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Paternidade no contexto da prematuridade : da interação do bebê ao 3º mês após a alta hospitalar

Medeiros, Fernanda Borges de January 2012 (has links)
O presente estudo buscou compreender os percursos singulares rumo à paternidade no contexto da reprodução assistida, desde a gestação até o primeiro ano de vida do(s) bebê(s). Foi realizado um estudo de caso coletivo longitudinal. Participaram três homens que se submeteram, junto com as esposas, à fertilização in vitro, sendo a causa da infertilidade masculina ou mista. Os pais responderam entrevistas semiestruturadas em três momentos: a) terceiro trimestre de gestação; b) terceiro mês de vida do(s) bebê(s); e c) final do primeiro ano de vida do(s) bebê(s). Os percursos singulares foram relatados e analisados a partir da metodologia do relato clínico. Buscou-se, a partir daí, (re)construir esses três percursos, com seus desafios singulares de elaboração e integração da experiência da paternidade, bem como os desafios no percurso da pesquisadora. Pode-se perceber a solidão dos homens que passaram pela experiência da infertilidade e do tratamento, especialmente por eles terem referido que cuidaram mais do que se sentiram cuidados. Destaca-se a importância de se oferecer um espaço de escuta para esses homens, não só em uma situação de pesquisa, mas também na prática do profissional de saúde mental que trabalha nesse contexto. / This study investigated the unique pathways toward fatherhood in the context of assisted reproduction, from pregnancy to the first year of the babies’ lives. A collective longitudinal case study was conducted. Participants were three men who had undergone, along with their wives, in vitro fertilization. The cause of their infertility was male or mixed. Fathers answered semi-structured interviews in three moments: a) third trimester of pregnancy; b) their babies’ third month of life; c) their babies’ first year of life. The unique pathways have been reported and analyzed based on the clinical report methodology. These three pathways were (re)constructed, with their unique challenges concerning elaboration and integration of fatherhood experience, as well as the researcher’s challenges. Loneliness could be felt in the reports of men who have experienced infertility and treatment. They said they cared more than were cared for. The importance of providing a space for listening to these men is emphasized, not only in a research situation, but also in the practice of mental health professionals who work in this context.
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Por uma clínica infinitamente minúscula : senti(n)do por entre corpos no hospital

Barone, Luciana Rodríguez January 2011 (has links)
Nesta pesquisa, temos o objetivo de problematizar a clínica e o corpo no hospital, especificamente na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A partir da experiência clínica como psicóloga em um hospital da mulher, fomos percorrendo as instituições e afetos presentes nesse espaço. Primeiramente, resgatamos a história do hospital, e da clínica, em sua configuração moderna e contemporânea enquanto tecnologia de cura, guiada pela medicina e permeada pela organização disciplinar. Neste espaço, vemos emergir um corpo orgânico e individualizado, a ser olhado e manipulado. Também retomamos as constituições da infância e da família neste período, no qual o bebê se torna alvo de cuidados e a família, instrumento de aperfeiçoamento do biopoder. Surgem, neste contexto, os sentimentos de infância e familiais, assim como a maternidade como forma de cuidado primeira e única, reafirmando as subjetividades privatizadas e intimistas. A partir da interface entre essas duas instituições, hospital e família, vamos percebendo esses aperfeiçoamentos da biopolítica nos modos de cuidar e curar na UTI Neonatal. No encontro com as tecnologias avançadas e as políticas de humanização, evidenciamos o paradoxo que se coloca no ato de produzir padrões de saúde e, concomitantemente, acolher as singularidades dos encontros cotidianos num espaço que se dedica a salvar vidas recém-chegadas e já atravessadas pelo risco de dissolução, prematuras. Assim, o que nos interroga nesta pesquisa é como se dão as linhas de fuga, rupturas desses modos homogeneizantes e generalizantes de produzir saúde no hospital. A pergunta é sobre a potência do corpo e da clínica diante das institucionalizações e significações estabelecidas. Apesar do apacientamento e das modelizações, constroem-se estratégias microscópicas singulares de escapar, de questionar e de produzir outros modos de vida, a partir das inquietações sentidas no corpo. Para tanto, afirmamos uma metodologia que toma o corpo e seus afetos como impulsionadores da produção de conhecimento. Corpo e pensamento se juntam para construir uma cartografia dos processos clínicos na UTI Neonatal, resgatando a sensibilidade higienizada pela racionalidade e o plano da expressão, da produção de sentidos. Através de fragmentos de diários de campo, colocamos em análise o modo como se dão os encontros neste espaço, tentando acompanhar e criar linhas de fuga e diferenciação. Neste trajeto, fomos percebendo que os encontros com o bebê prematuro, fragilizado e miniaturizado despertava em nós profissionais e familiares um sentimento de infância, resgate do plano de sensibilidade apacientado na forma adulto-homem. Assim, abriam-se brechas para o inesperado, não calculado, mesmo que muitos investimentos de salvar e expectativas de formar um adulto promissor se voltassem para esse bebê. A partir, então, destes afetos, nos conectávamos com nossas próprias fragilidades enquanto clínicos não sabedores, pais insuficientes ou bebês não funcionais, adentrando um plano comum de composição múltiplo e impessoal, e resgatando nossa própria infinitude e coletividade constitutivas. Deixando passar tais