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Interação universidade-empresa: a produtividade científica dos inventores da Universidade de São Paulo / University-Industry interaction: scientific productivity from inventors from University of São Paulo

Tatiana Hyodo 06 December 2010 (has links)
O presente estudo tem por objetivo investigar o contexto de geração de patentes, obtidas em processos de cooperação entre universidade-empresa, visando identificar eventuais impactos da pesquisa tecnológica na produção científica dos inventores da Universidade de São Paulo (USP). Parte do pressuposto que a análise das inovações patenteadas, no âmbito das atividades de cooperação universidade-empresa (U-E), pode fornecer indícios sobre a emergência de um novo modelo de inovação e identificar impactos paralelos da produção tecnológica na produção científica abrindo caminhos para a identificação de novos critérios para avaliação dos impactos da relação produção científica-produção tecnológica. Caracteriza-se como pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, onde duas categorias principais de dados foram coletados: dados sobre a tecnologia reivindicada e dados sobre os autores/inventores, por meio de consulta aos arquivos da Agência USP de Inovação, através do banco de patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e do banco de dados de currículos da Plataforma Lattes, mantida pelo Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). Foram identificados 36 pedidos de depósito de patente USP em co-titularidade com empresa, sendo a amostra constituída por 23 pedidos fora do período de sigilo, com a participação de 75 inventores e 24 empresas, além de 01 agência de fomento e 01 universidade que não a própria USP. As atividades entre U-E analisadas permitem concluir sobre a existência desse novo modelo, no qual a universidade é peça chave no processo de inovação. A participação das empresas advém de quatro principais contextos: Pesquisa Contratada, Pesquisa Tecnológica, Orientação Acadêmica, Consultoria. Conclui-se que a atividade inventiva tem impactos positivos sobre a produção científica, propiciando produções qualificadas para publicação em periódicos e impactos quantitativamente positivos no desenvolvimento das atividades acadêmicas dos docentes envolvidos, bem como na ampliação das atividades de formação de novos pesquisadores. / This study aims to investigate the generation context of patents obtained in the cooperation process between the university-industry, to identify potential impacts of technological research in the scientific production of the inventors of the University of São Paulo (USP). It assumes that the analysis of patented innovations within the activities of university-industry cooperation, may provide clues about the emergence of a new innovation model and identify parallel impacts of technological production in the scientific production opening ways for the identification of new criteria for evaluation the impacts relationship of scientific-technological production. It is characterized as exploratory, qualitative approach, where two main categories of data were collected: data on the claimed technology and data about the authors / inventors, by consulting the archives of the USP Innovation Agency, through the patent database National Institute of Industrial Property (INPI) and the database of resumes of the Lattes Platform, maintained by the National Research Council (CNPq). We identified 36 patent applications being filed in USP co-ownership with the company, and the sample consisted of 23 applications out of the secrecy period, with the participation of 22 companies and 75 inventors, and 01 development agency and 01 non-university their own USP. Activities between the university-industry analyzed to conclude on the existence of this new model, in which the university is a key part in the innovation process. The involvement of business comes from four main contexts: \"Contract Research\", \"Technology Research\", Academic Orientation, and Consultancy. It is concluded that the inventive activity has a positive impact on scientific output, providing qualified productions for publication in journals quantitatively and positive development impacts of the academic activities of the teachers involved, as well as expanding activities in the training of new researchers.
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Fluxo de conhecimento na interação universidade-empresa : uma análise de setores tradicionais e de alta tecnologia no Brasil e na Holanda

Dalmarco, Gustavo January 2012 (has links)
O presente estudo tem por objetivo caracterizar o fluxo de conhecimento na interação universidade-empresa, identificando a relação em diferentes setores de diferentes países. O conceito de fluxo de conhecimento é apresentado como um complemento às teorias atuais de interação universidade-empresa, descritas principalmente pelo Triângulo de Sábato e pela Hélice Tripla. Argumenta-se que a interação universidade-empresa vem sendo apresentada pelo papel dos atores e canais de transferência de conhecimento, mas não deixa claro qual ator é responsável por iniciar a interação e o conteúdo de conhecimento transferido. Com isso, o conceito de fluxo de conhecimento é descrito pelo ator responsável por estimular a interação e pelo conteúdo de conhecimento, seja científico ou aplicado, transferido entre atores. A pesquisa foi conduzida pelo método de estudo de caso, em dois setores, horticultura e espacial, de dois países, Brasil e Holanda, totalizando 27 casos. Os resultados demonstram diferenças no fluxo