±4; 10±3, vs. 12±5 mmHg/ms; P < 0.05). There was a correlation between SBR- and peak SBP (r= -0.32, P=0.04) with all subjects from the MetS and C groups. Results Part 2. Except for SBP in the 4th min of recovery, NT MetS presented higher SBP and DBP compared to C at all moments of the CPET. The SBP and DBP responses by AUC analysis were higher in NT MetS compared to C. In 24h ABPM, NT MetS presented lower DBP in the sleep than in C. In addition, NT MetS presented decreased SBR+ and SBR- and increased MSNA compared with C. Interestingly, in the NT MetS subgroup of patients (n=10, 37%) who showed an exaggerated peak SBP, showed a negative correlation between BRS- and peak SBP (r=-.70; P=0.01) and SBP at 1st minute of recovery (r=.73; P=0.04). Conclusion. Patients with MetS, even normotensive, already present an exacerbated SBP and DBP response during CPET, of which 40% with exaggerated peak SBP. Autonomic dysfunction may explain, at least in part, this exacerbated response
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