intensidades advindas desses encontros fissurados, fomos acompanhando algumas possibilidades minúsculas de reinvenção e composição de uma clínica que não busca se afirmar como uma nova identidade e se quer minúscula em contraposição às grandezas do hospital, da ciência e das políticas. Logo, afirmamos uma ética que se faz a cada novo encontro, singular e imanente. Tal ética da vida e da clínica abre espaço para valorização de uma vida intensiva, e não somente orgânica, a ser preservada, potencializada e expandida. / In this research, we aim to discuss the clinic and the body in the hospital, specifically in the Neonatal Intensive Care Unit. Based on the clinical experience as a psychologist in a women's hospital, we walked down the institutions and affection in this space. Firstly, we brought back the history of the hospital, and clinic, in its modern and contemporary settings while curing technology, guided by medicine and permeated by disciplinary organization. In this space, we see emerging an organic and individualized body, to be viewed and manipulated. Also we returned the childhood and family constitutions in this period, in which the baby becomes a target of cares and the family, an instrument for improvement of biopower. Arise, in this context, the childhood and familial feelings, as well as motherhood as a form of first and only care, confirming the privatized and intimate subjectivities. From the interface between these two institutions, hospital and family, we realize these biopolitics improvements in the modes of caring and healing in the Neonatal ICU. At the meeting with the advanced technologies and policies of humanization, we noted the paradox that arises in the act of producing standards of health and concomitantly welcome the singularities of daily encounters in a space that is dedicated to saving newcomers lives and already crossed the danger of dissolution, premature. So what questions to us in this research is how to happen the lines of escape, breaks of these homogenizing and generalizing modes of producing health in the hospital. The question is about the body and clinic potency in front of the institutionalization and meanings established. Although the resignation and modeling, build up singular and microscopic strategies to escape, to question and to produce other ways of life, from of the concerns felt in the body. For this purpose, we affirm a methodology that takes the body and its affections as drivers of knowledge production. Body and mind come together to build a cartography of clinical processes in the Neonatal ICU, recovering the sensitivity cleaned by rationality and the plane of expression, of the production of senses. Through fragments of field diaries, put in analysis the way the meetings take place in this space, trying to follow and create lines of escape and differentiation. During this course, we realized that the meetings with the premature baby, fragile and miniaturized aroused in us work and family a sense of childhood, rescue of the sensitivity plan suppressed in adult-man way. Thus, opened up gaps for the unexpected, not calculated, even though many of saving investments and expectations to form a promising adult have returned for this baby. Since then, these affections, we connected us with our own fragilities while not knowing clinicians, insufficient parents or non-functional babies, into a common plan of multiple composition and impersonal, and rescuing our infinity and collectivity constitutive. Passing up such intensities that come from these meetings fissured, we were following some tiny possibility of reinvention and composition of a clinic that does not seek to assert themselves as a new identity and want to be tiny in contrast to the grandeur of the hospital, science and policy. Therefore, we affirm an ethic that builds up with each new encounter, singular and immanent. This ethic of life and clinical open space for recovery of an intensive life, not just organic, to be preserved, potentialized and expanded.
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Cuidados paliativos pediátricos: Arte, essência e ciência no cuidado de crianças com doenças limitantes ou ameaçadoras da vida

Santos, Gabriella Cézar dos 24 April 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-05-16T13:54:21Z No. of bitstreams: 1 PDF - Gabriella Cézar dos Santos.pdf: 53943300 bytes, checksum: 8c47ede31c4e6c665d96c73d7b0f4317 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2018-05-22T20:50:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Gabriella Cézar dos Santos.pdf: 53943300 bytes, checksum: 8c47ede31c4e6c665d96c73d7b0f4317 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-22T20:50:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Gabriella Cézar dos Santos.pdf: 53943300 bytes, checksum: 8c47ede31c4e6c665d96c73d7b0f4317 (MD5) Previous issue date: 2017-04-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Pediatric palliative care is a health care approach, based on humanitarian and scientific principles, which proposes broad, multidisciplinary and active assistance in promoting quality of life, minimizing the pain and suffering of children with life-limiting or life-threatening diseases. The philosophy of palliative care benefits integral care, from the diagnosis on. It values the biological, psychological, social, and spiritual aspects, respecting life and death as natural processes, seeking to preserve the maximum of autonomy and dignity. This study aimed to understand the concepts and practices of health professionals working in Pediatric Intensive Care Units (PICUs) on pediatric palliative care and dignified death. It was a cross- sectional, descriptive, and analytical study, with a quantitative qualitative approach. The field of investigation was the PICUs of three hospital institutions in the city of Campina Grande, in the state of Paraíba. Thirty