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Estudo das famílias de crianças e adolescentes, vítimas de violência, que sofreram intervenção da justiça, em comarca de vara única - Estado de São Paulo - Brasil / Estudio de las familias de niños y adolescentes, víctimas de violencia, que han sufrido intervención de la justicia, en el Estado de São Paulo - BrasilRoque, Eliana Mendes de Souza Teixeira 22 September 2006 (has links)
Neste estudo, utilizou-se referencial teórico centrado na visão do contexto ecológico do desenvolvimento humano proposto por Urie Bronfenbrenner (1996). A metodologia adotada é de natureza quantitativa e qualitativa. Caracterizamos as situações de crianças e adolescentes, vítimas de violência na família, que foram atendidos na Comarca de Jardinópolis-SP, no período de 2000 a 2005. Tipos de maus-tratos, aspectos relacionados à vítima e ao agressor, revitimizações, limites do atendimento e resolubilidade, relacionando-os com o período anterior de 1995 - 1999.. A coleta de dados constituiu-se em análise dos processos, e posterior preenchimento dos mapas censitários (adaptação ao mapa censitário de GIL 1978), cuja análise quantitativa utilizou software de planilha eletrônica. Para o qualitativo, utilizaram-se entrevista semi-estruturada, observação livre, fotografias produzidas pelos sujeitos. A estrutura da família foi ancorada no Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF) e nos instrumentos genograma e ecomapa. A análise inspirouse na hermenêutica dialética, proposta por Habermas (1987) e Gadamer (1997). Os resultados desta investigação apontam que, nos anos de 2000 a 2005, houve 1.766 processos de Infância e Juventude, dos quais 8,21%, de violência, de violência na família, física, violência sexual e negligência, envolvendo 257 vítimas, destas 121 do sexo feminino e 136 do sexo masculino.A violência física foi a que apresentou maior incidência (44,1%), seguida de negligência (42,1%) e violência sexual (13,8%). Prática de ato infracional em (13) ocorrências, correlacionadas com (37) revítimas. Emergiram três categorias empíricas: ?NÃO TIVE?, ?NÃO AJUDA E NÃO VIRA NADA?, ?NA RUA?. Na primeira, situações de insegurança e desamparo, com conseqüências para o comportamento e para o desenvolvimento, em infância de ?fome?, ?trabalho infantil?, ?ausência de brincadeiras?, ?não inserção escolar?, perpassadas nos universos econômico, político e institucional. Na segunda, ao se apurar como a família percebe a intervenção da justiça ?NÃO AJUDA E NÃO VIRA NADA? revela que poucas incursões são feitas frente à violência, revelando pontos estranguladores das possibilidades do fazer, pelo Judiciário, em processos: (quantidade, tramitação e tempo); funcionários; criança como prioridade absoluta; a violência institucional; falta de instituição de apoio. Emergem ausência de entendimento da linguagem judiciária e dificuldade na tradução e interpretação dos trâmites da justiça. Usam o mesmo idioma, mas não falam a mesma língua, sendo esta uma das determinantes no descrédito na justiça, que se traduz na crise de expansão da sociedade, não exclusiva da cultura judicial, cujas tradições e vícios institucionais fazem um judiciário lento, formalista, elitista e distante da realidade social, num quadro desfavorável à eficácia e à eficiência do Poder Constitucional, de que goza. A categoria ?NA RUA? traz inserção em relações perversas, estabelecidas no universo do tráfico de drogas,exploração, rejeição, violação de direitos e privações econômicas .Concluiu-se que as famílias apresentam alterações de um momento histórico para outro, sob distintas variáveis e com complexidade específica, quanto às capacidades de descobrir, sustentar ou alterar as propriedades de seu desenvolvimento no ambiente. / En este estudio, se utilizó referencial teórico centrado en la visión del contexto ecológico del desarrollo humano propuesto por Urie Bronfenbrenner (1996). Se eligió la metodología de naturaleza cuantitativa y cualitativa. Caraterizamos las situaciones de niños y adolescentes víctimas de violencia en la familia, que fueron atendidos en el Municipio de Jardinópolis - SP, el periodo de 2000 a 2005. Tipos de sevicia, aspectos que se relacionan a la víctima y al agresor, revictimizaciones, límites de la atención, resolubilidad relacionándolos con periodo anterior.1995 - 1999. La recolección de datos se constituyó en análisis de los procesos, y posterior relleno de los mapas censuales (adaptación al mapa censual de GIL 1978), cuyo análisis cuantitativo utilizó software de plantilla electrónica. Para el cualitativo, entrevista semiestructurada, observación libre, fotografías producidas por los sujetos. La estructura de la familia se basó en el Modelo