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A sobrecarga salina induz a alterações hemodinâmicas e no remodelamento de matriz extracelular vascular em ratos normotensos / The salt overload induces hemodynamic changes and the remodelling of vascular extracellular matrix in normotensal rats

Silva, Juliane Cristina de Souza 11 June 2019 (has links)
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade no mundo. Entre estas doenças, a hipertensão arterial tem apresentado um dos índices mais significativos. A hipertensão arterial é uma doença multifatorial e, dentre os fatores desencadeantes, está o consumo excessivo de sal pela população. Segundo a OMS, a ingestão diária de sal por pessoa não deve ultrapassar o limite de 5g; porém, a maior parte dos países, incluindo o Brasil, ultrapassa o consumo de 10g de sal por pessoa por dia. Se considerarmos que o consumo de sal por dia ultrapassa os limites aceitáveis e que grande parte da população não apresenta hipertensão, surge como questionamento de como essa sobrecarga salina se relaciona com o desenvolvimento da hipertensão arterial e quais os mecanismos fisiológicos envolvidos numa fase pré-hipertensiva. Nossa hipótese é a de que a sobrecarga salina induz alterações na regulação hemodinâmica bem como adaptações vasculares independente de alterações na pressão arterial. Para responder nossa hipótese, foram utilizados ratos Wistar machos, distribuídos em três grupos experimentais: 1) controle (Cont), com acesso a água de beber livre de NaCl); 2) Sal-2, tratado com NaCl 1% na água de beber por 2 semanas; e 3) Sal-12, tratado com NaCl 1% na água de beber por 12 semanas. Os grupos experimentais foram usados para avaliar o modelo experimental (com acompanhamento de peso corporal e de ingestão de água e exceção de urina em gaiola metabólica), bem como para os estudos propostos: avaliação hemodinâmica (Estudo 1), avalição de fluxo regional (Estudo 2), estudo biomecânico da aorta (Estudo 3), e estudo do remodelamento vascular (Estudo 4). Para estes estudos, foi feita medida da pressão arterial e frequência cardíaca, teste biomecânico da aorta, avaliação de fluxo tecidual, avaliação histológica dos conteúdos de colágeno e lamelas elásticas; estudo de marcadores de fibrose vascular por imunohistoquímica e avaliação de metaloproteinases. Os principais resultados obtidos mostram que a sobrecarga salina não altera a pressão arterial, mas leva ao aumento da atividade simpática e redução da atividade parassimpática, além de reduzir a variabilidade da frequência cardíaca, normalmente relacionada ao aumento de risco cardiovascular. Os resultados indicam uma redução de fluxo tecidual, como no intestino e na aorta, sugerindo que pode haver remodelamento vascular reduzindo o aporte sanguíneo nestes tecidos. O estudo do remodelamento vascular sustenta a ideia de que a sobrecarga salina impõe tanto a artérias de condução como de resistência um importante remodelamento, aumentando a deposição de colágenos fibrilares e de colagenos IV e VII (não fibrilares), além de aumentar a marcação positiva para TGF-beta e Galectina 3. Este remodelamento é reforçado pela diferente marcação positiva para MMP-2, enzima importante da degradação da matriz colágena. A sobrecarga salina em períodos mais crônicos (Sal-12) apresenta redução da resistência da parede da aorta no teste biomecânico, sugerindo que o remodelamento observado possa não ser eficiente na manutenção fisiológica da estrutura vascular. Desta forma, mesmo que a sobrecarga salina não induza um efetivo aumento da pressão arterial para se considerar que estes animais normotensos estejam desenvolvendo hipertensão, é evidente seu efeito sobre os mecanismos regulatórios como o sistema nervoso simpático e parassimpático e sobre a estrutura vascular, levando à alteração na deposição de elementos da matriz extracelular e à modificação de suas características mecânicas. Tais características sugerem que a sobrecarga salina crônica está associada ao desenvolvimento de um estado semelhante aos níveis iniciais da hipertensão / Cardiovascular diseases are among the leading causes of mortality in the world. Among these diseases, hypertension has presented one of the most significant indexes. Arterial hypertension is a multifactorial disease and among the triggering factors is excessive salt intake by the population. According to WHO, the daily intake of salt per person should not exceed the limit of 5g; however, most countries, including Brazil, exceed 10 grams of salt per person per day. If we consider that salt intake per day exceeds acceptable limits and that a large part of the population does not present hypertension, it appears as a question of how this saline overload is related to the development of arterial hypertension and which physiological mechanisms involved in a prehypertensive phase. Our hypothesis is that saline overload induces changes in hemodynamic regulation as well as vascular adaptations independent of changes in blood pressure. To answer our hypothesis, we used male Wistar rats, distributed in three experimental groups: 1) control (Cont), with access to drinking water free of NaCl); 2) Salt-2, treated with 1% NaCl in drinking water for 2 weeks; and 3) Salt-12, treated with 1% NaCl in drinking water for 12 weeks. Experimental groups were used to evaluate the experimental model (with monitoring of body weight and water intake and urine exception in metabolic cage), as well as for the proposed studies: hemodynamic evaluation (Study 1), regional flow assessment (Study 2), biomechanical study of the aorta (Study 3), and study of vascular remodeling (Study 4). For these studies, blood pressure and heart rate were measured, aortic biomechanical test, evaluation of tissue flow, histological evaluation of collagen contents and elastic lamellae; study of vascular fibrosis markers by immunohistochemistry and evaluation of metalloproteinases. The main results show that saline overload does not alter blood pressure, but leads to increased sympathetic activity and reduced parasympathetic activity, as well as reducing heart rate variability, usually related to increased cardiovascular risk. The results indicate a reduction of tissue flow, as in the intestine and aorta, suggesting that there may be vascular remodeling reducing the blood supply in these tissues. The study of vascular remodeling supports the idea that saline overload imposes an important remodeling on both the conduction and resistance arteries, increasing the deposition of fibrillar collagens and collagens IV and VII (non-fibrillar), besides increasing the positive marking for TGF-Beta and Galectin 3. This remodeling is reinforced by the different positive labeling for MMP-2, an important enzyme of collagen matrix degradation. Saline overload in more chronic periods (Salt-12) presents a reduction of aortic wall resistance in the biomechanical test, suggesting that the observed remodeling may not be efficient in the maintenance of the vascular structure. Thus, even if the saline overload does not induce an effective increase in blood pressure to consider that these normotensive animals are developing hypertension, its effect on the regulatory mechanisms such as the sympathetic and parasympathetic nervous system and on the vascular structure is evident, leading to alteration in the deposition of elements of the extracellular matrix and the modification of its mechanical characteristics. Such characteristics suggest that chronic saline overload is associated with the development of a state similar to the initial levels of hypertension
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Efeito da hipofunção mastigatória na massa óssea da mandíbula de ratas Wistar submetidas ou não a ovariectomia / Effect of mastigatory hypofunction on mandibilar boné mass of Wistar rats ovarietomised or not

Patullo, Ive Maria Falcone 03 July 2009 (has links)