health professionals from the staff of the PICUs participated in this study. The professionals were contacted by the criterion of accessibility and the total of participants was defined by the criterion of saturation. The instruments of data collection were a social demographic questionnaire to delineate the profile of the professionals, and a semi- structured interview with questions about the humanization of the care, about the concepts and practices of pediatric palliative care in PICUs, about the assistance provided for children with life-limiting or life-threatening conditions and in a reserved prognosis situation, about how professionals deal with the death of children in PICUs and about the possibility of a dignified death for children in hospital care. The social demographic data were evaluated through descriptive statistics and the interviews were analyzed through content analysis and the technique of enunciation analysis. To give better visibility to the results, we used the resource of sense association trees. The results were coupled into two categories: Concepts, practices, feasibility and limits of pediatric palliative care in PICUs; and Dealing with death in PICUs. Results showed that knowledge about the purposes, the comprehensiveness of the palliative approach, and the possibilities of action of the intensive staff in this field of care are insufficient. Some professionals know some of the principles and identify the demand. However, they stumble on institutional and cultural issues that make the dialogue and the accomplishment of pediatric palliative care difficult. Dying in the PICUs is preceded, for the most part, by measures that try to prolong the death process as much as possible. Dealing with death and the suffering of children are situations described as difficult. Most of the participants understand the pillars that give sustainability to the concept of a dignified death, although others are totally unaware of this. We expect that this study will contribute to the advancement of scientific literature on the Brazilian reality regarding palliative care and the humanization of death in the pediatric context. This research can stimulate reflections, enhance discussions, and contribute to the empowerment of health professionals and the society in general in the humanization of health care. / Os cuidados paliativos pediátricos constituem uma abordagem de cuidado em saúde, baseada em princípios humanitários e científicos, que propõe uma assistência ampla, multidisciplinar e ativa na promoção da qualidade de vida, minimização das dores e dos sofrimentos de crianças com doenças limitantes ou ameaçadoras da vida. A filosofia dos cuidados paliativos privilegia o cuidado integral, desde o diagnóstico, valorizando os aspectos biopsicossociais e espirituais; respeita a vida e a morte como processos naturais, para os quais buscar resguardar o máximo de autonomia e de dignidade. Este estudo teve como objetivo geral conhecer as concepções e as práticas dos profissionais de saúde atuantes em Unidades de Terapia Intensiva Pediátricas (UTIP's) acerca dos cuidados paliativos pediátricos e da morte digna. Tratou-se de uma pesquisa transversal, descritiva e analítica, com abordagem quantiqualitativa, que teve como campo de investigação as UTIP's de três instituições hospitalares na cidade de Campina Grande - PB. Participaram deste estudo 30 profissionais de saúde integrantes das equipes fixas das UTIP's. Os profissionais foram contatados pelo critério de acessibilidade e o total de participantes foi definido pelo critério de saturação. Os instrumentos de coleta de dados foram um questionário sociodemográfico, para delinear o perfil dos profissionais e uma entrevista semiestruturada com questões sobre a humanização da assistência; as concepções e as práticas dos cuidados paliativos pediátricos nas UTIP's; a assistência prestada às crianças com doenças limitantes ou ameaçadoras da vida e em situação de prognóstico reservado; como os profissionais lidam com a morte das crianças nas UTIP's e sobre a possibilidade de uma morte digna para crianças em assistência hospitalar. Os dados sociodemográficos foram avaliados por meio da estatística descritiva e as entrevistas foram analisadas mediante a análise de conteúdo e a técnica de análise de enunciação. Para dar melhor visibilidade aos resultados utilizamos o recurso das árvores de associação de sentidos. Os resultados foram acoplados em duas categorias: Concepções, práticas, viabilidade e limites dos cuidados paliativos pediátricos nas UTIP's e Lidando com a morte nas UTIP's; e mostraram que o conhecimento sobre os propósitos, a abrangência da abordagem paliativista e as possibilidades de ação dos intensivistas nesse campo de cuidado são insuficientes. Alguns profissionais conhecem alguns princípios e identificam a demanda, no entanto, tropeçam em questões institucionais e culturais que dificultam o diálogo e a realização dos cuidados paliativos pediátricos. O morrer nas UTIP's é antecedido, na maioria das vezes, por medidas que tentam prolongar ao máximo o processo da morte; o lidar com a morte e com o sofrimento das crianças são situações descritas como difíceis; a maior parte dos participantes compreende os pilares que dão sustentabilidade para a conceituação de morte digna, entretanto outros os desconhecem totalmente. Espera-se que este estudo possa contribuir com o avanço da literatura científica sobre a realidade brasileira a respeito dos cuidados paliativos e da humanização da morte, no contexto pediátrico. Esta pesquisa pode incitar reflexões, potencializar as discussões e contribuir para o empoderamento dos profissionais de saúde e da sociedade para a humanização das práticas de saúde.
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A experiência de tornarem-se pais de recém-nascido prematuro. / The experience to be parents of a preterm newborn.