Calgary de Evaluación de la Familia (MCEF), y en los instrumentos genograma y ecomapa. El análisis se inspiró en la hermenéutica dialéctica, propuesta por HABERMAS (1987) y GADAMER (1997). Los resultados de esa investigación apuntan que, en los años de 2000 a 2005 hubo 1.766 procesos de Infancia y Juventud, entre esos 8,21% de violencia en la familia, física, sexual y dejadez, que envolvió 257 víctimas, 121 del sexo femenino y 136 del masculino. La violencia física presentó la mayor incidencia (44,1%), seguida de dejadez (42,1%) y sexual (13,8%). Práctica de acto infraccional en (13) ocurrencias, correlacionadas con (37) revíctimas. Surgieron tres categorías empíricas: ?NO TUVE?, ?NO AYUDA Y NO DA NADA?, EN LA CALLE. En la primera, situaciones de inseguridad y desamparo, con consecuencias para el comportamiento y para el desarrollo en infancia de hambre, trabajo infantil, ?ausencia de juegos, no inclusión escolar, pasadas en los universos económico, político e institucional. En la segunda, averiguándose cómo la familia percibe la intervención de la justicia NO AYUDA Y NO DA NADArevela que se hacen pocas incursiones frente a la violencia, demostrando puntos estranguladores de las posibilidades del hacer, por el judicial, en procesos: (cuantidad, tramitación y tiempo); empleados; niño como prioridad absoluta; la violencia institucional; falta de institución de apoyo. Surge ausencia de entendimiento del lenguaje judicial, y dificultad para traducir e interpretar los trámites de la justicia. Usan el mismo idioma pero no hablan la misma lengua y esto es uno de los determinantes del descrédito por la justicia, que se traduce en la crisis de expansión de la sociedad, no exclusiva de la cultura judicial, cuyas tradiciones y vicios institucionales dejan el judicial moroso, formalista, elitista y lejos de la realidad social, en un cuadro desfavorable a la eficacia y eficiencia del Poder Constitucional de que disfruta. La categoría EN LA CALLE trae inserción en relaciones perversas, establecidas en el universo de tráfico de drogas, explotación, rechazo, violación de derechos y privaciones económicas. Se concluye que las familias presentan cambios de un momento histórico a otro, bajo distintas variables y con complejidad específica, en cuanto a las capacidades de descubrir, sostener o alterar las propiedades de su desarrollo en el ambiente.
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Estudo das famílias de crianças e adolescentes, vítimas de violência, que sofreram intervenção da justiça, em comarca de vara única - Estado de São Paulo - Brasil / Estudio de las familias de niños y adolescentes, víctimas de violencia, que han sufrido intervención de la justicia, en el Estado de São Paulo - BrasilEliana Mendes de Souza Teixeira Roque 22 September 2006 (has links)
Neste estudo, utilizou-se referencial teórico centrado na visão do contexto ecológico do desenvolvimento humano proposto por Urie Bronfenbrenner (1996). A metodologia adotada é de natureza quantitativa e qualitativa. Caracterizamos as situações de crianças e adolescentes, vítimas de violência na família, que foram atendidos na Comarca de Jardinópolis-SP, no período de 2000 a 2005. Tipos de maus-tratos, aspectos relacionados à vítima e ao agressor, revitimizações, limites do atendimento e resolubilidade, relacionando-os com o período anterior de 1995 - 1999.. A coleta de dados constituiu-se em análise dos processos, e posterior preenchimento dos mapas censitários (adaptação ao mapa censitário de GIL 1978), cuja análise quantitativa utilizou software de planilha eletrônica. Para o qualitativo, utilizaram-se entrevista semi-estruturada, observação livre, fotografias produzidas pelos sujeitos. A estrutura da família foi ancorada no Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF) e nos instrumentos genograma e ecomapa. A análise inspirouse na hermenêutica dialética, proposta por Habermas (1987) e Gadamer (1997). Os resultados desta investigação apontam que, nos anos de 2000 a 2005, houve 1.766 processos de Infância e Juventude, dos quais 8,21%, de violência, de violência na família, física, violência sexual e negligência, envolvendo 257 vítimas, destas 121 do sexo feminino e 136 do sexo masculino.A violência física foi a que apresentou maior incidência (44,1%), seguida de negligência (42,1%) e violência sexual (13,8%). Prática de ato infracional em (13) ocorrências, correlacionadas com (37) revítimas. Emergiram três categorias empíricas: ?NÃO TIVE?, ?NÃO AJUDA E NÃO VIRA NADA?, ?NA RUA?. Na primeira, situações de insegurança e desamparo, com conseqüências para o comportamento e para o desenvolvimento, em infância de ?fome?, ?trabalho infantil?, ?ausência de brincadeiras?, ?não inserção