Objetivo: Examinar o efeito da hipofunção mastigatória e deficiência estrogênica no osso da mandíbula e comparar esta região com o osso da coluna e fêmur. Métodos: Vinte e quatro ratas Wistar foram ovariectomizadas (OVX) ou Sham-operadas (Sham) e analisadas após alimentação com dietanormal (Pellet) ou dieta-pó (Pó), divididas em 4 grupos: (GI) Sham-Pellet; (GII) OVX-Pelllet; (GIII) Sham-Pó; (GIV) OVX-Pó. A densidade mineral óssea (DMO) foi medida na coluna lombar e fêmur ao início e final do estudo, e a DMO (DMO inicial - DMO final) foi calculada. A DMO do osso mandibular e a histomorfometria foram analisadas ao final do experimento. Resultados: Os animais dos grupos Sham apresentaram DMO maior na coluna (GI:13.5% vs. GII:0.74%, p<0.01; GIII:10.67% vs. GIV:- 4.36%, p<0.001) e fêmur (GI:14.43% vs. GII:4.42%, p<0.01; GIII:10.58% vs. GIV:0.49%, p<0.001) que os dos grupos OVX, mas nenhuma diferença foi observada na DMO da mandíbula entre esses grupos (p>0,05). Por outro lado, os animais dos grupos de dieta-Pó mostraram diminuição da DMO da mandíbula quando comparados com os dos grupos de dieta-Pellet, (GIV vs. GII, p<0,01; GIII vs. GI, p<0,01). Semelhantemente, a análise histomorfométrica do côndilo mandibular mostrou que os grupos de dieta-Pó, apresentaram significante diminuição na espessura e volume trabecular quando comparado com os grupos de dieta-Pellet (GIV vs. GII, p<0,05; GIII vs. GI, p<0,01). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a perda óssea mandibular foi resultado da diminuição da carga mecânica durante a mastigação, e a mandíbula não foi afetada pela supressão de estrogênio / Objectives: This study was designed to examine the effect of masticatory hypofunction and estrogen deficiency on mandible bone mass and compare this site with spine and femoral bone. Methods: Twenty-four rats were ovariectomized (OVX) or Sham-operated (Sham) and analyzed after feeding with hard-diet (Hard) or soft-diet (Soft). They were divided into 4 groups: (GI) Sham-Hard; (GII) OVX-Hard; (GIII) Sham-Soft and (GIV) OVX-Soft. Bone mineral density (BMD) was measured in the spine and femur in the baseline and at the end of the study, and BMD (final BMD baseline BMD) was calculated. In mandible bone, BMD and histomorphometry were analyzed at the end of the experiment. Results: Sham rats showed higher spine (GI: 13.5% vs. GII:0.74%, p<0.01; GIII:10.67% vs. GIV: - 4.36%, p<0.001) and femur BMD (GI:14.43% vs. GII:4.42%, p<0.01; GIII:10.58% vs. GIV:0.49%, p<0.001) than OVX but no difference was observed in mandible BMD among these groups (p>0.05). Soft-diet groups showed decreased mandible BMD compared with hard-diet groups (GIV vs. GII, p<0.01; GIII vs. GI, p<0.01). Similarly, mandibular condyle histomorphometry showed that soft-diet groups presented a significant decrease in trabecular thickness and volume (GIV vs. GII, p<0.05; GIII vs. GI, p<0.01) compared to hard-diet. Conclusions: Our results suggest that mandibular bone loss resulted from decreased mechanical loading during mastication, and was not affect by estrogen depletion
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Translocação bacteriana na isquemia-reperfusão hepática com e sem estase venosa intestinal: estudo experimental em ratos / Bacterial translocation in liver ischemia-reperfusion injury with and without intestinal venous stasis: experimental model in rats

Heijden, Karin Marie Van Der 31 August 2007 (has links)
Atualmente, define-se como translocação bacteriana o deslocamento de bactérias e/ou seus produtos, como as endotoxinas, da luz do TGI para sítios estéreis. A ocorrência de translocação bacteriana tem sido sugerida em diversos estudos experimentais e clínicos. Apesar de todos estes estudos sustentarem a hipótese da ocorrência de translocação bacteriana, eles não demonstram que a bactéria detectada no sangue e em sítios estéreis tem efetivamente origem no TGI do animal ou paciente. Portanto, o objetivo da primeira fase deste trabalho, consistiu no desenvolvimento de um modelo experimental que comprovasse que bactérias isoladas em sítios estéreis são realmente de origem intestinal e que pudesse posteriormente viabilizar o estudo da translocação bacteriana. Para isto, realizou-se a colonização de ratos através da inoculação, via gavagem, de solução de Enterococcus faecalis resistente a vancomicina (ERV) e E. coli produtora de Beta-lactamase de espectro estendido (ESBL). O perfil de resistência destas cepas foi utilizado como marcador. Posteriormente, este estudo avaliou a translocação bacteriana em ratos submetidos a isquemia-reperfusão hepática com e sem estase venosa intestinal, utilizando o modelo de colonização. Quarenta e seis animais foram divididos nos seguintes grupos: Grupo I (n=15) ratos submetidos a isquemia hepática e estase intestinal por 30 minutos, e 1h de reperfusão; Grupo II (n=15) ratos submetidos a 30 minutos de isquemia hepática parcial sem estase intestinal, e 1h de reperfusão;Grupo III (n=8) ratos controle que apenas sofreraam manipulação cirúrgica e Grupo IV (n=8) ratos controle não cirúrgico. Os grupos foram analisados em relação: a ocorrência de translocação bacteriana; proporção de animais com crescimento da cepa pré-definida de ERV e E. coli ESBL, por órgão ou tecido; Concentração de LPS no sangue portal e sistêmico. Os resultados obtidos evidenciaram presença marcante de crescimento microbiológico positivo para cepas inoculadas na maioria dos órgãos ou tecidos analisados nos diferentes grupos. Desta forma, conseguimos comprovar que a bactéria detectada em sítios estéreis tem efetivamente origem no TGI daquele animal. A translocação de bactérias, para os órgãos sólidos, ocorreu com maior freqüência nos ratos submetidos a isquemia e reperfusão com estase intestinal. A translocação bacteriana para o pulmão ocorreu com maior freqüência nos grupos cirúrgicos, inclusive controle, do que no controle não cirúrgico. A translocação de endotoxinas, medida pela concentração sangüínea sistêmica, ocorreu com maior intensidade nos ratos submetidos a isquemia e reperfusão hepática com estase intestinal. Não houve diferenças entre os grupos quanto a proporção de animais com cultura positiva no sangue sistêmico e porta e concentração de endotoxinas no sangue porta. / Bacterial translocation is defined as the passage of viable bacteria and/or their products, such as endotoxins, from inside the gastrointestinal tract (GIT) to normally sterile sites. Experimental studies demonstrate that increase of the permeability of the intestinal mucosa and other conditions such as intestinal bacterial overgrowth or host immune deficiency may be associated with this phenomenon. The occurrence of bacterial translocation has been suggested in some experimental and clinical studies. Although all these studies sustained the occurrence of the bacterial translocation but they did not demonstrate that it has effectively origin in the TGI of the animal or patient. The first objective of this study was to develop a GIT colonization experimental model in rats with resistant Enterococcus faecalis (E.faecalis) and E.coli, to be used in further studies of bacterial translocation intending, The resistance profile of these strains is used as a marker. Afterwards, this study evaluated the bacterial translocation in rats submitted to hepatic ischemic-reperfusion with or without intestinal vein stasis. Forty six animals were used as follows: Group I (n=15) mice submitted to ischemic hepatica and intestinal stasis for 30 minutes, and 1h of reperfusion; Group II (n=15) mice submitted to partial ischemic hepatica for 30 minutes without intestinal stasis, and 1h of reperfusion; Group III (n=8) control of mice which only suffered surgical manipulation and Group IV (n=8) Group of mice without surgical control. The groups were analyzed concerning: the occurrence of bacterial translocation; proportion of animals with predefined ERV and E.Coli ESBL growth increase per organ or tissue; LPS concentration in the portal and systemic blood. The results demonstrated remarkable appearance of positive microbiological growth for inoculated stains mostly in the analyzed tissues within the different groups. By this way, we were able to prove that the bacteria present in sterile sites have effectively their origin in the TGI of that animal. The bacteria translocation in solid organs occurred frequently in group I submitted to the ischemia-reperfusion with intestinal stasis. The bacterial translocation in lung occurred more frequently in the surgical groups including chirurgical control. The endotoxin in systemic blood concentration occurred more intensively in group I submitted to the ischemia-reperfusion with intestinal stasis.