de conhecimento entre os atores, relacionadas principalmente na comparação entre os países, e não tanto quanto aos setores. Os setores de horticultura e espacial holandeses possuem uma estrutura de conhecimento formada por universidades, centros tecnológicos e empresas, que desenvolvem atividades de pesquisa básica e aplicada voltadas à inovação. Como afirmam os entrevistados, comissões do governo aproximam pesquisadores e empresários, estimulando contatos informais e parcerias de desenvolvimento tecnológico. No Brasil, ambos os setores apresentam carências principalmente na geração de conhecimento, seja pesquisa básica, e na a formação de mão de obra. Os entrevistados declaram que os incentivos governamentais à pesquisa são restritos e descontínuos, dificultando o desenvolvimento tecnológico. Em relação ao fluxo de conhecimento, as interações universidade-empresa na Holanda possuem conteúdo de conhecimento descrito pelo critério pesquisa básica, pesquisa estratégica e pesquisa aplicada. No Brasil, o conteúdo de conhecimento presente no fluxo foi principalmente baseado no critério pesquisa aplicada, e tecnologia corrente. Os entrevistados de ambos os países mencionam que o estímulo ao fluxo ocorre principalmente pelo contato de empresas ou universidades, enquanto o estímulo do governo ocorre através de editais ou incentivos à pesquisa. Conclui-se que a interação universidade-empresa ocorre em ambos os países, porém o fluxo de conhecimento entre os atores reflete diferenças na estrutura científica e tecnológica instalada em cada país. Enquanto a Holanda desenvolve interações voltadas ao desenvolvimento tecnológico, no Brasil as interações buscam principalmente solucionar problemas técnicos, ou atividades de pesquisa aplicada às necessidades das empresas. Esta diferença ocorre pela reduzida capacidade científica das universidades brasileiras, pois as empresas buscam inovações em universidades e centros tecnológicos do exterior, ou desenvolvem internamente. Por fim, o conceito de fluxo de conhecimento demonstra que a Holanda possui uma avançada estrutura de pesquisa, e que comissões do governo formadas por pesquisadores e empresários aproximam os atores e alinham os objetivos tecnológicos. No Brasil, o conceito do fluxo de conhecimento apresenta restrições quanto à estrutura acadêmica de ensino e pesquisa científica, além de recursos governamentais limitados. / The present research aims to characterize the knowledge flow in university-industry relations, identifying this kind of partnership in different sectors of different countries. The concept of knowledge flow aims to complement the current university-industry relations theories, mainly described by Sábato’s triangle and the triple helix. It is argued that university-industry relations are generally defined by the role of actors and the channels of knowledge transfer. However, it is not clear which actor is responsible for initiating the interaction and the content of knowledge transferred. Thus, the concept of knowledge flow is described by the actor responsible for stimulating the relationship and the content of knowledge, between science and applied, transferred between actors. The case study research was conducted in two sectors, horticulture and space, in two countries, Brazil and The Netherlands, describing 27 cases. Results showed that differences in the knowledge flow between the actors can be mainly compared between countries, rather than between sectors. Both horticulture and space sectors in The Netherlands have a knowledge environment constituted by universities, research centres and companies which develop basic and applied research activities focused on innovations. As stated by the respondents, government commissions bring researchers and companies closer, encouraging informal contacts and partnerships for technological development. On the other hand, both sectors in Brazil present deficiencies especially in knowledge creation by basic research or training students. Respondents state that government subsidies for research are limited and discontinued, restricting technological development. Regarding the knowledge flow, university industry relations in The Netherlands are mainly defined by knowledge content criteria such as basic research, strategic research or applied research. In Brazil, the content of the knowledge flow was mainly based on applied research and current technology criteria. Respondents from both countries reported that the stimulus to the knowledge flow occurs by contact from companies or universities, while government stimulus is described by research tenders or subsidies. To conclude, universityindustry relations occur in both countries, but the knowledge flow between the actors reflects differences on the science and technology structure in each country. While The Netherlands develops interactions aiming to develop new technologies, in Brazil such relations mainly seek to solve technical issues, or applied research activities guided by market needs. This difference, however, is given by the reduced scientific capacity of Brazilian universities, as companies seek for technology innovations in research centres and universities abroad, or develops internally. Finally, the concept of knowledge flow shows that The Netherlands have an advanced research structure, and government commissions formed by researchers and companies approach the actors, aligning technology goals. In Brazil, the concept of knowledge flow demonstrates restrictions mainly in the structure of academic teaching, scientific research and also in government resources.
