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Approche géographique des "déserts" dans les communes de São Francisco de Assis et Manuel Viana, État du Rio Grande do Sul, Brésil

Verdum, Roberto January 1997 (has links)
Resumo indisponível
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A impotância dos fatores genéticos do hospedeiro na suscetibilidade a doenças infecciosas introduzidas em populações nativas sul-americanas : a tuberculose nos aché

Lindenau, Juliana Dal-Ri January 2016 (has links)
Populações nativas sul americanas apresentam uma suscetibilidade diferenciada a doenças infecciosas introduzidas, como a tuberculose. Diversas teorias procuram justificar essa observação, contudo, ainda não há consenso em relação às bases genéticas que estariam influenciando nessa suscetibilidade diferenciada. Diversos estudos demonstraram que essas populações apresentam uma baixa diversidade genética em diversos marcadores relacionados com a resposta imune, dentre eles, HLA e KIR. Entretanto, sabe-se que as vias de resposta imune inata e adaptativa possuem um papel central no desencadeamento de uma resposta imune adequada frente a um patógeno como o Mycobacterium tuberculosis, causador da tuberculose. A presente Tese analisou a variabilidade genética em 32 marcadores relacionados com a resposta adaptativa e 14 marcadores relacionados com resposta inata em diversas populações nativas sul americanas (Aché, Guarani, Kaingang e Xavante), relacionando a variabilidade observada nesses grupos com aquela observada nos três grandes grupos continentais incluídos no HapMap (europeus, africanos e asiáticos). Alem disso, esses marcadores foram relacionados com suscetibilidade a tuberculose e resposta no teste de sensibilidade à tuberculina (TST) na população Aché. Em ambos os sistemas, as populações nativas sul americanas apresentaram baixa diversidade genética em relação às populações do HapMap com alguns marcadores sendo, inclusive monomórficos nesses grupos. Análises de diferenciação populacional (através do FST) demonstraram uma maior diferenciação entre ameríndios e a população europeia para marcadores do sistema adaptativo (FST = 0,231), o que provavelmente reflete eventos demográficos associados a eventos de seleção contra alelos inflamatórios que possivelmente tenham ocorrido na Europa em função da adaptação ao clima temperado e a um microbioma diferente. As análises de diferenciação populacional para os marcadores do sistema inato demonstraram uma maior diferenciação dos ameríndios em relação à população africana (FST = 0,194), provavelmente refletindo os milhares de anos de atuação de eventos demográficos sobre esses grupos desde a saída da África. As análises de associação com tuberculose na população Aché expuseram uma relação entre marcadores responsáveis pela predominância de um padrão de resposta Th2 (IL-4, IL-10, CR1) e anergia no TST e marcadores relacionados com predominância de resposta Th1 (IL-8 e TLR9) e tuberculose, confirmando o que diversos estudos anteriores haviam inferido analisando somente os níveis de imunoglobulina E. As informações acrescentadas pela presente Tese ajudam a esclarecer as bases moleculares para a suscetibilidade diferenciada a doenças introduzidas em populações nativas sul americanas, além de auxiliar para que, no futuro, políticas de saúde pública específicas sejam direcionadas para esses grupos geneticamente diferenciados. / South American Native populations have a differential susceptibility to introduced infectious diseases, such as tuberculosis. There are several theories trying to explain this question, however, at present there is no consensus about the genetic background that could be influencing in this differential susceptibility. Some studies showed a low genetic diversity in several markers related to the immune response, as HLA and KIR, in these populations. However, it is well established that adaptive and innate immune response have a central role in the development of an adequate immune response against pathogens such as Mycobacterium tuberculosis, the one responsible for tuberculosis. The current Thesis analyzed the genetic variability in 32 variants related to adaptive immune response and 14 variants related with innate immune response in several South American Native populations (Aché, Guarani, Kaingang and Xavante). The genetic variability observed in these populations was related with those observed in the three major ethnic groups included in the HapMap project (European, African and Asian). Moreover, these markers were related with susceptibility to tuberculosis and tuberculin sensibility test response (TST) in the Aché population. The South American Native populations showed a low genetic diversity in both adaptive and innate systems compared to HapMap populations. Some variants were monomorphic in these Native populations. Population differentiation analysis based on FST showed a higher differentiation among Amerindians and European populations to adaptive immune response genes (FST = 0.231). This result probably reflects demographic events associated with selection events against inflammatory alleles in Europe due to the adaptation to temperate climate and a different microbiome. The population differentiation analysis to innate system variants showed a higher differentiation among Amerindians and African populations (FST = 0.194). This finding probably is the result of thousand years of demographic events action in these groups since the out of Africa event. The tuberculosis association analysis performed in the Aché population showed a relation between variants responsible for Th2 pattern predominance (IL-4, IL-10 and CR1) and anergy in TST. Variants related with Th1 pattern predominance (IL-8 and TLR9) were associated with tuberculosis, confirming the previous studies findings obtained through immunoglobulin E levels analyze. The knowledge acquired in the present Thesis can help to clarify the molecular basis of the differential susceptibility due to introduced infectious diseases in South American Native populations. Besides that, this knowledge can help to ensure that in the future, specific public health policies will be directed to these genetically differentiated groups.
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A política externa brasileira de integração energética na América do Sul

