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O LUGAR DE VALORES RELIGIOSOS E A ESPIRITUALIDADE NA TERAPIA COMPORTAMENTALPrado, Fabrícia Costa 31 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-31 / The third wave of behavioral therapies drew the attention to the clients values, and how
they give meaning to their life, as well as to the importance of the therapist as a person and to his
or her subjectivity. The present research follows through on the same path and goes on
investigating how the behavioral therapist deals with his own religious/spirituals values in
psycotherapy. A theory is built based on data from interviews with nine behavioral therapists.
Four major categories were identified forming the theory that in therapy, (1) the therapist must
accept the values of the client, and (2) should not teach his or her own values, even though (3)
the therapist must always be aware that his or her own values are implicitly present, (4) and can,
in particular circumstances, be essencial to explicitly guide the actions of the therapists. Thus, in
the behavioral therapists' experience it is clear that the therapist must be confortably present with
his or her values in the therapeutic process, being prepared to explore the way in which the client
gives meaning to the experience of the therapy and its spiritual/religious dimension when this is
advantageous to its progress, without imposing his or her own values. The client's values must
determine the goals and guide the therapeutic process while the therapist s values only
must become explicit given specific therapeutic intentions or ethical considerations. In
conclusion, the interviewed behavioral therapists believed that they must be clearly aware of
their values without making them explicit. At the same time, they consider it to be important that
the therapeutic process is conducted according to the clients values. / A terceira onda das terapias comportamentais chamou a atenção para a importância dos
valores do cliente e como este dá sentido a sua vivência bem como para a pessoa do terapeuta
com sua subjetividade. A presente pesquisa segue essa mesma direção e avança investigando
como o terapeuta comportamental lida com seus valores religiosos/espirituais em psicoterapia.
Construiu-se uma teoria fundamentada nos dados de entrevista com nove terapeutas
comportamentais. Quatro grandes categorias foram identificadas formando a teoria de que na
terapia, (1) o terapeuta deve aceitar os valores do cliente, e (2) não ensinar os seus próprios
valores, embora (3) o terapeuta deva estar consciente de que seus valores estão implicitamente
presentes, (4) podendo estes, em algumas circunstâncias, ser essênciais para nortear
explicitamente as ações dos terapeutas. Desse modo, na realidade vivida pelos terapeutas
comportamentais, está claro que o terapeuta deve estar seguramente presente com seus valores
no processo terapeutico, podendo explorar a maneira com a qual o cliente dá sentido à vivência
da terapia e a sua dimensao religiosa/espiritual caso seja vantajoso para o progresso do mesmo,
porém, sem impor os seus valores. Os valores do cliente devem nortear os alvos e o processo
terapeutico, enquanto os valores do terapeuta só devem se tornar explícitos em situações com
intenções terapeuticas e éticas específicas. Conclui-se, portanto, que as terapeutas
comportamentais entrevistadas acreditam que devem estar continuamente conscientes dos seus
valores sem que estes sejam necessariamente explicitados. Paralelamente, elas consideram
importante que o processo seja conduzido de acordo com os valores do cliente.
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