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Interação universidade-empresa: a produtividade científica dos inventores da Universidade de São Paulo / University-Industry interaction: scientific productivity from inventors from University of São Paulo

Hyodo, Tatiana 06 December 2010 (has links)
O presente estudo tem por objetivo investigar o contexto de geração de patentes, obtidas em processos de cooperação entre universidade-empresa, visando identificar eventuais impactos da pesquisa tecnológica na produção científica dos inventores da Universidade de São Paulo (USP). Parte do pressuposto que a análise das inovações patenteadas, no âmbito das atividades de cooperação universidade-empresa (U-E), pode fornecer indícios sobre a emergência de um novo modelo de inovação e identificar impactos paralelos da produção tecnológica na produção científica abrindo caminhos para a identificação de novos critérios para avaliação dos impactos da relação produção científica-produção tecnológica. Caracteriza-se como pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, onde duas categorias principais de dados foram coletados: dados sobre a tecnologia reivindicada e dados sobre os autores/inventores, por meio de consulta aos arquivos da Agência USP de Inovação, através do banco de patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e do banco de dados de currículos da Plataforma Lattes, mantida pelo Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). Foram identificados 36 pedidos de depósito de patente USP em co-titularidade com empresa, sendo a amostra constituída por 23 pedidos fora do período de sigilo, com a participação de 75 inventores e 24 empresas, além de 01 agência de fomento e 01 universidade que não a própria USP. As atividades entre U-E analisadas permitem concluir sobre a existência desse novo modelo, no qual a universidade é peça chave no processo de inovação. A participação das empresas advém de quatro principais contextos: Pesquisa Contratada, Pesquisa Tecnológica, Orientação Acadêmica, Consultoria. Conclui-se que a atividade inventiva tem impactos positivos sobre a produção científica, propiciando produções qualificadas para publicação em periódicos e impactos quantitativamente positivos no desenvolvimento das atividades acadêmicas dos docentes envolvidos, bem como na ampliação das atividades de formação de novos pesquisadores. / This study aims to investigate the generation context of patents obtained in the cooperation process between the university-industry, to identify potential impacts of technological research in the scientific production of the inventors of the University of São Paulo (USP). It assumes that the analysis of patented innovations within the activities of university-industry cooperation, may provide clues about the emergence of a new innovation model and identify parallel impacts of technological production in the scientific production opening ways for the identification of new criteria for evaluation the impacts relationship of scientific-technological production. It is characterized as exploratory, qualitative approach, where two main categories of data were collected: data on the claimed technology and data about the authors / inventors, by consulting the archives of the USP Innovation Agency, through the patent database National Institute of Industrial Property (INPI) and the database of resumes of the Lattes Platform, maintained by the National Research Council (CNPq). We identified 36 patent applications being filed in USP co-ownership with the company, and the sample consisted of 23 applications out of the secrecy period, with the participation of 22 companies and 75 inventors, and 01 development agency and 01 non-university their own USP. Activities between the university-industry analyzed to conclude on the existence of this new model, in which the university is a key part in the innovation process. The involvement of business comes from four main contexts: \"Contract Research\", \"Technology Research\", Academic Orientation, and Consultancy. It is concluded that the inventive activity has a positive impact on scientific output, providing qualified productions for publication in journals quantitatively and positive development impacts of the academic activities of the teachers involved, as well as expanding activities in the training of new researchers.
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Capacidade absortiva de empresas que possuem interação com universidades

Rosa, Andréia Cunha da 30 July 2013 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-05-05T18:20:49Z No. of bitstreams: 1 Andréia Cunha da Rosa.pdf: 9303233 bytes, checksum: 2bfd02a2657b04794c759e9692f60724 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-05T18:20:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andréia Cunha da Rosa.pdf: 9303233 bytes, checksum: 2bfd02a2657b04794c759e9692f60724 (MD5) Previous issue date: 2013-07-30 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / A literatura acadêmica tem destacado importantes contribuições da interação universidade-empresa para o desempenho inovativo das firmas, regiões e países. Entretanto, a literatura aponta, também, alguns determinantes para que essa relação aconteça. Dentre estes determinantes, é apontada a capacidade absortiva das empresas, o que as possibilita adquirir, assimilar, transformar e comercializar os novos conhecimentos adquiridos a partir da relação com as universidades. Tendo em vista a necessidade de uma maior assimilação, distribuição e utilização dos conhecimentos externos relevantes para as empresas, o presente estudo procurou analisar quais são as características da capacidade absortiva das empresas que possuem interação com Universidades. Neste sentido, tal estudo buscou verificar as características e intensidade da capacidade absortiva de empresas que possuem interação com as áreas de Engenharia Mecânica e, de Engenharia de Materiais e Metalúrgica das Universidades gaúchas. Para atingir esse objetivo, foi desenvolvido uma estrutura com indicadores de mensuração da capacidade absortiva. Essa estrutura foi incluída no questionário aplicado em uma survey com empresas inseridas na base do diretório de grupos de pesquisa do CNPq, referente ao censo de 2010, que indicavam algum tipo de interação com as referidas áreas. Para a análise dos resultados foram utilizados métodos estatísticos, tais como, análise de clusters, a fim de agrupar as empresas de acordo com a semelhança do grau de capacidade absortiva. Os principais resultados referem-se à importância da capacidade absortiva para o alcance dos objetivos estabelecidos na interação universidade-empresa, bem como para o seu desempenho inovativo. / The academic literature has highlighted important contributions of university-industry interaction for the innovative performance of firms, regions and countries. However, the literature also points to a number of determinants that relationship happen. Among these determinants, is pointed absorptive capacity of companies, that enables acquire, assimilate, transform and commercialize new knowledge gained from the relationship with universities. Given the need for greater assimilation, distribution and use of external knowledge relevant to business, this study sought to examine what are the characteristics of the absorptive capacity of firms that have interaction with universities. In this sense, this study analyzes characteristics and intensity of the absorptive capacity of firms that have interaction with the Engineering and Mechanics of Materials and Metallurgical Engineering University of Rio Grande do Sul. To achieve this goal, we developed a framework with indicators to measure the absorptive capacity. This structure was included in the questionnaire in a survey of businesses located within the directory of research groups from CNPq, referring to the 2010 census, indicating some interaction with those areas. For the analysis of the results were used statistical methods such as cluster analysis to group firms according to the similarity degree of absorptive capacity. The main results refer to the importance of absorptive capacity to achieve the objectives established in the university-industry interaction, as well as for its innovative performance.