Pergher, Heitor January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 341499.pdf: 2580910 bytes, checksum: bc97cf6152e25ed2f92e1788963a29ce (MD5) Previous issue date: 2016 / Avalia-se, nesta dissertação, a relação existente entre a queda da dependência energética brasileira extrarregional, observada entre 1969 e 2010, e o processo de integração energética promovido pelo Brasil na América do Sul. Os dois questionamentos basilares de pesquisa são: 1 ? de que forma a política externa brasileira de integração energética se compara às linhas gerais da sua política externa de integração na América do Sul e; 2 - de que forma a integração energética foi capaz de diminuir a dependência energética extrarregional brasileira. As hipóteses formuladas previram a existência de um processo mais ambicioso de integração energética, assim como o fato da diminuição da dependência extrarregional brasileira poder ser relacionado à promoção de projetos de integração energética. Assim, este estudo evidenciou que a política de integração energética brasileira na América do Sul entre 1969 e 2010 resultou em alterações na matriz energética brasileira, o que fez com que a integração energética assumisse posição de destaque na política externa brasileira de integração regional, porém, sem gerar um processo mais aprofundado de integração. As alterações observadas na matriz energética brasileira têm relação direta com dois fatores centrais: o aumento da importação e exportação de energia entre o Brasil e os seus países vizinhos, demonstrando certa complementariedade energética na região; e a diversificação das fontes que compõem a matriz energética brasileira, conferindo prioridade ao uso de fontes com grandes reservas regionais e nacionais. Esses fatores foram relevantes em diminuir a dependência energética brasileira extrarregional, fortalecendo a posição internacional do país e da região em períodos de crise energética.<br> / Abstract : It?s evaluated in this dissertation the relationship between the descent of the Brazilian energy dependence, observed between 1969 and 2010, and the process of energy integration promoted by Brazil in South America. The two basic questions of research are: 1 - how Brazilian foreign policy of energy integration compares to the broad lines of its foreign policy of integration in South America; 2 - how energy integration was able to reduce Brazilian extra-regional energy dependence. By the hypothesis we assume a more ambitious project for energy integration, as well as the correlation between the decrease in Brazilian extra-regional energy dependence and energy integration. This study showed that the Brazilian energy integration policy in South America between 1969 and 2010 resulted in changes in the Brazilian energy matrix, which meant that energy integration assumed a prominent position in Brazilian foreign policy of regional integration. The changes observed in the Brazilian energy matrix are directly related to two main factors: the increase in imports and exports of energy between Brazil and its neighbors, demonstrating certain energy complementarity in the region; and the diversification of the resources that make up the Brazilian energy matrix, giving priority to the use of sources with large regional and national reserves. These factors were relevant on the decrease of Brazilian extra-regional energy dependence, strengthening the international position of the country and of the region in energy crisis periods.
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Approche géographique des "déserts" dans les communes de São Francisco de Assis et Manuel Viana, État du Rio Grande do Sul, Brésil

Verdum, Roberto January 1997 (has links)
Resumo indisponível
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Análise comparativa de nichos tróficos de carnívoros (Mammalia, Carnivora) da região de alta floresta, estado do Mato Grosso, Brasil

