Spelling suggestions: "subject:"zapatista"" "subject:"zapatistas""
11 |
A revolução como projeto autonomista / The revolution as an autonomist projectGuilherme Figueredo Benzaquen 04 May 2015 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Essa pesquisa tem como objetivo principal ajudar na compreensão da constante mutação das formas de dominação e de resistência. Para tanto decidimos realizar uma investigação em torno de três noções: projeto, autonomia e revolução. Percebemos que essas noções se modificaram ao mesmo tempo em que se transformaram as práticas e os sujeitos coletivos que as reivindicam. Ou seja, se olhar para essas coletividades aponta para a
reformulação de algumas noções, é necessária essa reformulação para uma melhor compreensão dos sujeitos em luta. Nosso enfoque teórico-metodológico levou em conta três características: são conceitos em disputa, históricos e que envolvem projeções. Com isso em
mente, percebemos a importância da interpretação do significado atribuído pelos próprios sujeitos e de pensar a história também como o âmbito do possível. As reformulações que decidimos compreender foram realizadas por coletividades próximas ao autonomismo,
concepção política que coloca como central a construção de relações autônomas. Para melhor compreensão dessas formulações nos detivemos profundamente sobre o projeto dos zapatistas nos últimos anos. Como conclusão, chegamos a uma concepção de revolução que se afasta das formulações mais clássicas. Nesse outro significado é central o cotidiano, o processual e a
capacidade de todos os indivíduos agirem autonomamente. / This researchs main goal is to help in the understanding of the continuous transformation of domination and resistance. In order to achieve that, we decided to
investigate three notions: project, autonomy and revolution. We noticed that these notions have changed at the same time that changed the practices and the collective subjects that claim them. In other words, to look at these collectivities we have to change some notions and
this change is necessary to have a better comprehension of the subjects in struggle. Our theoretical and methodological approach took in account three characteristics: they are disputable and historical concepts and projections are an important part of them. With that in mind, we noticed the importance of interpretating the meanings created by the subjects and of understanding history also as a field of possibilities. The re-conceptualizations that we decided to comprehend were made by collectivities close to the autonomism, political
conception that focus in the construction of autonomous relations. For a better understanding of these statements we analyzed the zapatists project on the last years. As a conclusion, we came to a conception of revolution that moved away from the classic formulations. In this
other meaning the central aspects are: the quotidian, the process and the capability of all individuous act autonomously.
|
12 |
A revolução como projeto autonomista / The revolution as an autonomist projectGuilherme Figueredo Benzaquen 04 May 2015 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Essa pesquisa tem como objetivo principal ajudar na compreensão da constante mutação das formas de dominação e de resistência. Para tanto decidimos realizar uma investigação em torno de três noções: projeto, autonomia e revolução. Percebemos que essas noções se modificaram ao mesmo tempo em que se transformaram as práticas e os sujeitos coletivos que as reivindicam. Ou seja, se olhar para essas coletividades aponta para a
reformulação de algumas noções, é necessária essa reformulação para uma melhor compreensão dos sujeitos em luta. Nosso enfoque teórico-metodológico levou em conta três características: são conceitos em disputa, históricos e que envolvem projeções. Com isso em
mente, percebemos a importância da interpretação do significado atribuído pelos próprios sujeitos e de pensar a história também como o âmbito do possível. As reformulações que decidimos compreender foram realizadas por coletividades próximas ao autonomismo,
concepção política que coloca como central a construção de relações autônomas. Para melhor compreensão dessas formulações nos detivemos profundamente sobre o projeto dos zapatistas nos últimos anos. Como conclusão, chegamos a uma concepção de revolução que se afasta das formulações mais clássicas. Nesse outro significado é central o cotidiano, o processual e a
capacidade de todos os indivíduos agirem autonomamente. / This researchs main goal is to help in the understanding of the continuous transformation of domination and resistance. In order to achieve that, we decided to
investigate three notions: project, autonomy and revolution. We noticed that these notions have changed at the same time that changed the practices and the collective subjects that claim them. In other words, to look at these collectivities we have to change some notions and
this change is necessary to have a better comprehension of the subjects in struggle. Our theoretical and methodological approach took in account three characteristics: they are disputable and historical concepts and projections are an important part of them. With that in mind, we noticed the importance of interpretating the meanings created by the subjects and of understanding history also as a field of possibilities. The re-conceptualizations that we decided to comprehend were made by collectivities close to the autonomism, political
conception that focus in the construction of autonomous relations. For a better understanding of these statements we analyzed the zapatists project on the last years. As a conclusion, we came to a conception of revolution that moved away from the classic formulations. In this
other meaning the central aspects are: the quotidian, the process and the capability of all individuous act autonomously.