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Constructing Quality in Academic Science: How Basic Scientists Respond to Canadian Market-Oriented Science Policy – A Bourdieusian Approach

McGuire, Wendy Lynn 10 January 2012 (has links)
Canadian science policy has increasingly linked the value of academic knowledge to its contribution to economic competitiveness. A market vision of scientific quality is embedded in new funding criteria which encourage academic scientists to collaborate with industry, generate intellectual property, and found companies. While the “Mode 2” thesis advanced by Gibbons and Nowotny asserts that quality criteria in science are changing to incorporate economic relevance, there is little empirical evidence to either refute or substantiate this claim. Using Bourdieu’s theory of practice, this study explores the responses of basic health scientists to market-oriented funding criteria. The goal of the study was to understand how scientists, occupying different positions of power in the scientific field, defined “good science” and pursued scientific prestige. Twenty semi-structured interviews were carried out with 11 scientists trained before and 9 trained after the rise of market-oriented science policy. Data derived from Curriculum Vitae and Background Information Forms were used to estimate the type and volume of capital each participant held. Scientific capital, as reflected in peer-reviewed publications and grants, was perceived as the dominant form of recognition of scientific quality. However, “entrepreneurial capital”, as reflected in patents, licenses, industry funding and company spin-offs, functioned as a new form of power in accessing resources. Study participants adopted different positions in a symbolic struggle over competing visions of “good science” and used different strategies to acquire scientific prestige. Some pursued a traditional strategy of accumulation of scientific capital, while others sought to accumulate and convert entrepreneurial capital into scientific capital. Findings suggest that there is no longer a single symbolic order in the scientific field, but that the field is stratified according to a scientific and market logic. Hence, support is provided for both continuity with “Mode 1” and change towards “Mode 2” evaluation of academic quality.
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Constructing Quality in Academic Science: How Basic Scientists Respond to Canadian Market-Oriented Science Policy – A Bourdieusian Approach

McGuire, Wendy Lynn 10 January 2012 (has links)
Canadian science policy has increasingly linked the value of academic knowledge to its contribution to economic competitiveness. A market vision of scientific quality is embedded in new funding criteria which encourage academic scientists to collaborate with industry, generate intellectual property, and found companies. While the “Mode 2” thesis advanced by Gibbons and Nowotny asserts that quality criteria in science are changing to incorporate economic relevance, there is little empirical evidence to either refute or substantiate this claim. Using Bourdieu’s theory of practice, this study explores the responses of basic health scientists to market-oriented funding criteria. The goal of the study was to understand how scientists, occupying different positions of power in the scientific field, defined “good science” and pursued scientific prestige. Twenty semi-structured interviews were carried out with 11 scientists trained before and 9 trained after the rise of market-oriented science policy. Data derived from Curriculum Vitae and Background Information Forms were used to estimate the type and volume of capital each participant held. Scientific capital, as reflected in peer-reviewed publications and grants, was perceived as the dominant form of recognition of scientific quality. However, “entrepreneurial capital”, as reflected in patents, licenses, industry funding and company spin-offs, functioned as a new form of power in accessing resources. Study participants adopted different positions in a symbolic struggle over competing visions of “good science” and used different strategies to acquire scientific prestige. Some pursued a traditional strategy of accumulation of scientific capital, while others sought to accumulate and convert entrepreneurial capital into scientific capital. Findings suggest that there is no longer a single symbolic order in the scientific field, but that the field is stratified according to a scientific and market logic. Hence, support is provided for both continuity with “Mode 1” and change towards “Mode 2” evaluation of academic quality.