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Análise do efeito do Tamoxifeno e da BMP-7 em modelo experimental de fibrose peritoneal em ratos com doença renal crônica / Analysis of the effect of tamoxifen and BMP-7 in an experimental model of peritoneal fibrosis in rats with chronic kidney disease

Silva, Filipe Miranda de Oliveira 02 September 2015 (has links)
A diálise peritoneal constitui uma importante opção terapêutica para o paciente com doença renal crônica (DRC) em estágio 5. Entretanto, a médio-longo prazo, alterações morfofuncionais relacionadas a vários fatores, como bioincompatibilidade das soluções de diálise e infecções peritoneais, entre outros, estabelecem um processo inflamatório e fibrótico na membrana peritoneal, levando à perda da eficiência deste método dialítico. O estado urêmico destes pacientes é um agravante, pois intensifica o processo inflamatório da membrana peritoneal. Estratégias terapêuticas que desacelerem o processo de fibrose da membrana peritoneal dos pacientes com DRC em diálise são de extrema importância. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo estabelecer um modelo de peritonite fibrosante associado à DRC com uremia, que mimetiza a situação clínica, e analisar, neste modelo, o efeito de duas moléculas antifibróticas, o tamoxifeno (TAM) e a BMP-7 (bonemorphogenic protein-7). A DRC com uremia foi induzida em ratos Wistar através da administração de dieta rica em adenina, por um período de 30 dias. Nos últimos 15 dias, com o estado de uremia já estabelecido, os animais receberam injeções intraperitoneais de gluconato de clorexidina para a indução da fibrose peritoneal (FP). Os tratamentos com tamoxifeno (10mg/Kg/dia, por gavagem) e BMP-7 (30ug/Kg, injeções intraperitoneais a cada 3 dias) foram iniciados junto com a indução da fibrose peritoneal. Foram formados 6 grupos experimentais: CONTROLE, animais normais; DRC, animais com doença renal crônica; FP, animais com fibrose peritoneal; DRC/FP, animais com DRC e FP mimetizando a situação clínica; DRC/FP+TAM, animais com DRC e FP tratados com tamoxifeno; e DRC/FP+BMP7, animais com DRC e FP tratados com BMP-7. Durante os 30 dias de seguimento do estudo foram verificados o peso, a pressão arterial, ureia e creatinina séricas dos animais. Ao término deste período os animais foram sacrificados e o peritônio foi removido e submetido às análises: a) histológica, para avaliar o grau de espessamento (Tricrômio de Masson); b) imunohistoquímica, para localizar e quantificar a presença de células inflamatórias (macrófagos, linfócitos T), miofibroblastos (?-actina) e a atividade de proliferação celular (PCNA); c) análise de citocinas pró-inflamatórias (TNF-alfa, IL-1beta e IL-6) no tecido peritoneal tanto em nível de RNAm, através de PCR em tempo real, como também em nível proteico, através de multiplex; d) PCR em tempo real para determinar a expressão dos componentes da matriz extracelular (colágeno III e fibronectina) e de fatores fibrogênicos (TGF-beta1 e FSP-1). Além disso, com o objetivo de estudar a possível via de sinalização associada à fibrose peritoneal, foi analisada a expressão de SMAD 3 e SMAD 7 no peritônio através de PCR em tempo real e imunohistoquímica para SMAD 3 fosforilada. Por fim, a função peritoneal foi analisada através do teste de ultrafiltração e massa transferida de glicose (MTG). Os dados da evolução ponderal mostraram que, enquanto os animais dos grupos Controle e FP tiveram um ganho de peso significativo em relação ao primeiro dia do protocolo (28% e 18%, respectivamente), os animais dos demais grupos perderam peso significativamente, em média, 26% em relação ao primeiro dia. Todos os animais que receberam dieta rica em adenina e que, portanto, desenvolveram DRC, apresentaram hipertensão arterial, detectada nos dias 15 e 30 do estudo (média de 173mmHg no dia 15 e 172mmHg no dia 30). Confirmando o estabelecimento de DRC com uremia, os animais que receberam dieta rica em adenina apresentaram níveis séricos significativamente elevados de uréia (em média 170 mg/dL no dia 15 e 286 mg/dL no dia 30) e creatinina (média de 0,97 mg/dL no dia 15 e 1,82 mg/dL no dia 30). Os tratamentos com TAM e BMP-7 não influenciaram significativamente nestes parâmetros. A análise da membrana peritoneal dos animais dos grupos experimentais FP e DRC/FP revelou um espessamento significativo da membrana peritoneal (130 ± 33um e 132 ± 26?m, respectivamente vs 36 ± 2um e 27 ±6 um nos grupos CONTROLE e DRC; p < 0,001) bem como a presença de células inflamatórias. Os tratamentos com TAM e BMP7 foram eficazes em proteger a membrana peritoneal contra o espessamento (42 ± 2?m e 53 ± 7?m, respectivamente; p < 0,001 vs DRC/FP) e contra o infiltrado inflamatório. Além disso, no que se refere aos miofibroblastos, células efetoras da fibrogênese detectadas pela marcação de ?-actina, foi encontrado uma marcação significativa de alfa-actina no peritônio dos grupos FP e DRC/FP (p < 0,01 vs CONTROLE), sendo que os tratamentos com TAM e BMP7 protegeram o peritônio da proliferação maciça de miofibroblastos, confirmada pela expressão de PCNA de forma significativa. Com relação à detecção de citocinas pró-inflamatórias, a análise por PCR em tempo real nos animais do grupo DRC mostrou um aumento significativo da expressão no peritônio de TNF-alfa e IL-1beta comparado ao grupo CONTROLE. A expressão dessas citocinas também se mostrou aumentada no peritônio dos animais dos grupos e DRC/FP. Os tratamentos com TAM e BMP7 reduziram a expressão de TNF-alfa e IL-1beta de forma significativa em relação ao grupo DRC/PF (p < 0,01). O reflexo destes resultados pode ser observado com o ensaio por multiplex em que a presença dessas citocinas em sua forma proteica foi encontrada em quantidades significativas no peritônio dos animais com FP e uremia associada à FP em relação ao grupo CONTROLE. Os tratamentos com TAM e BMP7 reduziram a presença dessas citocinas de forma significativa (p < 0,01 vs DRC/FP). Como esperado, a presença de RNAm de componentes da matriz extracelular foi significativamente maior nos grupos FP e DRC/FP, comparados ao grupo CONTROLE. De fato, a expressão de colágeno III foi maior nos grupos FP e DRC/FP (3,4 ± 1 e 10,3 ± 2,4 UI, respectivamente; p < 0,01 vs CONTROLE), bem como de fibronectina nos grupos (6,5 ± 0,8 e 29,2 ± 1 UI, respectivamente; p < 0,01 vs CONTROLE). Os animais tratados com TAM e BMP7 apresentaram uma diminuição significativa tanto da expressão de colágeno III (1,5±0,9 e 0,2±0,1 UI, respectivamente; p < 0,01 vs DRC/FP), como da expressão de fibronectina (6,6±1,2 e 9,7±0,5 UI, respectivamente; p < 0,01 vs DRC/FP), confirmando um efeito anti-fibrótico dessas drogas. Ainda, enquanto nos grupos FP e DRC/FP a expressão de TGF-? foi significativamente maior em relação ao grupo CONTROLE (13,2±0,9 e 30,3±0,1 UI, respectivamente; p < 0,01), TAM e BMP7 diminuíram a expressão de TGF-beta (17,7±0,2 e 16,2±0,1 UI, respectivamente; p < 0,01 vs DRC/FP). Padrão similar foi encontrado com a expressão do RNAm para FSP-1 em que houve um aumento significativo da expressão desse gene nos grupos FP e DRC/FP, com significativo bloqueio nos animais tratados com TAM e BMP7 (p < 0,01 vs DRC/FP). Com relação à análise das vias de sinalização possivelmente envolvidas no processo, a expressão de SMAD 3 foi significativamente maior nos grupos FP e DRC/FP (3,7±0,3 e 4,6±0,3 UI, respectivamente) em relação aos grupos CONTROLE e DRC (1±0,2 e 1,3±0,6 UI, respectivamente; p < 0,01). Os tratamentos com TAM e BMP7 diminuíram a expressão da SMAD 3 no peritônio (1,1±0,6 e 1,1±0,7 UI, respectivamente; p < 0,01 vs DRC/FP). Contudo TAM e BMP7 aumentaram significativamente a expressão de SMAD 7 (2,8±0,5 e 3,7±0,5 UI, respectivamente; p < 0,01 vs DRC/FP), uma proteína contra reguladora da via do TGF-beta, capaz de bloquear a expressão de fatores pró-fibróticos bem como de fatores inflamatórios. Finalmente, os grupos tratados TAM e BMP7 tiveram a função do peritônio preservada quando comparados aos grupos FP e DRC/FP, verificado pela manutenção da capacidade de ultrafiltração e de reduzir a MTG. Em resumo, tamoxifeno e BMP7 foram capazes de bloquear o espessamento da membrana peritoneal, proteger