Tirelli, Flávia Pereira January 2010 (has links)
Estratégias alimentares de espécies de carnívoros simpátricos são moldadas pela competição associada à flexibilidade alimentar. Neste estudo, foram utilizadas amostras fecais para analisar a dieta de carnívoros simpátricos em região altamente fragmentada da Amazônia brasileira. Com esse intuito, foram necessárias identificações confiáveis das espécies predadoras, realizadas através de duas técnicas: seqüenciamento de DNA e microscopia óptica. Estes métodos foram comparados resultando em congruência de 92% nas identificações de predadores. Deste modo, foram identificadas nove espécies de carnívoros (Leopardus pardalis (n=18), Panthera onca (n=16), Puma concolor (n=7), Puma yagouaroundi (n=3), Lontra longicaudis (n=2), Pteronura brasiliensis (n=2), Eira barbara (n=2), Cerdocyon thous (n=30) e Speothos venaticus (n=1)). O estudo alimentar de cinco destas espécies foi apenas descritivo devido ao pequeno número de amostras. As demais quatro espécies apresentaram um número amostral suficiente para a realização das análises estatísticas. O canídeo C. thous foi a espécie de hábitos alimentares mais generalista; além disso, o graxaim-do-mato mostrou-se altamente flexível, alimentando-se também de outras fontes que não predando animais; esta espécie apresentou sementes como itens mais freqüentes, além disso registrou-se consumo de plástico nas amostras fecais. A jaguatirica apresentou a dieta mais generalista dentre as espécies de felinos, contendo itens de pequeno e médio porte; e tendo como presas de maior importância para sua dieta roedores de pequeno porte (<1Kg). A onça-pintada apresentou-se mais especialista em sua dieta que as outras espécies citadas anteriormente, sendo sua principal presa a queixada (Tayassu peccari), resultado encontrado utilizando-se o Índice de Importância Relativa (IIR); de forma geral, sua dieta foi baseada predominantemente em presas de grande porte (>15Kg). Diferentemente, os pumas apresentaram alto consumo de presas de médio porte (1Kg – 15Kg), e além disso as presas foram consumidas em proporções semelhantes. Com esses dados, podemos corroborar a hipótese de que o uso de diferentes recursos alimentares permite a coexistência entre espécies carnívoras. Adicionalmente, a maior sobreposição de nichos tróficos foi registrada entre L. pardalis e Puma concolor. Um dos fatores influenciáveis para esse resultado foi o consumo de roedores de pequeno porte por ambas as espécies predadoras. Uma explicação provável para esta competição por recursos alimentares é a presença de P. onca, pois, em situação de simpatria com esta última, P. concolor acaba por modificar seus padrões de seleção de presas utilizando as de médio e menor porte, que, similarmente, servem como base alimentar para a dieta das jaguatiricas. Os resultados gerados com este estudo fornecem dados sobre a ecologia das espécies de carnívoros para esta região fragmentada da Amazônia e com isso contribui de uma forma significativa para seu melhor conhecimento, o que pode auxiliar na elaboração de estratégias adequadas para o manejo e conservação dessas espécies em campo.
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Genética e conservação do leão-baio (Puma concolor) no sul do Brasil

