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Fatores de risco para transtornos de ansiedade na epilepsia do lobo temporal

Torres, Carolina Machado January 2010 (has links)
A epilepsia é uma doença bastante frequente no nosso meio. Estudos em países desenvolvidos geralmente não expressam a realidade observada no nosso país, devido a maior prevalência de epilepsia em países em pobres. A avaliação dos pacientes epilépticos e seu atendimento exige um maior conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos e das comorbidades associadas a epilepsia. Entre as comorbidades observadas em pacientes epilépticos, os transtornos psiquiátricos ocupam posição de destaque, podendo estar presentes entre 50 a 80% destes pacientes. Os estudos atuais a respeito da ocorrência de transtornos psiquiátricos associados a epilepsia são heterogêneos e divergem em relação a metodologia e ao tipo de população e de instrumento avaliados, apresentando dificuldades para validade externa. Entre os transtornos psiquiátricos estudados, os transtornos de humor estão em evidência há mais tempo, com pouca informação a respeito dos transtornos de ansiedade. Tendo em vista o escasso entendimento dos transtornos de ansiedade em pacientes com epilepsia de lobo temporal, realizamos um estudo transversal avaliando transtornos de ansiedade em epilepsia do lobo temporal em uma amostra de pacientes proveniente da população que freqüenta o Serviço de Neurologia Ambulatorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes incluídos no estudo apresentam homogeneidade em relação a síndrome epiléptica e foram avaliados através de uma entrevista clínica estruturada (SCID) de maneira padronizada. No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 26,5 % para transtornos de ansiedade, que está em concordância com os dados disponíveis na literatura. Além disso, realizamos avaliação dos fatores de risco para o desenvolvimento de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Nesta etapa, encontramos o sexo feminino e a presença de transtorno de humor como fatores de risco para ansiedade. Por fim, observamos que quando a epilepsia envolve somente o hemisfério cerebral direito, a chance de encontrarmos um transtorno de ansiedade associado a outros transtornos psiquiátricos é menor, enquanto o envolvimento do hemisfério esquerdo predispõe a maior a chance do paciente apresentar transtorno de ansiedade associado a outras comorbidades psiquiátricas (ansiedade plus). Acreditamos que presente trabalho tem importância clínica e potencial aplicabilidade prática no atendimento de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Não encontramos na literatura nenhum trabalho estudando especificamente epilepsia de lobo temporal e ansiedade, através de entrevista clínica estruturada em conformidade com o DSM- IV e incluindo avaliação de fatores de risco.pt / Epilepsy is a very frequent disorder. Studies in developed countries usually don’t express our reality, since epilepsy is more common in poor countries. The evaluation and treatment of epileptic patients require good knowledge about the pathophysiology and comorbidities related with epilepsy. Among the comorbidities of epileptic patients, psychiatric disorders are the most frequent, ranging from 50 to 80%. Recent studies of psychiatric disorders in epilepsy have methodological heterogeneity, using different patient groups and diagnostic instruments, leading to difficulties for external validity. Among various psychiatric disorders, previous studies have focused mainly on mood disorders, providing little information about anxiety disorders. Considering the paucity of information regarding anxiety disorders in temporal lobe epilepsy, we conducted a cross-sectional study to identify anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients selected from de Epilepsy Outpatient Clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients recruited for the study had homogeneous epileptic syndrome and were submitted to the Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID). At first, the prevalence of anxiety disorders in temporal lobe epilepsy was investigated. We found a prevalence of 26.5%, in agreement with available data about the subject. Risk factors for anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients were also assessed: being a female and having a mood disorder were risk factors for anxiety disorders in this group of patients. At last, we observed that the exclusive involvement of the right cerebral hemisphere was associated with the occurrence of anxiety disorders alone, while the involvement of the left hemisphere was associated with anxiety plus other psychiatric disorder (anxiety plus). We believe our findings have important implications for the care of temporal lobe epileptic patients. We didn’t find any other study regarding exclusively anxiety in temporal lobe epilepsy using a standardized psychiatric interview, as in conformity with DSM-IV and including evaluation of risk factors.