|
13 |
Practising constructive resistance through autonomy and solidarity : the case of Ya Basta and solidarity trade in MilanPecorelli, Valeria January 2012 (has links)
The thesis explores how European social movements have actively contested that there is no alternative to capitalism by constructing alternative trading practices in solidarity with marginalized peoples in the global South. The study adopts the example of the European Zapatista solidarity network (Redprozapa) to examine the nature of organizations involved in radical political practices. One organization Ya Basta-Milano is focused on to examine in detail the operation of, and challenges faced by, an autonomous political group that engages in solidarity trade. Solidarity and autonomy are the key conceptual themes, which the investigation revolves around. The research dwells upon the potential importance as well as the limitations of solidarity trade as an emerging form of constructive resistance. It concentrates upon the subject of autonomous spaces that embodies the physical and political context in which autonomous social movements promote their practices. It questions the contradictions met in this environment despite the romanticized idea promoted by some academic literature. Finally, it provides methodological insights about solidarity action research and personal implications of working with radical groups as an activist academic.
|
14 |
O movimento zapatista e a educação: direitos humanos, igualdade e diferença. / The zapatista movement and education: human rights, equality and difference.Santos, Juliana Silva dos 20 May 2008 (has links)
Este trabalho tem como objetivo investigar a proposta de educação contida no discurso do movimento zapatista do estado mexicano de Chiapas, a partir da análise de documentos que tratam especificamente sobre esta questão e em outros nos quais se desenham seus princípios políticos mais gerais. Procura-se trabalhar com a tensão característica do debate atual dos direitos humanos - entre a reivindicação por igualdade social e por direitos culturais dos povos indígenas, que está presente no zapatismo contemporâneo. Encontra-se a construção de uma educação autônoma, como parte do desenvolvimento de uma organização do território rebelde de Chiapas, que procura uma maneira própria de traduzir essa tensão entre igualdade e diferença e cujos objetivos seriam a construção coletiva de uma escola empenhada na mudança das condições de vida da sociedade em que vive. / This work has as objective to investigate the education proposal presents in the discourse of the zapatista movement of the mexican state of Chiapas, from the analysis of documents that deals specifically about this question and others in which is delineated yours political principles more generals. It is looked work with the tension - characteristic of the actual discussion of the rights of the man between the demands for social equality and for cultural rights of the indigenous people, that is present in the contemporaneous zapatism. We find the construction of an autonomous education, as part of the development of the an organization of the rebel territory of the Chiapas, that looks for your own way to translate this tension between equality and difference and which objectives are the collective construction of a school that is compromised in the change of the lifes conditions of the society that is part.
|
15 |
O movimento zapatista e a educação: direitos humanos, igualdade e diferença. / The zapatista movement and education: human rights, equality and difference.Juliana Silva dos Santos 20 May 2008 (has links)
Este trabalho tem como objetivo investigar a proposta de educação contida no discurso do movimento zapatista do estado mexicano de Chiapas, a partir da análise de documentos que tratam especificamente sobre esta questão e em outros nos quais se desenham seus princípios políticos mais gerais. Procura-se trabalhar com a tensão característica do debate atual dos direitos humanos - entre a reivindicação por igualdade social e por direitos culturais dos povos indígenas, que está presente no zapatismo contemporâneo. Encontra-se a construção de uma educação autônoma, como parte do desenvolvimento de uma organização do território rebelde de Chiapas, que procura uma maneira própria de traduzir essa tensão entre igualdade e diferença e cujos objetivos seriam a construção coletiva de uma escola empenhada na mudança das condições de vida da sociedade em que vive. / This work has as objective to investigate the education proposal presents in the discourse of the zapatista movement of the mexican state of Chiapas, from the analysis of documents that deals specifically about this question and others in which is delineated yours political principles more generals. It is looked work with the tension - characteristic of the actual discussion of the rights of the man between the demands for social equality and for cultural rights of the indigenous people, that is present in the contemporaneous zapatism. We find the construction of an autonomous education, as part of the development of the an organization of the rebel territory of the Chiapas, that looks for your own way to translate this tension between equality and difference and which objectives are the collective construction of a school that is compromised in the change of the lifes conditions of the society that is part.