Castilho, Camila Schlieper de January 2010 (has links)
O leão-baio (Puma concolor), segundo maior felino neotropical, tem a maior distribuição geográfica nas Américas. A subespécie que ocorre no sul do Brasil é listada como least concern e vulnerável nas listas de espécies ameaçadas da IUCN e do Ministério do Meio Ambiente brasileiro, respectivamente. Em áreas nas quais a onça-pintada (Panthera onca) foi localmente extinta, o leão-baio tem o papel de predador de topo de cadeia alimentar influenciando na manutenção de processos do ecossistema e na biodiversidade, como é o caso no sul do Brasil. Neste trabalho nós investigamos a existência de um gargalo de garrafa recente e a variabilidade genética dos leões-baios do sul do Brasil. Foi analisada também a existência de estrutura populacional utilizando métodos Bayesianos, estimada a densidade e realizadas análises de parentesco. A conectividade da paisagem foi correlacionada com os padrões de fluxo gênico para identificar sua permeabilidade à espécie e possíveis áreas fontes de migrantes para a população de leões-baios do sul do Brasil. Foram utilizados 18 locos de microssatélites e um intron do cromossomo Y. Um total de dois haplótipos de Y e 106 alelos de microssatélite foram identificados, o número de alelos/loco foi de 2 a 11. A heterozigosidade observada media, o número médio de alelos, a riqueza alélica e o PIC foram de 0,609; 5,89; 5,652 e 0,6255 respectivamente. Esta população mostrou evidências de um gargalo de garrafa recente, e o tamanho efetivo genético estimado foi de 16,5 e 23,54 utilizando diferentes algoritmos. Não foi observada estrutura genética entre amostras e a análise da paisagem indica que todos os pontos onde foram amostrados indivíduos estão conectados por áreas que são permeáveis ao movimento de leões-baios. A densidade estimada para esta população foi baixa, de 0,09 e 0,32 leões-baios/100 km2 (Ne/N=0,11 e Ne/N=0,4 respectivamente). Análises de parentesco indicaram que indivíduos mortos em uma mesma área não eram aparentados sugerindo que leões-baios ainda são capazes de dispersar ao longo da paisagem. Evidências indicam que a perda de habitat severa e a consequente caça ilegal parecem ser os responsáveis pelo gargalo de garrafa e consequente perda de variabilidade genética observados. Nós demonstramos que a paisagem, embora fragmentada, ainda permite aos leões-baios se moverem, e que Unidades de Conservação do sul do Brasil podem estar agindo como áreas fonte para esta população. Estas informações indicam que ações que visem reduzir a caça ilegal e manter a conectividade da paisagem são prioritárias para a conservação do leãobaio no sul do Brasil. / The mountain lion (Puma concolor), the second-largest neotropical felid, occupies the largest geographical area in the Americas, with the subspecies that occurs in southern Brazil is listed as of least concern in the IUCN Red List and as vulnerable in Brazilian List of Threatened Species. In areas were the jaguars (Panthera onca) have been eradicated, mountain lions have played a key role in maintaining ecosystem processes and biodiversity as the top predator, as in southern Brazil. In this work we investigated the existence of a recent bottleneck and the genetic variability of mountain lions’ population in southern Brazil. We search for evidences of population structure using Bayesian methods, estimated densities and parentage, and also we correlated landscape connectivity and patterns of gene flow to identify landscape permeability and possible sources of migrants for the population of mountain lions in southern Brazil, using circuit theory. We used 18 microsatellite loci and a Y-intron. A total of two Y-haplotypes and 106 alleles were identified, the number of alleles/locus ranged from 2 to 11. The mean observed heterozygosity, mean number of alleles, allelic richness, and polymorphism information content were 0.609, 5.89, 5.652, and 0.6255 respectively. This population showed evidence of a recent bottleneck, and the estimated effective population size was 16.5 and 23.54 using different algorithms. We did not find genetic structure between samples, and landscape analysis indicated that all individuals were connected by areas that are permeable to mountain lion movements. The estimated population density was low, 0.09 and 0.32 mountain lions/100 km2 (Ne/N=0.11 and Ne/N=0.4, respectively). Kinship analysis indicated that individuals killed in the same spot were not related, suggesting that mountain lions are still able to disperse through the landscape. Habitat loss and illegal hunting may be responsible for a observed recent bottleneck and consequent loss of genetic variability, we demonstrated that the landscape still allows mountain lions to disperse widely, and that protected areas in southern Brazil may be acting as a source of migrants. This information indicates that actions to reduce illegal hunting and to maintain landscape connectivity are the priority for mountain lions conservancy in southern Brazil.
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Levantamento de espécies sul brasileiras do gênero Bulbophyllum Thouars (orchidaceae, Dendrobieae)

Mancinelli, Werner Siebje 25 August 2011 (has links)
Resumo: Orchidaceae representa a família com maior número de espécies dentre as Angiospermas, possuindo distribuição cosmopolita. No Brasil a família é a segunda maior, com 2.419 espécies. A região sul do Brasil representa apenas 6,8% da área nacional, porém abriga 30,8% das orquídeas encontradas no Brasil, algumas endêmicas. As contribuições ao conhecimento das orquídeas nessa região iniciaram-se em 1803, sendo intensamente coletada por naturalistas estrangeiros e a partir do século XX por pesquisadores brasileiros. Bulbophyllum Thouars, um dos maiores gêneros da família, encontra-se representado por cerca de 70 espécies na região neotropical, destas 16 ocorrem no sul do Brasil. Nessa região os tipos vegetacionais que abrigam maior diversidade de espécies são a floresta atlântica em Santa Catarina e o cerrado no Paraná. Neste ultimo, duas espécies ocorrem em simpatria e com sobreposição de seus períodos de floração, o que acarretou em um novo híbrido natural, com caracteres claramente intermediários entre os parentais.
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A impotância dos fatores genéticos do hospedeiro na suscetibilidade a doenças infecciosas introduzidas em populações nativas sul-americanas : a tuberculose nos aché