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Avaliação dos efeitos do Milnaciprano sobre a ansiedade e memória em ratos Wistar

Moojen, Vânia Kátia Menegalli January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Desenvolvimento da versão em português do Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) e estudos de fidedignidade e validade em amostras populacional e clínica brasileiras

Picon, Patrícia January 2006 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social tem sido definido como o medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais, em que o indivíduo sente-se exposto a um possível escrutínio e teme agir de forma a ser humilhado ou embaraçado, acompanhado de marcada ansiedade e evitação. Ele é muito prevalente, de curso crônico e limitante e apresenta altas taxas de co-morbidade. Não dispomos no Brasil de escala de aferição para rastreamento de casos ou quantificação de sintomas de ansiedade social validada para uso em indivíduos adultos. O Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) de Turner, Beidel, Dancu e Stanley (1989) é um inventário de auto-relato utilizado para rastreamento de casos de fobia social, quantificação de gravidade de sintomas e avaliação de eficácia terapêutica. Ele é constituído por 45 itens em duas subescalas: fobia social (32 itens) e agorafobia (13 itens). Subtraindo o escore de agorafobia do escore de fobia social obtem-se o escore diferencial (total) do SPAI. O ponto de corte mais discriminativo é igual ou superior a 80. O SPAI apresenta propriedades psicométricas adequadas para uso em amostras clínicas e populacionais de adultos e adolescentes americanos. Objetivos: 1. Desenvolver a versão em português para o Brasil do SPAI (SPAI Português) adaptado à cultura brasileira para uso em adultos. 2. Avaliar as propriedades psicométricas do SPAI Português em amostras populacional e clínica de indivíduos adultos brasileiros de ambos os gêneros. Métodos e Resultados: Os protocolos foram aplicados em amostra populacional e clínica de adultos brasileiros após assinatura de consentimento informado. Os bancos de dados foram digitados com dupla entrada independente. Os seguintes programas estatísticos foram empregados: SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA e AMOS. Estudo 1: O desenvolvimento da versão em português do SPAI incluiu: a) tradução e retro-tradução, avaliação de validade de face e de conteúdo; b) avaliação de equivalência lingüística através de fidedignidade teste re-teste das versões em português e inglês, em amostra bilíngüe, medida pelos coeficientes de correlação de Pearson 0,87 (IC 95% 0,64 - 0,96) e intraclasse 0,87 (IC 95% 0,63 - 0,95), para o escore diferencial (total); c) estudo de praticidade e utilidade do SPAI Português através das taxas de adesão (95,7%) e de preenchimento inadequado (4,0%) em amostra populacional de 365 universitários. As validades de conteúdo e de face foram consideradas perfeitamente aceitáveis. Estudo 2: Em amostra heterogênea de 213 estudantes universitários foi avaliada a estabilidade temporal, com intervalo de 14 dias. A média de idade foi de 23 (DP 6) anos e 110 estudantes (51,6%) eram do gênero feminino. O escore diferencial (total) do SPAI Português apresentou coeficientes de correlação de Pearson de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,87) e intraclasse de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,86), sem diferença entre os gêneros (p=0,121). Estudo 3: A taxa de concordância entre peritos para análise de conteúdo dos 45 itens avaliada por matriz de dupla entrada foi de 100%. O SPAI Português foi aplicado em amostra de 1014 estudantes universitários, os itens apresentaram distribuição assimétrica (Kolmogorov-Smirnov; p< 0,0001) e os 32 itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p< 0,05). As médias das correlações interitens foram: 0,41 na subescala de fobia social; 0,32 na subescala de agorafobia e 0,32 no SPAI Português, indicando multidimensionalidade. As correlações item-total foram todas > 0,30 (p < 0,0001). Os valores do coeficiente alfa de Cronbach foram: 0,95 SPAI Português; 0,96 subescala de fobia social e 0,85 subescala de agorafobia. Estudo 4: A validade fatorial foi avaliada em amostra de 997 estudantes universitários. As análises de componentes principais com rotação varimax e confirmatórias por mínimos quadrados não ponderados reproduziram os achados de outros estudos. Os dados obtiveram melhor ajuste para um modelo oblíquo de dois fatores: fobia social e agorafobia. Na subescala de fobia social, o melhor ajuste foi para um modelo oblíquo de quatro fatores, os quais explicam 57,8% da variância: Interações sociais, Cognitivo e somático, Foco de atenção e Evitação. Estudo 5: Em amostra de 96 portadores de transtornos de ansiedade (45 com fobia social; 40 com transtorno de pânico e 11 com transtorno obsessivo-compulsivo), de diferentes níveis educacionais, foram avaliadas fidedignidade, validade de critério e validades de constructo convergente, divergente e discriminativa do SPAI Português. A média de idade foi 37 (DP 11,7) anos. Todos os itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p < 0,001). Os resultados de fidedignidade foram: para o SPAI Português coeficiente alfa de Cronbach de 0,97 e para o escore diferencial coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (IC 95% 0,92- 0,98). A área sob a curva ROC foi de 0,983 (IC 95% 0,958-1,007; p<0,001). O ponto de corte 79,5 apresentou o melhor desempenho, com sensibilidade de 97,8% e especificidade de 98,0% e kappa = 0,96 (p< 0,001). Os achados revelaram validade divergente com escalas que avaliavam tipos distintos de sintomas ansiedade e de depressão. A acurácia total do SPAI Português na discriminação dos três grupos de transtornos de ansiedade foi de 82,3% com kappa= 0,722 (p<0,001). Conclusões: O SPAI Português apresentou consistência interna, estabilidade temporal e validades de face, conteúdo, fatorial, de critério, convergente, divergente e discriminativa apropriadas e com boa equivalência em relação