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A modernização da agricultura e as implicações nas relações de trabalho no campo: os trabalhadores volantes no município de Fernandópolis-SPLima, João de Souza [UNESP] January 2004 (has links) (PDF)
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lima_js_me_prud.pdf: 816908 bytes, checksum: 518898cb82e971c6c9e92703c66b1508 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Toma-se como objetivo central deste trabalho entender as transformações pertinentes ao processo de modernização da agricultura e as implicações para as relações de trabalho e produção rural no Município de Fernandópolis, no período de 1970 a 2002. No conjunto das transformações impostas pelo processo de modernização da agricultura brasileira, a partir de 1960, aparece como uma das características mais significativas as alterações nas relações de trabalho e produção. Na agricultura de Fernandópolis, embora a modernização da sua base produtiva não se manifestasse tão intensamente como em outras regiões do Estado de São Paulo, as transformações são evidentes. Com a expansão capitalista na agricultura local em meio à decadência do cultivo de alguns produtos e a ascensão de outros, perderam importância os sistemas de arrendamento e, sobretudo, de colonato e parceria, aumentando a participação do trabalho do proprietário e do assalariado volante residente na periferia da área urbana. A expansão da área cultivada com laranja e, principalmente com a cana-de-açúcar, a partir do início da década de 1980, representou importante alternativa para os trabalhadores volantes. Atualmente, esses trabalhadores vêm sofrendo as conseqüências dos investimentos na base técnica de produção da agricultura, sobretudo da cana-de-açúcar. A colheita da cana, atividade que emprega grande contingente de mão-de-obra volante, vem passando pelo processo de mecanização do corte, implicando na dispensa de centenas de trabalhadores, agravando ainda mais as suas condições de vida, que já são precárias. É o momento de se repensar alternativas para a mobilização da categoria no sentido de lutar por melhores condições de trabalho e de vida. Nesse aspecto pudemos observar que o desafio... / The central aim of this work is to understand the pertaining transformations of the process of modernization of the agriculture and the meaning for the work’s connections and rural production, on Fernandópolis county, from 1970 to 2002. In the set of the transformations forced by the process of Brazilian agricultural modernization, from the early 1960’s on, it appears like one of the most expressive characteristics, the changes in the work’s connections and production. On Fernandópolis agriculture although the modernizations of its productive basis didn’t display in other regions of São Paulo State, the transformations are evidents. With the capitalist expansion on the local agriculture within the decadence of culture of some products and the rise from others, the renting and overcoal colonato and partnership lost their importance, increasing the participation of the land owner’s work and of the transitory employee who lives on the periphery of the urban area. The expansion of the cultivated orange area an the mostly the sugar cane, at the beginning of the 1980’s decade, represented important alternative to the transitory employee’s work. Today, these workers are suffering the consequence of the investiments on technical basis of production from the agriculture. The sugar-cane harvest, activity that keeps busy a big contingent of transitory employee ‘s work, has been passing by the mechanization of court, implicating the dismissing of hundreds of workers, making grow still more their life condition, that are already precarious. This is the moment of think again on alternatives for the mobilization of the class in the sense of fight for better condition of work and life. On this aspect we could notice that the challenge that to be confronted refers to the reduction of the distance between the workers and the local syndical basis, in order to the power of performance of the category annexed to the patronal class can be enlarged.
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Modernização retardatária e agroindústria sucroalcooleira paulista: o Proálcool como reprodução fictícia do capital em crise / Modernization process and agribusiness sugarcane in São Paulo: the proálcool as fictitious reproduction of capital in crisisPitta, Fábio Teixeira 29 June 2011 (has links)
Esta dissertação teve como intenção analisar o Proálcool (1975-1990) e suas consequências para o setor sucroalcooleiro paulista, relacionando-o ao processo de modernização retardatária promovida pelo Estado brasileiro, que redefiniu o papel do campo no processo de acumulação capitalista, no Brasil. Pretendeu-se verificar se a necessidade reiterada de intervenção estatal via créditos subsidiados junto à produção do setor indicava uma crise da acumulação capitalista na sua forma atual, a partir do que Marx denominou como capital fictício. Assim, se colocou como questão se a dívida dos fornecedores e industriais do complexo agroindustrial sucroalcooleiro paulista para com a União, no final da década de 1980 (final do terceiro período do Proálcool), expressava o momento fictício de reprodução do capital na incapacidade (sem a intervenção do Estado) de reprodução do setor, tanto pela exploração do trabalho como pela incorporação da renda da terra ao capital que se territorializava no campo. Esta dissertação procurou verificar tal questão através da história dessa territorialização (e sua consequente diferenciação de áreas nas DIRAs, em São Paulo), e também avaliar dados, para então compreender quais as relações entre a inserção nesse momento particular da acumulação capitalista e a transformação das relações de produção particulares conforme existentes no Brasil (como o agregado, no Vale do Jequitinhonha) e em São Paulo (como o colono), anteriormente ao processo de modernização. O trabalho precarizado do bóia-fria pôde, assim, ser entendido como expressão da crise da sociedade do trabalho, sendo a alta composição orgânica dos capitais no setor percebida de forma fetichista como desenvolvimento econômico o fundamento da conformação das características daquele