Lindenau, Juliana Dal-Ri January 2016 (has links)
Populações nativas sul americanas apresentam uma suscetibilidade diferenciada a doenças infecciosas introduzidas, como a tuberculose. Diversas teorias procuram justificar essa observação, contudo, ainda não há consenso em relação às bases genéticas que estariam influenciando nessa suscetibilidade diferenciada. Diversos estudos demonstraram que essas populações apresentam uma baixa diversidade genética em diversos marcadores relacionados com a resposta imune, dentre eles, HLA e KIR. Entretanto, sabe-se que as vias de resposta imune inata e adaptativa possuem um papel central no desencadeamento de uma resposta imune adequada frente a um patógeno como o Mycobacterium tuberculosis, causador da tuberculose. A presente Tese analisou a variabilidade genética em 32 marcadores relacionados com a resposta adaptativa e 14 marcadores relacionados com resposta inata em diversas populações nativas sul americanas (Aché, Guarani, Kaingang e Xavante), relacionando a variabilidade observada nesses grupos com aquela observada nos três grandes grupos continentais incluídos no HapMap (europeus, africanos e asiáticos). Alem disso, esses marcadores foram relacionados com suscetibilidade a tuberculose e resposta no teste de sensibilidade à tuberculina (TST) na população Aché. Em ambos os sistemas, as populações nativas sul americanas apresentaram baixa diversidade genética em relação às populações do HapMap com alguns marcadores sendo, inclusive monomórficos nesses grupos. Análises de diferenciação populacional (através do FST) demonstraram uma maior diferenciação entre ameríndios e a população europeia para marcadores do sistema adaptativo (FST = 0,231), o que provavelmente reflete eventos demográficos associados a eventos de seleção contra alelos inflamatórios que possivelmente tenham ocorrido na Europa em função da adaptação ao clima temperado e a um microbioma diferente. As análises de diferenciação populacional para os marcadores do sistema inato demonstraram uma maior diferenciação dos ameríndios em relação à população africana (FST = 0,194), provavelmente refletindo os milhares de anos de atuação de eventos demográficos sobre esses grupos desde a saída da África. As análises de associação com tuberculose na população Aché expuseram uma relação entre marcadores responsáveis pela predominância de um padrão de resposta Th2 (IL-4, IL-10, CR1) e anergia no TST e marcadores relacionados com predominância de resposta Th1 (IL-8 e TLR9) e tuberculose, confirmando o que diversos estudos anteriores haviam inferido analisando somente os níveis de imunoglobulina E. As informações acrescentadas pela presente Tese ajudam a esclarecer as bases moleculares para a suscetibilidade diferenciada a doenças introduzidas em populações nativas sul americanas, além de auxiliar para que, no futuro, políticas de saúde pública específicas sejam direcionadas para esses grupos geneticamente diferenciados. / South American Native populations have a differential susceptibility to introduced infectious diseases, such as tuberculosis. There are several theories trying to explain this question, however, at present there is no consensus about the genetic background that could be influencing in this differential susceptibility. Some studies showed a low genetic diversity in several markers related to the immune response, as HLA and KIR, in these populations. However, it is well established that adaptive and innate immune response have a central role in the development of an adequate immune response against pathogens such as Mycobacterium tuberculosis, the one responsible for tuberculosis. The current Thesis analyzed the genetic variability in 32 variants related to adaptive immune response and 14 variants related with innate immune response in several South American Native populations (Aché, Guarani, Kaingang and Xavante). The genetic variability observed in these populations was related with those observed in the three major ethnic groups included in the HapMap project (European, African and Asian). Moreover, these markers were related with susceptibility to tuberculosis and tuberculin sensibility test response (TST) in the Aché population. The South American Native populations showed a low genetic diversity in both adaptive and innate systems compared to HapMap populations. Some variants were monomorphic in these Native populations. Population differentiation analysis based on FST showed a higher differentiation among Amerindians and European populations to adaptive immune response genes (FST = 0.231). This result probably reflects demographic events associated with selection events against inflammatory alleles in Europe due to the adaptation to temperate climate and a different microbiome. The population differentiation analysis to innate system variants showed a higher differentiation among Amerindians and African populations (FST = 0.194). This finding probably is the result of thousand years of demographic events action in these groups since the out of Africa event. The tuberculosis association analysis performed in the Aché population showed a relation between variants responsible for Th2 pattern predominance (IL-4, IL-10 and CR1) and anergy in TST. Variants related with Th1 pattern predominance (IL-8 and TLR9) were associated with tuberculosis, confirming the previous studies findings obtained through immunoglobulin E levels analyze. The knowledge acquired in the present Thesis can help to clarify the molecular basis of the differential susceptibility due to introduced infectious diseases in South American Native populations. Besides that, this knowledge can help to ensure that in the future, specific public health policies will be directed to these genetically differentiated groups.
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O horizonte regional do Brasil e a construção da América do Sul (1990-2005)