à sua versão original em inglês. Os resultados no seu conjunto demonstraram a utilidade do SPAI Português tanto para o rastreamento, quanto para a avaliação de severidade de sintomas do transtorno de ansiedade social em adultos brasileiros de ambos os gêneros. O inventário é recomendado para a quantificação de sintomas em pacientes com transtorno de ansiedade social. O SPAI Português é uma ferramenta útil em ambientes de pesquisa e clínicos. / Introduction: The social anxiety disorder has been defined as a marked and persistent fear of social situations in which the individual feel exposed to a possible scrutiny by others and fears that he or she will act in a way that will be humiliating or embarrassing. Social or performance exposure almost invariably provokes an immediate anxiety and avoidance response. It has high prevalence and co-morbidity rates, has a chronic course with many limitation on patient’s life. There is no validated screening or symptoms rating instrument for adult individuals in Brazil. The Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) developed by Turner, Beidel, Dancu and Stanley in 1989 is a self-report inventory both for screening of social phobia cases and for symptoms rating and treatment-responses evaluations. The SPAI has 45 items of the two subscales: social phobia (32 items) and agoraphobia (13 items). Subtracting the agoraphobia subscore from the social phobia subscore we have the SPAI differential (total) score. The cut off point equal or greater than 80 is the best discriminative. The SPAI presents adequate psychometric properties for its use both in clinical and populational American adults and adolescents’ samples. Objectives: 1. To developing the Portuguese version of SPAI adapted to the Brazilian culture for its use in adults. To evaluate the psychometric properties of SPAI Portuguese in populational and clinical samples of both gender Brazilian adults. Methods and Results: After informed consent the protocols were applied to adult populational and clinical samples. Data base were double and independent entry. Analysis was performed using SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA and AMOS. Study 1: The development of the Portuguese version of SPAI included: a) translation and back-translation, and face and content validity evaluation; b) linguistic equivalence evaluation by test-retest reliability of the Portuguese and English versions in a sample of bilingual volunteers using the Pearson 0.87 (95% CI 0.64-0.96) and intraclass 0.87 (95% CI 0.63-0.95) correlation coefficients for the differential (total) score; c) feasibility (acceptability) and utility (applicability) study of the Portuguese language SPAI by adherence rates (95.7%) and inappropriate filling out of the form (4.0%) in a population sample of 365 university students. Face and content validity were considered perfectly acceptable. Study 2: Temporal stability was evaluated in a heterogeneous sample of 213 university students with a 14 days-interval. Mean age was 23 (SD 6) years and 51.6% of the samples were females. The SPAI Portuguese differential (total) score presented Pearson of 0.83 (95% CI 0.78-0.87) and intraclass of 0.83 (95% CI 0.78-0.86) correlation coefficients with no difference between gender (p = 0.121). Study 3: The 45 item content was evaluated by the rate of agreement between experts that was 100%. The SPAI Portuguese was administered to a sample of 1014 university students. Items presented asymmetric distribution (Kolmogorov- Smirnov; p<0.0001) and the 32 social phobia subscale items were discriminative (Student t test; p< 0.05). The mean inter-item correlations were 0.41 in the social phobia and 0.32 in the agoraphobia subscales and 0.32 in the SPAI Portuguese, demonstrating multidimensionality. The item-to-total correlations were all > 0.30 (p<0.0001). The Chrobach’s alpha was: 0.95 for the SPAI Portuguese, 0.96 for the social phobia and 0.85 for the agoraphobia subscales. Study 4: Factorial validity was evaluated in a sample of 997 university students. Principal components analysis with Varimax rotation and the confirmatory factorial analysis by Unweigthed Least Square reproduced the data found in other studies. The best fit to the data was a two-factor oblique model: social phobia and agoraphobia. In the social phobia subscale the best fit was a four-factor oblique model that explains 57.8% of variances: Social interaction, Cognitive and somatic, Focus of attention, and Avoidance. Study 5: Criterion, convergent, divergent, discriminative validity and reliability of the SPAI Portuguese was evaluated in a sample of 96 anxiety disorder patients (45 Social Phobia, 40 Panic Disorder, 11 with Obsessive-Compulsive Disorder) with different educational levels. Mean age was 37 (SD 11.7) years. All items of social phobia subscale were discriminative (Student t test, p< 0.001). The reliability results were: for the SPAI Portuguese Cronbach’s alpha coefficient of 0.97 and for the differential (total) score intraclass correlation coefficient of 0.95 (95% CI 0.92-0.98). The area under the ROC curve was 0.983 (95% CI 0.958-1.007; p<0.001). A cut off point that best fit was 79.5 with sensibility of 97.8%, specificity of 98.0%, and kappa = 0.96 (p<0.001). The data revealed divergent validity with other anxiety and depression scales. SPAI Portuguese accuracy in discriminating between the three anxiety disorders was 82.3% with kappa =0.722 (p<0.001). Conclusions: The SPAI Portuguese presented appropriate face, content, factorial, and criterion, convergent, divergent, and discriminative validity. It also presented good equivalence in relation to the original English version. All together the data demonstrated the usefulness of the SPAI Portuguese both for screening and symptom rating of social anxiety disorder in Brazilian adults of both genders. Also it is recommended for severity symptoms evaluation in patients with social anxiety disorders of both genders. The SPAI Portuguese is a valuable tool both for research and clinical settings.