Daisy Maria Rizatto Tronchin 25 April 2003 (has links)
Este trabalho é um estudo de caso, cujos objetivos foram caracterizar os recém-nascidos prematuros de muito baixo peso (RNP/MBP) admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal (UTIP/N) do nascimento ao seguimento ambulatorial no primeiro ano de vida, e compreender a experiência dos pais. Sendo assim, optou-se pela realização da pesquisa em dois momentos: o primeiro, na abordagem quantitativa, com uma população de 60 RNP/MBP do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) no período compreendido entre 1999 - 2000. Os dados foram coletados dos prontuários por meio de um formulário. Os resultados mostraram que as mães eram na sua maioria primíparas (50,9%), com idade média de 27,5 anos e que 80,0% realizaram o pré-natal. Em relação aos neonatos, a média de peso ao nascer foi 1.084g e a idade gestacional de 30 semanas; 23,0% foram a óbito e a média de peso foi de 688g. Quanto ao tempo de permanência na terapia intensiva, dos 46 sobreviventes, a mediana foi 10 dias e a de internação hospitalar 49,5 dias. Foram submetidos à intubação e à ventilação mecânica (69,6%), à cateterização central (78,3%) e à nutrição parenteral (98,7%). Dos egressos do Berçário, 75,0% realizaram seguimento no Ambulatório Neonatal. O segundo momento, na abordagem qualitativa, os dados foram obtidos pela observação participante e entrevista com os pais de bebês egressos da UTIP/N do HU-USP. Adotou-se como referencial teórico-metodológico a Antropologia Cultural e a Etnografia. Da análise das narrativas, emergiram seis categorias culturais e subcategorias que evidenciaram dois temas: \"A capacidade para tornarem-se pais de um RNP/MBP: momentos de luta e crescimento\" e \"O cuidar e conviver com o filho\". Os pais vivenciaram todo o processo permeado pela ambivalência de sentimentos em que o medo e a esperança predominaram. Relataram que essa experiência foi marcante e transformadora, atribuíram à religiosidade, aos profissionais de saúde e à assistência especializada a sobrevida do filho. Sentiram-se capacitados para cuidar da criança após a alta hospitalar, embora tenham reconhecido a existência de obstáculos que emergiram do contexto sociocultural para desempenharem os papéis de pai e mãe. / This paper is a case study, it has the purpose of characterizing the preterm newborn with very low weight admitted in Neonatal and Pediatric Intensive Care Units by birth until the first year of life, as an Out Patient, and to understand the parents experience. I opted to do the research in two moments: the first one as a quantitative approach with sixty preterm newborn with very low weight, which were in the of the University Hospital at Sao Paulo University during the period 1999-2000. The data has been collected using the dossier with a specific instrument. The results showed that (50.9%) of mothers were primiparous, the average age was 27.5 years, 80.0% did prenatal. Reporting newborn, the average of birth weight was 1.084g and the pregnancy age was thirty weeks; 23.0% died, the average of birth weight was 688g. The median of permanence of the 46 survivors in ICU was 10 days and in hospital was 49.5 days. 69.6% were submitted to intubation and mechanical ventilation; 78.3% used a central catheter and 98.7% to parenteral nutrition. 75.0% of the babies from Nursery were accompanied in the Out Patient Neonatal Unit at University Hospital during the first year of life. The second moment, with a qualitative approach, the data were collected using the participant observation and the interview with ICU preterm newborn parents. We adopted Cultural Anthropology and Ethnography as theoretical reference methodologies. From this analysis emerged six cultural categories and subcategories that showed two cultural themes: \"The capacity to be parents of a very low weight preterm newborn: fighting moments and growth\" and \"Caring and living together with a child\". Parents lived all the process with fear and hope. They said this experience was very intense and transforming, attributing child\'s life to religion, health professionals and specialized care. They felt capable to take care of the child after hospital discharge, although recognized new obstacles in the social-cultural context to carry out the responsibility of being parents.
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Função renal de pacientes de Unidade de Terapia Intensiva: creatinina plasmática e proteína carreadora do retinol urinário (RBPu). / Renal function of intensive care unit patients: plasma creatinine and urinary retinol-binding protein (uRBP).

Cristina Satoko Mizoi Hokama 26 August 2004 (has links)
A avaliação da disfunção renal pelos marcadores usuais não tem determinado impacto na redução da incidência da insuficiência renal aguda (IRA) nos pacientes de terapia intensiva. Este estudo avaliou 100 pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva (UTI) quanto às características demográficas; a relação entre creatinina plasmática e proteína carreadora do retinol (RBPu) e as variáveis clínico-laboratoriais; e a sensibilidade e a especificidade da RBPu. A amostra caracterizou-se como geriátrica (63,4±15,6 anos), do sexo masculino (68%), 47% dos pacientes tiveram tratamento clínico e 53% cirúrgico. A coleta de dados foi realizada no período de 13,9±8,3 horas após a admissão na UTI. A análise dos resultados mostrou associação entre a creatinina plasmática e as variáveis: gênero (p-0,026), idade (p-0,038), uso de droga vasoativa (p-0,003), proteínúria (p-0,025), APACHE II (p-0,000), uréia (p-0,000), potássio (p-0,003) e clearance de creatinina estimado (p-0,000). A RBPu mostrou associação com um número maior de variáveis: peso (IMC), uso de ventilação invasiva (p-0,000), uso de antiinflamatório não-hormonal (p-0,018), uso de droga vasoativa (p-0,021), temperatura > 37,5ºC (p-0,005), proteinúria (p-0,000), bilirrubinúria (p-0,004), fluxo urinário (p-0,019), pressão arterial diastólica mínima (p-0,032), pressão arterial sistólica mínima (p-0,029), APACHE II (p-0,000), creatinina (p-0,001), uréia (p-0,001), clearance de creatinina estimado (p-0,000) e uma tendência a associação com os antecedentes clínicos (doença renal, vasculopatia e neoplasia). A creatinina plasmática e a RBPu apresentaram associação com a fração de excreção de sódio (FENa) quando os dados foram submetidos à análise univariada. O estudo referente à sensibilidade e especificidade da RBPu utilizando a curva ROC (Relative Operating Characteristics) mostrou que pacientes com RBPu maior que 1,47 mg/l têm aproximadamente quatro chances de apresentarem creatinina acima de 1,2 mg/dl (intervalo de confiança - 95%, erro padrão - 0,072). A acurácia global da RBPu, como teste diagnóstico, foi fraca. A RBPu, apesar das fracas sensibilidade e especificidade encontradas no estudo, pode ser considerada na clínica, o marcador de melhor desempenho diagnóstico em pacientes com risco para a ocorrência de IRA quando comparada aos marcadores