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A arquitetura de Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra e Las tinieblas de tu memoria negra: diálogos transterritorializados

Machado, Cristina Vasconcelos 03 April 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-03-28T11:57:18Z No. of bitstreams: 1 cristinavasconcelosmachado.pdf: 430345 bytes, checksum: 716c54bb03902ac64cb86c065e0c9797 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T02:35:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cristinavasconcelosmachado.pdf: 430345 bytes, checksum: 716c54bb03902ac64cb86c065e0c9797 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T02:35:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cristinavasconcelosmachado.pdf: 430345 bytes, checksum: 716c54bb03902ac64cb86c065e0c9797 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T02:35:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cristinavasconcelosmachado.pdf: 430345 bytes, checksum: 716c54bb03902ac64cb86c065e0c9797 (MD5) Previous issue date: 2013-04-03 / A presente dissertação propõe uma leitura comparada dos romances Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), do moçambicano Mia Couto, e Las tinieblas de tu memoria negra (1987), do guiné equatoriano Donato Ndongo-Bidyogo, objetivando demonstrar como a estruturação das obras aponta para estratégias de negociação literária, estabelecidas na relação dialética entre o universo cultural africano e o europeu, que possibilitariam processos de descolonização simbólica. Para alcançar esse objetivo partimos de reflexões elaboradas por teóricos da Teoria Pós-colonial que sugerem que a Literatura Pós-colonial pode configurar-se como instrumento de luta nesse processo de descolonização, uma vez que essas produções literárias desenvolvem subterfúgios para romper com os modelos literários emanados pelas potências colonizadoras. Nesse sentido, o presente trabalho aponta que o modo com os escritores africanos trabalham com o idioma do colonizador, os processos de deslocamentos engendrados pelos sujeitos ficcionais e a escolha do modo de narrar propiciam um abertura dessas narrativas a esses processos de descolonização. O referencial teórico dessa pesquisa envolve reflexões de Amadou Hampaté Bâ (1979), Doreen Massey (2009), Kwame Anthony Appiah (1997), Mikhail Bakhtin (1993, 1997), Néstor Garcia Canclini (2011), Rogério Haesbaert (2007, 2010) e Thomas Bonnici (1998, 2005). / La presente disertación propone una lectura comparada de las novelas Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), del mozambiqueño Mia Couto y Las tinieblas de tu memoria negra (1987), del guineo ecuatoriano Donato Ndongo-Bidyogo, objetivando demostrar como la estructuración de las novelas apunta para estrategias de negociación, establecidas en la relación dialéctica entre el universo cultural africano y el europeo, que posibilitarían procesos de descolonización simbólica. Para alcanzar ese objetivo, partimos de reflexiones elaboradas por teóricos de la Teoría Post-colonial que sugieren que la Literatura Post-colonial puede configurarse como instrumento de lucha en ese proceso de descolonización, ya que esas producciones literarias desarrollan subterfugios para romper con los arquetipos literarios emanados por las potencias colonizadoras. En ese sentido, el presente trabajo apunta que el modo como los escritores africanos trabajan con el idioma del colonizador, los procesos de desplazamientos engendrados por los sujetos de las ficciones y la elección del modo de narrar propician una apertura de esas narrativas a esos procesos de descolonización. El referencial teórico de esa investigación envuelve reflexiones de Amadou Hampaté Bâ (1979), Doreen Massey (2009), Kwame Anthony Appiah (1997), Mikhail Bakhtin (1993, 1997), Néstor Garcia Canclini (2011), Rogério Haesbaert (2007, 2010) y Thomas Bonnici (1998, 2005).

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