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Prevalência de transtorno de ansiedade generalizada em idosos atendidos pela estratégia saúde da família do município de Porto Alegre

Menta, Caroline January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-27T02:02:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000460643-Texto+Parcial-0.pdf: 15087236 bytes, checksum: 82cc3d15bfdc8ab7ceb74bff3b09b1e3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Generalized Anxiety Disorder (GAD) is a common mental disorder that typically has an early age of onset, a chronic course, and a high degree of comorbidity with other anxiety and mood disorders. Despite the high prevalence of GAD in older adults, little is known about psychopathological features of excessive worry in the elderly. This is a cross-sectional study with a population-based sample of 578 individuals aged 60 years or more from the Family Health Strategy (FHS) of Porto Alegre, Brazil. Diagnosis were made by psychiatrists using the Mini International Neuropsychiatric Interview plus (MINIplus). The objective was evaluated a prevalence of GAD in elderly and to correlate association between GAD and sociodemographic and health characteristics. Total sample was characterized by: predominance of women (63. 8%), younger elderly (62. 4%), illiteracy or very poor schooling (61. 6%), and low income rates (93. 2%). The prevalence of GAD was 9% (IC:6. 9-11. 6). The main uncontrolled findings shows higher frequencies of GAD in female gender (10. 8%,P. 04), 60-69 age group (11%,P. 047), not retired (14. 7%,P. 001), cohabitation with 4 or more people (11. 9%,P. 019), and history of falls (18. 8%,P. 003). Not being retired, history of falls, cohabitation with four or more people, heaving more than one hospitalization per year and poor self-perceived health presented significant association with GAD. This study presents associations with sociodemographic characteristics that weren´t examined previously in current literature and that should be further researched. Associations with gender, income and health open possibilities for new hypothesis tests in GAD or other anxiety disorders in elderly population in low income countries. / O transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma desordem mental comum, que normalmente tem início precoce, curso crônico e um alto grau de comorbidade com outros transtornos de ansiedade e de humor. Apesar da alta prevalência do TAG em idosos, as características psicopatológicas da preocupação excessiva são pouco conhecidas. Este é um estudo com desenho transversal, que conta com uma amostra de base populacional de 578 indivíduos com 60 anos ou mais, pertencentes à Estratégia Saúde da Família (ESF) de Porto Alegre, Brasil. O objetivo é avaliar a prevalência do TAG nessa amostra e correlacionar com características sóciodemográficas e de saúde. O Mini International Neuropsychiatric Interview Plus (MiniPlus) foi o instrumento diagnóstico utilizado. Em relação aos resultados, a prevalência de TAG em idosos foi de 9% (IC:6. 9 -11. 6). A amostra foi caracterizada por ser predominante em: mulheres (63,8%), idosos mais jovens (62,4%), analfabetos ou indivíduos com baixa escolaridade (61,6%) e baixa renda (93,2 %). O TAG foi estatisticamente significativo nas seguintes variáveis: sexo feminino (10,8%, P. 04), faixa etária de 60-69 anos (11%, P. 047), não estar aposentada (14,7%, P. 001), morar com 4 ou mais pessoas (11,9%, P. 019) e ter histórico de quedas (18,8%, P. 003). Além disso, internar mais do que uma vez no último ano e apresentar auto-percepção de saúde regular também evidenciaram associação significativa. Este estudo demonstrou associações com características sociodemográficas que não foram previamente examinados na literatura atual e que devem ser mais pesquisadas. Associações com sexo, renda e saúde abrem possibilidades para novos testes de hipóteses em TAG na população idosa em países de baixa renda.
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Avaliação de sintomas depressivos, de ansiedade e de transtorno mental inespecífico em pacientes portadores de migrânea

Kowacs, Fernando January 1999 (has links)
Resumo não disponível
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Desenvolvimento da versão em português do Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) e estudos de fidedignidade e validade em amostras populacional e clínica brasileiras

Picon, Patrícia January 2006 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social tem sido definido como o medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais, em que o indivíduo sente-se exposto a um possível escrutínio e teme agir de forma a ser humilhado ou embaraçado, acompanhado de marcada ansiedade e evitação. Ele é muito prevalente, de curso crônico e limitante e apresenta altas taxas de co-morbidade. Não dispomos no Brasil de escala de aferição para rastreamento de casos ou quantificação de sintomas de ansiedade social validada para uso em indivíduos adultos. O Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) de Turner, Beidel, Dancu e Stanley (1989) é um inventário de auto-relato utilizado para rastreamento de casos de fobia social, quantificação de gravidade de sintomas e avaliação de eficácia terapêutica. Ele é constituído por 45 itens em duas subescalas: fobia social (32 itens) e agorafobia (13 itens). Subtraindo o escore de agorafobia do escore de fobia social obtem-se o escore diferencial (total) do SPAI. O ponto de corte mais discriminativo é igual ou superior a 80. O SPAI apresenta propriedades psicométricas adequadas para uso em amostras clínicas e populacionais de adultos e adolescentes americanos. Objetivos: 1. Desenvolver a versão em português para o Brasil do SPAI (SPAI Português) adaptado à cultura brasileira para uso em adultos. 