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Fluxo de conhecimento na interação universidade-empresa : uma análise de setores tradicionais e de alta tecnologia no Brasil e na Holanda

Dalmarco, Gustavo January 2012 (has links)
O presente estudo tem por objetivo caracterizar o fluxo de conhecimento na interação universidade-empresa, identificando a relação em diferentes setores de diferentes países. O conceito de fluxo de conhecimento é apresentado como um complemento às teorias atuais de interação universidade-empresa, descritas principalmente pelo Triângulo de Sábato e pela Hélice Tripla. Argumenta-se que a interação universidade-empresa vem sendo apresentada pelo papel dos atores e canais de transferência de conhecimento, mas não deixa claro qual ator é responsável por iniciar a interação e o conteúdo de conhecimento transferido. Com isso, o conceito de fluxo de conhecimento é descrito pelo ator responsável por estimular a interação e pelo conteúdo de conhecimento, seja científico ou aplicado, transferido entre atores. A pesquisa foi conduzida pelo método de estudo de caso, em dois setores, horticultura e espacial, de dois países, Brasil e Holanda, totalizando 27 casos. Os resultados demonstram diferenças no fluxo de conhecimento entre os atores, relacionadas principalmente na comparação entre os países, e não tanto quanto aos setores. Os setores de horticultura e espacial holandeses possuem uma estrutura de conhecimento formada por universidades, centros tecnológicos e empresas, que desenvolvem atividades de pesquisa básica e aplicada voltadas à inovação. Como afirmam os entrevistados, comissões do governo aproximam pesquisadores e empresários, estimulando contatos informais e parcerias de desenvolvimento tecnológico. No Brasil, ambos os setores apresentam carências principalmente na geração de conhecimento, seja pesquisa básica, e na a formação de mão de obra. Os entrevistados declaram que os incentivos governamentais à pesquisa são restritos e descontínuos, dificultando o desenvolvimento tecnológico. Em relação ao fluxo de conhecimento, as interações universidade-empresa na Holanda possuem conteúdo de conhecimento descrito pelo critério pesquisa básica, pesquisa estratégica e pesquisa aplicada. No Brasil, o conteúdo de conhecimento presente no fluxo foi principalmente baseado no critério pesquisa aplicada, e tecnologia corrente. Os entrevistados de ambos os países mencionam que o estímulo ao fluxo ocorre principalmente pelo contato de empresas ou universidades, enquanto o estímulo do governo ocorre através de editais ou incentivos à pesquisa. Conclui-se que a interação universidade-empresa ocorre em ambos os países, porém o fluxo de conhecimento entre os atores reflete diferenças na estrutura científica e tecnológica instalada em cada país. Enquanto a Holanda desenvolve interações voltadas ao desenvolvimento tecnológico, no Brasil as interações buscam principalmente solucionar problemas técnicos, ou atividades de pesquisa aplicada às necessidades das empresas. Esta diferença ocorre pela reduzida capacidade científica das universidades brasileiras, pois as empresas buscam inovações em universidades e centros tecnológicos do exterior, ou desenvolvem internamente. Por fim, o conceito de fluxo de conhecimento demonstra que a Holanda possui uma avançada estrutura de pesquisa, e que comissões do governo formadas por pesquisadores e empresários aproximam os atores e alinham os objetivos tecnológicos. No Brasil, o conceito do fluxo de conhecimento apresenta restrições quanto à estrutura acadêmica de ensino e pesquisa científica, além de recursos governamentais limitados. / The present research aims to characterize the knowledge flow in university-industry relations, identifying this kind of partnership in different sectors of different countries. The concept of knowledge flow aims to complement the current university-industry relations theories, mainly described by Sábato’s triangle and the triple helix. It is argued that university-industry relations are generally defined by the role of actors and the channels of knowledge transfer. However, it is not clear which actor is responsible for initiating the interaction and the content of knowledge transferred. Thus, the concept of knowledge flow is described by the actor responsible for stimulating the relationship and the content of knowledge, between science and applied, transferred between actors. The case study research was conducted in two sectors, horticulture and space, in two countries, Brazil and The Netherlands, describing 27 cases. Results showed that differences in the knowledge flow between the actors can be mainly compared between countries, rather than between sectors. Both horticulture and space sectors in The Netherlands have a knowledge environment constituted by universities, research centres and companies which develop basic and applied research activities focused on innovations. As stated by the respondents, government commissions bring researchers and companies closer, encouraging informal contacts and partnerships for technological development. On the other hand, both sectors in Brazil present deficiencies especially in knowledge creation by basic research or training students. Respondents state that government subsidies for research are limited and discontinued, restricting technological development. Regarding the knowledge flow, university industry relations in The Netherlands are mainly defined by knowledge content criteria such as basic research, strategic research or applied research. In Brazil, the content of the knowledge flow was mainly based on applied research and current technology criteria. Respondents from both countries reported that the stimulus to the knowledge flow occurs by contact from companies or universities, while government stimulus is described by research tenders or subsidies. To conclude, universityindustry relations occur in both countries, but the knowledge flow between the actors reflects differences on the science and technology structure in each country. While The Netherlands develops interactions aiming to develop new technologies, in Brazil such relations mainly seek to solve technical issues, or applied research activities guided by market needs. This difference, however, is given by the reduced scientific capacity of Brazilian universities, as companies seek for technology innovations in research centres and universities abroad, or develops internally. Finally, the concept of knowledge flow shows that The Netherlands have an advanced research structure, and government commissions formed by researchers and companies approach the actors, aligning technology goals. In Brazil, the concept of knowledge flow demonstrates restrictions mainly in the structure of academic teaching, scientific research and also in government resources.
