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Avaliação de isotipos de imunoglobulinas por citometria de fluxo para diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana

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Previous issue date: 2016-02-25 / Capes / O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser
tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério
de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa
cicatrização da lesão. Além dos desafios socioeconômicos que agravam a doença, o seu
diagnóstico apresenta dificuldades, pois além de haver a necessidade de realizar associações
entre os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes para se chegar a um
resultado definitivo, os testes laboratoriais convencionais apresentam limitações. O objetivo
do trabalho foi avaliar a aplicabilidade dos isotipos de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgG3 e
IgG4) por citometria de fluxo para o diagnóstico e critério de cura na leishmaniose
tegumentar americana, e fazer um comparativo da citometria de fluxo em relação às técnicas
convencionais: ELISA e Imunofluorescência Indireta. Foram utilizadas amostras de 14
pacientes, sobre as quais foram feitos os ensaios. Com relação aos resultados da comparação
da citometria de fluxo, utilizando o anticorpo IgG, com a Imunofluorescência, foi visto que
houve uma melhor acurácia do primeiro em relação ao segundo. Em comparação ao ELISA, a
citometria também demonstrou ser um teste com melhor desempenho. Para a padronização
dos isotipos IgG1, IgG2 e IgG3, foi observado que a melhor diluição do isotipo IgG1 para ser
utilizada foi a diluição 1:400, para o isotipo IgG2, 1:100 e para o isotipo IgG3 1:200. Devido
a baixa quantidade sérica circulante de IgG4 e pelo fato de ser mais encontrado em amostras
de pacientes com a forma cutânea difusa (ausente em nosso Estado), não foi possível
padronizar este isotipo. Na avaliação da aplicabilidade do isotipo IgG1, foi observado que
antes do tratamento, 36,8% dos pacientes foram negativos; nos pacientes um ano após o
tratamento, 82,3%; dois anos após o tratamento, 27,2% e nos pacientes cinco anos após
tratamento, 87,5%. Portanto, a análise global dos resultados obtidos sugere que a citometria
de fluxo aplica-se ao rastreamento da LTA e que a utilização do isotipo IgG1 tem grandes
possibilidades para contribuir como um método de diagnóstico mais específico do que os
convencionais. / The treatment for the American Tegumentary Leishmaniasis (ATL) has limitations due to its
toxicity, which can cause adverse effects on the patients; and also for not presenting an
effective cure criterion, being currently performed by visualizing the complete healing of the
lesion. Besides socio economical challenges which worsen the disease, the diagnosis shows
difficulties because beyond the need to associate clinical, epidemiological and laboratorial
aspects to achieve the definitive result, the conventional laboratorial tests are limited.
Thereby, the objective of the study was to evaluate the applicability of immunoglobulin
isotypes (IgG1, IgG2, IgG3 and IgG4) by flow cytometry for the diagnosis and cure criterion
of the American tegumentary leishmaniasis, comparing this tool with the conventional tests of
ELISA and Indirect Immunofluorescence. 14 samples of patients were used for the assays.
Regarding the results of the comparison between flow cytometry using anti-IgG antibodies
with the indirect immunofluorescence, it was observed that the accuracy of the first test was
higher than the second's. The same was observed when compared flow cytometry with
ELISA. Regarding the standardization of the IgG isotypes 1, 2 and 3, it was seen that the best
dilutions to work with were respectively 1:400, 1:100 and 1:200. Due to the low quantities of
the IgG4 isotype in the sera and for the fact that it is found in samples of patients with the
diffuse form (absent in the Northeastern Brazil), it was not possible to standardize. Evaluating
the applicability of IgG1, we observed that before treatment 36,8% of the patients were
negative, one year after treatment, 82,3%; two years after treatment, 27,2% and in patients
five years after treatment, 87,5%. The global analysis of the obtained results suggests that
flow cytometry can be used to screen ATL and that the use of IgG1 isotype has great chances
of contributing as a more specific method than the conventional ones. More studies with IgG2
and IgG3 isotypes are necessary, raising the number of samples. However, this area still has
good perspectives on the diagnosis and cure criterion of the disease.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17662
Date25 February 2016
CreatorsOLIVEIRA, Beatriz Coutinho de
ContributorsHERNANDES, Valéria Pereira, MENDES, Andresa Pereira de Oliveira, CASTRO, Maria Carolina Accioly Brelaz de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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