2. Avaliar as propriedades psicométricas do SPAI Português em amostras populacional e clínica de indivíduos adultos brasileiros de ambos os gêneros. Métodos e Resultados: Os protocolos foram aplicados em amostra populacional e clínica de adultos brasileiros após assinatura de consentimento informado. Os bancos de dados foram digitados com dupla entrada independente. Os seguintes programas estatísticos foram empregados: SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA e AMOS. Estudo 1: O desenvolvimento da versão em português do SPAI incluiu: a) tradução e retro-tradução, avaliação de validade de face e de conteúdo; b) avaliação de equivalência lingüística através de fidedignidade teste re-teste das versões em português e inglês, em amostra bilíngüe, medida pelos coeficientes de correlação de Pearson 0,87 (IC 95% 0,64 - 0,96) e intraclasse 0,87 (IC 95% 0,63 - 0,95), para o escore diferencial (total); c) estudo de praticidade e utilidade do SPAI Português através das taxas de adesão (95,7%) e de preenchimento inadequado (4,0%) em amostra populacional de 365 universitários. As validades de conteúdo e de face foram consideradas perfeitamente aceitáveis. Estudo 2: Em amostra heterogênea de 213 estudantes universitários foi avaliada a estabilidade temporal, com intervalo de 14 dias. A média de idade foi de 23 (DP 6) anos e 110 estudantes (51,6%) eram do gênero feminino. O escore diferencial (total) do SPAI Português apresentou coeficientes de correlação de Pearson de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,87) e intraclasse de 0, 83 (IC 95% 0,78-0,86), sem diferença entre os gêneros (p=0,121). Estudo 3: A taxa de concordância entre peritos para análise de conteúdo dos 45 itens avaliada por matriz de dupla entrada foi de 100%. O SPAI Português foi aplicado em amostra de 1014 estudantes universitários, os itens apresentaram distribuição assimétrica (Kolmogorov-Smirnov; p< 0,0001) e os 32 itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p< 0,05). As médias das correlações interitens foram: 0,41 na subescala de fobia social; 0,32 na subescala de agorafobia e 0,32 no SPAI Português, indicando multidimensionalidade. As correlações item-total foram todas > 0,30 (p < 0,0001). Os valores do coeficiente alfa de Cronbach foram: 0,95 SPAI Português; 0,96 subescala de fobia social e 0,85 subescala de agorafobia. Estudo 4: A validade fatorial foi avaliada em amostra de 997 estudantes universitários. As análises de componentes principais com rotação varimax e confirmatórias por mínimos quadrados não ponderados reproduziram os achados de outros estudos. Os dados obtiveram melhor ajuste para um modelo oblíquo de dois fatores: fobia social e agorafobia. Na subescala de fobia social, o melhor ajuste foi para um modelo oblíquo de quatro fatores, os quais explicam 57,8% da variância: Interações sociais, Cognitivo e somático, Foco de atenção e Evitação. Estudo 5: Em amostra de 96 portadores de transtornos de ansiedade (45 com fobia social; 40 com transtorno de pânico e 11 com transtorno obsessivo-compulsivo), de diferentes níveis educacionais, foram avaliadas fidedignidade, validade de critério e validades de constructo convergente, divergente e discriminativa do SPAI Português. A média de idade foi 37 (DP 11,7) anos. Todos os itens da subescala de fobia social foram discriminativos (teste t de Student; p < 0,001). Os resultados de fidedignidade foram: para o SPAI Português coeficiente alfa de Cronbach de 0,97 e para o escore diferencial coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (IC 95% 0,92- 0,98). A área sob a curva ROC foi de 0,983 (IC 95% 0,958-1,007; p<0,001). O ponto de corte 79,5 apresentou o melhor desempenho, com sensibilidade de 97,8% e especificidade de 98,0% e kappa = 0,96 (p< 0,001). Os achados revelaram validade divergente com escalas que avaliavam tipos distintos de sintomas ansiedade e de depressão. A acurácia total do SPAI Português na discriminação dos três grupos de transtornos de ansiedade foi de 82,3% com kappa= 0,722 (p<0,001). Conclusões: O SPAI Português apresentou consistência interna, estabilidade temporal e validades de face, conteúdo, fatorial, de critério, convergente, divergente e discriminativa apropriadas e com boa equivalência em relação à sua versão original em inglês. Os resultados no seu conjunto demonstraram a utilidade do SPAI Português tanto para o rastreamento, quanto para a avaliação de severidade de sintomas do transtorno de ansiedade social em adultos brasileiros de ambos os gêneros. O inventário é recomendado para a quantificação de sintomas em pacientes com transtorno de ansiedade social. O SPAI Português é uma ferramenta útil em ambientes de pesquisa e clínicos. / Introduction: The social anxiety disorder has been defined as a marked and persistent fear of social situations in which the individual feel exposed to a possible scrutiny by others and fears that he or she will act in a way that will be humiliating or embarrassing. Social or performance exposure almost invariably provokes an immediate anxiety and avoidance response. It has high prevalence and co-morbidity rates, has a chronic course with many limitation on patient’s life. There is no validated screening or symptoms rating instrument for adult individuals in Brazil. The Social Phobia and Anxiety Inventory (SPAI) developed by Turner, Beidel, Dancu and Stanley in 1989 is a self-report inventory both for screening of social phobia cases and for symptoms rating and treatment-responses evaluations. The SPAI has 45 items of the two subscales: social phobia (32 items) and agoraphobia (13 items). Subtracting the agoraphobia subscore from the social phobia subscore we have the SPAI differential (total) score. The cut off point equal or greater than 80 is the best discriminative. The SPAI presents adequate psychometric properties for its use both in clinical and populational American adults and adolescents’ samples. Objectives: 1. To developing the Portuguese version of SPAI adapted to the Brazilian culture for its use in adults. To evaluate the psychometric properties of SPAI Portuguese in populational and clinical samples of both gender Brazilian adults. Methods and Results: After informed consent the protocols were applied to adult populational and clinical samples. Data base were double and independent entry. Analysis was performed using SPSS, EPI INFO, PEPI, STATA and AMOS. Study 1: The development of the Portuguese version of SPAI included: a) translation and back-translation, and face and content validity evaluation; b) linguistic equivalence evaluation by test-retest reliability of the Portuguese and English versions in a sample of bilingual volunteers using the Pearson 0.87 (95% CI 0.64-0.96) and intraclass 0.87 (95% CI 0.63-0.95) correlation coefficients for the differential (total) score; c) feasibility (acceptability) and utility (applicability) study of the Portuguese language SPAI by adherence rates (95.7%) and inappropriate filling out of the form (4.0%) in a population sample of 365 university students. Face and content validity were considered perfectly acceptable. Study 2: Temporal stability was evaluated in a heterogeneous sample of 213 university students with a 14 days-interval. Mean age was 23 (SD 6) years and 51.6% of the samples were females. The SPAI Portuguese differential (total) score presented Pearson of 0.83 (95% CI 0.78-0.87) and intraclass of 0.83 (95% CI 0.78-0.86) correlation coefficients with no