escolar?, perpassadas nos universos econômico, político e institucional. Na segunda, ao se apurar como a família percebe a intervenção da justiça ?NÃO AJUDA E NÃO VIRA NADA? revela que poucas incursões são feitas frente à violência, revelando pontos estranguladores das possibilidades do fazer, pelo Judiciário, em processos: (quantidade, tramitação e tempo); funcionários; criança como prioridade absoluta; a violência institucional; falta de instituição de apoio. Emergem ausência de entendimento da linguagem judiciária e dificuldade na tradução e interpretação dos trâmites da justiça. Usam o mesmo idioma, mas não falam a mesma língua, sendo esta uma das determinantes no descrédito na justiça, que se traduz na crise de expansão da sociedade, não exclusiva da cultura judicial, cujas tradições e vícios institucionais fazem um judiciário lento, formalista, elitista e distante da realidade social, num quadro desfavorável à eficácia e à eficiência do Poder Constitucional, de que goza. A categoria ?NA RUA? traz inserção em relações perversas, estabelecidas no universo do tráfico de drogas,exploração, rejeição, violação de direitos e privações econômicas .Concluiu-se que as famílias apresentam alterações de um momento histórico para outro, sob distintas variáveis e com complexidade específica, quanto às capacidades de descobrir, sustentar ou alterar as propriedades de seu desenvolvimento no ambiente. / En este estudio, se utilizó referencial teórico centrado en la visión del contexto ecológico del desarrollo humano propuesto por Urie Bronfenbrenner (1996). Se eligió la metodología de naturaleza cuantitativa y cualitativa. Caraterizamos las situaciones de niños y adolescentes víctimas de violencia en la familia, que fueron atendidos en el Municipio de Jardinópolis - SP, el periodo de 2000 a 2005. Tipos de sevicia, aspectos que se relacionan a la víctima y al agresor, revictimizaciones, límites de la atención, resolubilidad relacionándolos con periodo anterior.1995 - 1999. La recolección de datos se constituyó en análisis de los procesos, y posterior relleno de los mapas censuales (adaptación al mapa censual de GIL 1978), cuyo análisis cuantitativo utilizó software de plantilla electrónica. Para el cualitativo, entrevista semiestructurada, observación libre, fotografías producidas por los sujetos. La estructura de la familia se basó en el Modelo Calgary de Evaluación de la Familia (MCEF), y en los instrumentos genograma y ecomapa. El análisis se inspiró en la hermenéutica dialéctica, propuesta por HABERMAS (1987) y GADAMER (1997). Los resultados de esa investigación apuntan que, en los años de 2000 a 2005 hubo 1.766 procesos de Infancia y Juventud, entre esos 8,21% de violencia en la familia, física, sexual y dejadez, que envolvió 257 víctimas, 121 del sexo femenino y 136 del masculino. La violencia física presentó la mayor incidencia (44,1%), seguida de dejadez (42,1%) y sexual (13,8%). Práctica de acto infraccional en (13) ocurrencias, correlacionadas con (37) revíctimas. Surgieron tres categorías empíricas: ?NO TUVE?, ?NO AYUDA Y NO DA NADA?, EN LA CALLE. En la primera, situaciones de inseguridad y desamparo, con consecuencias para el comportamiento y para el desarrollo en infancia de hambre, trabajo infantil, ?ausencia de juegos, no inclusión escolar, pasadas en los universos económico, político e institucional. En la segunda, averiguándose cómo la familia percibe la intervención de la justicia NO AYUDA Y NO DA NADArevela que se hacen pocas incursiones frente a la violencia, demostrando puntos estranguladores de las posibilidades del hacer, por el judicial, en procesos: (cuantidad, tramitación y tiempo); empleados; niño como prioridad absoluta; la violencia institucional; falta de institución de apoyo. Surge ausencia de entendimiento del lenguaje judicial, y dificultad para traducir e interpretar los trámites de la justicia. Usan el mismo idioma pero no hablan la misma lengua y esto es uno de los determinantes del descrédito por la justicia, que se traduce en la crisis de expansión de la sociedad, no exclusiva de la cultura judicial, cuyas tradiciones y vicios institucionales dejan el judicial moroso, formalista, elitista y lejos de la realidad social, en un cuadro desfavorable a la eficacia y eficiencia del Poder Constitucional de que disfruta. La categoría EN LA CALLE trae inserción en relaciones perversas, establecidas en el universo de tráfico de drogas, explotación, rechazo, violación de derechos y privaciones económicas. Se concluye que las familias presentan cambios de un momento histórico a otro, bajo distintas variables y con complejidad específica, en cuanto a las capacidades de descubrir, sostener o alterar las propiedades de su desarrollo en el ambiente.
