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Varroa destructor Anderson & Truemann, 2000: Perfil genético, taxas de infestação e reprodução em abelhas Apis mellifera L. (africanizadas) no Brasil / Varroa destructor Anderson & Truemann, 2000 in africanized honey bees (Apis mellifera L.): Genetic profile, infestation rates and reproduction in Brazil

Pinto, Fábio de Assis 23 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2184805 bytes, checksum: 609b308cb0f9082feb3004b7c0f7356f (MD5) Previous issue date: 2012-07-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The mite Varroa destructor (Mesostigmata Varroidae) (Anderson & Truemann, 2000) is a major problem in the apiculture. Besides being the vector of viruses related to Colony Collapse Disorder (CCD), causes mortality of colonies at high levels of infestation. Its damage depends upon a number of biotic and abiotic factors, in which the variation in the pattern of haplotypes is believed to be a key. In Brazil, the mite does not appear to cause major damage to the colonies, remained at low levels of infestation, however with the entry of haplotype K in the country, in example of other countries, we speculate a possible increase in reproductive rate of the mite. In this context, we analyzed the genetic profile in 58 municipalities, divided into 14 states along with evaluations of infestation rates and reproductive potential of the parasite in Africanized honeybee (Hymenoptera Apidae). The Haplotype J, considered less problematic mitochondrial genotype was found only in four localities, yet the K haplotype was also identified in these counties, except the island of Fernando de Noronha, Pernambuco. Infestation levels ranged from 0.33 ± 0.55% to 15.3 ± 9.2%, while the reproductive potential ranged from 0 to 1.5 ± 0.2. There were significant differences (P < 0,001) in the dynamics of mite infestation in the different municipalities assessed, although the levels found are considerably low compared to most other countries that use chemical treatment, and such variations could not be attributed to the pattern of haplotypes. Apparently factors not involving differences in mitochondrial genotype as climatic variations between regions, management and selection for hygienic behavior are related to variations in the dynamics of mite infestation in Brazil. / O ácaro Varroa destructor (Mesostigmata Varroidae) (Anderson & Truemann, 2000) é um dos maiores problemas na apicultura mundial. Além de ser o vetor de vírus que têm sido frequentemente relacionados à síndrome do desaparecimento das abelhas (CCD), causa mortalidade de colônias em níveis elevados de infestação. Seus danos dependem de uma série de fatores bióticos e abióticos e, acredita-se que, variações genotípicas (haplótipo) são uma das principais causas. No Brasil, o ácaro aparentemente não causa grandes danos às colônias, mantendo-se em níveis baixos de infestação, contudo, com a entrada do haplótipo K no país, especula-se um possível aumento na taxa reprodutiva do ácaro, a exemplo do que vem sendo relatado em outros países. Nesse contexto, realizamos identificações do perfil genético de Varroa destructor em 58 municípios brasileiros, distribuídos em 14 estados juntamente com avaliações nas taxas de infestação e potencial reprodutivo do parasita em Apis mellifera L. africanizada (Hymenoptera Apidae). O haplótipo J, genótipo considerado menos problemático, foi encontrado somente em quatro localidades, muito embora o H. K também tenha sido identificado nestes municípios, exceto na Ilha de Fernando de Noronha-PE, onde apenas o H. J foi identificado. Os níveis de infestação do total de amostras analisadas variaram de 0,33±0,55% a 15,3±9,2%, enquanto que o potencial reprodutivo variou de 0 a 1,5±0,2. Observamos diferenças significativas (P < 0,001) na dinâmica de infestação do ácaro nos diferentes municípios avaliados, embora os níveis encontrados tenham sido consideravelmente baixos quando comparados aos encontrados em outros países. Tais variações não puderam ser atribuídas ao padrão de haplótipos (K ou J), uma vez que não foi constatada diferença entre os mesmos para o parâmetro avaliado. Aparentemente, fatores não envolvendo diferenças no genótipo mitocondrial, como variações climáticas entre regiões, manejo e seleção para comportamento higiênico possuem maior relação às variações na dinâmica de infestação do ácaro no Brasil.

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