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Análise dos fatores que influenciam o processo de interação universidade-empresa nos grupos de pesquisa da UFMA / Analysis of factors affecting the process of the university-industry interactions research groups of UFMA

Baêta, Aureluce Saraiva 30 September 2014 (has links)
The university-industry interactions (EU) has become the subject of increasing attention and expresses concern political, business and academic leaders, the need for the country to develop more fully its capacity for innovation. The research focused on the study of interaction in EU research groups (WG) of the Federal University of Maranhão (UFMA), having as objective to analyze and describe the main factors that influence the process of university-industry interactions in the research groups of UFMA. The interaction between university-industry-government is the key to innovation in a knowledge-based society and in this context there is a range of cultural issues, motivators, facilitators and barriers that highlight the need to investigate the issue.Thus, the question which restricted our research question arose: What are the main factors that influence the process of interaction between the GP UFMA? To answer this question we carried out a applied research, whose methodology the literature, quantitative and descriptive research; in documentary research records and documents UFMA were used. We used the cross-sectional quantitative survey method developed between March to May 2014, together with the leaders of the GP, the various knowledge areas with scope to campus of São Luis, Imperatriz, Chapadinha and Codó/UFMA. The research instrument was applied a questionnaire, using Google docs tool, having participated 55 subjects of both sexes. As a result the following information was obtained: the GP who reported having interaction with companies, and the motivating factors for interaction that had the highest levels of agreement were: having a patent, to fulfill their social role the university should transfer technology to company; bring market reality to the classroom; entering undergraduates in the research group facilitates their integration into the labor market as a researcher; access to external financing government promotes an approximation of the academy with the market. University extension;: were identified as factors facilitating the interaction process obtaining funds from companies to develop products and / or processes; students who participate in the industry focused on academic research have an easier time entering the labor market; there is greater possibility of consulting contracts when the researcher interacts with the company. As barriers to interaction, has been the lack of information channels between academia and the market and institutional procedures for relationships with business and administrative structures that promote the university-industry relationship. The profile of GP are represented by professionals with an average age of 50 years and the time during UFMA 18 years, mostly with doctorates and the beginning of the career of the researcher from entering the UFMA. Small portion of the group leaders have declared relationship with companies, not establishing consistent connections between scientific infrastructure and the productive sector. We conclude that this study achieved its goals because it was possible to identify the profile of GP UFMA, analyze and describe how the interaction used by GP and the factors involved in university-business interaction process: motivators, facilitators and barriers. / A interação universidade-empresa (UE) tem se tornado objeto de atenção crescente e expressa a preocupação de lideranças políticas, empresariais e acadêmicas, pela necessidade do país desenvolver mais intensamente a sua capacidade de inovação. A pesquisa enfocou o estudo da interação UE nos grupos de pesquisa (GP) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tendo-se por objetivo analisar e descrever os principais fatores que influenciam o processo de interação universidade-empresa nos grupos de pesquisa da UFMA. A interação entre universidade-indústria-governo é a chave da inovação numa sociedade baseada no conhecimento e neste contexto existe uma gama de questões culturais, motivadoras, facilitadoras e barreiras que evidenciam a necessidade de se investigar o tema. Dessa forma, surgiu o questionamento que delimitou a nossa questão de pesquisa: Quais os principais fatores que influenciam o processo de interação UE nos GP da UFMA? Para responder a esta questão realizou-se uma pesquisa aplicada, tendo por metodologia a pesquisa bibliográfica, quantitativa e descritiva; na pesquisa documental foram utilizados registros e documentos da UFMA. Utilizou-se o método quantitativo survey cross-sectional, desenvolvido entre março a maio de 2014, junto aos líderes dos GP, das diversas áreas de conhecimento com abrangência aos câmpus de São Luís, Imperatriz, Chapadinha e Codó da UFMA. Como instrumento de pesquisa aplicou-se um questionário, utilizando-se a ferramenta Google docs, tendo participado 55 sujeitos de ambos os sexos. Como resultados foram obtidas as seguintes informações: os GP que manifestaram ter interação com empresas, sendo que os fatores motivadores para interação que obtiveram as maiores índices de