|
16 |
A Ação Global dos Povos e o novo anticapitalismo / Peoples Global Action and the new anticapitalismFiuza, Bruno de Matos 13 March 2017 (has links)
Este trabalho investiga a formação, na segunda metade da década de 1990, daquilo que alguns grupos ativistas denominaram anticapitalismo global. A pesquisa buscou acompanhar a emergência dessa nova forma de ativismo por meio da reconstituição do processo de construção da rede mundial de luta contra a globalização neoliberal que começou a se formar em solidariedade ao levante do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) no México, em janeiro de 1994, ganhou corpo com a realização do Primeiro e do Segundo Encontros Intercontinentais pela Humanidade e contra o Neoliberalismo, em 1996 e 1997, respectivamente, e culminou na fundação, em 1998, da Ação Global dos Povos (AGP), rede de movimentos sociais que criou os dias de ação global e inspirou as grandes manifestações contra as reuniões de instituições multilaterais como a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial a partir do protesto que impediu a realização da abertura da terceira Conferência Ministerial da OMC em Seattle, em novembro de 1999. O objetivo deste trabalho é analisar o processo de emergência e descrever as características centrais de um novo tipo de anticapitalismo que surgiu a partir da articulação das lutas contra a globalização neoliberal em nível mundial e situá-lo na longa tradição das lutas anticapitalistas dos séculos XIX e XX, mostrando como as transformações do modo de produção capitalista deram origem a novas formas de resistência ao longo desse período. Para isso, conduzi uma pesquisa em dois planos, um teórico e outro empírico. A pesquisa empírica se baseou no levantamento e análise de documentos produzidos pelos movimentos que integraram a rede mundial de luta contra a globalização neoliberal entre 1994 e 1998. A pesquisa teórica consistiu na aplicação de um modelo teórico elaborado a partir da combinação de duas leituras contemporâneas da economia política marxiana para analisar as transformações do capitalismo e do anticapitalismo ao longo dos séculos XIX e XX. Esse modelo foi elaborado a partir da teoria do antagonismo de classe formulada pelos pensadores operaístas e autonomistas italianos, como Antonio Negri e Mario Tronti, e da teoria dos ajustes espaçotemporais via acumulação por espoliação de David Harvey. Ao aplicar esse modelo teórico à análise dos dados empíricos fornecidos pelas fontes textuais produzidas pelos movimentos que formaram a rede mundial de luta contra a globalização neoliberal foi possível constatar a emergência de um novo anticapitalismo que surgiu em resposta às transformações do modo de produção capitalista a partir da crise de acumulação iniciada na década de 1970 e que deu origem a uma nova estratégia de enfrentamento do capital e a uma nova concepção do sujeito revolucionário. Como a pesquisa se baseou nas declarações escritas dos movimentos envolvidos na construção da rede mundial de luta contra a globalização neoliberal, os resultados obtidos permitem falar em um novo discurso anticapitalista, mas não fornecem os elementos necessários para atestar a emergência de uma nova prática anticapitalista capaz de se enraizar no cotidiano dos movimentos envolvidos. Por isso, o trabalho conclui sugerindo que é necessário realizar pesquisas de história oral para verificar se e como esse discurso se refletiu na prática cotidiana dos movimentos integrantes da rede. / This work investigates the formation, in the second half of the 1990s, of what some activist groups have called global anticapitalism. The research analyzed the emergence of this new form of activism by studying the building of the worldwide network of struggle against neoliberal globalization that began to take shape in solidarity to the uprising of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN) in Mexico, in January 1994, strengthened itself with the organization of the First and Second Intercontinental Encounters for Humanity and Against Neoliberalism, in 1996 and 1997, and culminated in the foundation, in 1998, of Peoples Global Action (PGA), a netowrk of social movements that created the global days of action and inspired the big demonstrations against multilateral institutions such as the World Trade Organization (WTO), the International Monetary Fund (IMF) and the World Bank, starting with the protests that shut down the inaugurarion of the third Ministerial Conference of the WTO in Seattle, in November 1999. The aim of this work is to analyze the emergence and describe the main characteristics of a new kind of anticapitalism that grew out of the articulation of the struggles against neoliberal globalization in a global level and situate it within the long tradition of anticapitalist struggles of the 19th and 20th centuries, showing how the transformations of the capitalist mode of production gave birth to new forms of resistance. To do that, I have conducted a research in two levels, one theoretical and the other empirical. The empirical research was based on the analysis of documents produced by the movements that formed the worldwide network of struggle against neoliberal globalization between 1994 and 1998. The theoretical research consisted in the application of a theoretical model built upon the combination of two contemporary interpretations