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Presença de M. leprae na mucosa bucal: identificação de uma potencial via de infecção e transmissão da hanseníase / leprae in the oral mucosa: identification of a potential route of infection and transmission of leprosyMartinez, Talita da Silva 25 February 2010 (has links)
Leprosy is an important health problem in Brazil, with a high detection rate
despite the application of the multidrug therapy. The nasal mucosa is
considered the preferential site of entry and exit of the Mycobacterium leprae,
although some lesions have been found in the buccal mucosa. However, the
buccal mucosa involvement in bacilli transmission has never been investigated.
We have shown the presence of the M. leprae DNA in buccal swabs of leprosy
patients (334) and household contacts (1288) through conventional polymerase
chain reaction (PCR), and results were correlated with clinical and other
laboratorial evaluations. The overall positivity for patients was 18.26%, divided
into 12.03% and 21.23% for paucibacillary and multibacillary forms,
respectively. Among contacts, the positivity reached 6.83%, which were
considered either as healthy carriers or sub-clinically infected, when the ELISA
test presented a positive anti-PGL-1 result. This study showed important
evidences that the buccal mucosa may be a secondary site of M. leprae
transmission and infection. Furthermore, contacts with positive PCR may be
actively involved in the transmission. Our findings have great epidemiological
relevance, especially for the leprosy control programs and for the dentistry
clinics, and must be considered in the new strategies of control and prevention. / A hanseníase é um importante problema de saúde pública no Brasil, com
elevada taxa de detecção, apesar da aplicação da poliquimioterapia. A mucosa
nasal é considerada o local preferencial de entrada e saída do Mycobacterium
leprae, embora algumas lesões tenham sido encontradas na mucosa bucal. No
entanto, o envolvimento da mucosa oral na transmissão do bacilo nunca foi
investigado. Nós mostramos a presença do DNA do M. leprae em swab bucal
de pacientes com hanseníase (334) e contatos domiciliares (1288) por meio da
reação em cadeia da polimerase (PCR) convencional, e os resultados foram
correlacionados com outras avaliações clínica e laboratorial. A positividade
geral de pacientes foi de 18,26%, dividida em 12,03% e 21,23% para as formas
paucibacilares e multibacilares, respectivamente. Entre os contatos, a
positividade alcançou 6,83%, que foram considerados como portadores sadios
ou infectados subclínicos, quando o teste ELISA anti-PGL-1 apresentou
resultado positivo. Este estudo mostrou evidências importantes de que a
mucosa bucal pode ser um sítio secundário de infecção e transmissão do M.
leprae. Além disso, contatos com PCR positivo podem estar envolvidos
ativamente na transmissão. Nossos resultados têm grande relevância
epidemiológica, especialmente para os programas de controle da hanseníase e
para as clínicas de odontologia, e devem ser considerados em novas
estratégias de controle e prevenção. / Mestre em Ciências da Saúde
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