concordância foram: ter um registro de patente, para cumprir sua função social a universidade deve transferir tecnologia para empresa; trazer a realidade do mercado para a sala de aula; inserir graduandos no grupo de pesquisa facilita sua inserção no mercado de trabalho como pesquisador; o acesso a financiamento externo do governo promove uma aproximação da academia com o mercado. Foram apontados como fatores facilitadores do processo de interação: a extensão universitária; obtenção de recursos de empresas para desenvolvimento de produtos e/ou processos; os alunos que participam de pesquisas acadêmicas voltadas para a indústria têm mais facilidade de inserção no mercado de trabalho; existe maior possibilidade de contratos de consultoria quando o pesquisador interage com a empresa. Como barreiras à interação, tem-se a inexistência de canais de informação entre a academia e o mercado e procedimentos institucionais para o relacionamento com empresas e de estruturas administrativas que favoreçam a relação universidade-empresa. O perfil dos GP é representado por profissionais com idade média de 50 anos e tempo de atuação na UFMA de 18 anos, a maioria com doutorado e com o inicio da carreira de pesquisador a partir do ingresso na UFMA. Pequena parcela dos líderes dos grupos declarara ter relacionamento com empresas, não se estabelecendo conexões consistentes entre a infraestrutura científica e o setor produtivo. Conclui-se que este estudo atingiu o objetivo proposto, pois foi possível identificar o perfil dos GP da UFMA, analisar e descrever as modalidades de interação utilizadas pelos GP e os fatores que intervêm no processo de interação universidade-empresa: motivadores, facilitadores e barreiras.
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A contribuição das universidades para as empresas que adotam o modelo de inovação aberta

Benedetti, Mauricio Henrique 09 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:50:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4036.pdf: 3508724 bytes, checksum: 13057bc7848561b4759c3f3d56d24396 (MD5) Previous issue date: 2011-12-09 / É cada vez maior o número de organizações que deixam de concentrar todo o processo de inovação em suas equipes internas e passam a adotar um modelo aberto de inovação, conhecido como open innovation, o qual valoriza de maneira similar tanto o conhecimento interno quanto o conhecimento externo na execução das atividades de P&D. Uma das fontes de conhecimento externo à organização é a universidade, onde as pesquisas geram tecnologias que estão sendo cada vez mais aproveitadas pelas empresas do setor produtivo para desenvolverem inovações a serem comercializadas no mercado. Contudo, a aproximação da universidade com a indústria está sujeita a entraves que dificultam ou até impedem a relação de cooperação. Assim, dentro deste contexto, esta tese foi desenvolvida com o objetivo de verificar como ocorre a participação da universidade nos processos de inovação tecnológica de uma empresa que, além de seus conhecimentos internos, busca novos conhecimentos em fontes externas. Para tanto foi realizada uma ampla revisão da literatura, seguida de um trabalho de campo, em que se aplicou uma configuração de investigação que dividiu a problemática em três grandes dimensões: inovação, busca por fontes externas e relação universidade-empresa. O trabalho de campo consistiu de um estudo de casos múltiplos com quatro empresas, cujos dados coletados foram analisados por meio do método qualitativo, utilizando a técnica da análise de conteúdo. De maneira geral, foi possível observar que há um processo evolutivo de amadurecimento e importância na participação das universidades nos processos de inovação tecnológica das empresas, com indicação de continuidade, graças aos esforços conjuntos das três esferas envolvidas nessa relação, ou seja, universidades, empresas e governo. Uma vez que esteja alinhada à estratégia de negócio da empresa, a inovação se torna em fonte de vantagem competitiva, de modo que as necessidades específicas de seus clientes possam ser atendidas mais prontamente. A questão da propriedade intelectual é um ponto central na estratégia de inovação, especialmente quando se usa o modelo aberto, em que é importante a real identificação da titularidade das inovações. Contudo, observou-se que é inviável o estabelecimento de um único padrão para definir a divisão da propriedade intelectual e os ganhos resultantes da exploração de tecnologias na relação universidadeempresa. Quando os modelos de negócios das empresas e das universidades são bem compreendidos, a possibilidade de objetivos conflitantes é reduzida, prevalecendo a complementaridade dos modelos, o que contribui para agregar maior valor a toda a cadeia. A relação das empresas com institutos de pesquisa e universidades tem evoluído e tende a melhorar com os apoios dos órgãos do governo e com as novas estruturas das universidades que passaram a vigorar com a Lei da Inovação brasileira. Esse ainda é um processo em desenvolvimento que precisa ser melhor compreendido e explorado para que os benefícios propostos sejam de fato utilizados pelos setores produtivos e o meio acadêmico.
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Transferência de tecnologia e gestão da propriedade intelectual em universidades públicas no Estado de São Paulo.