of the Marxian political economy in order to analyze the transformations of both capitalism and anticapitalism through the 19th and 20th centuries. This model was elaborated departing from the theory of class antagonism formulated by Italian workerist and autonomist intellectuals such as Antonio Negri and Mario Tronti, and from David Harveys theory of spatiotemporal fixes through accumulation by dispossession. By applying this theoretical model to the analysis of the empirical data provided by the textual sources produced by the movements that formed the worldwide network of struggle against neoliberal globalization it was possible to see the emergence of a new anticapitalism that took shape in response to the transformations of the capitalist mode of production since the accumulation crisis started in the 1970s and that gave rise to a new strategy to confront capital and to a new conception of the revolutionary subject. Since the research was based on the written declarations of the movements that built the worldwide network of struggle against neoliberal globalization, the results allow us to identify a new anticapitalist discourse, but dont provide enough elements to prove the emergence of new anticapitalist practices rooted in the everyday life of the movements involved in the network. Thus, the work concludes suggesting the necessity of conducting oral history researches to verify if and how this discourse was reflected in the everyday practice of the movements that took part in the network.
|
17 |
A mística da resistência: culturas, histórias e imaginários rebeldes nos movimentos sociais latino-americanos / The mysticism of the resistance: cultures, histories and imaginary rebels in the Latin American social movementsVargas Netto, Sebastiao Leal Ferreira 31 August 2007 (has links)
Esta tese analisa aspectos da cultura política de dois movimentos populares latinoamericanos: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a guerrilha mexicana do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN). Conseqüente com o desafio intelectual de construir um conhecimento crítico e de situar a relação histórica entre luta e consciência social, decifrando no emaranhado de vontades da cena histórica as possibilidades e a eficácia da utopia camponesa e indígena gestada na adversidade de séculos de dominações e \"resistências transformadoras\", este estudo pretende verificar, pela análise das complexas tradições históricas e ideológicas desses movimentos, qual a relação da radicalidade da luta com fatores culturais diversos. Utilizando diversos suportes documentais e a observação da vida cotidiana, tento reconstituir e refletir sobre o processo de criação de uma \"nova cultura política\" que contribui para a emergência de projetos e atitudes políticas que \"organizam a esperança e a rebeldia\" articulando e mesclando modernidade e tradição. A partir de uma abordagem do imaginário político-ideológico (mas também utópico-poético) analiso e comparo os discursos e memórias, os princípios, a religiosidade, a ritualística e a \"mística\" presente nesses movimentos a fim de rastrear \"afinidades\", convergências e divergências na cultura política que emerge do campo latinoamericano. Sugiro que um estudo em perspectiva temporal de larga duração possa ajudar na compreensão destes movimentos rebeldes que têm na utilização da memória histórica e dos seus símbolos \"ativadores\" de subjetividades que impulsionam suas práticas. / This theses analyses aspects of the political culture of two Latin American popular movements: the Brazil´s Landless Workers Movement (MST) and the Mexican guerrilla of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN). Besides it presents two objectives I´d like to discuss in particular. The first one is the intellectual challenge to build up a critical knowledge and to point out the historical relationship between fight and social conscience. The second one is how to decipher, in the confusion of wills of the historical scene, the possibilities and the efficiency of the peasant and indian utopia to overcome the many adversities got in centuries of domination and transforming resistances. Therefore this study intends to show through the analysis of the complex historical traditions and the ideology of these movements what is the relationship between the radicalism of the fight and diverse cultural factors. Using not only varied documentary supports but also the observation of the daily life, I reconstitute and reflect on the process of creation of a new political culture that contributes for the emergency of projects and political attitudes that organize the hope and the revolt as well the way they articulate and mix modernity with tradition. From a point of view that deals with not only what people think about ideological principles but also utopian and poetic ones, I analyze and compare the speeches and the memories; the religiosity, the rituals and the mysticism present in these movements in order to detect affinities, convergences and divergences in the political culture that emerge from the Latin American countryside. In my conclusion I hope that a secular perspective study of wide duration may enrich the understanding of these rebellious movements that make of its historical memory and of its symbols a propeller of subjectivity that stimulates its existence.