difference between gender (p = 0.121). Study 3: The 45 item content was evaluated by the rate of agreement between experts that was 100%. The SPAI Portuguese was administered to a sample of 1014 university students. Items presented asymmetric distribution (Kolmogorov- Smirnov; p<0.0001) and the 32 social phobia subscale items were discriminative (Student t test; p< 0.05). The mean inter-item correlations were 0.41 in the social phobia and 0.32 in the agoraphobia subscales and 0.32 in the SPAI Portuguese, demonstrating multidimensionality. The item-to-total correlations were all > 0.30 (p<0.0001). The Chrobach’s alpha was: 0.95 for the SPAI Portuguese, 0.96 for the social phobia and 0.85 for the agoraphobia subscales. Study 4: Factorial validity was evaluated in a sample of 997 university students. Principal components analysis with Varimax rotation and the confirmatory factorial analysis by Unweigthed Least Square reproduced the data found in other studies. The best fit to the data was a two-factor oblique model: social phobia and agoraphobia. In the social phobia subscale the best fit was a four-factor oblique model that explains 57.8% of variances: Social interaction, Cognitive and somatic, Focus of attention, and Avoidance. Study 5: Criterion, convergent, divergent, discriminative validity and reliability of the SPAI Portuguese was evaluated in a sample of 96 anxiety disorder patients (45 Social Phobia, 40 Panic Disorder, 11 with Obsessive-Compulsive Disorder) with different educational levels. Mean age was 37 (SD 11.7) years. All items of social phobia subscale were discriminative (Student t test, p< 0.001). The reliability results were: for the SPAI Portuguese Cronbach’s alpha coefficient of 0.97 and for the differential (total) score intraclass correlation coefficient of 0.95 (95% CI 0.92-0.98). The area under the ROC curve was 0.983 (95% CI 0.958-1.007; p<0.001). A cut off point that best fit was 79.5 with sensibility of 97.8%, specificity of 98.0%, and kappa = 0.96 (p<0.001). The data revealed divergent validity with other anxiety and depression scales. SPAI Portuguese accuracy in discriminating between the three anxiety disorders was 82.3% with kappa =0.722 (p<0.001). Conclusions: The SPAI Portuguese presented appropriate face, content, factorial, and criterion, convergent, divergent, and discriminative validity. It also presented good equivalence in relation to the original English version. All together the data demonstrated the usefulness of the SPAI Portuguese both for screening and symptom rating of social anxiety disorder in Brazilian adults of both genders. Also it is recommended for severity symptoms evaluation in patients with social anxiety disorders of both genders. The SPAI Portuguese is a valuable tool both for research and clinical settings.
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Avaliação dos efeitos do Milnaciprano sobre a ansiedade e memória em ratos Wistar

Moojen, Vânia Kátia Menegalli January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Níveis de ansiedade de mães de crianças e adolescentes com constipação crônica funcional

Santana, Bruno dos Santos 28 June 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-17T13:14:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO BRUNO SANTANA.pdf: 1523291 bytes, checksum: e6c70f08d456b97c1eb710d52ba70954 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:14:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO BRUNO SANTANA.pdf: 1523291 bytes, checksum: e6c70f08d456b97c1eb710d52ba70954 (MD5) Previous issue date: 2013-06-28 / A constipação crônica funcional é uma condição bastante prevalente na infância. As alterações gastrintestinais funcionais podem se associar com transtornos ansiosos e, considerando-se que as crianças têm uma relação muito próxima a suas mães, procurou-se verificar se mães de crianças com constipação crônica funcional apresentavam maiores níveis de ansiedade do que as mães de crianças sem essa condição. Os participantes foram recrutados entre os pacientes dos ambulatórios de Gastroenterologia Pediátrica e Puericultura do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Foram considerados casos crianças de 8 a 12 anos de idade que preenchessem os critérios de Roma III para constipação crônica funcional. O grupo comparativo tinha a mesma faixa etária, mas não cumpria este requisito. Foram excluídos portadores de doenças crônicas ou de outros distúrbios gastrointestinais. Às mães, aplicou-se o formulário Roma III de relato dos pais de sintomas gastrintestinais, o módulo de constipação do formulário Roma III para adultos e o Inventário de Ansiedade de Beck. Com as crianças, foi utilizado o Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders para identificar ansiedade. O grupo caso foi formado por 57 pacientes e o comparativo por 82, com suas respectivas mães. Observou-se maior percentual de transtorno de ansiedade de separação (p=0,006) e tendência para fobia escolar (p= 0,06) entre pacientes com em relação àqueles sem constipação. Pacientes com constipação crônica funcional apresentaram maior percentual de mães com constipação do que aqueles sem constipação (p=0,04). Mães portadoras constipação apresentaram maiores níveis de ansiedade (p=0,013). Houve tendência a pacientes com transtorno de ansiedade de separação apresentarem mães mais ansiosas (p=0,08). Conclui-se que crianças e adolescentes com constipação crônica funcional têm mais transtorno de ansiedade de separação e mães com constipação e ansiosas
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Transtornos de ansiedade e linguagem em crianças e adolescentes : estudos de neuropsicologia e neuroimagem funcional

Toazza, Rudineia January 2016 (has links)