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Dependencia emocional y satisfacción marital en mujeres víctimas de violencia de pareja que asisten a un hospital de nivel II – 1 de Lambayeque, de setiembre - diciembre del 2017Morante Muro, Roxana Emperatriz, Palacios Zambrano, Marcelo Gianfranco January 2018 (has links)
Las mujeres víctimas de violencia de pareja que acudieron al servicio de psicología de un hospital evidenciaron dependencia emocional, es decir una necesidad afectiva extrema hacia su pareja, asimismo continuaban percibiendo aspectos positivos en su relación, revistiendo también de interés clínico, el estudio de la satisfacción marital en este grupo de mujeres. Por tal motivo, esta investigación descriptiva buscó determinar de manera general los niveles de dependencia emocional y de satisfacción marital, así como identificar de manera específica los niveles de sus factores y describir los aspectos sociodemográficos en 75 mujeres víctimas de violencia de pareja que asistieron a un hospital de nivel II -1 de Lambayeque, durante setiembre a diciembre del 2017. Se utilizó el inventario de dependencia emocional de Aiquipa, cuya validez es de 0,05 y confiabilidad de 0,97; además se aplicó el Inventario Multifacético de Satisfacción Marital de Díaz – Loving, que presenta una validez de 0,1 y confiabilidad de 0,93. De acuerdo con los resultados, la población presentó nivel alto de dependencia emocional y nivel entre medio y bajo de satisfacción marital. Además, se obtuvieron niveles altos en todos los factores de dependencia emocional. En los niveles de los factores de satisfacción marital se alcanzaron nivel medio en el factor organización (44 %), y nivel bajo en el factor interacción y físico-sexual con el 39 %. En cuanto a los factores sociodemográficos, la población tenía entre 31 a 40 años, la mayoría eran convivientes, amas de casa y mantenían su relación de pareja, siendo víctimas de violencia por más de 5 años.
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Promoción del bienestar común en el aulaSender Falconi, Jesus Felix 16 July 2019 (has links)
El problema consiste en que los estudiantes del VI ciclo de la I.E. N.° 1154 Nuestra
Señora del Carmen presentan bajo nivel de desempeño en la capacidad relacionada
a la participación en acciones que promuevan el bienestar común.
Esta situación tan preocupante se evidencia en que a los alumnos les cuesta convivir
democráticamente y esto sucede porque no respetan las normas de convivencia, lo
que se deja sentir, por ejemplo, en la marcada dificultad que tienen para ponerse de
acuerdo.
Cabe resaltar que en las familias y en la sociedad en donde los estudiantes se
desenvuelven, se siguen dando mecanismos de opresión y de arbitrariedad que
influyen en su forma de actuar.
Frente a esta coyuntura, la institución educativa debe asumir el compromiso de
trabajar coordinadamente con las familias y la comunidad, en beneficio de los
estudiantes. Es importante señalar que, por el lado del maestro, la solución está
determinada por el adecuado conocimiento del docente para utilizar estrategias que
propicien la autorregulación de conductas, que impiden participar en acciones que
promuevan el bienestar común en campañas solidarias.
La técnica seleccionada para desarrollar este trabajo académico es el torneo de
juegos por equipos (TJE), la cual consiste en formar equipos de cuatro o cinco
estudiantes y hacerlos competir con los miembros de otros grupos. Los equipos
constituyen el elemento cooperativo.