|
18 |
La guerra de papel : la representación de los indígenas neozapatistas en la prensa capitalina La Jornada y El Universal (1994 - 2003)Siguenza, Rosario Carolina León January 2016 (has links)
The present essay aims to understand the depiction formulated by the opinion leaders at the Mexican capital’s press about the indigenous population after the Neozapatista Uprising in 1994 and its transformation throughout the years in which the guerrilla movement stood present at the media, until 2003. In this dissertation, I sustain the idea that the approximation between the guerrilla movement and the press resulted in a change in the image that the media constructed and spread, modifying the depiction that had happened until then about the indigenous people by rethinking the preestablished categories inside the Mexican imaginary, in addition to exposing and proposing new perspectives and ways of representation. Therefore, I begin at the idea that the opinion articles published by the press between 1994 and 2003 were able not only to rethink the image of the indigenous people but also to give the uprising a fundamental space that allowed it to have a communicational reach like never before a guerrilla have had, changing the Mexican’s political and social relations To reach such goals we have chosen to analyse two Mexico City’s newspapers, La Jornada and El Universal, which have been selected due to their active participation in representing the indigenous people between the studied time frame, also for being both of them diaries with widespread national recognition for its collaborators and with an important number of daily copies throughout the country. These newspapers also were selected by having opposite ideological positions and editorial lines of work, which allowed the essay to have not only a broader perspective of the facts and its representations, but also helped to show how the different interests changed the light in which the indigenous people were shown. / Este trabajo tiene como objetivo comprender la representación que los líderes de opinión construyeron en la prensa de la capital mexicana sobre los indígenas después del levantamiento neozapatista en 1994, así como su transformación a lo largo de los años en los que el movimiento guerrillero estuvo más presente en los medios de comunicación, específicamente en la prensa escrita abarcando hasta el año 2003. En esta disertación defiendo la idea de que gracias a la aproximación que tuvo el movimiento guerrillero con la prensa, se logró realizar sino un cambio en la imagen que se venía difundiendo sobre los indios, sí un debate importante entorno a la imagen que los medios construían y difundían sobre ellos, modificando la representación que hasta entonces se realizaba de estos al repensar las categorías ya preestablecidas dentro del imaginario mexicano, además de exponer y de proponer nuevas perspectivas y formas de representación. Así, parto de la idea de que los artículos de opinión que publicó la prensa desde 1994 hasta 2003, permitieron no solo repensar la imagen de los indios, sino también dotar al movimiento de un espacio fundamental que le posibilitó tener un alcance comunicacional importante ya que modificó las relaciones políticas y sociales mexicanas Para alcanzar dichos objetivos hemos decidido analizar dos periódicos de la ciudad de México: La Jornada y El Universal. La selección de estos se decidió en base a su participación activa para representar a los indígenas durante el periodo que estudiaremos, así como por ser diarios con un amplio reconocimiento nacional debido a sus colaboradores y a que tienen un número importante de circulación dentro del país. De igual manera estos diarios fueron seleccionados por tener posiciones ideológicas, así como líneas editoriales opuestas, las cuales nos permitirán no solo tener una mejor perspectiva de los acontecimientos que dieron origen a esas representaciones, sino que además estas diferencias nos posibilitarán ver como dependiendo de los intereses de los diarios los indios fueron representados.