Os transtornos de ansiedade são o grupo de transtornos psiquiátricos mais comum na infância e adolescência. Embora avanços significativos tenham sido feitos para identificar os melhores tratamentos para crianças ansiosas, ainda pouco se sabe sobre a base neural subjacente a esses transtornos. Nesse sentido, essa tese teve por objetivo investigar a linguagem como pano de fundo para o entendimento dos transtornos de ansiedade através de avaliações neuropsicológicas e de neuroimagem funcional, levando em consideração que pobres habilidades de linguagem podem levar a reações negativas no meio de convívio, vieses de interpretação e comportamento de esquiva em situações sociais. Os três artigos aqui apresentados são resultado de dois projetos. O primeiro artigo é resultado da fase de avaliação (linha de base) de crianças (6 -12 anos) participantes de um ensaio clínico randomizado para ansiedade infantil. O segundo e terceiro artigos são resultados de um seguimento de pacientes e indivíduos de comparação - adolescentes e adultos jovens (15 – 20 anos) - acompanhados pelos últimos 5 anos, oriundos de amostra comunitária. O primeiro artigo (Verbal fluency and severity of anxiety disorders in young children) teve como objetivo investigar o desempenho em testes de fluência verbal fonêmica com a gravidade dos sintomas de ansiedade em crianças. Os resultados mostraram uma associação entre sintomatologia ansiosa e o número de clusters (agrupamento de palavras que começam com as mesmas duas primeiras letras, diferem em uma única vogal, produzem rima ou homônimos). Os resultados replicam e avançam no entendimento de achados anteriores mostrando que a fluência verbal é consistentemente associada com a gravidade dos transtornos de ansiedade desde a infância. Além disso, nesse trabalho nós mostramos que essa associação é independente de sintomas comórbidos de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Nossos dados reforçam a importância da fluência verbal como um marcador de gravidade para a ansiedade e incentivam o desenvolvimento de novos estudos com o objetivo de investigar mecanismos acerca da relação entre fluência verbal e ansiedade e suas implicações terapêuticas. O segundo artigo (Anxiety-related down-regulation of thalamic regions in the processing of sad and angry emotional narratives) teve como objetivo investigar, através de ressonância magnética funcional, o processamento de narrativas de cunho emocional em comparação com conteúdo neutro, em adolescentes e jovens adultos com transtorno de ansiedade, em relação a um grupo de comparação com desenvolvimento típico. Os resultados mostraram uma hipoativação no tálamo, modulado pela emoção no contraste triste vs. neutro e raiva vs. neutro, em indivíduos com transtorno de ansiedade. Além disso, observou-se efeito da emoção em outras dez áreas cerebrais relacionadas com a linguagem e atenção (junção temporoparietal esquerda, giro pré-frontal medial direito, giro frontal inferior esquerdo, giro frontal medial esquerdo, cingulado posterior/precuneo, lobo parietal inferior esquerdo, giro temporal medial esquerdo, giro lingual esquerdo, giro temporal medial esquerdo, giro frontal inferior direito). Os resultados sugerem que pacientes com transtornos de ansiedade apresentam menor ativação talâmica relacionada a emoções negativas do que indivíduos de comparação, implicando um processamento aberrante de informações negativas nesses indivíduos. O terceiro artigo (Amygdala-based intrinsic functional connectivity and anxiety disorders in adolescents and young adults) teve como objetivo investigar a conectividade intrínseca de sub-regiões da amigdala em pacientes com transtorno de ansiedade quando comparados ao grupo sem o transtorno, através de exame de neuroimagem funcional em repouso. Os resultados mostraram conexões aberrantes entre a amigdala basolateral esquerda e cinco regiões cerebrais: giro pré-central direito, cingulado direito, precuneo bilateralmente e giro frontal superior. Essas diferenças entre os grupos se refletem em uma maior coativação entre a amigdala e essas cinco regiões em indivíduos ansiosos, enquanto que em indivíduos não ansiosos ou essa coativação da amigdala com essas regiões não é significativa ou é inversa (como acontece no giro cingulado direito e precuneo direito). Os dados mostraram importante disfunção na conectividade intrínseca entre a amigdala basolateral esquerda com o córtex motor, em áreas envolvidas na regulação emocional e rede de modo padrão. Os resultados desse conjunto de estudos trazem informações importantes sobre a fisiopatologia da ansiedade em crianças e jovens utilizando métodos de Neuropsicologia e neuroimagem funcional. Espera-se que um melhor entendimento desses mecanismos psicológicos e biológicos em jovens e crianças leve a ideias para o desenvolvimento de novas terapêuticas para pacientes que sofrem com esses transtornos ao longo de toda a vida. O conjunto de dados encontrados nesses três artigos nos mostram alterações significativas em indivíduos com transtornos de ansiedade a partir de diferentes enfoques de avaliação: Neuropsicologia, Neuroimagem funcional (com realização de tarefa e em repouso). Esses achados iniciais demonstram as potencialidades que a neurociências oferece para o entendimento dos transtornos mentais ao compreender o cérebro humano em suas diferentes redes funcionais, além de fornecer ideias para avanços na personalização terapêutica e desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. / Anxiety disorders are the most common group of psychiatric disorders in childhood. Although significant advances have been made to identify the best treatments for children with anxiety disorders, little is known about the underlying neural basis for these disorders. This thesis used language as a background for the understanding anxiety disorders throughout neuropsychological and functional neuroimaging studies, taking into consideration that poor language skills can lead to negative reactions, interpretation biases and avoidance behavior in social situations. The three papers presented here are the results of two projects. The first paper is the result of the baseline assessment phase of children (ages 6 – 11) participating in a randomized clinical trial for childhood anxiety. The second and third papers resulted from a cohort of anxiety disorder patients and comparison adolescents and young adults (ages 15 – 20) followed for the past five years from a community sample. The first paper, (Phonemic verbal fluency and severity of anxiety disorders in young children) aimed to investigate if performance in a phonemic verbal fluency task is associated with the severity of anxiety symptoms in young children with anxiety disorders. The results showed an association between anxiety symptoms and the number of clusters (grouping of words that start with the same first two letters, differ in one vowel, produce rhyme or homonyms). The results replicate and extend previous findings showing that verbal fluency is consistently associated with the severity of anxiety disorders since childhood. Moreover, in this paper we showed that this association was independent from comorbid symptoms of Attention Deficit/Hyperactivity Disorder. We conclude verbal fluency is consistently associated with the severity of anxiety symptoms, as replicated by our current findings. Our data reinforce the importance of verbal fluency as a marker of severity for anxiety and encourage the development of further studies aiming to investigate biological mechanisms for this