o peritônio contra a infiltração de células inflamatórias e de miofibroblastos, além de diminuir a proliferação celular no peritônio. Estes tratamentos também foram eficazes em diminuir significativamente a expressão dos fatores pró-fibróticos e das citocinas inflamatórias. Com relação às SMADs, os tratamentos com TAM e BMP7 foram eficazes em bloquear a expressão de SMAD 3, bem como aumentar a expressão de SMAD 7. Os resultados do presente estudo sugerem que tamoxifeno e BMP7 protegem o peritônio no modelo de fibrose peritoneal desenvolvido em ratos com DRC e uremia, possivelmente devido aos seus efeitos anti-inflamatórios e anti-fibróticos / Peritoneal dialysis is an important therapeutic option for patients with stage 5 chronic kidney disease (CKD). However, at medium and long term, morphological and functional changes related to various factors such as bioincompatibility of dialysis solutions and peritoneal infections, among others, establish an inflammatory and fibrotic process in the peritoneal membrane, leading to a loss of dialysis efficiency. The uremic state of these patients aggravates this situation because it intensifies inflammation of the peritoneal membrane. Therapeutic strategies that slow the process of fibrosis of the peritoneal membrane of patients with CKD on dialysis are extremely important. In this context, the present study aimed to establish a model of peritoneal fibrosis associated with CKD with uremia, that mimics the clinical situation, and analyze the effect of two antifibrotic molecules, tamoxifen (TAM) and the BMP7 (bone morphogenic protein-7), in the proposed model. CKD with uremia was induced in male Wistar rats by adenine in the diet during a period of 30 days. After 15 days, with the state of uremia already established, animals received intraperitoneal injections of chlorhexidine gluconate, for the induction of peritoneal fibrosis (PF). Treatment with TAM (10mg/Kg/day by gavage) and BMP7 (30ug/Kg, intraperitoneal injections every 3 days) were initiated along with the induction of peritoneal fibrosis. Six groups were induced: CONTROL, normal animals; CKD, animals with chronic kidney disease; PF, animals with peritoneal fibrosis; CKD / PF, animals with CKD and PF mimicking the clinical situation; CKD / PF + TAM, animals with CKD and PF treated with tamoxifen; and CKD / PF + BMP7, animals with CKD and PF treated with BMP7. During 30 days of the follow-up study, weight, blood pressure, serum urea and creatinine of the animals were verified. At the end of this period, the animals were sacrificed and the peritoneum was removed and subjected to the following analysis: a) histology, to assess the degree of thickening (Masson\'s Trichrome); b) immunohistochemistry, to locate and quantify the presence of inflammatory cells (macrophages, T lymphocytes), myofibroblasts (alfa-smoth muscle actin) and cell proliferation activity (PCNA); c) analysis of pro-inflammatory cytokines (TNF-alfa, IL-1beta and IL-6) both in peritoneal tissue mRNA level through real time PCR as well as on protein level by multiplex; d) real-time PCR to determine the expression of extracellular matrix components (collagen III and fibronectin) and fibrogenic factors (TGF-beta and FSP-1). Furthermore, in order to study the possible signaling pathway associated to peritoneal fibrosis, the expression of SMAD 3 and SMAD 7 in the peritoneum was analyzed via real-time PCR and immunohistochemistry for phosphorylated SMAD 3. Finally, the peritoneal function was assessed by ultrafiltration and mass transferred glucose test (MTG). Data from weight gain showed that while animals from CONTROL and PF groups had significant weight gain (28% and 18% respectively) compared to the first day of protocol, the animals of other groups lost weight significantly, on average, 26% compared to the first day. All animals that received diet rich in adenine developed CKD presented by hypertension, detected on days 15 and 30 of the study (average of 173mmHg and 172mmHg respectively). Confirming the establishment of CKD with uremia, the animals that received diet rich in adenine showed serum urea (average 170 mg/dL on day 15 and 286 mg/dL on day 30) and creatinine (average of 0.97 mg/dL on day 15 and 1.82 mg/dL on day 30) significantly higher in the 15th and 30th days. Treatments with TAM and BMP7 did not influence these parameters. The peritoneal membrane analysis of PF and CKD/PF experimental groups showed a significant thickening of the peritoneal membrane (130 ± 33?m and 132 ± 26?m, respectively; p < 0.001 vs 36 ± 2um and 27 ± 6?m in CONTROL and CKD; p < 0.001) with presence of inflammatory cells. The treatments with TAM and BMP7 were effective in protecting the membrane against the thickening (42 ± 2um and 53±7um, respectively; p < 0.001 vs CKD/PF) and inflammatory infiltrate. Furthermore, with regard to myofibroblasts, effectors cells in the fibrogenesis process detected by alfa-SMA presence, it was found a signicantly expression in the peritoneum of PF and CKD/PF (p < 0.01 vs CONTROLE), and the treatment with TAM and BMP7 significantly protected against the presence of myofibroblasts confirmed by the significantly expression of PCNA. With regard to the detection of pro-inflammatory cytokines, analysis by real-time PCR in the animals of CKD group showed a significant increase in TNF-alfa expression in the peritoneum and IL-1beta compared to the CONTROL group. The expression of these cytokines was also increased in the peritoneum of the CKD/PF group. The treatment with TAM and BMP7 significantly reduced TNF-alfa and IL-1beta expression compared to CKD/PF group (p < 0.01).The repercussion of these results can be observed with the multiplex test in which the presence of these cytokines in its protein form were found in significant quantities in the peritoneum of the animals with uremia associated with PF compared to CONTROL group. The treatment with TAM and BMP7 significantly reduced the presence of these cytokines (p < 0.01 vs CKD/PF). As expected, the mRNA expression of extracellular matrix components was significantly elevated in the PF group and CKD/PF compared to the control group. Indeed, collagen III mRNA expression was higher in PF and CKD/PF group (3.4 ± 1 and 10.3 ± 2.4 UI, respectively; p < 0.01 vs CONTROL) as well as fibronectin (6.5 ± 0.8 and 29.2 ± 1 UI; respectively; p < 0.01 vs CONTROL). The animals treated with TAM and BMP7 significantly blocked the expression of collagen III (1.5 ± 0.9 and 0.2 ± 0.1 UI, respectively; p < 0.01 vs CKD/PF) and fibronectin (6.6±1.2 and 9.7±0.5 UI, respectively; p < 0.01 vs CKD/PF). Further, while in the PF and CKD/PF groups the expression of TGF-beta (13.2 ± 0.9 UI and 30.3 ± 0.1 UI, respectively; p < 0.01) was significantly higher compared to the CONTROL group, TAM and BMP7 decreased the expression of TGF-beta (17.7 ± 0.2 UI and 16.2 ± 0.1UI, respectively; p < 0.01 vs CKD/PF). A similar trend was found with the expression of FSP-1 mRNA with an increase in expression of this gene in PF and CKD/PF groups (p < 0.01 vs CONTROL), with significant blockage in the animals treated with TAM and BMP7 (p < 0.01 vs CKD/PF). Regarding the analysis of signaling pathways possibly involved in the process, SMAD 3 expression was significantly higher in PF and CKD/PF groups (3.7 ± 0.3 UI and 4.6 ± 0.3 UI, respectively) compared to groups CONTROL and CKD (1 ± 0.2 UI and 1.3 ± 0.6 UI, respectively; p < 0,01). Treatments with TAM and BMP7 decreased the expression of SMAD 3 in the peritoneum (1.1 ± 0.6 UI and 1.1 ± 0.7 UI, respectively; p < 0.01 vs CKD/PF). Yet TAM and BMP7 significantly increased the expression of SMAD 7 (2.8 ± 0.5 and 3.7 ± 0.5, respectively; p < 0.01 vs CKD/PF), a regulatory TGF-beta protein capable of blocking the expression of pro-fibrotic and inflammatory factors. Finally, the treated groups had the function of the peritoneum preserved when compared to the PF and CKD / PF groups, checked through the maintenance of the ultrafiltration capacity and reducing MTG. In summary, the animals treated with TAM and BMP7 had the peritoneum protected from thickening, inflammatory infiltrate, presence of myofibroblasts and cellular proliferation. The treatments were also effective in significantly reduce the expression of pro-fibrotic factors and inflammatory cytokines. Regarding SMADs, treatments with TAM and BMP7 were effective in blocking the expression of SMAD 3 and increase SMAD 7 expression. The results of this study suggest that tamoxifen and BMP7 protected the peritoneum in an experimental model of peritoneal fibrosis developed in uremic rats with CKD, possibly due to their anti-inflammatory and anti-fibrotic properties