trabalho. Através de trabalho de campo à área de Olímpia-SP, pretendeu-se, então, compreender a forma pela qual as personificações do capital (proprietário de terras, capitalista e trabalhador) subjetivam o momento da crise, enquanto o da própria forma social capitalista. / This thesis aimed at analyzing the Proálcool (1975 1990) and its consequences to the sugarcane industry at São Paulo state, trying to relate it to the process of modernization promoted by Brazilian State, which redefined the role of agriculture on the national process of capitalist accumulation. It sought, also, to verify if that industrys state subvention necessity for credit outpointed a capitalist accumulation crisis on its actual form, from what Marx called fictitious capital. Therefore, we questioned if the sugarcane industry debts with the Brazilian State, at the end of the 1980s (as the last period of Proálcool), expressed the fictitious moment of capitalist reproduction as the impossibility (one without State subventions) of that industry to reproduce itself whether from labor exploitation, or from the ground rent extraction. This dissertation tried to answer it by thinking on the history of capital territorialization on local agriculture and by data examination, in order to comprehend the relations between its insertion at this particular capitalist accumulation moment and the changing of social production relations as they existed before that modernization process (the agregado, at Vale do Jequitinhonha; and the colono, at São Paulo). Precarious labor of day-laborers, thus, could be interpreted as an expression of labor society crisis, being the high capital organic composition of sugarcane industry the ground from where this labors characteristics are/were conformed, although this composition is widely seen as economic growth. With fieldworks at Olímpia area (São Paulo), we intended to comprehend how capital personifications (landlord, capitalist and laborer) see this crisis moment and if they relate it as being from the capitalistic social form itself.
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Modernização retardatária e agroindústria sucroalcooleira paulista: o Proálcool como reprodução fictícia do capital em crise / Modernization process and agribusiness sugarcane in São Paulo: the proálcool as fictitious reproduction of capital in crisisFábio Teixeira Pitta 29 June 2011 (has links)
Esta dissertação teve como intenção analisar o Proálcool (1975-1990) e suas consequências para o setor sucroalcooleiro paulista, relacionando-o ao processo de modernização retardatária promovida pelo Estado brasileiro, que redefiniu o papel do campo no processo de acumulação capitalista, no Brasil. Pretendeu-se verificar se a necessidade reiterada de intervenção estatal via créditos subsidiados junto à produção do setor indicava uma crise da acumulação capitalista na sua forma atual, a partir do que Marx denominou como capital fictício. Assim, se colocou como questão se a dívida dos fornecedores e industriais do complexo agroindustrial sucroalcooleiro paulista para com a União, no final da década de 1980 (final do terceiro período do Proálcool), expressava o momento fictício de reprodução do capital na incapacidade (sem a intervenção do Estado) de reprodução do setor, tanto pela exploração do trabalho como pela incorporação da renda da terra ao capital que se territorializava no campo. Esta dissertação procurou verificar tal questão através da história dessa territorialização (e sua consequente diferenciação de áreas nas DIRAs, em São Paulo), e também avaliar dados, para então compreender quais as relações entre a inserção nesse momento particular da acumulação capitalista e a transformação das relações de produção particulares conforme existentes no Brasil (como o agregado, no Vale do Jequitinhonha) e em São Paulo (como o colono), anteriormente ao processo de modernização. O trabalho precarizado do bóia-fria pôde, assim, ser entendido como expressão da crise da sociedade do trabalho, sendo a alta composição orgânica dos capitais no setor percebida de forma fetichista como desenvolvimento econômico o fundamento da conformação das características daquele trabalho. Através de trabalho de campo à área de Olímpia-SP, pretendeu-se, então, compreender a forma pela qual as personificações do capital (proprietário de terras, capitalista e trabalhador) subjetivam o momento da crise, enquanto o da própria forma social capitalista. / This thesis aimed at analyzing the Proálcool (1975 1990) and its consequences to the sugarcane industry at São Paulo state, trying to relate it to the process of modernization promoted by Brazilian State, which redefined the role of agriculture on the national process of capitalist accumulation. It sought, also, to verify if that industrys state subvention necessity for credit outpointed a capitalist accumulation crisis on its actual form, from what Marx called fictitious capital. Therefore, we questioned if the sugarcane industry debts with the Brazilian State, at the end of the 1980s (as the last period of Proálcool), expressed the fictitious moment of capitalist reproduction as the impossibility (one without State subventions) of that industry to reproduce itself whether from labor exploitation, or from the ground rent extraction. This dissertation tried to answer it by thinking on the history of capital territorialization on local agriculture and by data examination, in order to comprehend the relations between its insertion at this particular capitalist accumulation moment and the changing of social production relations as they existed before that modernization process (the agregado, at Vale do Jequitinhonha; and the colono, at São Paulo). Precarious labor of day-laborers, thus, could be interpreted as an expression of labor society crisis, being the high capital organic composition of sugarcane industry the ground from where this labors characteristics are/were conformed, although this composition is widely seen as economic growth. With fieldworks at Olímpia area (São Paulo), we intended to comprehend how capital personifications (landlord, capitalist and laborer) see this crisis moment and if they relate it as being from the capitalistic social form itself.
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