Garnica, Leonardo Augusto 30 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:51:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissLAG.pdf: 1269914 bytes, checksum: 7d6c5d316b8910bd072855c55ccd0f5f (MD5) Previous issue date: 2007-10-30 / Financiadora de Estudos e Projetos / The importance of the technology management in Brazilian public universities has been increasing due to the great potential regarding technology transfer from those organizations to industries. After the Innovation Law in 2004, this point of view has been encouraged by the establishment of specific guidelines regarding intellectual property, technology cooperation with outside organizations and the role of universities in scientific and technological development, as a part of the Brazilian innovation system. In this context, the objective of this work was to understand how the public universities of the State of São Paulo structure their regulation of intellectual property and technology transfer processes for companies, as well as to identify forces and obstacles for that practice. The empiric part of the work consisted of five case studies in public universities located in the State of São Paulo, using exploratory and qualitative analysis. The universities studied were: University of São Paulo (USP), São Paulo State University - Unesp, State University of Campinas (Unicamp), Federal University of São Paulo (Unifesp) and Federal University of São Carlos (UFSCar). All the regulations of intellectual property that affect the technological management in those universities were researched, as well as information concerning patenting performance and technology commercialization, including interviews with university technology managers. In order to gain full understanding of how the technology transfer process happens, illustrative studies were carried out, using a contract from each one university (patent licensing or sponsor research contract) involving companies. The results of the work were divided in two categories. A first comparison of more restricted character involved illustrative studies of technology transfer of processes from the five universities. The second, a more in-depth approach, involved considerations concerning technology management in these universities. Regarding the first perspective, the results were shown as a schematic representation for each process, with similar indicatives in juridical-administrative terms. We also analyzed the relationship between the people involved in technology transfer and the characteristics of the organizations involved in it. As a general conclusion, it was noticed that formal technology transfer using intellectual property has been growing in the public universities of the São Paulo State. We could also observe that a process of physical and personnel structuring is taking place in all the cases and that all the universities concerned have intellectual property regulations. The comparative analysis carried out shows which universities are more actively involved in patenting and technology commercialization. The results also demonstrate and discuss the challenges that have been identified for the improvement of technology transfer in these universities. The main ones are: the spread of the intellectual property culture, technology evaluation, establishment and consolidation of best practices in management and international technology protection, as well as alignment of policies among the institutions which share and generate intellectual property. / A gestão da tecnologia oriunda das universidades públicas brasileiras tem ganhado crescente importância tendo em vista o potencial de sua transferência de tecnologia para o setor produtivo. Após a Lei de Inovação de 2004, essa perspectiva se fortaleceu com a instituição de diretrizes legais específicas acerca de sua propriedade intelectual, cooperação tecnológica externa e seu papel no desenvolvimento científico-tecnológico como parte do sistema de inovação brasileiro. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi apreender como estão estruturadas as universidades públicas do Estado de São Paulo quanto à sua regulamentação de propriedade intelectual e processos de transferência de tecnologia para empresas, buscando identificar forças e obstáculos a essa prática. A parte empírica do trabalho consistiu no estudo de casos referentes às universidades públicas estaduais instaladas no Estado de São Paulo utilizando uma abordagem exploratória e qualitativa de análise. As universidades objeto de estudo foram: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foram levantadas todas as regulamentações de propriedade intelectual que afetam a gestão tecnológica nessas universidades, bem como informações de desempenho em patenteamento e comercialização de tecnologias, além da realização de entrevistas com gestores de tecnologia das universidades. Os resultados do trabalho foram divididos em duas categorias. Uma primeira comparação de caráter mais restrito envolvendo estudos ilustrativos de processos de transferência de tecnologia das cinco universidades e uma segunda, mais ampla, envolvendo considerações sobre como se dá a gestão tecnológica nas universidades. Da primeira perspectiva os resultados demonstraram uma representação esquemática para cada processo, com indicativos semelhantes em termos jurídico-administrativos. Foram verificados ainda aspectos de relacionamento entre as pessoas envolvidas na transferência de tecnologia e características das organizações envolvidas. Como conclusão geral, notou-se que a transferência de tecnologia formalizada, que faz uso da propriedade intelectual, tem crescido nas universidades públicas do Estado de São Paulo. Está se verificando um processo de estruturação física e de pessoal em todos os casos, sendo que todas as universidades possuem normas de propriedade intelectual. Em análise comparativa foram verificadas quais universidades possuem maior atividade de patenteamento e comercialização de tecnologias. Os resultados também demonstram e discutem desafios identificados para o aperfeiçoamento da transferência de tecnologia nessas universidades, sendo os principais deles relativos à disseminação da cultura de propriedade intelectual, valoração de tecnologia, estabelecimento e consolidação de boas práticas de gestão, proteção internacional de tecnologias e alinhamento político entre as instituições que compartilham e gerem a propriedade intelectual.

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