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Efeitos da estratégia da ventilação mecânica na função renal de ratos normais / Effects of mechanical ventilation strategy on renal function in normal rat model

Luque, Alexandre 18 December 2008 (has links)
A ventilação mecânica (VM) tem sido recentemente associada ao desenvolvimento de falências orgânicas distais, como um fator contribuinte para a falência renal em pacientes com trauma e fator de risco para diálise e mortalidade em unidade de terapia intensiva (UTI). A estratégia ventilatória adotada pode influenciar estes efeitos. O objetivo do presente estudo é explorar a hipótese de que a estratégia de ventilação mecânica adotada pode influenciar na função renal. Delineamento: Randomizado, investigação animal experimental. Casuística: Ratos machos Wistar, anestesiados, paralisados e ventilados mecanicamente. Intervenção: Dois grupos com seis animais cada foram randomizados para receberem ventilação mecânica com volume corrente (VT) de 8ml/kg (VT8) ou 27ml/kg (VT27). Os parâmetros ajustados para grupo foram: a) VT 8ml/kg; Freqüência respiratória (FR) 60±7 rpm; pressão positiva expiratória final (PEEP) 3 cmH2O; Pico de pressão inspiratória (Pwap) 11.8±2 cmH2O; Pressão média de vias aéreas (Pawm) 6,33±0,22 e b) VT 27ml/kg; FR 30±5 rpm; PEEP 0 cmH2O; Pwap 22.7±4 cmH2O; Pawm 6,50±0,22. Mensurações e Resultados: O grupo VT27 apresentou redução significativa no clearance de inulina após 60 minutos de VM, indicando insuficiência renal aguda (0.6±0.05 ml/min/100g de peso corporal (PC)), e ainda mais acentuada após 90 minutos de VM (0.45±0.05 ml/min/100g de PC) comparada aos valores basais (0.95±0.07 ml/min/100g de PC), p<0.001. Nenhum dos dois grupos sofreram variações significativas em relação as variáveis hemodinâmicas e gasométricas. Conclusões: Observamos que o ritmo de filtração glomerular (RFG) mensurado pelo clearance de inulina é afetado pela estratégia de volume corrente empregado após 60 minutos de VM com 27ml/kg e caindo a valores mais baixo após 90 minutos de VM / Mechanical Ventilation (MV) has been recently associated with development of distal organ failure and it is also a contributor factor for renal failure in trauma patients, and risk factor for dialysis and mortality rate in intensive care unit. The ventilatory strategy adopted might be influenced this effect. The aim of the present study was to explore the hypothesis that mechanical ventilatory strategy may contribute to decreased renal function. Design: Randomized animal laboratory investigation. Subjects: Anesthetized, paralyzed, and mechanically ventilated male Wistar rats. Interventions: Two groups of six rats each were randomized to receive tidal volume of either 8ml/kg or 27 ml/kg. Ventilation strategies for the two groups were as follows: a) 8ml/kg; frequency 60±7 beats/min; positive endexpiratory pressure, 3.0 cm H2O; and peak inspiratory airway pressure (Pawp), 11.8±2 cm H2O; and b) 27ml/kg; frequency 30±5 beats/min; positive end-expiratory pressure, 0 cm H2O; and peak inspiratory airway pressure (Pawp), 22.7±4 cm H2O; Both groups with the same mean airway pressure (Pawm), 6,33±0,21 and 6,5±0,22, respectively. Measurements and main Results: Rats ventilated with high tidal volume (27ml/kg) presented significantly decreased inulin clearance after 60 minutes of mechanical ventilation, indicating acute renal insufficiency (0.6±0.05 ml/min/BW) in comparison with basal values (0.95±0.07 ml/min/BW), p<0.001. We observed decreased in inulin clearance in rats that received high tidal volume, after 60 minutes of ventilation and even more significant at 90 minutes of ventilation (0.45±0.05 ml/min/BW) compared with basal values. No inulin clearance alteration was observed in control ventilation group (0.8±0.05 ml/min/BW basal vs. 0.72±0.03 ml/min/BW 120 min of MV). Conclusion: We concluded that GFR is affected by different strategies of mechanical ventilation, and after 60 minutes of high tidal volume (27ml/kg) ventilation the renal function marked decreased, getting worse after 90 minutes
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Análise dos mecanismos de neuroplasticidade na porção lombar da medula espinal do rato submetida à lesão isquêmica fototrombótica e tratada pela injeção local de PEDF / Analysis of neuroplasticity mechanisms in lumbar levels of the rat spinal cord submitted to photothrombotic ischemia and treated with local injection of PEDF

Batista, Chary Ely Martin Marquez 26 March 2012 (has links)
O fator derivado do epitélio pigmentado (PEDF) é um fator neurotrófico que possui um grande potencial trófico nos neurônios motores da medula espinal, bem como é capaz de modular o microambiente da lesão. Desta forma, analisamos a capacidade do tratamento com PEDF em promover a neuroplasticidade da medula espinal após lesão isquêmica. Ratos Wistar adultos foram submetidos à lesão medular isquêmica do tipo fototrombótica, segundo o método de Rose Bengal, na altura do 11° segmento torácico e foram imediatamente tratados com inoculação local de PEDF (grupo PEDF) ou solvente (grupo Salina). Ratos submetidos à cirurgia simulada (grupo Sham) receberam a injeção do solvente. Ao término do procedimento cirúrgico, os ratos foram submetidos a testes neurofuncionais durante 6 semanas. Após esse período, os animais sofreram eutanásia e o tecido medular foi dividido entre as técnicas de imunoistoquímica, western blot e PCR em tempo real. Foi analisada na região lombar anterior da medula espinal a modulação das CSPGs, a expressão dos fatores neurotróficos NT-3, GDNF, BDNF e FGF-2, bem como os níveis das moléculas associadas à angiogênese e apoptose (laminina e Bcl-2), das proteínas relacionadas à neuroplasticidade (MAP-2, GAP-43 e sinaptofisina) e do sistema Eph/efrina e a RhoA, que são capazes de modular o crescimento de fibras. Os resultados mostraram uma recuperação parcial e espontânea do comportamento sensório-motor dos animais que foram submetidos à lesão fototrombótica, onde o tratamento com PEDF foi capaz de potencializar alguns desses parâmetros. A análise da região lombar anterior da medula espinal, caudal à lesão, mostrou uma diminuição das CSPGs nos dois grupos lesados, o que pode ter favorecido os eventos de neuroplasticidade. O tratamento com PEDF foi capaz de promover a regulação dos fatores neurotróficos NT-3 e GDNF, diminuir a angiogênese local (diminuição da laminina) e potencializar o processo de neuroplasticidade (aumento da MAP-2) nessa região. A lesão medular isquêmica foi capaz de modular a expressão do receptor EphA4 e da efrina-B1 e o tratamento com PEDF possivelmente regulou o estado de ativação da efrina-A2 e da efrina-B3 e certamente modulou a ativação da efrina-B2. Ainda, os receptores Eph e as efrinas foram observados diferentemente nos neurônios e astrócitos. Nossos resultados confirmam a capacidade plástica da medula espinal após lesão e mostra que o tratamento com PEDF foi capaz de potencializar esse processo / The pigment epithelium derived factor (PEDF) is a neurotrophic factor that has a great trophic potential in the motor neurons of the spinal cord, and is able to modulate the lesion microenvironment. We analyzed the capacity of the treatment with PEDF to promote the neuroplasticity after ischemic spinal cord injury. Adult male Wistar rats were underwent to photothrombotic ischemic spinal cord injury, according to the Rose Bengal method, at the level of 11° thoracic segment, and were immediately treated with local injection of PEDF (PEDF group) or solvent (Saline group). Rats underwent to a sham surgery (Sham group) received solvent injection. At the end of surgery, the rats were submitted to