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O papel do livro de mesa na sociedade do espetáculoSilva, Francisco Sérgio Barbosa da 28 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-28 / The object of this research work is to study the tabletop book and its role in the
market. The tabletop book, also known as the coffee table book, belongs to a generic category
of works that are marked, first, by their esthetic characteristics and by the use that is made of
them. Since they have appealing titles, and artistic and luxurious finishing, they become
products to be admired and appreciated, and are displayed prominently, instead of arranged,
even hidden, on bookshelves. Thus, they function as part of a device for socio-cultural
acknowledgment, promoting and revealing those who put the books on display. That feature
leads us to the thesis that these works are the editorial symbol of their times, the so-called
society of the spectacle (DEBORD). In a world accustomed to the hyper-production of
images, we are interested in investigating to what point the works that are notable for their
visual and physical impacts can contribute to the discussion regarding print/digital
reproduction, considering that tabletop books are basically are justified by their body and
not only by their contents, and they might cease to exist, if put into a form other than what
is currently used. This study deals with the following main themes: a) insertion of the object
in modern/contemporary society, in light of media and cultural phenomena (ADORNO,
AGAMBEM, BAUDRILLARD, DEBORD, DELEUZE, ECO,FOUCAULT, FLUSSER,
JAMESON, LIPOVETSTKY, McLUHAN, PERNIOLA, WILLIAMS); b) insertion of the
object in the historiography of books and of the editorial market (BURKE, CHARTIER,
DARNTON, EPSTEIN, SCHIFFRIN, THOMPSON): c) treatment of the book as a product
that is symbolic (BOURDIEU), fetishistic (HAUG, RÜDIGER), and of specific value
(BENJAMIN, GORZ); d) use of the body concept, based on Bodymedia Theory (KATZ
and GREINER). In order to show how tabletop books came into existence and became
established, a case study was done of one of the world-renowned publishing companies that
best represents this category, Germany s TASCHEN, known as The king of the coffee table
book . The state of the art of the polemics regarding the current transformations of the
editorial market does not deal specifically with tabletop books, despite being a phenomenon
of today s society, which is on display in homes, reception areas, stores, and style and
decoration publications / Esta pesquisa tem como objeto de estudo o livro de mesa e seu papel no mercado.
Livro de mesa, também chamado de coffee table book, pertence a uma categoria genérica de
obras que se destacam, primeiramente, pelas características estéticas e pelo uso que se faz
delas. Por serem títulos chamativos, com acabamento artístico e luxuoso marcante, tornam-se
produtos de apreciação e até culto, ficando expostos em lugar de destaque, em vez de
acomodados em estante. Funcionam, assim, como parte de um dispositivo (AGAMBEM) de
reconhecimento sociocultural, promovendo e revelando quem os expõem. Tal característica
nos impulsiona a trabalhar com a hipótese de que essas obras são o símbolo editorial do seu
tempo, a dita sociedade do espetáculo (DEBORD). Num mundo de hiperprodução de
imagens, nos interessa investigar em que medida as obras que se notabilizam pela visualidade
e fisicalidade podem contribuir para a discussão sobre o impresso/digital, considerando que os
livros de mesa se justificam, fundamentalmente, pelo corpo, e não apenas pelo conteúdo,
deixando de existir em outra forma que não seja a atual. Este estudo articula os seguintes
eixos temáticos: a) inserção do objeto na sociedade moderna/contemporânea, à luz de
fenômenos midiáticos e culturais (ADORNO, AGAMBEM, BAUDRILLARD, DEBORD,
DELEUZE, ECO, FOUCAULT, FLUSSER, JAMESON, LIPOVETSTKY, McLUHAN,
PERNIOLA, WILLIAMS); b) inserção do objeto na historiografia do livro e do mercado
editorial (BURKE, CHARTIER, DARNTON, EPSTEIN, SCHIFFRIN, THOMPSON): c)
tratamento do livro como produto simbólico (BOURDIEU), fetichista (HAUG, RÜDIGER) e
de valor específico (BENJAMIN, GORZ); d) uso do conceito de corpo a partir da Teoria
Corpomídia (KATZ e GREINER). Para mostrar como os livros de mesa surgiram e se
consolidaram, foi realizado o estudo de caso de uma das editoras mundialmente conhecidas
que melhor representam essa categoria, a alemã TASCHEN, tida como The king of coffee
table book . O estado da arte da polêmica sobre as transformações atuais do mercado editorial
não contempla especificamente o livro de mesa, apesar de ser um fenômeno da sociedade
atual, em destaque em casas, recepções, lojas e editoriais de estilo e decoração
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