Couto, Leandro Freitas January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2006. / Submitted by Érika Rayanne Carvalho (carvalho.erika@ymail.com) on 2009-10-05T00:48:11Z No. of bitstreams: 1 Leandro Freitas Couto.pdf: 1455899 bytes, checksum: 1233a9d554174a0de6f584b363696690 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-06-01T19:34:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Leandro Freitas Couto.pdf: 1455899 bytes, checksum: 1233a9d554174a0de6f584b363696690 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-06-01T19:34:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leandro Freitas Couto.pdf: 1455899 bytes, checksum: 1233a9d554174a0de6f584b363696690 (MD5) Previous issue date: 2006 / Esse trabalho procura demonstrar que o horizonte regional do Brasil evoluiu ao longo de sua história, tendo recentemente se circunscrito à América do Sul. O Brasil já foi americano, latino-americano e agora tenta cunhar a “sul-americanidade” na sua identidade internacional. Destaca-se que essa opção pela América do Sul, bastante presente nos discursos oficiais, é respaldada por uma séria de ações que operacionalizam a retórica diplomática e vão além da esfera econômico-comercial. A pesquisa aponta, entretanto, que a América do Sul ainda é uma região em construção, que não tem significado concreto além da sua abrangência geofísica, e iniciativas como a do Brasil contribuem fortemente para esse processo. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation seeks to show that Brazil’s regional horizon have evoluted towards its history. Brazil was American, then Latin American, and nowadays tries to stamp the “south-americanity” into its international identity. Emphasizes that this option for South America, frequently presents in official speeches, is complemented with several actions that lend a practical face to the diplomatic rhetorical and surpass the economic-commercial sphere. Therefore, the research points that South America is still a region in process of construction, and has not yet a concrete meaning beyond its geo-physical amplitude. So, Estates’ initiatives, as Brazilian’s, contribute a lot to this process.
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A história dos Chiquitanos : (re) configurações sociais e territoriais

Souza, Alda Lúcia Monteiro de 11 November 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2009. / Submitted by Washington da Silva Chagas (washington@bce.unb.br) on 2011-04-04T22:50:50Z No. of bitstreams: 1 2009_AldaLuciaMonteiroSouza.pdf: 1733385 bytes, checksum: 6d8d9de99c965abab2ff32e66b683f4f (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2011-04-05T16:34:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_AldaLuciaMonteiroSouza.pdf: 1733385 bytes, checksum: 6d8d9de99c965abab2ff32e66b683f4f (MD5) / Made available in DSpace on 2011-04-05T16:34:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_AldaLuciaMonteiroSouza.pdf: 1733385 bytes, checksum: 6d8d9de99c965abab2ff32e66b683f4f (MD5) / Apresento uma reflexão sobre a história dos Chiquitanos, uma sociedade indígena localizada na fronteira mato-grossense com a Bolívia, desqualificados regionalmente como índios sem terra ou bugres. Por meio de uma pesquisa bibliográfica traço a trajetória histórica desse grupo, suas configurações sociais e territoriais, com o objetivo de perceber os motivos dos deslocamentos desse grupo. A pesquisa, em primeiro lugar, teria que ser capaz de reconstituir a história dessa sociedade para depois explicar esses deslocamentos e trocas historicamente localizadas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this dissertation I present a reflection on the history of the Chiquitanos, an Indigenous society inhabiting the frontier between Bolívia and the Brazilian state of Mato Grosso, stigmatised locally as ‘landless Indians’ or ‘bugres’. I endeavour to describe the historical trajectory of this people, their social and territorial configurations throughout time, with the aim to understand the reasons of their geographical occupation – and their displacements by Europeans - along history. The first goal of my research is to explain these occupation and displacements, as well as exchanges between them and other Indigenous peoples (as well as Europeans) against an historical setting.

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