neurofunctional tests during 6 weeks. After this period, the animals were euthanized, and the anterior lumbar region of the spinal cord tissue was submitted to immunohistochemistry, western blot and real-time PCR analyses. The inhibitory response of CSPGs, the expression of neurotrophic factors (NT-3, GDNF, BDNF and FGF-2), the molecules associated with angiogenisis and apoptosis (laminin and Bcl-2), the proteins related to neuroplasticity (MAP-2, GAP-43 and synaptophysin), as well the Eph/ephrin system and the RhoA, which is able to modulate the fibers growth, were evaluated. The results showed a spontaneous, and parcial, recovery of the sensory motor behavior of the animals that were underwent to a photothrombotic injury, and the treatment with PEDF was able to potentiate some of these parameters. The analysis of the anterior lumbar region of the spinal cord, caudally to the lesion, showed a decrease of CSPGs, which may have favored the neuroplasticity events. The treatment with PEDF was able to promote the regulation of NT-3 and GDNF, as well the reduction of laminin and the increase of MAP-2 in that region. In relation to the Eph/ephrin system, the ischemic spinal cord injury was able to modulate the EphA4 receptor and ephrin-B1 expression, and the treatment with PEDF possibly regulated the activation state of ephrin-A2 and ephrin-B3 and certainly modulated the ephrin-B2 activation. Eph receptors and ephrins have been found specifically in neurons and astrocytes. Our results confirmed the plastic capacity of the spinal cord after injury and showed that the treatment with PEDF was able to enhance this process
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Caracterização dos efeitos da estimulação elétrica no núcleo basalis magnocelular no potencial de campo local e na freqüência cardíaca no condicionamento comportamental de ratos Wistar / Characterization of nucleus basalis magnocelular electrical stimulation effects on local field potential and heart rate in behavioral conditioning Wistar rats

Choi, Andréa Yoon 10 March 2008 (has links)
Estudamos os efeitos da estimulação elétrica no nucleus basalis magnocelular (Meynert), núcleo colinégico que projeta aferências para o córtex cerebral e tem sido associado a mecanismos de aprendizagem e memória. Verificamos os efeitos eletrofisiológicos induzidos pela estimulação elétrica do núcleo basalis pareado com apresentação de um tom puro. Caracterizamos a dinâmica da atividade elétrica neural do cortex auditivo primário e de núcleos subcorticais relacionados à circuitaria da aprendizagem e memória, durante o condicionamento auditivo nos momentos de aquisição e de revocação além correlacioná-las a dinâmica de freqüência cardiaca, variável que pode exprimir a relevância de um estímulo / Acetilcholine is related to learning and memory and is related to cortical activation. We studied the effects electrically stimulating the basal forebrain - the main cholinergic afferent to the cortex, while presenting paired and unpaired pure tones. Mathematical techniques were used to analyze electrophysiological data. The dynamics from primary auditory cortex and related subcortical nuclei were correlated to the auditory conditioning. We also correlated brain activity to the heart dynamics, considered a reliable measure of learning and conditioning, an interesting approach that uncovers the relevance of stimulus that is not detectable through other behavioral variables
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Avaliação da expressão da HSP70, da deposição do colágeno e das células inflamatórias nas anastomoses intestinais de ratos hipovolêmicos / The evaluation of the HSP70 expression, the collagen deposition and the inflammatory cellularity on the intestinal anastomoses in hypovolemic rats

Mazzurana, Mônica 21 January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A deiscência das anastomoses colorretais continua uma grave complicação da cirurgia colorretal. Pouco se sabe sobre as alterações moleculares que podem influenciar esse processo, mas entende-se que a síntese do colágeno é fundamental para uma adequada cicatrização. As Heat Shock Proteins (HSP) estão expressas em situações de estresse, tais como a hipovolemia, além de participarem da síntese do colágeno. Além disso, há poucas informações sobre a expressão da HSP70 nos processos cicatriciais. OBJETIVOS: Determinar a expressão da HSP70 no intestino grosso e nas anastomoses intestinais de ratos normo e hipovolêmicos, bem como a quantidade do colágeno total e a qualidade das células inflamatórias envolvidas nesse processo, além de correlacioná-las. MÉTODOS: Utilizaram-se 40 ratos Wistar que foram divididos em seis grupos. Submeteram-se 24 animais a cateterização da artéria carótida, seguida de sangramento (20% da volemia); destes, 8 foram submetidos somente à hipovolemia e, os outros 16, à hipovolemia seguida de colectomia (direita e esquerda). Dividiram-se os outros 16 animais em dois grupos: em oito realizou-se colectomia direita e nos outros oito, esquerda. Os espécimes foram avaliados no 7º e no 14º dia de pósoperat ório (PO). Pela coloração de Hematoxilina-eosina, avaliaram-se as células inflamatórias e a presença de necrose nas anastomoses, pelo método de Picrossírius, a quantidade de colágeno e por imunohistoquímica, a expressão da HSP70. RESULTADOS: A expressão da HSP70 no intestino grosso diminuiu com a hipovolemia (p<0,05). Não houve diferença estatística entre as células inflamatórias encontradas nas anastomoses dos grupos estudados. A quantidade de colágeno foi menor no 7º que no 14º dia de pósoperat ório (p<0,05), diferentemente da expressão da HSP70, que foi maior no 14º que no 7º dia (p<0,05). No 7º dia, a quantidade de colágeno estava menor no grupo desafio que no grupo controle (p<0,05), fato que não se repetiu no 14º dia de pós-operatório. Em relação à expressão da HSP70 nas anastomoses intestinais, não houve diferença estatística entre o grupo desafio e o controle, mas no à direita, tanto no 7º quanto no 14º dia houve tendência à diferença significativa. CONCLUSÕES: A expressão da HSP70 no intestino grosso é afetada pela hipovolemia, aumenta na cicatrização das anastomoses e é mais evidente quando a quantidade de colágeno é menor. A expressão da HSP70 pode ser um potencial marcador biológico das complicações das anastomoses intestinais. / INTRODUCTION: The anastomotic leakage remains a serious complication in surgery of large bowel. The influence about the molecular mechanisms involved at this process is barely known, but its well known that collagen synthesis is essential for good healing. The Heat Shock Proteins (HSP) are expressed at stress situations, such as hypovolemia, also they are involved at the process of collagen synthesis. Besides, there are a few information about HSP70 expression at the healing process. OBJECTIVES: To determine the HSP70 expression at large bowel and intestinal anastomoses in normal and hypovolemic rats, as well as the amount of collagen and the quality of the inflammatory cells involved at this process, and correlate them. METHODS: It was used fourty Wistar rats divided into six groups. Twenty-four rats were submitted to catheterization of carotida artery followed by withdraw of 20% of their blood volume; eight of them were underwent just to hypovolemia and the others sixteen to hypovolemia followed by colectomy (right and left). The remaining sixteen rats were divided into two groups: eight of them were underwent to right colectomy and eight to the left. The specimens were analyzed at the seventh and fourteenth postoperative (PO) days. The inflammatory cells were assessed by Hematoxilin-eosin, the amount of collagen was stained by red Picrossirius and the HSP70 expression was determined by immunohistochemical study. RESULTS: The HSP70 expression at the large bowel gets lower when there is hypovolemia (p<0.05). There was no statistic difference on the inflammatory cells found in the groups. The amount of collagen was lower at the seventh than the fourteenth day (p<0.05), unlikely the HSP70 expression, which was the opposite (p<0.05). At the seventh day, the amount of collagen was lower at the study group than at the control group (p<0.05), otherwise at the fourteenth postoperative day. There was no statistic difference in HSP70 expression at the anastomoses of the groups, but at the right colon, there was disposition to significative difference at both days. CONCLUSION: The HSP70 expression at the large bowel is modified by hypovolemia, increases at the anastomoses healing and is more evident when the amount of collagen is lower. The HSP70 expression can be a potential biological marker of the complication of these anastomoses