|
19 |
A mística da resistência: culturas, histórias e imaginários rebeldes nos movimentos sociais latino-americanos / The mysticism of the resistance: cultures, histories and imaginary rebels in the Latin American social movementsSebastiao Leal Ferreira Vargas Netto 31 August 2007 (has links)
Esta tese analisa aspectos da cultura política de dois movimentos populares latinoamericanos: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a guerrilha mexicana do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN). Conseqüente com o desafio intelectual de construir um conhecimento crítico e de situar a relação histórica entre luta e consciência social, decifrando no emaranhado de vontades da cena histórica as possibilidades e a eficácia da utopia camponesa e indígena gestada na adversidade de séculos de dominações e \"resistências transformadoras\", este estudo pretende verificar, pela análise das complexas tradições históricas e ideológicas desses movimentos, qual a relação da radicalidade da luta com fatores culturais diversos. Utilizando diversos suportes documentais e a observação da vida cotidiana, tento reconstituir e refletir sobre o processo de criação de uma \"nova cultura política\" que contribui para a emergência de projetos e atitudes políticas que \"organizam a esperança e a rebeldia\" articulando e mesclando modernidade e tradição. A partir de uma abordagem do imaginário político-ideológico (mas também utópico-poético) analiso e comparo os discursos e memórias, os princípios, a religiosidade, a ritualística e a \"mística\" presente nesses movimentos a fim de rastrear \"afinidades\", convergências e divergências na cultura política que emerge do campo latinoamericano. Sugiro que um estudo em perspectiva temporal de larga duração possa ajudar na compreensão destes movimentos rebeldes que têm na utilização da memória histórica e dos seus símbolos \"ativadores\" de subjetividades que impulsionam suas práticas. / This theses analyses aspects of the political culture of two Latin American popular movements: the Brazil´s Landless Workers Movement (MST) and the Mexican guerrilla of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN). Besides it presents two objectives I´d like to discuss in particular. The first one is the intellectual challenge to build up a critical knowledge and to point out the historical relationship between fight and social conscience. The second one is how to decipher, in the confusion of wills of the historical scene, the possibilities and the efficiency of the peasant and indian utopia to overcome the many adversities got in centuries of domination and transforming resistances. Therefore this study intends to show through the analysis of the complex historical traditions and the ideology of these movements what is the relationship between the radicalism of the fight and diverse cultural factors. Using not only varied documentary supports but also the observation of the daily life, I reconstitute and reflect on the process of creation of a new political culture that contributes for the emergency of projects and political attitudes that organize the hope and the revolt as well the way they articulate and mix modernity with tradition. From a point of view that deals with not only what people think about ideological principles but also utopian and poetic ones, I analyze and compare the speeches and the memories; the religiosity, the rituals and the mysticism present in these movements in order to detect affinities, convergences and divergences in the political culture that emerge from the Latin American countryside. In my conclusion I hope that a secular perspective study of wide duration may enrich the understanding of these rebellious movements that make of its historical memory and of its symbols a propeller of subjectivity that stimulates its existence.
|
20 |
A Ação Global dos Povos e o novo anticapitalismo / Peoples Global Action and the new anticapitalismBruno de Matos Fiuza 13 March 2017 (has links)
Este trabalho investiga a formação, na segunda metade da década de 1990, daquilo que alguns grupos ativistas denominaram anticapitalismo global. A pesquisa buscou acompanhar a emergência dessa nova forma de ativismo por meio da reconstituição do processo de construção da rede mundial de luta contra a globalização neoliberal que começou a se formar em solidariedade ao levante do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) no México, em janeiro de 1994, ganhou corpo com a realização do Primeiro e do Segundo Encontros Intercontinentais pela Humanidade e contra o Neoliberalismo, em 1996 e 1997, respectivamente, e culminou na fundação, em 1998, da Ação Global dos Povos (AGP), rede de movimentos sociais que criou os dias de ação global e inspirou as grandes manifestações contra as reuniões de instituições multilaterais como a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial a partir do protesto que impediu a realização da abertura da terceira Conferência Ministerial da OMC em Seattle, em novembro de 1999. O objetivo deste trabalho é analisar o processo de emergência e descrever as características centrais de um novo tipo de anticapitalismo que surgiu a partir da articulação das lutas contra a globalização neoliberal em nível mundial e situá-lo na longa tradição das lutas anticapitalistas dos séculos XIX e XX, mostrando como as transformações do modo de produção