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Acesso e resolutividade: satisfação dos usuários de serviços de proteção às vítimas de violência intrafamiliar / Access and solving: the satisfaction of service users to protect victims of domestic violence / Acceso y resolutividad: satisfacción de los usuarios de servicios de protección a las víctimas de violencia intrafamiliarRibeiro, Juliane Portella January 2011 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2011. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2013-01-08T12:04:04Z
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Previous issue date: 2011 / A violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes, no Brasil, tem aumentado
gradativamente nos últimos anos. Os altos índices apontam para a complexidade que envolve o problema, exigindo que profissionais de saúde intensifiquem o cuidado às famílias e mobilizando diversas instâncias governamentais e não governamentais. A necessidade de que o fenômeno seja considerado uma emergência determina que sejam implantadas ações concretas e imediatas desenvolvidas pela rede de serviços que atendem as famílias. Visando reduzir suas consequências, o acesso aos serviços sociais e de saúde e a resolutividade das ações empreendidas são elementos vitais para combater os altos índices de violência intrafamiliar. O
acesso e a resolutividade, em conjunto, correspondem à capacidade do serviço de ofertar cuidados coerentes com as necessidades de seus usuários. Este estudo teve como objetivo geral analisar a satisfação das famílias em relação ao acesso e à resolutividade das ações e serviços de
dois serviços de proteção às vítimas de violência intrafamiliar do município do Rio Grande/RS. Constituem seus objetivos específicos: (1) Analisar a satisfação das famílias em relação ao acesso aos serviços que atendem situações de violência intrafamiliar no município do Rio Grande/RS;
(2) analisar a satisfação das famílias em relação à resolutividade das ações desenvolvidas em serviços que atendem famílias em situações de violência intrafamiliar no município do Rio Grande/RS. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter descritivo e exploratório. A amostra
foi composta pelas informações contidas em 113 avaliações realizadas por famílias vinculadas ao CREAS e ao Conselho Tutelar, as quais foram coletadas no período de 2008 a 2009, através da aplicação de um questionário que avalia a satisfação dos usuários de serviços de saúde mental(SATIS-BR-Usuário). As informações selecionadas foram submetidas a análises descritivas, de correlação canônica e de regressão múltipla. Os resultados indicam alta correlação entre acesso e resolutividade (RC= 0,8659) e que os serviços são considerados de fácil acesso pelas famílias quando são, sobretudo, receptivos (0,883837), as tratam com respeito e dignidade (0,858614) e as escutam (0,626720). Sendo possuidor de tais características, aspectos como tempo de
deslocamento até o serviço e informações sobre o tratamento prestado adquirem menor
importância para o usuário. A resolutividade é expressa pela decisão do familiar em retornar ao serviço, caso haja necessidade (0,900171), por sua satisfação com os serviços (0,872823) e com a quantidade de ajuda recebida (0,803617), pela avaliação de que a equipe estava lhe ajudando (0,827258) e de que os serviços o ajudaram a lidar com os problemas (0,758437); e ainda pela compreensão dos mesmos por parte da pessoa que o recebeu no serviço (0,688417). Além disso, evidenciaram uma forte associação (R= 0,83), altamente significativa (p=0,00000), entre o grau de satisfação das famílias e quatro aspectos da resolutividade das ações e serviço, sendo que o aspecto “satisfação com a quantidade de ajuda que recebeu” é o que possui maior influência na satisfação dos familiares (beta= 0,314682). / Family violence against children and adolescents in Brazil is gradually increasing in recent years. The high rates point to the complexity involved in this problem by requiring health workers step up care to families and mobilizing various government agencies and nongovernmental organizations. The need for this phenomenon is considered as an emergency requires be implemented immediate and concrete actions undertaken by various departments within the network. Thus, to reduce its impact, access to social services and health and the resolution of the actions taken are vital to combat high rates of domestic violence. Access and resoluteness, together, correspond to the capacity of the service to offer care consistent with the needs of its users. This study aimed to analyze the satisfaction of families in relation to access and resolute actions and services of two protective services to victims of domestic violence in the city of Rio Grande / RS. Constitute the specific goals: (1) analyze the satisfaction of families regarding access to services that address situations of domestic violence in Rio Grande, RS, (2) examine the satisfaction of families regarding the resolution of the actions developed in services serving