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A influência da poluição atmosférica no remodelamento miocárdico / The role of air pollution upon myocardial remodeling

Fonoff, Adriana Morgan de Oliveira 04 June 2014 (has links)
O avanço tecnológico trouxe aumento na quantidade e na variedade de agentes eliminados na atmosfera, tendo relação direta com o aumento de partículas de poluição do ar e com a ocorrência de mortes por falência cardíaca, infarto agudo do miocárdio e arritmias. Muitos estudos já relataram que o aumento de material particulado (MP <10 nM) induz ao estresse oxidativo que, por sua vez, pode causar inflamação, aumentando a expressão de citocinas inflamatórias. Especificamente no miocárdio, quando agredido, ocorre necrose dos cardiomiócitos, apoptose, ativação do sistema complemento, acúmulo de células inflamatórias na área infartada e na área remota, tendo como mediadores dessa perda celular a inflamação e o estresse oxidativo. Essa cadeia complexa de eventos promove intenso remodelamento molecular e celular na região infartada e em regiões distantes a ela. Visto a poluição atuar tanto na inflamação quanto no estresse oxidativo, e esses serem mecanismos de lesão miocárdica, nossa hipótese é que a poluição poderia ser um amplificador dessa lesão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel da poluição no remodelamento estrutural, geométrico e funcional do coração em modelo experimental de infarto do miocárdio. Para tal, foram analisados o acúmulo de colágeno intersticial no miocárdio, a inflamação, o estresse oxidativo e a apoptose. Foram estudados 75 ratos wistar divididos em 5 grupos: controle (CT), grupo controle exposto à poluição (CTP), grupo infartado (IAM), infartado exposto à poluição (IAM G1) e grupo exposto à poluição antes e após o infarto (IAM G2). Os métodos utilizados foram: histologia para análise morfométrica, RT-PCR real time para citocinas inflamatórias e apoptose, ecocardiograma para anatomia e função cardíaca e ELISA para avaliação do estresse oxidativo. Os resultados mostraram maior deposição de colágeno intersticial no ventrículo esquerdo nos grupos CTP, IAM, IAM G1 e IAM G2, quando comparados ao grupo controle (p <= 0,001). No VD, houve maior deposição de colágeno nos grupos CTP, IAM, IAM G1 e IAM G2 em relação ao controle (p <= 0,002). Ao final do estudo, o grupo CT apresentou o maior valor Resumo médio de fração de encurtamento, quando comparado aos outros grupos de estudo (p <= 0,03). Na análise do DSVE, verificamos que o grupo controle apresentou a menor média, quando comparado com os grupos infartados (p <= 0,003). Para a avaliação da apoptose, analisamos os genes p53 e Bcl-2 e verificamos maior expressão desses genes nos grupos IAM G1 e IAM G2 quando comparados com o CT, porém sem significância estatística. A poluição potencializou a expressão da citocina TGF-beta no grupo exposto previamente à poluição (IAM G2) em comparação ao grupo IAM (p = 0,004). Os grupos infartados também tiveram maior expressão do TGF-beta quando comparados com o grupo CT (p <= 0,04). O gene TNF-beta foi mais expresso apenas no grupo IAM G2, quando comparado com o grupo CTP, apresentando valor de p = 0,012. Ao analisarmos o gene IL-1beta, observamos maior expressão desse gene quando comparado o grupo CTP com o grupo IAM (p = 0,04) e com o grupo IAM G2 (p = 0,01). Na análise da expressão do gene INF-y, verificamos que houve maior expressão desse gene no grupo exposto previamente à poluição, em relação aos outros grupos do estudo, apresentando o valor de p <= 0,01. Ao analisarmos a expressão da citocina CCL-21, verificamos maior expressão desse gene no grupo IAM, quando comparado com os grupos controles CT e CTP, sendo p <= 0,035. O grupo IAM também apresentou maior expressão do gene CCR7 quando comparado ao grupo CTP (p = 0,03). A proteína glutationa total apresentou maior concentração nos grupos CTP (p = 0,034), IAM (p = 0,014), IAM G1 (p = 0,008), quando comparados ao grupo CT. Concluímos que a poluição estimulou a deposição de fibrose no miocárdio dos corações saudáveis, mas não amplificou essa resposta nos corações infartados nem aumentou a área de infarto. A poluição modulou a resposta inflamatória, sendo ainda maior no grupo exposto à poluição por tempo mais prolongado (IAM G2). A poluição também modulou o estresse oxidativo nos corações saudáveis, mas não amplificou essa resposta nos corações infartados / Technological improvement has brought an increased amount and range of agents disposed in the atmosphere. Moreover, there is a direct relationship with increased air pollution with the occurrence of deaths because heart failure, acute myocardial infarction and arrhythmias. Many studies have reported that the increase of particulate matter (<10 nM) induces oxidative stress which can cause inflammation increasing the expression of inflammatory cytokines. Specifically, in the myocardium affected by an ischemic process, cardiomyocytes necrosis, apoptosis, activation of the complement system, inflammatory cell accumulation in the infarcted area and in remote area occurs. The pathways for this cell loss also include inflammation and oxidative stress. This complex chain of events promotes intense molecular and cellular remodeling in the infarcted region and in regions distant to it. However, the available literature does not correlate the influence of exposure to pollution with remodeling, inflammation and oxidative stress specifically in the myocardium. The aim of this study was to evaluate the role of pollution in structural, geometric and functional remodeling in the heart using an experimental model of myocardial infarction. This study, analyzed the accumulation of interstitial collagen in the myocardium, as well as inflammation, oxidative stress and apoptosis 75 rats were divided into five groups: control group (CT), control group exposed to pollution (CTP), myocardial infarcted group (MI), infarcted group immediately exposed to pollution (MI G1) and infarcted previously exposed to pollution and kept on that after infarction (MI G2). The methods that was used: histology for morphometric analysis, real time RT-PCR for inflammatory cytokines and apoptosis, echocardiography for cardiac anatomy and function and ELISA to assess oxidative stress. The results showed greater deposition of interstitial collagen in the left ventricle in groups CTP, MI, MI G1 and MI G2 when compared to the control group (p <= 0.001). In the RV, there was a greater collagen deposition in groups CTP, MI, MI G1 and MI G2 Summary compared to control (p <= 0.002). At the end of the study, the CT group showed the higher mean shortening fraction than the other study groups (p <= 0.03). The analysis of LVSD found that the control group had lower average than infarcted groups (p <= 0.003). For the assessment of apoptosis, we analyzed the genes p53 and Bcl-2 with higher expression in groups MI G1 and MI G2 compared with CT, but without statistical significance. The pollution increased the expression of TGF-beta in the group previously exposed to pollution (MI G2) compared to MI group (p = 0.004). The infarcted groups had higher expression of TGF-beta compared to the CT group (p <= 0.04). The TNF-beta gene was over expressed only in the group MI G2 compared the CTP group (p = 0.012). By analyzing the gene IL-1y we observed higher expression this gene when compared with the group CTP with the group MI (p = 0.04) and the group MI G2 (p = 0.01). In the analysis of gene expression INF-y we observed that there was a higher expression of this gene in the group previously exposed to pollution (MI G2) compared to other groups (p <= 0.01). We also analyzed the expression of cytokines CCL-21 and CCR7. We observed significant expression this gene CCL-21 in the MI group compared with the control groups (CT and CTP) and the value (p <= 0,035). This group (MI) also showed higher expression this gene CCR-7 when compared CTP (p = 0.03). The protein showed higher glutathione concentration in the groups CTP (p = 0.03), MI (p = 0,014), MI G1 (p = 0,008) as compared to CT. We conclude that pollution has stimulated the deposition of fibrosis in the myocardium of healthy hearts, but did not amplify this response in infarcted hearts nor increased the infarcted area. The pollution modulated the inflammatory response and was even greater in the group exposed to pollution for longer periods (MI G2). The pollution has also modulated the oxidative stress in healthy hearts, but did not amplify this response in infarcted hearts
