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Avaliação da eficácia da clorexidina na cicatrização da região umbilical de avestruzes Struthio camelus (Linnaeus 1758)

Silva, Valéria Maria Savoya da [UNESP] 06 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-06Bitstream added on 2014-06-13T20:24:58Z : No. of bitstreams: 1 silva_vms_dr_jabo.pdf: 1563126 bytes, checksum: a8597458785ed3fc77495b0253e82143 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Um dos maiores entraves na criação de avestruzes é relacionado à contaminação da região umbilical de avestruzes recém-eclodidos. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a cicatrização umbilical de avestruzes (Struthio camelus) mediante a antissepsia com clorexidina associada à secção total ou parcial do cordão umbilical. Também foi avaliado o desempenho ponderal e investigado a causa de morte, associando-os com a onfalite. Foram utilizados 227 filhotes, cujo cordão umbilical foi seccionado totalmente ou 0,5 cm acima da sua inserção. A antissepsia da região umbilical consistiu na aplicação de clorexidina, em solução aquosa ou alcoólica, nas concentrações de 0,5%, 1,0% e 2,0%, durante três dias. Também foi incluído um grupo sem tratamento. A cicatrização umbilical e o desenvolvimento ponderal foram avaliados aos 14 e 28 dias de idade do filhote. As aves que vieram a óbito foram necropsiadas e fragmentos de umbigo foram submetidos ao exame histopatológico. Os resultados mostraram que as soluções de clorexidina reduziram o risco de onfalite, sendo a solução alcoólica 2% a mais eficiente. A cicatrização foi mais rápida nas aves em que o cordão umbilical foi seccionado totalmente. Pela análise microscópica dos cortes histológicos de umbigo não se evidenciou diferenças morfológicas entre o grupo sem tratamento e o grupo da clorexidina alcoólica 2%. Em geral, os filhotes apresentaram baixo desenvolvimento decorrente de manejo inadequado. Nenhuma morte foi associada a onfalite. Conclui-se que, o uso de clorexidina para a antissepsia da região umbilical de avestruzes recém-eclodidos, é seguro e favorece a cicatrização umbilical, sendo necessário para uma maior efetividade remover o cordão umbilical na altura da sua inserção. / The contamination of the umbilical region of newly hatched ostrich is one of the major problems in the bird production. This work aimed to evaluate the umbilical healing of ostriches (Struthio camelus) through the use of chlorhexidine as antiseptic associated to the total or partial umbilical cord cut off. It was evaluated both the weight performance and “causa mortis” associated with omphalitis occurrence as well. It was used 227 newly hatched ostriches of which the umbilical cords were either sectioned totally or 0.5 cm above their insertion. The umbilical region antisepsis consisted of topical administration of an aqueous or alcoholic solution of chlorhexidine, 0.5, 1.0 or 2.0% during three days. A group of non-treated animals was added also. The umbilical healing and weight performance were evaluated in the ostriches at 14 and 28 days of age. Those animals which came to death were necropsied and umbilical fragments were submitted to histopathological exam. Results showed that all the chlorhexidine solutions reduced the risk of omphalitis, being the alcoholic solution 2% the most efficient. Umbilical healing was faster in animals in which the umbilical cord was totally cut off. The histopathological exam revealed no morphological differences between the non-treated group and the alcoholic chlorhexidine 2% group. In general, the newly hatched ostriches presented low weight performance due to inadequate handling. Animal deaths were not associated to omphalitis. It can be concluded that the use of chlorhexidine as antiseptic for newly hatched ostriches is safe and favors the umbilical healing. Moreover, for a better effectiveness it is necessary to remove the umbilical cord in its insertion.
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Avaliação da eficácia da clorexidina na cicatrização da região umbilical de avestruzes Struthio camelus (Linnaeus 1758) /

Silva, Valéria Maria Savoya da. January 2009 (has links)
Orientador: Gervásio Henrique Bechara / Banca: Tânia de Freitas Raso / Banca: Eliana Reiko Matushima / Banca: Karin Werther / Banca: Rosemeri de Oliveira Vasconcelos / Resumo: Um dos maiores entraves na criação de avestruzes é relacionado à contaminação da região umbilical de avestruzes recém-eclodidos. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a cicatrização umbilical de avestruzes (Struthio camelus) mediante a antissepsia com clorexidina associada à secção total ou parcial do cordão umbilical. Também foi avaliado o desempenho ponderal e investigado a causa de morte, associando-os com a onfalite. Foram utilizados 227 filhotes, cujo cordão umbilical foi seccionado totalmente ou 0,5 cm acima da sua inserção. A antissepsia da região umbilical consistiu na aplicação de clorexidina, em solução aquosa ou alcoólica, nas concentrações de 0,5%, 1,0% e 2,0%, durante três dias. Também foi incluído um grupo sem tratamento. A cicatrização umbilical e o desenvolvimento ponderal foram avaliados aos 14 e 28 dias de idade do filhote. As aves que vieram a óbito foram necropsiadas e fragmentos de umbigo foram submetidos ao exame histopatológico. Os resultados mostraram que as soluções de clorexidina reduziram o risco de onfalite, sendo a solução alcoólica 2% a mais eficiente. A cicatrização foi mais rápida nas aves em que o cordão umbilical foi seccionado totalmente. Pela análise microscópica dos cortes histológicos de umbigo não se evidenciou diferenças morfológicas entre o grupo sem tratamento e o grupo da clorexidina alcoólica 2%. Em geral, os filhotes apresentaram baixo desenvolvimento decorrente de manejo inadequado. Nenhuma morte foi associada a onfalite. Conclui-se que, o uso de clorexidina para a antissepsia da região umbilical de avestruzes recém-eclodidos, é seguro e favorece a cicatrização umbilical, sendo necessário para uma maior efetividade remover o cordão umbilical na altura da sua inserção. / Abstract: The contamination of the umbilical region of newly hatched ostrich is one of the major problems in the bird production. This work aimed to evaluate the umbilical healing of ostriches (Struthio camelus) through the use of chlorhexidine as antiseptic associated to the total or partial umbilical cord cut off. It was evaluated both the weight performance and "causa mortis" associated with omphalitis occurrence as well. It was used 227 newly hatched ostriches of which the umbilical cords were either sectioned totally or 0.5 cm above their insertion. The umbilical region antisepsis consisted of topical administration of an aqueous or alcoholic solution of chlorhexidine, 0.5, 1.0 or 2.0% during three days. A group of non-treated animals was added also. The umbilical healing and weight performance were evaluated in the ostriches at 14 and 28 days of age. Those animals which came to death were necropsied and umbilical fragments were submitted to histopathological exam. Results showed that all the chlorhexidine solutions reduced the risk of omphalitis, being the alcoholic solution 2% the most efficient. Umbilical healing was faster in animals in which the umbilical cord was totally cut off. The histopathological exam revealed no morphological differences between the non-treated group and the alcoholic chlorhexidine 2% group. In general, the newly hatched ostriches presented low weight performance due to inadequate handling. Animal deaths were not associated to omphalitis. It can be concluded that the use of chlorhexidine as antiseptic for newly hatched ostriches is safe and favors the umbilical healing. Moreover, for a better effectiveness it is necessary to remove the umbilical cord in its insertion. / Doutor

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