utilizados rotineiramente. / The early assessment of renal dysfunction using common markers has not determined an impact on lower incidence of acute renal failure (ARF) in intensive care patients, which remains alarming high. This study followed-up 100 patients admitted to an intensive care unit (ICU) and assessed demographic variables as well as plasma creatinine and urinary retinol-binding protein (uRBP) ratio with clinical and laboratory variables within the first hours of admission to the ICU. The sample was characterized as geriatric (63.4±15.6 years), male (68%), 47% clinical and 53% surgical patients. Data were gathered 13.9±8.3 hours after admission to ICU. Statistical analysis showed association between plasma creatinine and the following variables: gender (p-0.026), age (p-0.038), use of vasoactive drugs (p-0.003), proteinuria (p-0.025), APACHE II (p-0.000), urea (p-0.000), potassium (p-0.003) and estimated creatinine clearance (p-0.000). uRBP correlated with more variables: weight (BMI), use of invasive ventilation (p-0.000), use of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (p-0.018), use of vasoactive drugs (p-0.021), temperature > 37.5ºC (p-0.005), proteinuria (p-0.000), bilirubinuria (p-0.004), urinary flow (p-0.019), minimal diastolic pressure (p-0.032), minimal systolic pressure (p-0.029), APACHE II (p-0.000), creatinine (p-0.001), urea (p-0.001), estimated creatinine clearance (p-0.000). uRBP also tended to associate with clinical past medical history (renal disease, vasculopathy and neoplasm). FENa correlated with plasma creatinine and uRBP in univariate analysis. The ROC (Receiver Operating Characteristic) curve demonstrated that patients with uRBP > 1.47 mg/l are four times more likely to have creatinine > 1.2 mg/dl (95% confidence interval, standard error, 0.072). The global accuracy of uRBP as a diagnostic test was poor. Although uRBP sensibility and specificity were not very high in the study, in clinical practice it might be considered the better marker regarding diagnostic performance in patients at risk of developing ARF, as compared with other markers routinely used. Moreover, uRBP has other features of a good diagnostic test - it is a practical and non-invasive method, and its cost may drop as the test becomes more frequently requested.
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Vivência materna no cuidado do recém-nascido prematuro, no domicílio / Maternal experience in caring for premature newborns at home

Fabiane Ferreira Couto 18 June 2009 (has links)
Este estudo foi motivado pelas inquietações surgidas durante a experiência profissional da pesquisadora, no trabalho com recém-nascidos prematuros e seus familiares. Trata-se de pesquisa do tipo descritivo, com obtenção e tratamento de dados qualitativos, que teve como objetivo identificar a vivência da mãe de recém-nascido prematuro, egresso de Unidade Neonatal, e sobre o cuidado do bebê, no domicílio. O projeto foi aprovado pela Comissão de Ensino e Pesquisa do Hospital Estadual de Sumaré, campo de estudo, e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Foram entrevistadas 12 mães, no retorno ambulatorial do bebê prematuro, após aproximadamente 10 dias da alta da Unidade Neonatal. Os dados foram coletados, no período de julho a outubro de 2008, por meio de entrevistas e tratados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) proposto por Fernando Lefèvre. Dos relatos obtidos, emergiram oito DSCs assim distribuídos: 1-Vivenciando o cuidado do prematuro; 2-Reproduzindo o que aprendeu na unidade neonatal; 3-Tentando atender às necessidades do prematuro; 4-Falando de aleitamento; 5-Recebendo ajuda dos familiares; 6-Expressando sentimentos de satisfação; 7-Citando a Cartilha da Unidade Neonatal e 8-Expressando dificuldade para cuidar do prematuro. Os resultados revelam a importância da Unidade Canguru que possibilita à mãe receber orientações contínuas sobre o cuidado do bebê prematuro, em Unidade Neonatal, de modo a habilitá-la para atender com segurança às demandas do filho, no domicílio. Outro dado de relevância é que as mães consultam a Cartilha de orientação oferecida pelo serviço, apenas diante de alguma dúvida sobre o cuidado a ser oferecido ao bebê prematuro, dispensando sua completa leitura. Os relatos revelam que as estratégias para a capacitação materna para o cuidado do prematuro devem ser adotadas pelas unidades neonatais desde a admissão do recém-nascido, de modo a proporcionar maior segurança no desenvolvimento de habilidades no cuidado do filho e para favorecer a criação do vínculo entre ambos / This study is the result of anxieties brought about the authors professional experience working with premature newborns and their families. This is a descriptive research, with gathering and treatment of qualitative data, aimed at identifying the experience of premature newborns mothers released from Neonatal Units with regards to the babys care at home. The project had approved of the Teaching and Research Commission of the Sumaré State Hospital, field of study, and the State University of Campinas Committee of Ethics in Research. Twelve mothers were interviewed in the follow-up visits of premature babies approximately 10 days after release from the Neonatal Unit. Data were collected between July and October of 2008 through interviews and treated with the technique of the Discourse of the Collective Subject (DCS) proposed by Fernando Lefèvre. From the descriptions emerged 8 DCSs, grouped as follows: 1-Experiencing the care for the premature baby; 2-Reproducing what was learned in the Neonatal Unit; 3-Trying to fulfill the premature babys needs; 4 Speaking about breast feedind; 5-Being helped by family members; 6-Expressing feelings of satisfaction; 7-Quoting the Neonatal Units guide book; and 8-Expressing difficulty to care for the premature baby. The results reveal the importance of the Kangaroo Unit, which makes possible for mothers to receive continuous guidance regarding the care for premature babies in Neonatal Units so as to enable them to securely respond to their childs demands at home. Another relevant piece of information is that mothers check the guide book that the service gives them only if theres a doubt regarding the kind of care that should be given to the premature baby, rather than fully reading it. The narratives show that the strategies to build the capacity of mothers to care for premature babies should be adopted by neonatal units since the newborn is taken in, so as to provide more security in the development of abilities in the care for the child and to encourage the creation of ties between them
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Tradução para o português e validação de um instrumento de medida de carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: Nursing Activities Score (N.A.S.) / Translation to portuguese and validation of a instrument to measure work load of nursing in the intensive care unit (ICU): NURSING ACTIVITIES SCORE (N.A.S.)