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Papel da eritropoetina na atenuação da fibrose miocárdica / The role of erythropoietin upon myocardial fibrosis

Pessoa, Fernanda Gallinaro 06 June 2014 (has links)
Introdução: No processo de remodelamento miocárdico ocorre hipertrofia de miócitos e deposição exacerbada de colágeno no interstício, promovendo alteração na geometria e na função do coração. A eritropoetina (EPO) tem sido amplamente estudada nesse cenário, pois exerce efeitos cardioprotetores. Objetivo: Avaliar o papel da EPO na atenuação do remodelamento estrutural, geométrico e funcional do coração, em modelo experimental de infarto do miocárdio. Materiais e Métodos: Estudados 60 ratos Wistar machos divididos em 4 grupos (Controle; Controle+EPO; Infartado; Infartado+EPO). A fração do volume de colágeno intersticial do ventrículo esquerdo (FVCI-VE) e do ventrículo direito (FVCI-VD) foi determinada em cortes histológicos, corados com picrosirus red utilizando-se o programa QWIN Image Processing and Analysis Software (Leica Microsystems Cambridge Ltd.). Essas mesmas lâminas e o software foram utilizados para a medida do tamanho da área de infarto. A análise anatômica e funcional foi realizada por ecocardiograma, avaliando-se a fração de encurtamento do VE (FE) e o diâmetro diastólico do VE (DDVE). Para o estresse oxidativo, dois kits comerciais foram utilizados na determinação da glutationa e do ADMA. A sobrecarga ventricular, apoptose e inflamação foram realizadas por PCR, em tempo real. Na avaliação da angiogênese, utilizamos a técnica de imunohistoquímica. A análise hematológica foi realizada por exames laboratoriais para dosagem de hemoglobina e hematócrito. Resultados: A FVCI-VE (%) foi maior nos grupos infartados em relação aos grupos controles (p < 0,001), e atenuada pela EPO (p < 0,001, IAM vs IAM+EPO) (CT = 0,76 ± 0,21; CT+EPO = 0,63 ± 0,15; IAM+EPO = 1,43 ± 0,92; IAM= 3,47 ± 2,5). A FVCI-VD (%) também foi maior nos infartados em relação aos grupos controles (CT = 0,60 ± 0,2; CT+EPO = 0,83 ± 0,3; IAM+EPO = 1,01 ± 0,55; IAM = 1,60 ± 1,15) (p < 0,001), mas sem diferença estatística quando comparados os grupos IAM vs IAM+EPO. A EPO não influenciou o tamanho do IAM. Os grupos infartados tiveram piora na fração de encurtamento em relação aos controles (CT = 45,65% ± 6,4; CT+EPO = 40,81% ± 4,44; IAM+EPO = 17,32% ± 6,01 e IAM = 20,11% ± 9,49) (p < 0,001), mas sem proteção da EPO. Os grupos infartados também tiveram maior dilatação do VE (p < 0,001) (CT = 0,73 ± 0,06; CT+EPO = 0,74 ± 0,05; IAM+EPO = 0,81 ± 0,09; IAM = 0,87 ± 0,11) sem atenuação da EPO. Os marcadores de estresse oxidativo, ADMA e glutationa, não evidenciaram ação da EPO nessa via. No que se refere à sobrecarga ventricular, o gene BNP apresentou maior expressão nos grupos infartados, em relação aos controles, porém não foi atenuado pela EPO (p = 0,103). Com relação à apoptose, os genes Bcl-2 e p53 mostraram-se mais expressos nos grupos infartados em comparação aos controles (p < 0,05), mas o Bcl-2 não foi ativado e nem o p53 inibido pela EPO. Os genes estudados na avaliação da inflamação foram TNF-alfa, TGF-beta1 e Ccr-5, também não demonstraram efeito anti-inflamatório da EPO. A semiquantificação da angiogênese pela marcação do VEGF também não apresentou diferença significativa entre os grupos (p = 0,95). A análise da hemoglobina e do hematócrito apresentou diferença significativa em relação aos grupos tratados ou não com EPO (p = 0,003 e p = 0,001), respectivamente. Conclusões: EPO atenuou significativamente o acúmulo de colágeno intersticial, mas não protegeu o coração quanto à dilatação, à disfunção e à sobrecarga ventricular neste modelo. Na fase crônica do infarto, avaliada neste estudo, a EPO não modulou as vias da apoptose, estresse oxidativo e inflamação / Introduction: The process of myocardial remodeling include inappropriate collagen deposition in the interstitium developing an overall process of structural and geometric remodeling of the heart. Erythropoietin (EPO) may have a cardioprotective effects including inflammatory and oxidative stress modulation. Objective: The aim of this study was to assess the role of EPO upon structural, geometric and functional remodeling at the heart. Materials and Methods: 60 Wistar rats were divided into 4 groups: Control, Control+EPO, Infarcted, Infarcted+EPO. Interstitial collagen volume fraction in the left (LV-ICVF) and right ventricle (RV-ICVF) was quantified by videomorphometry using a QWIN Image Processing and Analysis Software (Leica Microsystems Cambridge Ltd.). These same slides and software were also used to measure the size of the infarct area. The analyzed echocardiographic parameters were the left ventricle shortening fraction (LVFS) and diastolic diameter (LVDD). For oxidative stress, two commercial kits were used in to quantify ADMA and glutathione. RT-PCR was used to assess ventricular overload, apoptosis and inflammatory cytokines. For angiogenesis we used immunohistochemistry and hematological analysis was performed by laboratory tests for hemoglobin and hematocrit. Non parametric analysis was performed and p <=0.05 was considered significant. Results: LV-ICVF (%) was greater in the infarcted groups compared to controls (p < 0.001), and attenuated by EPO (p = 0.05, MI vs MI+EPO) (CT = 0.76 ± 0.20; CT+EPO = 0.62 ± 0.16; MI+EPO = 1.22 ± 0.86; MI = 3.80 ± 2.6). The RV-ICVF (%) was also greater in the infarcted groups compared to controls (CT = 0.60 ± 0.2; CT+EPO = 0.82 ± 0.28; MI+EPO = 1.02 ± 0.58; IAM = 1.62 ± 1.20) (p = 0.007) but without statistical difference between MI vs MI+EPO. Regarding infarct size we did not observe any difference. The infarcted groups had a worsening shortening fraction compared to controls (CT = 45.65% ± 6.4; CT+EPO = 40.81% ± 4.44; MI+EPO = 17.32% ± 6.01 and MI = 20.11% ± 9.41) (p < 0,001), but without EPO protection. The infarcted groups also showed increased LV dilation (p < 0.001) (CT = 0.73 ± 0.06; CT+EPO = 0.74 ± 0.05; MI+EPO = 0.81 ± 0.08; MI = 0.90 ± 0.11) without EPO attenuation. Oxidative stress markers ADMA and glutathione did not show EPO action in this pathway. The BNP that evaluate ventricular overload, presented increased expression in infarcted groups (p = 0.04), but not attenuated by EPO (p = 0.103). The genes of apoptosis Bcl-2 and p53 were more expressed in infarcted groups when compared to controls (p < 0.05), but Bcl-2 was not activated and p53 inhibited by EPO. For Inflammation just 3 genes exhibit expression with statistical differences between groups (TGF-beta1, TNF-alfa, and CCr-5), but it did not show the EPO anti-inflammatory effect. The semi-quantification of angiogenesis by VEGF expression also did not show statistically significant differences between groups (p = 0.95).The analysis of hemoglobin and hematocrit presented significant differences compared to groups treated or not with EPO (p = 0.003 and p = 0.001), respectively. Conclusions: EPO significantly attenuated the accumulation of interstitial collagen, but it did not reflected in the protection of the heart dilation or dysfunction and oxidative stress, ventricular overload, apoptosis and inflammation of gene expression in this model

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