capitalista deram origem a novas formas de resistência ao longo desse período. Para isso, conduzi uma pesquisa em dois planos, um teórico e outro empírico. A pesquisa empírica se baseou no levantamento e análise de documentos produzidos pelos movimentos que integraram a rede mundial de luta contra a globalização neoliberal entre 1994 e 1998. A pesquisa teórica consistiu na aplicação de um modelo teórico elaborado a partir da combinação de duas leituras contemporâneas da economia política marxiana para analisar as transformações do capitalismo e do anticapitalismo ao longo dos séculos XIX e XX. Esse modelo foi elaborado a partir da teoria do antagonismo de classe formulada pelos pensadores operaístas e autonomistas italianos, como Antonio Negri e Mario Tronti, e da teoria dos ajustes espaçotemporais via acumulação por espoliação de David Harvey. Ao aplicar esse modelo teórico à análise dos dados empíricos fornecidos pelas fontes textuais produzidas pelos movimentos que formaram a rede mundial de luta contra a globalização neoliberal foi possível constatar a emergência de um novo anticapitalismo que surgiu em resposta às transformações do modo de produção capitalista a partir da crise de acumulação iniciada na década de 1970 e que deu origem a uma nova estratégia de enfrentamento do capital e a uma nova concepção do sujeito revolucionário. Como a pesquisa se baseou nas declarações escritas dos movimentos envolvidos na construção da rede mundial de luta contra a globalização neoliberal, os resultados obtidos permitem falar em um novo discurso anticapitalista, mas não fornecem os elementos necessários para atestar a emergência de uma nova prática anticapitalista capaz de se enraizar no cotidiano dos movimentos envolvidos. Por isso, o trabalho conclui sugerindo que é necessário realizar pesquisas de história oral para verificar se e como esse discurso se refletiu na prática cotidiana dos movimentos integrantes da rede. / This work investigates the formation, in the second half of the 1990s, of what some activist groups have called global anticapitalism. The research analyzed the emergence of this new form of activism by studying the building of the worldwide network of struggle against neoliberal globalization that began to take shape in solidarity to the uprising of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN) in Mexico, in January 1994, strengthened itself with the organization of the First and Second Intercontinental Encounters for Humanity and Against Neoliberalism, in 1996 and 1997, and culminated in the foundation, in 1998, of Peoples Global Action (PGA), a netowrk of social movements that created the global days of action and inspired the big demonstrations against multilateral institutions such as the World Trade Organization (WTO), the International Monetary Fund (IMF) and the World Bank, starting with the protests that shut down the inaugurarion of the third Ministerial Conference of the WTO in Seattle, in November 1999. The aim of this work is to analyze the emergence and describe the main characteristics of a new kind of anticapitalism that grew out of the articulation of the struggles against neoliberal globalization in a global level and situate it within the long tradition of anticapitalist struggles of the 19th and 20th centuries, showing how the transformations of the capitalist mode of production gave birth to new forms of resistance. To do that, I have conducted a research in two levels, one theoretical and the other empirical. The empirical research was based on the analysis of documents produced by the movements that formed the worldwide network of struggle against neoliberal globalization between 1994 and 1998. The theoretical research consisted in the application of a theoretical model built upon the combination of two contemporary interpretations of the Marxian political economy in order to analyze the transformations of both capitalism and anticapitalism through the 19th and 20th centuries. This model was elaborated departing from the theory of class antagonism formulated by Italian workerist and autonomist intellectuals such as Antonio Negri and Mario Tronti, and from David Harveys theory of spatiotemporal fixes through accumulation by dispossession. By applying this theoretical model to the analysis of the empirical data provided by the textual sources produced by the movements that formed the worldwide network of struggle against neoliberal globalization it was possible to see the emergence of a new anticapitalism that took shape in response to the transformations of the capitalist mode of production since the accumulation crisis started in the 1970s and that gave rise to a new strategy to confront capital and to a new conception of the revolutionary subject. Since the research was based on the written declarations of the movements that built the worldwide network of struggle against neoliberal globalization, the results allow us to identify a new anticapitalist discourse, but dont provide enough elements to prove the emergence of new anticapitalist practices rooted in the everyday life of the movements involved in the network. Thus, the work concludes suggesting the necessity of conducting oral history researches to verify if and how this discourse was reflected in the everyday practice of the movements that took part in the network.
|
Page generated in 0.0555 seconds