Alda Ferreira Queijo 16 October 2002 (has links)
Queijo, AF. Tradução para o português e validação de um instrumento de medida de carga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva: NURSING ACTIVITIES SCORE (N. A. S.). [Dissertação]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da USP; 2002. O presente estudo teve como objetivos traduzir para o português e avaliar as propriedades de medida do Nursing Activities Score (NAS). A finalidade deste instrumento é medir carga de trabalho de enfermagem em UTI. O estudo foi subdividido em duas partes. A primeira composta da tradução do NAS para a língua portuguesa e a segunda, da análise da confiabilidade e validade do instrumento. Após o processo de tradução para a língua portuguesa, foi realizada sua aplicação em uma amostra de 200 pacientes adultos internados em UTIs. A avaliação da confiabilidade do instrumento, feita por meio da repetibilidade entre dois observadores, demonstrou alta concordância (99,8%) e índice Kappa médio de 0,99. Já a análise da consistência interna, verificada pelo coeficiente Alpha de Cronbach revelou que o NAS possui 23 medidas independentes que não comportam consolidação ou redução. O NAS também foi aplicado para as validades de critério (concorrente) e de constructo (convergente). A validade concorrente mostrou correlação estatisticamente significativa entre o TISS-28 e o NAS (r=0,67; p<0,0001), o mesmo ocorrendo quando se utilizou a análise de regressão (R2=94,4%; p<0,0001) Quanto a validade convergente, pela técnica da análise de regressão verificou-se associação estatisticamente significativa entre o NAS e o índice de gravidade SAPS II, quando ao modelo foi inserida a variável idade. (R2=99,8%; p<0,0001). Pelos resultados obtidos, o NAS mostrou-se um instrumento confiável e válido para mensurar carga de trabalho de enfermagem em UTI, na realidade brasileira. / Queijo, AF. Translation to portuguese and validation of a instrument to measure work load of nursing in the intensive care unit (ICU): NURSING ACTIVITIES SCORE (N.A.S.). [Dissertação]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da USP; 2002. The present study aimed to translate into Portuguese and to evaluate the properties of measure of the Nursing Activities Score (NAS). The purpose of this instrument is to measure work load of nursing in the intensive care unit (ICU). The study was subdivided in two parts. The first composed of translation and cross-cultural adaptation; and second, in the analysis of the reliability and the validity of the instrument. After the process of translation into Portuguese language and cross-cultural adaptation, was carried through its application in 200 adult inpatients in ICUs, in order to get the measure of reliability. At once, this was obtained by the repeatable between two observers by the statistical test of Kappa that demonstrated one high concord (99,8%) and average Kappa of 0,99. At once, the analysis of the internal consistency verified for the Cronbach´s alpha coefficient disclosed that it possess 23 independent measures that do not hold consolidation or reduction. The NAS was also applied for the validities of criterion (competing) and constructo (convergent). The competing validity showed statisticaly significant correlatio between the TISS-28 and NAS (r=0,67; p<0,001), the same occurring when the analysis of regression was used (r2=94,4%; p<0,001). About the convergent validity, by the technique of the regression analysis, it was verified signicant association statisticaly between NAS and the index of gravity SAPS II, when was inserted to the model the changeable age (r2=99,8%, p<0,001). For the gotten results, in the Brazilian reality, the NAS revealed a trustworthy and valid instrument to measure work load of nursing in ICU.