association as well as its therapeutic implications. The second manuscript (Anxiety-related down-regulation of thalamic regions in the processing of sad and angry emotional narratives) aimed to investigate emotional processing through functional magnetic resonance imaging using narratives with emotional content as compared with neutral content in adolescents and young adults with anxiety disorders, relative to a comparison group. The results demonstrated a hypoactivation of a thalamic region modulated by emotion in sad vs. neutral and angry vs. neutral contrasts in individuals with anxiety disorders if compared to typically developing controls. In addition, there was an effect of emotion activation in ten others brain areas related to language and attention (left temporoparietal junction, right medial prefrontal gyrus, left inferior frontal gyrus/pars orbitalis, left superior/middle frontal gyrus, posterior cingulate/precuneus, left inferior parietal lobe, left middle temporal gyrus, left lingual gyrus, left middle temporal gyrus, right inferior frontal gyrus). The results suggest patients with anxiety disorders have lower activation in a thalamic region during negative emotions, implicating aberrant information processing in this region in anxious adolescents. The third article (Amygdala-based intrinsic functional connectivity and anxiety disorders in adolescents and young adults) aimed to investigate the intrinsic connectivity of amygdala subregions in patients with anxiety disorder when compared to the group without the anxiety disorder by examination functional neuroimaging at rest. The results showed aberrant connections between the left basolateral amygdala and five brain regions: right precentral gyrus, right cingulate gyrus, precuneus bilaterally, and right superior frontal gyrus. Between-group differences are reflected in a higher co-activation between the amygdala and these five regions in anxious subjects, whereas in non-anxious individuals that co-activation is not significant or is negatively correlated (as in cingulate gyrus and right precuneus). The data showed significant dysfunction in the intrinsic connectivity between the left basolateral amygdala with the motor cortex in areas involved in emotional regulation and default mode network. The results from this set of studies provide important information on the pathophysiology of anxiety disorders in children, adolescents and young adults by using neuropsychological methods and functional neuroimaging. It is hoped that better understanding of these mechanisms might shed light on ideas for the development of new therapies for patients suffering from these disorders throughout life. Results from these three articles show significant changes in individuals with anxiety disorders using different evaluation approaches: Neuropsychology and Functional neuroimaging (with task and at rest). These early findings demonstrate the potential neurosciences offers to the understanding of mental disorders and provide ideas for therapeutic advances in customization and development of new treatment strategies.
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Efeito sistêmico da buprenorfina na modulação de comportamentos defensivos relacionados com o transtorno da ansiedade generalizada e com o pânico /

Baleotti, Maria Eulália. January 2017 (has links)
Orientador: Telma Gonçalves Carneiro Spera de Andrade / Banca: Camila Marroni Roncon / Banca: Miriam Mendonça Morato de Andrade / Resumo: Fármacos antidepressivos como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs; exemplos: fluoxetina e escitalopram) são drogas de primeira escolha no tratamento dos Transtornos de Ansiedade Generalizada (TAG) e do Transtorno do Pânico (TP). No entanto, apesar de eficazes na terapêutica, esses fármacos apresentam limitações no seu uso, tais como: os efeitos desejados ocorrem somente após administração crônica, em torno de 3 a 4 semanas após o início do tratamento; a proporção relativamente alta de pacientes que não respondem à medicação e o frequente aumento nos níveis de ansiedade desse pacientes no início do tratamento, levando à descontinuidade do uso destas drogas. Nesse sentido, há grande interesse na busca de novas estratégias de tratamento, identificando outros sistemas de neurotransmissão que possam estar relacionados à etiologia e, consequentemente, ao tratamento desses transtornos de ansiedade. Estudos prévios apontaram o envolvimento de opioides endógenos na modulação da ansiedade. Mais especificamente em relação ao TP, já se constatou que mecanismos opioides favorecem a atividade inibitória da serotonina em neurônios da Substância Cinzenta Periaquedutal Dorsal (SCPD) que modulam a fuga/pânico, possivelmente por meio da formação de heterodímeros entre receptores 5-HT1A e μ-opioide. Com base em tais aspectos, o presente estudo teve por objetivo investigar o efeito da Buprenorfina, um agonista parcial de receptores µ-opioide e antagonista de receptores κ-op... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Antidepressant drugs such as the selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI; examples: fluoxetine and escitalopram) are first choice drugs for treating Generalized Anxiety Disorders (GAD) and Panic Disorder (PD). However, in spite of being therapeutically effective, such drugs present use limitations, such as: the desired effects occur only after chronic administration, within 3 to 4 weeks after the beginning of treatment; a relatively high proportion of patients who do not respond to the drug and the frequent increase of anxiety levels of such patients at the beginning of the treatment, leading to discontinuity in the use of such drugs. Along these lines, there is a great interest in the search of new treatment strategies, identifying other neurotransmission systems which may be related to the etiology and, consequently, to the treatment of such anxiety disorders. Previous studies pointed to the involvement of endogenous opioids in anxiety modulation. More specifically in relation to PD, one has found out that opioid mechanisms favor the inhibitory activity of serotonin in periaqueductal grey matter (dPAG) neurons which modulate escape/panic, probably by means of the formation of heterodimers between 5-HT1A and μ-opioide receptors. Based on such features, this study was carried out aiming at investigating buprenorfine effects, a partial μ-opioide receptor agonist and κ- opioidereceptor antagonist, on the manifestation of defensive behaviors related to GA... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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