families in situations of domestic violence in Rio Grande / RS. This is a quantitative, descriptive and exploratory. The sample was composed of the information contained in 113 assessments by the families involved CREAS and the Guardian Council, which were collected between 2008 to 2009, through the application of a questionnaire evaluating the satisfaction of users of mental health services ( SATIS-BR-User). Selected information were submitted to descriptive analysis, canonical correlation and multiple regression. The results indicate high correlation between access and problem solving (RC = 0,8659) and that the services are considered easily accessible for families when they are especially receptive(0,883837), treat them with respect and dignity(0,858614) and listen (0,626720). Being possessed of such features, aspects such as travel time to service and information about the treatment provided minor gain for the user. The problem
solving is expressed by the decision of the family to return to service should the need arise (0,900171), for their satisfaction with services (0,872823) and the amount of aid received (0,803617), the assessment that the team was helping him (0,827258) and that the services helped them deal with the problems (0,758437) and also by understanding thereof by the person who received the service (0,688417). Moreover, they observed a strong association (R = 0,83), highly significant (p = 0,00000), between the degree of satisfaction of families and four aspects of problem solving actions and service, with due regard to satisfaction with amount of aid it
received "is what has greater influence on family satisfaction (beta = 0,314682). / La violencia intrafamiliar contra niños y adolescentes, en Brasil, tiene aumentado gradativamente en los últimos años. Los altos índices apuntan para la complejidad que envuelve el problema, exigiendo que profesionales de salud intensifiquen el cuidado as familias e movilizando diversas
instancias gubernamentales e no gubernamentales. La necesidad de que el fenómeno sea considerado una emergencia determina que sean implantadas acciones concretas y inmediatas desarrolladas por la rede de servicios que atienden las familias. Mirando reducir sus consecuencias, el acceso a los servicios sociales y de salud y la resolutividad de las acciones emprendidas son elementos vitales para combatir los altos índices de violencia intrafamiliar. El
acceso y la resolutividad en conjunto corresponden a la capacidad del servicio de ofertar cuidados coherentes con las necesidades de sus usuarios. Este estudio tuve como objetivo general analizar la satisfacción de las familias en relación al acceso y a la resolutividad de las a e servicios de dos servicios de protección a las víctimas de violencia intrafamiliar del municipio del Río Grande/RS. Constituyen sus objetivos específicos: (1) Analizar la satisfacción de las familias en relación al
acceso a los servicios que atienden situaciones de violencia intrafamiliar en municipio de Río Grande/RS; (2) analizar la satisfacción de las familias en relación a resolutividad de las acciones desarrolladas en servicios que atienden familias en situaciones de violencia intrafamiliar en
municipio de Río Grande/RS. Se trata de un estudio cuantitativo, de carácter descriptivo y exploratorio. La muestra fue compuesta por las informaciones contenidas en 113 evaluaciones realizadas por familias vinculadas al CREAS y al Consejo Tutelar, las cuales fueran colectadas en período de 2008 a 2009, a través de la aplicación de un cuestionario que evalúa la satisfacción de
los usuarios de servicios de salud mental (SATIS-BR-Usuario). Las informaciones seleccionadas fueran sometidas el análisis descriptivos, de correlación canónica y de regresión múltipla. Los resultados indican alta correlación entre acceso y resolutividad (RC= 0,8659) y que los servicios son considerados de fácil acceso por las familias cuando son, sobretodo, receptivos (0,883837), las tratan con respeto y dignidad (0,858614) y las escuchan (0,626720). Siendo poseedor de tales características, aspectos como, tiempo de desplazamiento hasta el servicio y informaciones sobre el tratamiento prestado, adquieren menor importancia para el usuario. La resolutividad es expresa por la decisión del familiar en retornar al servicio caso aja necesidad (0,900171), por su satisfacción con los servicios (0,872823) y con la cuantidad de ayuda recibida (0,803617), por la evaluación de que el equipo estaba le ayudando (0,827258) y de que los servicios le ayudaran a lidar con los problemas(0,758437); y aún por la comprensión de los mismos por parte de la persona que le recibió en servicio (0,68841). Además, evidenciaran una fuerte asociación (R=0,83), altamente significativa (p=0,00000), entre el grado de satisfacción de las familias y cuatro aspectos de la resolutividad de las acciones y servicio, siendo que el aspecto “satisfacción con la cuantidad de ayuda que recibió” es lo que posee mayor influencia en la satisfacción de los familiares (beta= 0,314682).
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