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LesÃo renal aguda em unidade de terapia intensiva de hospital geral com emergÃncia de trauma: estudo prospectivo observacional / Acute kidney injury in an intensive care unit of general hospital with emergency room specializing in trauma: an observational prospective study

DIEGO LEVI SILVEIRA MONTEIRO 11 March 2015 (has links)
nÃo hà / IntroduÃÃo: A lesÃo renal aguda (LRA) à um achado comum em pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e està associada a altos Ãndices de mortalidade. O perfil da UTI, o diagnÃstico categÃrico na admissÃo, os fatores socioeconÃmicos da regiÃo e as caracterÃsticas epidemiolÃgicas exercem influÃncia no resultado do tratamento de pacientes com LRA. Objetivo: Determinar a incidÃncia, os fatores associados, e a mortalidade da LRA em pacientes vÃtimas ou nÃo de trauma, que estiveram internados em uma UTI geral de uma regiÃo de baixa renda. MÃtodos: Estudamos consecutivamente 279 pacientes internados em uma UTI durante o perÃodo de um ano. Pacientes com menos de 24 horas de permanÃncia na unidade e com doenÃa renal crÃnica foram excluÃdos. A LRA foi classificada de acordo com os critÃrios propostos pelo Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) - âAcute Kidney Injury Work Groupâ em trÃs estÃgios. As anÃlises estatÃsticas foram realizadas pelo teste t de Student e de Mann-Whitney para variÃveis contÃnuas, com e sem distribuiÃÃo normal respectivamente. Para comparaÃÃo de frequÃncias foi utilizado o teste de Fisher. A regressÃo logÃstica multivariada foi utilizada para testar variÃveis como preditores de LRA e morte. Resultados: O diagnÃstico categÃrico na admissÃo da UTI foi dividido proporcionalmente em 51.6% nÃo relacionados ao trauma e 48.4% relacionados ao trauma. A maioria dos diagnÃsticos de trauma estava associada ao traumatismo crÃnio encefÃlica (TCE) 79.5%. A incidÃncia global de LRA foi de 32,9% distribuÃdos em trÃs estÃgios: 33,7% LRA estÃgio I; 29,4% LRA estÃgio II e 36,9% LRA estÃgio III. Os pacientes que desenvolveram LRA eram mais idosos, apresentaram maior Ãndice de diabetes mellitus, permaneceram por maior tempo internados em UTI, demonstraram maior valor no escore APACHE II e necessitaram com maior freqÃÃncia de ventilaÃÃo mecÃnica e uso de drogas vasopressoras. Em comparaÃÃo com os pacientes que nÃo tiveram trauma, os que tiveram apresentaram maior prevalÃncia do sexo masculino, maior pontuaÃÃo no escore APACHE II, maior dÃbito urinÃrio e eram mais jovens. NÃo houve diferenÃa no desenvolvimento de LRA e na mortalidade entre pacientes com trauma e sem trauma. A idade, presenÃa de diabetes, escore APACHE II e uso de drogas vasopressoras foram preditores independentes para a LRA. O risco de morte aumentou em dez vezes na presenÃa de LRA (OR = 14.51; IC95% = 7.94-26.61; p<0,001). ConclusÃes: Existe uma alta incidÃncia de LRA nesse estudo. A LRA foi fortemente associada com mortalidade, tanto entre pacientes com trauma, como em pacientes sem trauma. O trauma, especialmente o vinculado com lesÃo cerebral por TCE, devido a acidentes de trÃnsito envolvendo veÃculos motorizados de duas rodas, deve ser visto como uma importante causa evitÃvel de LRA. / Background: Acute kidney injury (AKI) is common among intensive care unit (ICU) patients and is associated with high mortality. Type of ICU, category of admission diagnosis, and socioeconomic characteristics of the region can impact AKI outcomes. We aimed to determine incidence, associated factors and mortality of AKI among trauma and non-trauma patients in a general ICU from a low-income area. Methods: We studied 279 consecutive patients in an ICU during a follow-up of one year. Patients with less than24-hour stay in the ICU and with chronic kidney disease were excluded. AKI was classified according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) criteria in three stages. Comparisons were performed by the Student-t and MannâWhitney tests for continuous variables, respectively with and without normal distribution. Comparisons of frequencies were carried out by the Fisher test. Multivariate logistic regression was used to test variables as predictors for AKI and death. Results: Admission categories were proportionally divided into 51.6% of non-trauma diagnosis and 48.4% of trauma cases. Most trauma cases involved brain injury (79.5%). The overall incidence of AKI was 32.9%, distributed among the three stages: 33.7% stage 1, 29.4% stage 2 and 36.9% stage-3. Patients who developed AKI were older, had more diabetes, stayed longer in the ICU, presented higher APACHE II and more often needed mechanical ventilation and use of vasopressors. In comparison with non-trauma cases, trauma patients had a greater prevalence of males, higher APACHE II score, higher urine output, and younger age. There was no difference concerning development of AKI and crude mortality between trauma and non-trauma patients. Age, presence of diabetes, APACHE score and use of vasopressors were independent predictors for AKI, and AKI increased the risk of death ten-fold (OR = 14.51; CI 95% = 7.94-26.61; p<0.001). Conclusions: There was a high incidence of AKI in this study. AKI was strongly associated with mortality both among trauma and non-trauma patients. Trauma cases, especially brain injury due to traffic accidents involving motorized two-wheeled vehicles, should be seen as an important preventable cause of AKI.
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Por uma clínica infinitamente minúscula : senti(n)do por entre corpos no hospital

Barone, Luciana Rodríguez January 2011 (has links)
Nesta pesquisa, temos o objetivo de problematizar a clínica e o corpo no hospital, especificamente na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A partir da experiência clínica como psicóloga em um hospital da mulher, fomos percorrendo as instituições e afetos presentes nesse espaço. Primeiramente, resgatamos a história do hospital, e da clínica, em sua configuração moderna e contemporânea enquanto tecnologia de cura, guiada pela medicina e permeada pela organização disciplinar. Neste espaço, vemos emergir um corpo orgânico e individualizado, a ser olhado e manipulado. Também retomamos as constituições da infância e da família neste período, no qual o bebê se torna alvo de cuidados e a família, instrumento de aperfeiçoamento do biopoder. Surgem, neste contexto, os sentimentos de infância e familiais, assim como a maternidade como forma de cuidado primeira e única, reafirmando as subjetividades privatizadas e intimistas. A partir da interface entre essas duas instituições, hospital e família, vamos percebendo esses aperfeiçoamentos da biopolítica nos modos de cuidar e curar na UTI Neonatal. No encontro com as tecnologias avançadas e as políticas de humanização, evidenciamos o paradoxo que se coloca no ato de produzir padrões de saúde e, concomitantemente, acolher as singularidades dos encontros cotidianos num espaço que se dedica a salvar vidas recém-chegadas e já atravessadas pelo risco de dissolução, prematuras. Assim, o que nos interroga nesta pesquisa é como se dão as linhas de fuga, rupturas desses modos homogeneizantes e generalizantes de produzir saúde no hospital. A pergunta é sobre a potência do corpo e da clínica diante das institucionalizações e significações estabelecidas. Apesar do apacientamento e das modelizações, constroem-se estratégias microscópicas singulares de escapar, de questionar e de produzir outros modos de vida, a partir das inquietações sentidas no corpo. Para tanto, afirmamos uma metodologia que toma o corpo e seus afetos como impulsionadores da produção de conhecimento. Corpo e pensamento se juntam para construir uma cartografia dos processos clínicos na UTI Neonatal, resgatando a sensibilidade higienizada pela racionalidade e o plano da expressão, da produção de sentidos. Através de fragmentos de diários de campo, colocamos em análise o modo como se dão os encontros neste espaço, tentando acompanhar e criar linhas de fuga e diferenciação. Neste trajeto, fomos percebendo que os encontros com o bebê prematuro, fragilizado e miniaturizado despertava em nós profissionais e familiares um sentimento de infância, resgate do plano de sensibilidade apacientado na forma adulto-homem. Assim, abriam-se brechas para o inesperado, não calculado, mesmo que muitos investimentos de salvar e expectativas de formar um adulto promissor se voltassem para esse bebê. A partir, então, destes afetos, nos conectávamos com nossas próprias fragilidades enquanto clínicos não sabedores, pais insuficientes ou bebês não funcionais, adentrando um plano comum de composição múltiplo e impessoal, e resgatando nossa própria infinitude e coletividade constitutivas. Deixando passar tais intensidades advindas desses encontros fissurados, fomos acompanhando algumas possibilidades minúsculas de reinvenção e composição de uma clínica que não busca se afirmar como uma nova identidade e se quer minúscula em contraposição às grandezas do hospital, da ciência e das políticas. Logo, afirmamos uma ética que se faz a cada novo encontro, singular e imanente. Tal ética da vida e da clínica abre espaço para valorização de uma vida intensiva, e não somente orgânica, a ser preservada, potencializada e expandida. / In this research, we aim to discuss the clinic and the body in the hospital, specifically in the Neonatal Intensive Care Unit. Based on the clinical experience as a psychologist in a women's hospital, we walked down the institutions and affection in this space. Firstly, we brought back the history of the hospital, and clinic, in its modern and contemporary settings while curing technology, guided by medicine and permeated by disciplinary organization. In this space, we see emerging an organic and individualized body, to be viewed and manipulated. Also we returned the childhood and family constitutions in this period, in which the baby becomes a target of cares and the family, an instrument for improvement of biopower. Arise, in this context, the childhood and familial feelings, as well as motherhood as a form of first and only care, confirming the privatized and intimate subjectivities. From the interface between these two institutions, hospital and family, we realize these biopolitics improvements in the modes of caring and healing in the Neonatal ICU. At the meeting with the advanced technologies and policies of humanization, we noted the paradox that arises in the act of producing standards of health and concomitantly welcome the singularities of daily encounters in a space that is dedicated to saving newcomers lives and already crossed the danger of dissolution, premature. So what questions to us in this research is how to happen the lines of escape, breaks of these homogenizing and generalizing modes of producing health in the hospital. The question is about the body and clinic potency in front of the institutionalization and meanings established. Although the resignation and modeling, build up singular and microscopic strategies to escape, to question and to produce other ways of life, from of the concerns felt in the body. For this purpose, we affirm a methodology that takes the body and its affections as drivers of knowledge production. Body and mind come together to build a cartography of clinical processes in the Neonatal ICU, recovering the sensitivity cleaned by rationality and the plane of expression, of the production of senses. Through fragments of field diaries, put in analysis the way the meetings take place in this space, trying to follow and create lines of escape and differentiation. During this course, we realized that the meetings with the premature baby, fragile and miniaturized aroused in us work and family a sense of childhood, rescue of the sensitivity plan suppressed in adult-man way. Thus, opened up gaps for the unexpected, not calculated, even though many of saving investments and expectations to form a promising adult have returned for this baby. Since then, these affections, we connected us with our own fragilities while not knowing clinicians, insufficient parents or non-functional babies, into a common plan of multiple composition and impersonal, and rescuing our infinity and collectivity constitutive. Passing up such intensities that come from these meetings fissured, we were following some tiny possibility of reinvention and composition of a clinic that does not seek to assert themselves as a new identity and want to be tiny in contrast to the grandeur of the hospital, science and policy. Therefore, we affirm an ethic that builds up with each new encounter, singular and immanent. This ethic of life and clinical open space for recovery of an intensive life, not just organic, to be preserved, potentialized and expanded.
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Uso hidrato de cloral para sedação em unidade de tratamento intensivo pedriátrica : indicações, efeitos adversos e fatores de risco associados

Martinbiancho, Jacqueline Kohut January 2008 (has links)
Resumo não disponível.

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